O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover


Capítulo 77
Capítulo 77 - In These Arms I'm not Afraid


Notas iniciais do capítulo

Oii, lindas ♡
Aqui esta o próximo capítulo ♡ Espero que gostem ❤
Obrigada as lindas que comentaram:
# Julietta
# Bia Violetta
# Rafa Vieira
# Bih Silva
# Beatriz Loves
# Larissa Costa
# Bruninhacrolinhinha
# Aninha Love
# LuluSiva
Boa leitura ♥



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                           POV GERMAN

Eu sabia que Angie precisava de tempo. Mas já havia um bom tempo que ela estava dentro daquele quarto. Eu precisava me certificar de que ela estava bem, mesmo que se recusasse a me ouvir.

Eu subi as escadas e fui até seu quarto. Eu bati na porta, mas Angie não disse nada. Eu bati outra vez e chamei seu nome, mas nada aconteceu. Eu puxei a maçaneta e a porta abriu.

Entrei, mas Angie não estava ali, eu fui até o banheiro do quarto e ela também não estava lá. Um sentimento de desespero tomou conta de mim.

Eu a procurei pela casa toda e não a encontrei em nenhum lugar. Liguei para Brenda e ela disse que Angie não estava no Studio. Liguei para Angélica e ela também não sabia nada de Angie.

Aquilo tudo era culpa minha, se acontecesse algo com Angie, eu nunca me perdoaria. Nunca.

                                   

                    POV ANGIE

Eu não tinha idéia de que horas eram. Mas sabia que já estava há um bom tempo caminhando.

O tempo mudou rapidamente e o que era uma garoa se tornou chuva. Eu não estava nem aí se me molhasse toda.

Em pouco tempo eu já estava completamente enxarcada. As gotas frias da chuva escorriam pela minha pele, mas naquele momento a chuva era o de menos.

A dor não me deixava. Eu comecei a derramar lágrimas. Eu chorei tanto que as gotas da chuva se misturaram com minhas lágrimas.

Eu pensei naquela cena novamente, de German e Priscilla. Eu não aguentei ficar de pé. Me sentei na calçada. Eu não tinha idéia de onde estava, mas isso não importava.

Eu dobrei as pernas, apoiei meus braços nela e afundei minha cabeça neles. Procurei refúgio em mim mesma, mas eu não era forte o suficiente. O único lugar que eu precisava quando estava mal era o conforto dos braços de German, mas eles estavam indisponíveis.

Tinha que parar de pensar em German, pensar nele era pedir para dor se enraizar mais e mais dentro de mim.

                         (...)

                         

              POV GERMAN

Já fazia uma hora que eu estava procurando por Angie. O tempo estava ruim, estava chovendo e ainda por cima frio. Eu precisava encontrar Angie, precisava sentir seu calor perto de mim.

Estava desesperado, Angie estava sozinha em algum lugar por aí, desprotegida. Uma dor feria cada vez mais meu coração destruído. Eu estava mal.

Eu estava a procurando pelas ruas com meu carro. Ramalho estava junto comigo. Mesmo com aquela chuva nada, iria me impedir de procurar Angie. Quanto mais procurávamos e não a encontrávamos mais o desespero se apoderava dentro de mim. E se ela estivesse machucada? E se algo tivesse acontecido? Eu não poderia lidar com uma coisa dessas. As ruas estavam desertas.

Foi quando nós passamos por uma rua e ao longe eu vi alguém sentado na calçada. Eu andei com o carro em direção a pessoa. Meu coração quase parou quando percebi que era Angie. 

Desci do carro o mais rápido que pude e caminhei até estar bem próximo dela.

                                 

                    POV ANGIE

Eu estava me sentindo fraca e minha cabeça doía. Estava muito frio, o vento era gelado. Eu estava tremendo muito, minha temperatura parecia estar baixa demais.

Foi quando ouvi uma voz mais que conhecida. Aquela era a voz de German.

GERMAN: Angie. — Chamou, só que dessa vez ele estava perto de mim.

Seu braço tocou o meu e uma quentura percorreu o espaço espantando o frio dali.

Levantei a cabeça para encara-lo, em seu rosto havia dor, seus olhos não estavam brilhando como sempre. Minha visão estava um pouco turva porque fiquei muito tempo com a cabeça baixa. Já estava escurecendo.

German me ajudou a levantar, mas eu não tinha forças suficientes para me manter de pé. Eu consegui ficar de pé por alguns segundos, mas minhas pernas falharam como o resto do meu corpo. German me segurou antes que eu desabasse no chão.

Ele envolveu seus braços em minhas pernas e costas, me pegando cuidadosamente no colo. Eu tentei protestar, mas não consegui. Meu corpo estava cansado demais para isso e eu não tinha forças nem para falar.

German me levou até o carro e entrou comigo o mais delicadamente possível. German me envolveu em um paletó que já estava no carro. 

Eu estava quase escapando da realidade. German estava falando comigo calmo e baixo. Ele parecia muito preocupado, estava tentando me confortar. Por mais que eu estivesse muito chateada com ele e quisesse preservar meu orgulho, eu queria estar entre seus braços. Aquele era o meu lugar e independentemente do que acontecesse sempre seria.

                             (...)

                         

                POV GERMAN

Eu estava muito preocupado com Angie. Ela estava fria, eu a segurei em meus braços bem próxima de mim. Eu estava com medo de que ela estivesse doente. Ela parecia fraca. Ela tinha pelo menos almoçado? Ela ficou na chuva todo aquele tempo?

Angie estava tremendo.

GERMAN: Calma amor, está tudo bem. — Sussurrei e beijei sua testa.

Ela levantou a cabeça do meu peito, aonde estava encostada e olhou para mim. Não consegui identificar o que ela estava sentindo. Seus olhos: sem expressão. Eu precisava ver seu sorriso novamente. Precisava ver a alegria em seus olhos agora inexpressiveis.

GERMAN: Angie, você está sentindo dor em alguma parte do corpo? — Necessitava saber se estava doente.

Angie não respondeu apenas desviou o olhar e voltou a recostar a cabeça em meu peito, fechando os olhos.

GERMAN: Amor, eu preciso saber se você está com dor.

Ela não disse nada. Eu entendi seu silêncio como a resposta. Ela não queria conversar e quem era eu para obrigar ela? Chamaria um médico para examina-la depois. Ela não parecia bem tanto emocionalmente como fisicamente.

O caminho todo até a mansão foi silencioso. Tinha sorte de Ramalho estar ali comigo, assim enquanto ele dirigia eu podia dar total atenção a Angie.

Cada vez que ela tremia um sentimento de culpa me atingia.

Quando o carro parou em frente à mansão, Ramalho abriu a porta e eu sai cuidadosamente do carro com Angie no colo. Eu havia ferido seu emocional, não podia ferir seu físico. Seus olhos se abriram, ainda sem expressão.

Eu andei o mais rápido que pude, pois não queria que ela se molhasse mais ainda.

Ramalho abriu a porta e entrei com ela em meus braços.

Violetta, Ludmila e Olga estavam na sala, seus semblantes eram de muita preocupação.

                                 

                   POV ANGIE

VILU: O que aconteceu? — Logo que entramos, Vilu veio correndo ao nosso encontro.

GERMAN: Depois eu te explico tudo. Preciso cuidar da sua tia agora. — Ele parecia realmente preocupado comigo.

OLGA: É melhor nós cuidarmos dela, senhor German.

LUDMILA: É melhor mesmo. Nós somos mulheres, podemos a entender melhor.

GERMAN: Eu quero cuidar dela. — German falou.

Vilu se aproximou de mim.

VILU: Angie, você quer que papai cuide de você? — Perguntou calma, olhando com preocupação para mim.

Eu não respondi verbalmente, apenas balancei a cabeça em negativa. German pareceu ficar mal com a minha resposta, mas eu sabia que ele ia respeitar minha decisão.

VILU: Pode deixar, tia, nós cuidaremos muito bem de você. — Ela sabia que eu estava chateada com German, ela entendia pois não era era a primeira vez que eu havia ficado chateada com ele. Eu agradeceria Vilu depois por isso. E Ludmila e Olga também.

German me levou até meu antigo quarto e me sentou na cama. Ele estava abaixado para poder falar comigo. Suas mãos ainda seguravam uma minhas costas e a outra uma de minhas mãos como se elas não estivessem ali eu fosse tombar para o lado.

GERMAN: Eu queria poder cuidar de você agora, mas eu respeito sua decisão. Só quero que saiba que se precisar de mim, eu virei aqui correndo. — Disse calmamente, mas a dor estava estampada em seu rosto.

ANGIE: O... obrigada. — Falei com a voz bem baixa.

Eu estava agradecida por ele acatar minha decisão. Eu ainda estava confusa e ter ele por perto não me deixaria raciocinar.

GERMAN: Não precisa agradecer. — Ele segurou minha cabeça delicadamente entre suas mãos e deu um beijo em minha testa.

Violetta entrou no quarto.

VILU: Papai, pode ir trocar de roupa, você esta todo enxarcado. Nós iremos cuidar da Angie. — Não havia percebido isso, mas German estava todo molhado também. Ele viera comigo no colo todo o caminho até a mansão.

German parecia relutante em me soltar, e Violetta percebendo isso se sentou ao meu lado na cama, passando os braços pela minhas costas. 

GERMAN: Tudo bem. — Ele beijou minha cabeça dessa vez, deu um beijo na de Vilu também e saiu do quarto.

                          (...)

Eu estava sentada na cama. Já havia tomado um banho, me arrumado e comido graças a Olga, Vilu e Ludmila.

Eu ainda me sentia com um pouco de dor no corpo, mas segundo o médico que German fez questão de chamar para me examinar, eu estava bem, e a dor que estava sentindo era porque fiquei na chuva por tempo suficiente para ficar assim.

O médico afirmou que eu não tinha nada, mas que poderia estar bem doente ou ter até mesmo pegado uma hipotermia ou algo do tipo.

Eu também fiquei com um pouco de febre, mas o remédio que fui obrigada a tomar fez a febre passar rapidamente. German ficou no quarto durante todo o tempo em que o médico usou para me examinar e claro, me alertar para nunca ficar debaixo de chuva por tanto tempo. Ele havia ficado muito preocupado.

Depois de o médico sair do quarto acompanhado de German que o perguntava alguma coisa da qual eu não entendi muito bem. Ele pareceu um pouco relutante em me deixar, pois deu uma última olhada para mim antes de sair do quarto.

Faziam alguns minutos em que German saira e Vilu adentrou o quarto, sentou na minha cama ao meu lado querendo saber o que havia acontecido para mim ter agido de forma irracional e quase ter pegado uma doença grave.

Eu ainda não estava muito a fim de falar sobre aquilo, mas precisava desabafar com alguém. E esse alguém era a Vilu.

Contei a ela tudo o que tinha acontecido, ela ficou de queixo caído e disse que o pai seria incapaz de fazer uma coisa dessas e falar aquelas coisas de mim.

Eu chorei e Vilu me consolou, até que acabei adormecendo.

                                 

                   POV GERMAN

Eu havia perguntado ao médico outra vez se Angie realmente estava bem e ele assentiu dizendo que não precisava me preocupar pois Angie estava bem agora e a única coisa que devia fazer era tomar os remédios para voltar ao normal.

Eu o acompanhei até a porta e o agradeci. Depois fui em direção ao quarto de Angie. Precisava falar com ela.

Quando já estava em frente a porta do quarto dela, recebi uma ligação de Brenda que estava muito preocupada com Angie. Eu a confortei dizendo que estava tudo bem com Angie, nós conversamos por uns bons minutos. Ela estava muito preocupada mesmo.

Depois de ter encerrado a ligação, o celular tocou novamente mas dessa vez era Angélica quem estava ligando. Eu a assegurei que Angie estava bem.

Quando finalmente ia bater na porta e perguntar a minha esposa se poderia entrar, Violetta saiu do quarto e disse que Angie estava dormindo.

Vilu parecia estar brava comigo, mas antes que eu pudesse proferir alguma palavra ela já tinha entrado no seu quarto. Achei estranho.

Eu entrei no quarto de Angie. Ela estava dormindo pacificamente. Eu fiquei ali com ela. Eu queria deitar ao seu lado e a tomar em meus braços, mas não podia fazer isso, Angie parecia muito cansada e eu não queria acorda-la. Ela precisava descansar. Eu teria que me contentar em ficar ali somente a observando.

Eu fiquei a observando por uma hora. Não pude deixar de perceber como Angie era linda. E doía saber que eu nunca a iria merecer. Ela sempre mereceria mais do que eu podia oferecer. Eu a amo e era um idiota por não ter contado nada a ela, se tivesse feito isso evitaria seu sofrimento agora. Mas eu agi da maneira errada e fiz com que Angie interpretasse mal as coisas.

Alguém bateu na porta e eu fui atender. Era Vilu.

VILU: Precisamos conversar, pai. — Falou firme.

Eu concordei com ela e fomos até seu quarto. Ela teria que me explicar explicar o que estava acontecendo para ela estar assim.

                                     

                    POV ANGIE

Eu acordei me sentindo bem melhor. A dor no corpo tinha ido embora. O remédio realmente tinha feito algum efeito.

Eu fiquei por alguns minutos pensando em tudo o que aconteceu hoje. Eu estava mais confusa que nunca. Ainda não conseguia distinguir o que era mentira ou o que era verdade. Meu coração ainda estava ferido, muito machucado. Por mais que eu pensasse e refletisse sobre tudo eu não conseguia encontrar explicações para minhas dúvidas.

Foi quando alguém bateu na porta. Eu pensei que fosse German quando mandei quem quer que fosse que estivesse batendo entrar.

Eu podia esperar por qualquer pessoa entrando em meu quarto menos Priscilla. Eu pensei que estava enxergando coisas. Mas não estava, Priscilla estava mesmo ali.

                         (...)


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Notas finais do capítulo

Vamos tentar bater a meta de pelo menos mais 5 comentários? ❤
Bjs meus amores ♡♥ ♡



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