O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover


Capítulo 61
Capítulo 61 - Abrazame y verás - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente ❤ Vocês acham que a gente tem que escrever só até o casamento ou que depois do casamento seria bom que nós colocássemos mais alguns capítulos? ( Respondam nos comentários, por favor ❤)
Muito obrigada as lindas que comentaram:
# Sra.Hemmings
# Ana Clarinatica Ever
# Larissa 789
# Julietta
# Alice Salim Noceti
# Bih Silva
# Rafa Vieira
Boa leitura ❤



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          #Uma semana depois

German havia acabado de acordar, mas permanecia deitado sobre a cama com a cabeça enterrada no travesseiro de Angeles. Sentir o cheiro do perfume dela o fazia se sentir melhor.

Na noite anterior, German ficara se remexendo na cama de um lado para o outro tentando dormir. Mas fazer isso de nada adiantou, o sono não vinha e a preocupação com Angie só aumentava.

A vontade de ir até o hospital e ver como Angie estava já estava matando-o. Apesar de essa vontade estar lhe tomando o sono ele não a fez, pois havia se lembrado do que Angélica e Violetta lhe disseram naquele dia antes dele sair do hospital. Elas disseram a ele que Angie não gostaria de vê-lo naquele estado e que precisava descansar. Até que teve uma ideia. Sabia que fazer isso poderia ajudá-lo. 

Ele pegou seu celular e conectou nele um fone de ouvido. Ele foi para o quarto de Angie e se deitou na cama dela inspirando aquele cheiro doce do perfume dela e colocou os fones no ouvido colocando para tocar uma gravação em que Angie cantava Algo se Enciende.

Ao ouvir a voz dela ele não deixou de sorrir. E assim acabou adormecendo.

German então se levantou e se arrumou para ir ao hospital. Depois de arrumado, ele pegou a folha em que estava a letra de música de Angie que estava em cima do criado mudo e colocou-a no bolso. Durante toda a semana ele ficou terminando de compor aquela música. A música ficara linda.

Mas do que isso adianta se Angie não pode ouvi-la? — Era o que German se perguntava.

Ele desceu, tomou seu café da manhã e foi para o hospital.

                        (…)

#Horas depois

German voltou para mansão. Ele não queria ter que deixar Angie sozinha, mas como ela seria submetida a exames que demorariam, ele decidiu voltar a mansão, ainda sim com muita insistência de Angélica para que ele descansasse.

Quando ele adentrara a mansão, logo começou a se lembrar de Angie e de cada momento que eles tiveram juntos. Principalmente dos que eles haviam vivido ali, na mansão.

Lembrou-se da primeira vez que vira Angie. Ele mal imaginava que um dia se apaixonaria por ela perdidamente e muito menos que ficariam noivos.

        Lembrou-se também da vez em que Angie entrara na mansão quase chorando e o abraçou. Naquele momento ele só quis abraçá-la, mesmo sem saber o motivo dela estar triste. Ele se sentiu incomodado em ver aqueles olhos tão verdes cheios de lágrimas, em ver aquela loira que sempre era tão sorridente cabisbaixa.  Também se lembrou de quando Violetta pretendia que Angie interrompesse o casamento de German com Jade. As palavras que Angie dissera realmente haviam o tocado. Ele pensou muito em desistir daquele casamento por saber que nunca amaria Jade como amava Angie. A vontade que teve foi de ir atrás de Angie e dizer o que sentia por ela.

Se lembrou de cada vez que ele e Violetta haviam brigado e Angie tinha acalmado ele e o aconselhado do que fazer, de cada beijo que eles haviam dado, dos abraços tão acolhedores, de cada sorriso e do jeitinho tão meigo de Angeles.

Lembrou-se do dia em que pediu ela em casamento e de como estava nervoso. Ele nem acreditou quando Angie disse sim a proposta de casamento, Queria fazê-la a mulher mais feliz do mundo.

A última vez que ele tinha ficado tão mal assim foi quando Maria morrera em um acidente de carro. Não podia perder Angie de forma alguma. Ela era uma das melhores coisas que haviam acontecido na vida dele. Seu maior acerto. Amava-a com cada célula do seu corpo e não tinha dúvida alguma sobre isso. Seu maior desejo era que ela ficasse bem e que assim eles pudessem se casar e construir o tão esperado Felizes Para Sempre. 

Ele ficou por um bom tempo lembrando de vários momentos que passaram juntos, até que ele se lembrou de quando Angie estava compondo a música que ele terminara de compor e decide cantá-la.

Ele se sentou em frente ao piano e começou a tocar e cantar a música.

Quando ele estava quase acabando de cantar, Ludmila chegou na mansão e ele parou de cantar.

LUDMILA: Me desculpa, German, eu não queria interromper.

GERMAN: Tudo bem, não tem problema nenhum. Eu já estava acabando mesmo.

LUDMILA: Por favor, continua. A música é linda. — Disse se sentando ao lado dele em frente ao piano.

GERMAN: Tudo bem, mas só porque você pediu. — Falou tentando sorrir apesar de tudo o que estava acontecendo.

Quando ele terminou, Ludmila aplaudiu e disse:

LUDMILA: Nossa, essa música é linda! Quem escreveu? 

GERMAN: Metade foi a Angie e a outra metade fui eu. Você acha que ela vai se importar que eu tenha terminado de compor a música dela?

LUDMILA: Claro que não, German. Tenho certeza que ela não vai se importar nem um pouquinho. E falando na Angie, como ela está hoje? — Perguntou preocupada.

GERMAN: Infelizmente ela está do mesmo jeito. Nenhum sinal de melhora. — Disse tristemente.

LUDMILA: Está sentindo muita falta dela, não é? 

GERMAN: Você nem imagina o quanto. 

LUDMILA: Não fique assim, German. A Angie é forte e vai se recuperar rápido.

GERMAN: Eu quero muito acreditar nisso.

LUDMILA: Então acredite. Ela vai ficar bem. Você vai ver, não vai demorar nada para ela estar aqui de novo com a gente. — Tentou confortá-lo.

GERMAN: Obrigado, Ludmila, nem sei como eu estaria agora se não fosse você, a Vilu e o Federico tentando me confortar e animar. — Agradeceu comovido.

LUDMILA: Nem precisa me agradecer, eu só estou tentando retribuir tudo o que você e a Angie fizeram e fazem por mim.

GERMAN: Nesse momento era para eu estar sendo mais forte e estar consolando vocês não o contrário.

LUDMILA: Mas todo mundo precisa vez ou outra ser confortado. E você está sendo muito forte, mesmo com isso tudo acontecendo.

GERMÁN: Mas não o suficiente. Eu deveria dar o exemplo a vocês.

LUDMILA: Mas você está sim dando o exemplo para nós. É assim mesmo que as coisas são. Quando alguém que amamos está nesse estado a gente fica abalado mesmo. Eu sei que é difícil, mas vai passar. Nós estamos orgulhosos de você. Você tem ficado o tempo todo ao lado da Angie, tem até deixado de trabalhar para ficar com ela, tem se preocupado a cada minutos do dia com ela. Eu sei que machuca muito vê-la assim mas nós precisamos ter fé que isso vai passar. Pode contar comigo para o que precisar, pai. — Disse ela com os olhos cheios de lágrimas. — Posso te chamar assim?

GERMÁN: Claro, que pode! Você é como uma filha para mim. Nem sei como te agradecer por estar comigo nessa, filha. — Disse sorrindo, emocionado e deixou uma lágrima rolar.

LUDMILA: Acho que alguém está precisando de um abraço. — Ela sorriu.

GERMAN: Eu também sei de quem está precisando de um abraço. Vem cá. — Disse abrindo os braços para ela e eles se abraçaram.

Agora que vivia na mansão Ludmila se sentia amada. Sabia que essas pessoas que estavam ao redor dela realmente se importavam com ela. Pela primeira vez na vida ela era feliz de verdade, tinha ganhado uma irmã, um pai e uma mãe. Nunca havia se sentido tão bem em sua vida, tão completa. Agora sim ela tinha uma família de verdade, para apoiá-la e cuidar dela.

                         (...) 

Depois de passar um tempo na mansão German foi para o hospital. Queria ter notícias de Angie e pelo menos segurar sua mão. Ele não estava bem, qualquer um que o visse poderia chegar à essa conclusão sem precisar raciocinar muito. Mas o que ele mais queria mesmo era poder ouvir a voz de Angie e vê-la abrir aqueles olhinhos verdes e brilhantes.

A semana fora monótona. Desde que Angie sofrera o acidente, German não foi nenhuma vez trabalhar. Não se sentia mais o mesmo. Precisava do sorriso de Angie, dos seus conselhos, dos seus abraços e beijos. Resumindo, ele precisava dela por inteiro.

A única coisa que o animara naquela semana era o fato de que agora German poderia ficar o tempo que quisesse no hospital ao lado dela, devido a sua imunidade ter aumentado. 

German e Angélica revisavam entre si como acompanhantes de Angie, mas mesmo assim German era quem passava a maior parte do tempo ao lado da loira.

Ele não aguentava mais ver Ludmila e Violetta tão abatidas. Ele sempre tentava consolá-las, mas no final eram elas que acabavam por consolar ele.

Federico também sempre tentava consolar os três. Apesar de nem ele mesmo conseguir se consolar.

O Studio também não parecia mais o mesmo. Sem Angie, faltava alegria no lugar.

Por que isso tinha que acontecer justo agora? O casamento já estava marcado e tudo estava perfeito. German, Angie, Ramalho, Olga, Violetta, Ludmila e Federico eram uma família. Uma família de verdade.

                         (…)

German entrou no quarto onde Angeles estava, depositou um beijo demorado em sua cabeça e disse: 

GERMAN: Espero que você melhore logo, meu anjo. — Falou segurando delicadamente uma das mãos dela e sentando em uma poltrona que havia ao lado da cama.

Ele ficou ali segurando e acarinhando a mão dela por um bom tempo, até que o cansaço o venceu e ele acabou adormecendo.

                            (…)


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Notas finais do capítulo

Vamos tentar bater a meta de pelo menos mais 5 comentários? ❤
Beijocas ❤



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