O Amor Retorna escrita por Rah Forever, Reh Lover


Capítulo 6
Capítulo 6 - A Festa


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente, aqui está o próximo capítulo ❤ Nos desculpem por ficar sem postar nesses últimos dois dias.
Queremos agradecer:
*ALICE SALIM e a JÚLIA por terem comentado ❤
*BIH SILVA por ter favoritado e recomendado a fic, o seu comentário nos deixou super felizes e animadas ❤
*ANA POTTER EATON MELLARK por ter favoritado ❤
* JÚLIA MASSONI por estar acompanhando ❤
MUITO OBRIGADA a todos que estão acompanhando a fic ❤
Boa leitura ❤



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De repente a campainha tocou e Vilu foi atender. Logo que ela abriu a porta, se deparou com Frederico.

FREDERICO: Vilu! — Sorriu ao ver a amiga.

VILU: Fred! — Ela abraçou o italiano. — Eu estava morrendo de saudades.

FREDERICO: Eu também, Vilu. Foi muito bom passar uns dias com a minha família, mas eu já estava sentindo falta de Buenos Aires. — Confessou.

V ILU: Estou tão feliz que você está de volta. Eu tenho tanta coisa pra te contar... — Falou ao pensar quanta falta Frederico fazia na casa. Durante o tempo que Frederico ficou longe, Violetta se sentiu solitária. Já não bastasse que Angie estava na França a quilômetros de distância, Frederico estava viajando.

FREDERICO: Eu quero que você me coloque a par de tudo o que aconteceu enquanto eu estive fora. — Sorriu. — O que está acontecendo aí dentro? – Perguntou ao se dar conta do barulho que vinha de dentro da mansão.

VILU: Você não vai acreditar, Fred! A Angie voltou da França. — Falou animada, com um sorriso brilhante nos lábios. Ela ainda não conseguia acreditar que Angie tinha realmente voltado para Buenos Aires e que agora tinha voltado pra ficar. — É que nós estamos dando uma festa de boas vindas em comemoração a volta da Angie.

FREDERICO: Que notícia incrível Vilu! — Se animou também. — A Angie fez tanta falta. A mansão não foi a mesma sem ela.

VILU: Eu que o diga! Foi tão difícil ficar sem a Angie. — Falou pensando em quantas vezes desejara que a tia voltasse da França. — Mas então, vamos entrar. Estamos perdendo a festa.

Violetta e Frederico entraram na mansão. Fred comprimentou todos os seus conhecidos, abraçou Angie e foi encontrar Ludmila.

Depois de um tempo, Violetta decidiu que já estava na hora de tentar mais alguma coisa para aproximar o pai e a tia. Bem que ela pensou "se eu não fizer nada para aproximá-los, eles que não farão". Uma idéia surgiu em sua cabeça e ela logo a colocou em prática. Logo após de pronunciar o discurso que ela tinha feito com tanto carinho para Angie, ela colocaria sua idéia em prática.

Violetta subiu em cima do palco que tinha sido improvisado na sala e pegou o microfone.

VILU: Olá pessoal, primeiramente eu quero agradecer a todos vocês por terem vindo. Vocês não sabem como ter a Angie de volta é importante pra mim. — Disse sorrindo na direção a tia. — Bem, vocês já devem saber que eu perdi minha mãe muito cedo, quando eu tinha 5 anos. Eu era muito pequena, mas conforme eu fui crescendo, eu comecei a sentir um vazio enorme pela perda da minha mãe. Meu pai fez um papel incrível de pai e mãe, mas mesmo assim eu sentia falta de ter uma mãe. — Ela parou para respirar, mas logo continuou. — Eu tinha medo de esquecer como era a sensação de ter uma mãe. Mas daí a Angie apareceu. Ela mudou a vida de todos nós no momento que ela entrou nessa casa. Ela nunca mediu esforços para me ajudar. Sempre esteve lá pra me abraçar, me dar conselhos e enxugar minhas lágrimas quando eu chorava. E cada vez mais o vazio que eu sentia foi diminuindo até desaparecer. — Falou com a voz embargada pelo choro. — Angie, eu te amo. Você é pra mim a melhor mãe que alguém poderia ter. Obrigada por tudo e por ser uma das melhores coisas que já aconteceram na minha vida. — Concluiu com lágrimas rolando pelo rosto.

A declaração de Violetta emocionou todos que estavam presentes, mas Angie sem dúvida, era a mais emocionada. No começo ela até tinha tentado segurar as lágrimas, mas agora ela nem se importava mais em deixá-las cair livremente.

Angie não hesitou nem um momento. Subiu no palco e abraçou Violetta.

ANGIE: Ah Vilu, foi você que mudou minha vida. Eu sei que eu nunca vou poder substituir a sua mãe, mas eu te considero minha filha. Eu amo você. — Disse intensificando o abraço.

Quando Angie há anos atrás tomou a decisão de fingir ser uma governanta para Violetta, ela não sabia o que esperar. Ela só estava decidida a fazer tudo o que pudesse para estar perto da sobrinha. Ela nem imaginava que ganharia muito mais que isso, não apenas uma sobrinha, mas sim uma filha.

Elas permaneceram por mais algum tempo abraçadas. Até que Vilu lembrou do seu plano e se soltou de Angie.

VILU: Bem, eu penso que como é uma festa, o que não pode faltar é muita música. — Todos vibraram. — Eu ia cantar a música Podemos, mas como eu estou infelizmente ficando um pouco rouca, o meu pai e a Angie vão me substituir. — Declarou com um sorriso enorme no rosto. — Pode subir aqui com a gente papai.

German, sem escolha, subiu no palco e Angie começou a ficar nervosa. Eles já haviam cantado juntos nessa mesma tarde, mas havia em sua opinião, muita diferença em cantar sozinha com ele do que na frente de várias pessoas. Mas esse não era o verdadeiro problema, a verdade era que ela sabia que seria muito difícil não deixar transparecer que ele ainda mexia e muito com seus sentimentos e ela sentia que ainda não estava pronta para deixar German se aproximar mais e muito menos assumir que ele ainda tinha poder sobre seus sentimentos.

Violetta entregou um microfone para Angie e outro para o pai e logo desceu do palco.

Broaduay, León e Maxi começaram a tocar e Angie e German começaram a cantar.

A começo os dois estavam meio acanhados, mas conforme a música foi passando, toda a timidez se esvaiu e eles até se permitiram sorrir um para o outro.

Seus olhares estavam conectados e suas vozes contrastavam em total sintonia. Angie não se sentia mais nervosa, mas sim feliz, ela tinha que admitir que cantar com German era contagiante. Era como se suas vozes fossem feitas para sintonizar uma com a outra. Para German não era diferente, cantar com Angie lhe trazia paz, como se a voz dela pudesse acalmá-lo.

Durante a música, era inevitável para quem estava os ouvindo cantar, não perceber que entre eles existia um clima. A forma como olhavam um para o outro e os sorrisos estampados em seus rostos os denunciavam.

Violetta sentia-se radiante, só faltava pular de alegria. Seu plano tinha dado certo, até melhor do que ela esperava. Ela tinha certeza de que não demoraria muito para que o pai e a tia se resolvessem. Estava determinada a fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para uní-los.

Quando a música acabou eles já estavam de mãos dadas e ao perceberem isso, eles soltaram as mãos e todos aplaudiram.

Eles desceram juntos do palco e Angie decidiu que precisava tomar um ar. German deixava seus sentimentos à flor da pele e ela sentia que um pouco de ar fresco seria bom para fazê-la se acalmar e pensar melhor sobre o que acabara de acontecer.

Ela saiu em direção ao jardim e German pensou em ir atrás dela, mas decidiu que era melhor esperar alguns minutos. Ele sabia que ela precisava de algum tempo para digerir o que havia acontecido.

Quando chegou ao jardim, Angie se sentou em um banco de frente para a piscina e ficou admirando o jardim. Ele estava mais bonito do que ela lembrava. Estava todo colorido, flores espalhadas por todo lugar. Angie decidiu passear por entre o jardim e foi o que ela fez. Levantou do banco e começou a andar por entre as flores.

Angie ficou admirada com a quantidade de espécies de flores que estavam espalhadas pelo jardim. Ela tinha certeza que saberia nomear todas ou quase todas.

Uma coisa que muitos não sabiam sobre ela era que nutria uma paixão por flores. Ela não sabia ao certo quando começara a adorar flores, mas suspeitava que tinha começado quando ela era pequena. Angie lembrava muito bem das plantas e flores que sua mãe adorava cultivar no jardim da casa delas. Angélica sempre deixava a filha ajudá-la e Angie não hesitava nem um pouco.

Ela continuou passeando pelo jardim por uns bons 10 minutos, até que ouviu alguém chamar o seu nome. Ela não precisava nem se virar para saber quem a estava chamando. Reconheceria aquela voz em qualquer lugar. A seus ouvidos, a voz de German era inconfundível.

Ela se virou e se deparou com German a alguns passos de distância. Ela se deu conta que devia estar muito distraída, para que não tivesse ouvido ele se aproximar.

Eles ficaram alguns segundos apenas se olhando, nenhum deles sabia exatamente o que falar. Até que Germán decidiu quebrar o silêncio:

GERMAN: Você está bem, Angie? — Perguntou se aproximando mais, até estar a apenas um passo dela.

ANGIE: Claro, estou sim. — Respondeu com a voz um pouco afetada pela aproximação repentina de German.

GERMAN: Tem certeza? Você não gostou da festa? – Perguntou apesar de ter quase certeza de que o motivo era outro.

ANGIE: Não é isso, German. Eu só vim tomar um pouco de ar, mas a festa está muito linda. Eu amei. — Falou sorrindo, refletindo o quanto tinha amado sua festa de boas vindas.

GERMAN: Sim, mas não tão linda quanto você está. — Ele disse, se dando conta do que tinha falado, só depois de perceber o quanto Angie estava corada.

ANGIE: Obrigada German, mas assim eu vou ficar envergonhada. — Falou com um sorriso tímido e com as faces pegando fogo.

Enquanto eles conversavam Camila, Violetta, Francesca, Naty e Ludmila estavam espiando os dois, mas eles estavam tão concentrados na conversa que nem perceberam.

Angie, envergonhada, se manteve olhando para baixo. Parecia bobeira, mas ele achou fofo ela estar toda corada. Ela parecia um pouco desconfortável com o elogio, então German decidiu mudar de assunto.

GERMAN: A noite está maravilhosa não é? – Até ele mesmo achou que sua pergunta soou idiota, mas pareceu ter adiantado, porque Angie levantou a cabeça e olhou para ele.

ANGIE: É, eu concordo com você. E além do mais esse jardim é um lugar ótimo para pensar. Foi por isso que decidi vir aqui. — Acabou confessando.

GERMAN: É mesmo. Aqui é um ótimo lugar para pensar. — Concordou.

ANGIE: Então isso quer dizer que você vem aqui frequentemente para poder pensar? — Perguntou, com a curiosidade estampada em sua voz.

GERMÁN: É, você acertou. Eu gosto de vir aqui e ficar observando a água se remexendo na piscina. Me ajuda a pensar melhor.

ANGIE: É, eu imagino. Mas eu prefiro passear entre o jardim. É tão relaxante.

GERMAN: Então isso quer dizer que você gostou do novo jardim? – Perguntou, mas percebeu que nem precisava ter perguntado, pois o sorriso que Angie tinha no rosto, já a denunciava.

ANGIE: Sim, eu adorei! O jardim está lindo. Tão colorido e cheio de flores. — Ela respondeu, animada.

GERMAN: Sim, tem tantas flores diferentes aqui que eu nem sei qual é qual. — Ele riu.

ANGIE: Sério mesmo? O tão renomado engenheiro Germán Castillo não sabe o nome de nenhuma dessa flores? – Brincou.

GERMAN: Duvido que você saiba o nome da maioria delas. — Ele devolveu, entrando também na brincadeira.

ANGIE: Não querendo me gabar, nem nada do tipo, mas eu acho que eu sei sim o nome de quase todas. — Se gabou, com um sorriso divertido nos lábios.

GERMAN: É mesmo? Então qual é o nome daquela ali? — Apontou para uma flor que estava bem na frente deles.

Angie não demorou nada para responder. Essa era fácil. Sua resposta foi quase que instantânea.

ANGIE: Essa flor branca bem na nossa frente é o Lírio. — Sorriu, convencida.

GERMAN: Deve ter sido sorte de principiante. E aquela ali perto daquela árvore, qual é o nome dela?

ANGIE: Ah German, você só pode estar brincando comigo. Todo mundo sabe que aquela flor é uma Margarida. — Riu. – Pergunta um mais difícil. – Pediu com um sorriso desafiador.

GERMAN: Tudo bem, foi você quem pediu. — Deu de ombros. – Você sabe o nome daquela flor roxa ali?

ANGIE: É claro que eu sei. É uma Violeta.

GERMAN: E aquela outra? – Apontou na direção da flor.

ANGIE: É uma tulipa.

GERMAN: E essa outra? — Apontou uma flor que estava perto deles.

ANGIE: É uma orquídea. — Ela disse, convencida de que tinha acertado mais uma vez.

GERMAN: Tudo bem, Angie. Agora eu acredito que você sabe o nome de praticamente todas as flores.

ANGIE: Eu bem que te avisei. — Riu.

GERMAN: Acho que você merece um prêmio Angie.

ANGIE: É mesmo? Que tipo de prêmio? – Ela não queria admitir mas adorava surpresas.

GERMAN: Fecha os olhos. — Pediu.

ANGIE: German... — Protestou.

GERMAN: Só feche os olhos, Angie. — Pediu novamente.

ANGIE: Tudo bem. — Fechou os olhos.

German não perdeu tempo, se abaixou e pegou a flor mais linda que tinha encontrado, tirou rapidamente os espinhos com um canivete que estava preso em seu molho de chaves e se levantou.

GERMAN: Pode abrir os olhos Angie. — Falou com a voz num tom suave.

Ela abriu os olhos e olhou para flor.

ANGIE: Ela é linda, German. A rosa vermelha é a minha preferida. — Ela sorriu docemente, encantada com a flor que German tinha retirado do jardim. — Como você soube que essa era minha flor favorita?

GERMAN: Eu só adivinhei. Procurei pela que era mais parecida com você. A que era mais linda. — Se aproximou mais um pouco dela.

ANGIE: Você acertou em cheio. Eu adoro receber flores de pessoas que eu gosto... — Falou e só depois se tocou do que tinha dito.

German se aproximou ainda mais dela e Angie não conseguiu conter um suspiro. Ele estava próximo demais, tão próximo que ela podia sentir sua respiração. E o cheiro másculo do perfume dele estava entorpecendo todos os seus sentidos. Se ele tentasse beijá-la, ela apenas deixaria, estava decidida a não resistir.

Angie esperou que German a beijasse, mas ele nada fez. Apenas ficou olhando pra ela.

ANGIE: No que você está pensando? — Perguntou curiosa para saber no que tanto ele pensava, ao invés de beijá-la.

GERMAN: Estava pensando naquele dia em que te contratei para ser a governanta da Violetta. — Ele respondeu, sem desviar os olhos dos dela.

ANGIE: E por que você estava pensando nisso? — Perguntou sorrindo. Fazendo com que German não deixasse de perceber o quanto ela era bonita, mesmo ali onde tinha menos luz por causa da sombra da árvore que estava perto deles.

GERMAN: É que naquele dia quando a Violetta chegou em casa ensopada, eu ouvi a conversa que vocês tiveram. — Confessou.

ANGIE: É sério? Você nunca ouviu que escutar a conversa dos outros sem que eles saibam é errado?

GERMAN: Sim. — Ele riu, não entendendo como ela conseguia fazer piada num momento como aqueles. — Mas foi nesse mesmo dia que eu comecei a gostar de você. Eu não conseguia entender como apesar de te conhecer há apenas algumas horas eu gostava de você. Eu tentei te tirar da minha cabeça, mas eu descobri que era inevitável não pensar em você.

Angie estava sem palavras, ela não sabia nem mesmo o que responder. Ela teve que forçar sua voz a sair.

ANGIE: Ah German, você não sabe como você me desestabilizava. Eu não queria admitir, mas conforme os dias foram passando, eu comecei a gostar de você cada vez mais.

Angie queria perguntar em que sentido ele começou a gostar dela, mas German começou acariciar seu rosto fazendo com que ela se esquecesse totalmente da pergunta.

Ela achou que não tinha como ele ficar mais perto ainda dela, mas estava totalmente enganada, pois ele se aproximou ainda mais e tomou o rosto dela em suas mãos.

Suas respirações já estavam descompassadas e ambos já nem estavam mais pensando, só queriam ter seus lábios colados. Nada mais estava importando. Era só ele, German, e ela, Angie. Sem problemas e dúvidas no meio.

German se inclinou mais em direção a Angie, e ela fez o mesmo além de apoiar as mãos no peito dele. Seus lábios estavam perto demais, a milímetros de distância. Eles estavam a ponto de se beijar, nada os impediriam, mas no mesmo instante o celular de Camila tocou porque recebeu uma mensagem e os dois se afastaram de imediato ao perceberem que as meninas estavam ali.

ANGIE: O que vocês estão fazendo aqui meninas? — Perguntou, sem graça pelo que quase aconteceu.

VILU: A gente é que pergunta. — Falou sorrindo.

ANGIE: O que? – Perguntou não acreditando no que a sobrinha tinha dito.

VILU: Nada, é que a Fran perdeu um dos seus brincos e como hoje nós almoçamos aqui pra arrumar a festa, pensamos que ele poderia ter caído por aqui. — Disfarçou.

FRAN: Mas eu não perdi nenhum brinco. — Vilu a cutucou. — Ah é verdade, eu já estava me esquecendo do meu brinco.

ANGIE: E vocês acharam?

FRAN: Achamos. — Falou e todas as outras concordaram. 

VILU: Que tal a gente voltar lá pra dentro meninas? Tenho que mostrar a minha música nova para vocês. — Tentou disfarçar.

Elas se despediram e entraram de volta na mansão.

ANGIE: Er... Acho melhor a gente entrar. — Falou sem saber o que deveria falar depois do que havia acontecido. 

GERMAN: É mesmo. Você tem razão. — Concordou sem conseguir pensar em uma resposta melhor. 

Os dois voltaram para a festa e tentaram o máximo ficar longe um do outro, isso até que eles conseguiram fazer, mas não conseguiram ficar sem olhar um para o outro. Os olhos dele permaneciam o tempo todo nela e os dela o tempo todo também nele.

                          (...)

A festa foi até às 23:00. Após todos se despedirem e irem embora, Frederico foi arrumar suas malas no seu quarto e Angie foi falar com Violetta, enquanto German permanecia na sala.

ANGIE: Obrigada pela festa, Vilu. — Agradeceu com um sorriso no rosto e sentou-se na cama de Vilu.

VILU: Que nada Angie eu só ajudei a organizar; quem teve a idéia foi o papai.

ANGIE: O seu pai? — Perguntou, curiosa.

VILU: Sim, Angie, ele se importa muito com você.

ANGIE: Você sabe onde ele está agora? Eu preciso agradecê-lo. — Falou, sua voz soando mais animada do que ela pretendia.

VILU: Sei sim. O papai deve estar na sala nesse exato momento. — Falou lançando um sorriso atrevido na direção da tia.

ANGIE: Qual é a desse seu sorriso, Vilu?

VILU: Nada, é só que eu sinto que dessa vez vocês vão realmente se acertar. — Ela suspirou, com um sorriso sonhador no rosto.

ANGIE: Vilu! — Disse envergonhada.

VILU: Tudo bem, Angie. Não vou dizer mais nada desse tipo, pelo menos não hoje. — Prometeu. — Que tal você ir falar com o papai agora? — Sugeriu, sabendo que seria mais uma chance para eles ficarem sozinhos.

ANGIE: Okay. Eu vou ir agradecer o seu pai. — Falou deixando Vilu impressionada, pois ela achou que a tia iria protestar.

VILU: Tudo bem Angie, vai lá que eu vou ir ajudar o Frederico a desfazer as malas dele. Mas depois não se esqueça de vir me dar meu beijo de boa noite.

ANGIE: Tudo bem, depois eu passo no seu quarto. Tchau, Vilu. — Disse e abraçou Violetta, que retribuiu o abraço.

VILU: Tchau Angie, até daqui a pouco. — Sorriu pra tia.

Angie desceu as escadas e encontrou German sentado no sofá. Logo que ele a viu, se levantou.

ANGIE: German, muito obrigada pela festa. A Vilu me contou que a idéia foi toda sua. — Disse sem deixar de sorrir.

GERMAN: Sim, a idéia foi minha, mas todos ajudaram. — Admitiu. — É que eu queria te dar uma festa de boas vindas já que você é muito importante para nós.

ANGIE: Essa foi a melhor festa que eu já tive.

GERMAN: Fico feliz que você tenha gostado. Eu fiquei preocupado, pensando se você gostaria.

ANGIE: E como eu não gostaria? Tudo estava perfeito. Obrigada por esse dia maravilhoso, German. — Sorriu agradecida, com os olhos brilhantes.

GERMAN: Eu que agradeço, Angie. Eu adorei passar o dia inteiro com você. Foi maravilhoso.

Ela sorriu com o que ele disse. O dia tinha sido realmente perfeito, ela não se lembrava de qual tinha sido a última vez que se divertira tanto.

Eles ficaram alguns segundos em silêncio, então Angie decidiu que já estava na hora de ir dormir. Ela tinha medo de perder o controle.

ANGIE: Bem, eu acho melhor eu ir pra minha cama agora. Vou ir para o meu quarto. Boa noite, German.

GERMAN: Acho que vou assistir um pouco e depois vou me deitar. Boa noite, Angie. — Disse ele sorrindo.

German ligou a TV, mas quando estava prestes a se sentar no sofá novamente, Angie se aproximou dele e lhe deu um abraço rápido e um beijo no seu rosto. E logo após sussurrou um obrigado e subiu as escadas, deixando German com um enorme sorriso bobo no rosto.

Ramalho apareceu na sala e percebeu que German estava sorrindo.

RAMALHO: Nossa German, aposto que você está sorrindo assim por causa da Angie.

GERMAN: Ramalho, Ramalho você nunca muda não é?

RAMALHO: Pare de mudar de assunto e me conte logo o que aconteceu.

GERMAN: Eu não quero falar sobre isso agora, Ramalho, amanhã nós conversamos. — Falou, com o sorriso bobo ainda no rosto.

RAMALHO: Tudo bem, German, conversamos amanhã então. Boa noite. — Piscou pra German.

GERMAN: Boa noite, Ramalho. — Desligou a TV e foi para o seu quarto assim como Ramalho.

Angie já estava no seu quarto, mas se lembrou que Vilu queria conversar com ela. Então ela foi até o quarto de Vilu e quando chegou lá, viu Frederico e Violetta cantando Ven y Canta. E quando eles terminaram de cantar, ela disse:

ANGIE: Nossa Vilu, para quem estava rouca você esta cantando muito bem. — Brincou, fingindo estar brava.

FREDERICO: Bom, eu não quero atrapalhar a conversa de vocês. Então já vou indo para o meu quarto. Boa noite Angie. Boa noite Vilu. Até amanhã.

VILU E ANGIE: Boa noite Fred. — Responderam em uníssono.

Frederico foi para o seu quarto, assim deixando Vilu e Angie sozinhas.

ANGIE: Então Vilu acho que a senhorita me deve algumas explicações não é? 

VILU: Tudo bem, eu vou te contar a verdade.

ANGIE: …

                          (…)


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Notas finais do capítulo

O que vai acontecer? Sobre o que será que elas irão conversar? ❤ Até o próximo capítulo ❤ Beijos ❤