Os Protagonistas escrita por Menina Estrela
Notas iniciais do capítulo
Pequeno assim mesmo, próximo capítulo será maior (mas os capítulos não são muito grandes ok?)
– Oh! Não quero ser bobo, quero ser descolado, quero ser amado. O mesmo amor que você. Baby, eu quero isso. Baby eu quero isso.
Procurei pelo livro de álgebra no meu armário. Aonde é que eu enfiei essa porcaria mesmo?
– Quem é esse cara que eu estou vendo pela primeira vez? Que faz overdose no botão ''curtir'' em cada foto sua.
A cada estrofe que eu cantava minha mãos mexiam mais animadas no fundo do armário. Oh, Deus, como eu amava aquela música. Levei um belo susto com o garoto de cabelos curtos e sobrancelha arqueada que se jogou contra o armário ao lado me fazendo tremer com o perfume que eu tanto amava. Era uma mistura deliciosa onde o aroma mais doce se destacava.
Tirei os fones rápido e um pouco desajeitada diante daquele sorriso que sempre me fazia derreter. Eu definitivamente tinha que parar com isso.
– Tudo bem, Libby?
Assenti com um enorme sorriso no rosto. O melhor agora ficou apenas na minha imaginação.
– Não está falando de novo. – ele brincou.
– Não tinha necessidade até agora. – respondi fechando meu armário para poder dar atenção a ele.
– Até agora. – ele repetiu e levou o dedo aos meu lábios. Adorava quando ele fazia isso. Podia não me beijar, mas pelo menos fazia parecer que o faria – Cantando de novo?
– Okay, o que você quer? – perguntei indo direto ao assunto. Se ele estava falando da minha cantoria desafinada ele queria alguma coisa. Como sempre.
– Hum... Não é nada demais. É que o jogo é amanhã e a garota responsável em lavar os uniformes furou. O time vai estar perdido sem uniformes limpos. – ele disse.
– Então por que vocês não lavam?
– Bom, digamos que não somos muito bons com isso.
– Vocês são bons com muitas coisas. – retruquei. Era o que ele sempre dizia para as garotas.
– Exatamente, não dá pra ser bom em tudo.
Jake parou e me olhou fixo nos olhos. Essa era a parte mais irritante, e o exato momento em que ele conseguia o que queria.
– Libby...
Coloquei um pé para trás. Eu queria isso, eu queria o que ele pretendia fazer agora, mas também não podia deixar que ele me manipulasse assim. Não era idiota a esse ponto. Quer dizer, eu era, pois antes que eu pudesse fazer alguma coisa perdi o controle dos meus pés e também já estava me aproximando dele.
– Libby, por favor... – ele segurou meu rosto com as duas mãos.
– Não, Jake. Vocês podem...
– Por favor...
Nossos lábios se juntaram em perfeita sincronia e meu coração só faltava sair do peito. Qualquer um há quilômetros de distância conseguiria ouvir minhas batidas agora. E eu não podia pensar em mais nada além da perfeição de seus lábios contra os meus.
Cedo demais, ele se afastou.
– Tudo bem, você venceu. Mas é só desta vez! – acrescentei rápido.
– Você sabe que eu te amo, não é?
– Você diz isso muito. – retruquei frustrada.
– É porque é verdade.
Ele piscou para mim e saiu andando pelo corredor.
Saí resmungando pelo corredor. Por que ele sempre me conquistava com seus beijos? Por que ele parecia tão perfeito para mim e não éramos nem namorados? Apenas quando minha mente finalmente voou para longe da cena no corredor percebi que não havia pegado o livro de álgebra.
– Merda.
Era sempre assim. Um minuto com ele e eu me esquecia completamente dos meus objetivos.
Agora eu me pergunto, até quando? Se depender desse meu coração bobo, até o fim da minha vida.
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Até o próximo *-*