2 escrita por agarotadoforninho
[Notas iniciais aqui de novo, porque o Nyah! ta de palhaçada com a minha cara: Oi pessoal.... MIIIILLLLL MILHOES QUADRILHOES DE DESCULPAS!!! Seguinte: Esse fds vou me dedicar e escrever uns 30 mil caps pra não deixar vcs na mão mais. Não me abandonem por eu ser ruim... Vou tentar compensar ♥ Vamos a leituraaaaaaa... que hoje TEM!!!!]
"Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas."
MAS QUE INFERNO DE SOM É ESSE?
Eu tentava tapar meus ouvidos com o travesseiro, mas era inútil. Me levantei, transtornada, indo em direção ao som e quando percebo ele vinha do quarto ao lado.
— JOÃO, ABAIXA ESSE RÁDIO AGORA!— entrei gritando sem nem bater na porta. Só então eu percebo que o som não vinha de um rádio.
Pedro estava lindamente tocando uma guitarra.
E eu? Eu deveria estar parecendo uma louca com os cabelos pro alto, cara amassada, sem falar no meu pijama minúsculo, composto de um top e um micro short.
— Bom dia, minha esquentadinha!— ele deu aquele sorriso perfeito e eu corei morta de vergonha.
— Bom dia.— respondi baixo e já saí correndo de volta pro quarto.
— Ka, espera!— ele me parou bem na hora que consegui abrir a porta do quarto.— Ta correndo por quê?
— Porque eu tô ridícula Pedro, acabei de acordar e além disso tô quase pelada.— eu disse cruzando os braços para me tapar um pouco. O que foi pior.
Pedro olhou diretamente pros meus seios e eu senti meu rosto queimar de tão vermelho que deveria estar.
— Beijinho de bom dia!— ele deu um beijo carinhoso na minha bochecha.— E abraço de bom dia!— ele envolveu os braços largos pelo meu corpo e por um instante era ali que eu queria estar pra sempre.— Pra começar bem o dia!
— Você é demais, garoto!— eu ri e apertei o abraço. Nossos corpos quase se fundiam de tão apertado que o abraço se tornou.
Me permiti recostar a cabeça em seu ombro e fiquei uns segundos sentindo seu cheiro.
— Ka...
— Oi...
— Eu to amando ficar assim com você...
— Eu também...— respondi toda boba, ainda sem olhar pra ele.
— Mas tá ficando difícil me controlar com você assim... tão grudada. Não sou de ferro, né?— ele sorriu sem graça.
Me afastei na hora.
— Deixa eu ir tomar um banho, arrumar as coisas...— comecei mudando de assunto e já voltando a abrir a porta do quarto.
— Ok. Vou te esperar pra descer. Tô meio sem jeito com seu pai.
— Tá bom.— dei um beijo em sua bochecha.
Pedro passou um dos braços em minha cintura só pra manter o contato físico e disse no meu ouvido:
— Você é perfeita até quando acorda.— abri um sorriso do tamanho da sua fofura, lhe deu um selinho e entrei no meu quarto.
— HUMM... o cheiro tá bom hein, o que é?
— Bolinho de chuva. Tô fazendo pro nosso cine-pipoca.— Dandara me respondeu.
O dia tinha passado tranquilo e todos decidiram fazer um cine-pipoca na academia.
Fiquei animada de pisar lá depois de uma torturante semana sem treinar.
— Pê, você vai adorar lá, todo mundo é muito gente boa!
— Claro que ele vai adorar. Pedro adora lugar cheio de homem suado, exalando testosterona.
— Cala boca, João.
— Só tem você de mulher lá?
— Não, tem várias meninas. A Fabi, por exemplo, também faz Muay Thai.
— Aé, tem uma gostosinha, como é o nome dela... Priscila?
— João, na próxima eu te dou um soco!
— Ta vendo como ela é brava? Sem violência, irmãzinha.
— Vocês dois se amam, hein.
Pedro, João e eu andávamos até a academia. Pedro estava abraçado comigo.
Chegamos lá e já estava tudo preparado. Dandara havia feito vários petiscos e coisas gostosas, além das coisas que o pessoal tinha levado. A mesa estava bonita.
A academia estava escura e todos estavam esparramados pelo chão com baldes de pipoca. Os casaizinhos todos grudados.
Bianca e Duca, Wallace e Sol, Mari e Jeff, meu pai e Dandara, Cobra e Jade. Zé estava de rolo com a Pri e até a Fabi estava se arranjando com o Marcão.
João tratou de se juntar a um grupo de meninas que conversavam à parte.
Esse garoto não perde tempo mesmo.
Até Dona Dalva tinha vindo participar.
— Oi, famíliaaaa!— eu disse feliz.
— Ka!
— Que saudade hein!
— Fala aí, lutadora!
— Achei que não vinha mais!
— Amiga, se ajeita aí que o filme já vai começar.— Fabi foi quem falou por último.
— E não vai apresentar o boyzinho aí?— Marcão perguntou com aquele sotaque dele.
— Esse é o Pedro, gente.— eu dei um sorriso, ainda estávamos abraçados.
— Namorado da Karina!— Fabi disse tossindo, fingindo disfarçar.
Assobios e gritinhos vieram de toda parte.
— Aê Karina!
— Hoje tem!
— Yo! Quietos! Todo mundo calado agora ou amanhã no treino vocês vão ver Deus de perto. Decoraram?
— Sim, Mestre.— responderam todos juntos.
O filme era de ação, mas tinha uma pitada de comédia. O que fazia com que academia se enchesse de risos a cada nova piada.
O clima estava tão bom que eu não queria sair dali nunca.
Eu estava agarradinha com Pedro num canto. Ele me fazia carinho, passando a mão pelos meus cabelos.
— Tá tão bom... Tá me dando um soninho...
— Não dorme não, mocinha.— Pedro repreendeu, me beijando.
— Ah, então vai ter que me dar muitos beijinhos pra eu ficar acordada.
— Não seja por isso.— Pedro começou a se levantar, me levando junto.
— Tá fazendo o quê?
— Vem!— ele me chamava sussurrando também.
Olhei envolta e estavam todos absortos no filme, inclusive meu pai que estava aninhado no colo de Dandara.
— Tava querendo namorar um pouquinho.— Passei os braços por seu pescoço quando ele disse isso.
Estávamos na porta do banheiro feminino. Pedro esbarrou nela.
— O que é isso aqui?— ele perguntou espiando pela porta.
— Banheiro feminino.— respondi.
— Vem!
— Tá maluco? Se meu pai pega a gente aqui dentro?
— Ah, só um pouquinho, Ka. Tá todo mundo vendo o filme, anda.
Logo que entramos fui tentar acender a luz. Tentar.
Pedro segurou minha mão e me empurrou contra a porta, a fechando atrás de mim.
— Eu fui namorar logo com um louco!
Pedro colou nossos lábios num beijo calmo, porém cheio de paixão.
Suas mãos seguravam as minhas, acima da minha cabeça. Nossos corpos se chocavam.
— E eu uma louca.— ele riu, afastando nossos lábios, ofegante.
Pedro colou nossos lábios uma segunda vez. Dessa vez um beijo urgente e convidativo.
Sua língua procurava a minha, buscando passagem. Seus lábios devoravam os meus, enquanto suas mãos se depositaram na minha nuca e cintura.
Segurei em seus cabelos com minhas mãos e aprofundei mais o beijo, a medida que respirar se tornou mais difícil.
Ambos já estávamos ofegantes, mas não queríamos, nem por um segundo sequer, separar nossos lábios.
Aquele deveria ser o melhor beijo do mundo.
Pedro foi me guiando pelo cômodo escuro. Esbarrávamos em tudo, sem nos desgrudarmos.
Consegui encontrar as pias e Pedro como que por instinto me colocou sentada em uma delas.
Nesse momento fomos obrigados a nos separar, exaustos.
— Sua boca é tão gostosa.-—eu disse maravilhada.
— E a sua é deliciosa.
Pedro voltou a me engolir e acabei por envolver seu quadril com minhas pernas, nos aproximando.
— Pedro...— eu tentava falar em meio aos beijos.— ... acho melhor...— ele não me permitia.— ... a gente ir.
— Ok.— nesse momento ele fez o movimento para me retirar da pia, porém com minhas pernas enlaçadas em seu quadril, aquilo havia se tornado uma tortura.
Arfei ao sentir nossa proximidade e Pedro mal conseguia se mexer.
— Me coloca no chão, por favor.— eu implorei, quase enlouquecendo.
Pedro me puxou da pia e pude me desvencilhar.
Estávamos suados. Aquilo definitivamente tinha passado dos limites.
— Desculpa.
— Não tem que se desculpar.— respondi me recompondo.— Vamos.
Voltamos para nosso lugar e dava graças a Deus por todos ainda estarem vidrados no filme.
Tenho certeza que a tensão sexual entre nós dava pra ser vista à quilômetros.
Cada parte do meu corpo onde Pedro havia tocado, parecia estar em chamas.
Aquilo era insano.
Nunca passei por isso e nem ao menos sabia como lidar.
Passamos o resto do tempo sem mal nos tocarmos. Tanto eu, quanto Pedro, estávamos pensativos e no mínimo sem graça com o que havia acontecido.
Fomos de mãos dadas até em casa e na hora do boa noite, tive que quebrar o silêncio.
— Pê.— comecei logo que terminamos de subir as escadas.— Eu percebi que ficou calado depois do que aconteceu no banheiro...
— Olha Ka, desculpa mesmo. Eu sei que passei dos limites. Eu sou inexperiente nesse lance de namorada e todo esse lance de como lidar com certas... coisas.
— Mas você não tem que se desculpar por nada. Não teria acontecido se eu não tivesse permitido. Tudo num namoro é um consenso.
— Não ficou chateada?
— Lógico que não, Pedro.— eu o abracei, lhe dando um beijinho.— Só temos que ir com calma.— sussurrei em seu ouvido.
— É um pouco difícil ir com calma com você me provocando desse jeito.—Pedro sussurrou de volta e depositou um beijo no lóbulo da minha orelha.
Fiquei arrepiada dos pés a cabeça e Pedro percebeu.
— Vamos dormir, vamos.— ele riu.
Ri junto, nervosa.
— O perigo aqui é você.— brinquei com ele.
— Aham. Vai dormir vai, Karina.— ele foi me empurrando até meu quarto.
— Se eu não for, você vai fazer o quê?— parei com as mãos na cintura e uma sobrancelha levantada.
Pedro me olhou de cima abaixo, examinando.
Estava com um dos meus shorts pretos larguinho, super curto, e uma camiseta também preta customizada, o que deixava meu sutiã da mesma cor á mostra. Meus cabelos estavam soltos e pendiam dos dois lados do meu rosto até meus seios.
Pedro sorriu de lado, malicioso.
— E depois eu que sou perigoso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai genteeeeeeeeee???? Deu pra esquentar um pouco? hahahah
Aqui no Rio tá só 40º ....
TEMPERATURA SUBINDO, PERINA SE ENGOLINDO!
Beijuxxxx, até a próxima e C-O-M-E-N-T-E-M!