2 escrita por agarotadoforninho


Capítulo 7
Felizes




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(Minhas notas iniciais não querem ir, colocarei aqui: Gente, desculpa ter demorado, é que tem horas que eu perco o ânimo e quando tenho ânimo não tenho hora hahahha Espero que continuem acompanhando e comentando e amando a fic ♥ Ao longo dela vão ter momentos como esse, mas eu não demorarei mais de uma semana pra postar. Capítulo curto, mas eu juro que postarei outro dentro de dois dias hahah É isso... curtam o capítulo, amem Perina e SANTOVITTI IS REAL ... se reclamar eles se casam u.u)

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"Tenho andado distraído, impaciente e indeciso. Ainda estou confuso só que agora é diferente. Tô tão tranquilo e tão contente."

Tão estranha quanto a reação do meu pai era aquela conversa que eu estava tendo com ele. Estranha pra não dizer constrangedora, vergonhosa e totalmente improvável.

— Karina, minha filha, eu sabia que essa hora chegaria e você agora já está com 19 anos, na faculdade... É inevitável.— eu o olhava assustada.— Ka, agora que sei que arranjou um namorado não posso adiar essa conversa.

Meu pai enrolava e aquilo só estava me assustando mais.

— Agora você vai começar a viver novas experiências e uma delas, infelizmente, é o sexo. Por mim você se manteria assim, intacta, para sempre.

— Pai!— eu disse horrorizada.

Eu não acredito. Onde me enfio pra fugir disso? QUE VERGONHA!

— Eu sei dos hormônios e de tudo o que pode acontecer entre um casal, então você precisa estar preparada. E eu como pai, tenho esse dever de alertá-la.

— Pai, pelo amor de Deus, eu não vou ter essa conversa com você. Por favor.

— Karina, eu estou odiando isso tanto quanto você, mas é necessário.— ele suava e dizia nervoso.

— Por favor, pai. Já sei, fala pra Dandara conversar comigo então, ela é mulher. Que tal?— ele me olhou ponderando.

— Ok, vou falar com ela.

Fiquei no quarto esperando impacientemente.

— Karina, você não é mole hein.— Dandara já entrou rindo.

— Obrigada pro me salvar!

Dandara sabia muito bem que já tínhamos tido essa conversa há anos. Meu pai chegou atrasado.

— Seu pai pediu para eu ser cautelosa e falar do assunto proibido com você: sexo.— ela disse a última palavra sussurrando.

Começamos a rir.

— Então, a gente vai fingir que teve a conversa do século?

— Pior que não, Ka. Eu realmente quero falar com você sobre esse namoro. Como assim menina, tão rápido, o que foi que eu perdi?

— Ah Dandara, o Pedro é um fofo e não teve como dizer não.— eu disse rindo.

— Aham, sei. Mas tenho que concordar, não dá pra resistir ao Pedrinho, né? Porém...

— Ih, lá vem...

— Esses hormônios de vocês têm que ser controlados.

— Relaxa, Dandara.

— Eu to relaxada, relaxado não estava o Pedro quando saiu do seu quarto.— coloquei a mão na boca chocada.

— Ai que vergonha, Dandara.— ri nervosa.

— Sorte sua que fui eu quem subiu pra buscar uma toalha. Imagina se é seu pai?

— Prefiro nem imaginar.

— Sabe Ka, eu fiquei feliz por vocês dois. O Pedrinho é um menino de ouro e você nem preciso falar. Qualquer coisa, tô aqui tá? — ela concluiu me abraçando.— Agora vamos comer que todo mundo tá morrendo de fome.

Desci relutante, pois estava morrendo de vergonha.

Pedro continuava calado no sofá e João jogando no celular.

O coitado quase teve um infarto com o grito que meu pai deu.

— Vocês o quê!?

— Calma, pai. Vamos conversar.

— Vamos conversar mesmo. Agora!

Subi as escadas com meu pai, me preparando para o pior. E por incrível que pareça, ele só perguntou como foi isso, deu um leve sermão e entrou no papo constrangedor.

Confesso que achei que ele ia matar o Pedro. Mas ele já estava meio conformado, visto a minha idade e possibilidade de arranjar um namorado, mais cedo ou mais tarde.

Dandara chamou todos para a mesa e começou a servir. Mas não sem antes dizer as palavras mágicas.

— Que nessa casa reine a paz, o diálogo...— ela foi olhando para cada um.— e principalmente: o amor!

— Amém!— dissemos todos juntos e foi inevitável rir.

— Eu queria dizer também que...— meu pai começou pigarreando.— é ótimo ter vocês aqui. E Pedro...— Pedro o olhou meio assustado.— Espero que faça minha filha feliz nesse relacionamento.— todos sorrimos. —Ou eu acabo com você!— essa foi a vez do seu Gael sorrir.

Acabados os discursos, almoçamos. Estava tudo uma delícia. Pedro se atreveu a abrir a boca depois de tanto tempo calado, para elogiar a comida.

A noite passou tranquila, Pedro ficou com João e eu fui ficar um pouco na praça com a Fabi.

Nem preciso dizer que ela surtou.

— AMIGAAAAA!!!

— Cala a boca, Fabi.— a repreendi rindo. Todos em volta olhavam para a gritaria.

— Amiga, eu tô é morta! Como assim, gente? Tô passada!

— Fabi... ele é perfeito!

— Ai Ka, você tá gamadinha!— ela me abraçou festejando.

— Acho que tô mesmo, Fabi.- confessei.

— Eu não acredito que isso tudo aconteceu em uma semana. Ual! Vocês são rápidos!

— Eu não posso negar que também estou achando tudo rápido, mas esperar pra quê? Não temos nada a perder. Se não der certo, pelo menos tentamos

— Se nada der certo, você pegou esse deus grego, né amiga?— ela ria.

— Por falar nele...— abri o maior sorriso do mundo ao ver Pedro atravessando a rua.

Ele se sentou no banco, logo atrás de mim, passando os braços pela minha cintura.

— Oi.— disse pra Fabi, sorrindo sapeca.

— Fabi, melhor amiga da Ka. Prazer em te conhecer, Pedro Ramos.

— O prazer é todo meu.— ele disse todo cheio de pose.— Então você deve saber muita coisa da esquentadinha hein, Fabi?

— Digamos que só todos os podres dela.— os dois começaram a rir.

— Pode tirando o cavalinho da chuva vocês dois. Não vão ficar tricotando sobre mim, não. Já tá tarde e é hora de todo mundo ir dormir.

— Poxa.— Pedro fez biquinho.

— Vou deixar os pombinhos a sós, então...

— Depois a gente conversa mais, Fabi.— Pedro se despediu, piscando.

— Tchau amiga, divirtam-se.— Fabi me olhou maliciosamente e eu dei língua pra ela.

— Quer dizer que você ia dormir sem nem me dar um beijinho?

— Claro que não, eu não conseguiria dormir sem seu beijinho.— virei de frente para ele e nos beijamos.

— Você é perfeita, sabia?

— Não é a primeira vez que você diz isso... E a cada vez eu te acho mais perfeito.— respondi olhando em seus olhos.

— Posso te confessar uma coisa?

— Fala.— sorri.

— Você é minha primeira namorada.— ele disse me dando um selinho.

— Sério, Pê?

— Aham. Sabe, eu nunca namorei sério com ninguém... e nem nunca vivi um relacionamento tão rápido e louco... mas eu tô gostando.— finalizou com aquele sorriso arrebatador.

— Saiba que eu estou muito feliz por isso e com isso.— depositei selinhos em seus lábios, entre cada palavra.— E você também é meu primeiro namorado.

— Saiba que eu também estou muito feliz com isso.

Pedro me beijou, ou melhor, me engoliu. Foi um beijo tão quente que eu confesso que comecei a ficar com calor.

— KARINA!

Claro! Estava bom demais pra ser verdade.

— Já estamos indo!— gritei de volta, contrariada, para meu pai que nos olhava da varanda.

— Sogrão linha dura esse que eu fui arrumar, hein.

— Ainda não viu nada.— constatei sem ânimo.

Entramos e demos de cara com meu pai já sentado em sua poltrona, fingindo estar vendo TV.

— Boa noite, pai.

Subi de mãos dadas com Pedro, que também deu um boa noite ao meu pai.

Seu Gael apenas nos observou calado, com uma cara horrível, para assustar Pedro.

— Boa noite.— respondeu rápido.

— Vai lá, antes que o Mestre venha te matar.

— Tenho medo desse Mestre Cruel.— tive que rir com essa.

— E de mim tem medo não é? Eu luto.

— De você...— ele me agarrou e me encostou na parede do corredor.— Um beijinho e já te venço fácil.

— HA HA! Acha mesmo?— mal terminei a frase e ele já estava me engolindo.

Minhas mãos foram involuntariamente para seus cabelos e se prenderam ali.

Pedro me segurava com um dos braços, colando nossos corpos. Nossas línguas brincavam. As respirações descompassadas mostravam a intensidade do beijo. A outra mão de Pedro estava presa em minha nuca, puxando levemente meus cabelos.

Aquilo estava me enlouquecendo.

— Então?— ele perguntou presunçoso e ofegante com a testa colada na minha.

— Tem que fazer melhor que isso.— provoquei.

É claro que não fiquei pra ver. Ou não sairíamos daquele corredor nunca.

Pude ouvi-lo dizer um “você me paga” logo assim que fechei a porta do meu quarto.

Comecei a rir encostada nela.

— Hey, tem gente dormindo sabia?

— Desculpa.— eu não conseguia parar de rir.

— Vocês dois hein.— Bianca riu também, se ajeitando na cama para voltar a dormir.

A verdade é que eu nunca vivi algo nem parecido com aquilo que Pedro estava me proporcionando.

E quer saber? Tô amando!

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(Notas finais também não quiseram ir: Eu achei que ficou ruim sim, sou perfeccionista sim. E minha fic preferida está acabando. Eu estou acabada junto e já aviso todas para ver o video-homenagem de EMAG...sim, Eu me apaixonei gradativamente, do meu amor maior, Ninabelle, Together, vulgo Winnie ♥ meu chuchuzinho. Tem uma coisa esperando por vocês lá: eu e uma surpresinha MUAHAHAHAH Comentem, recomendem, favoritem, falem sobre os detalhes e suas percepções, que eu gosto ta? Beijão, até mais e VIVA O AMOOOOOORRR BRASEL!)

#partiu


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