Iron girl - The Choice escrita por SenhoritaStark


Capítulo 1
Agente Stark.


Notas iniciais do capítulo

Hey!

Essa é minha primeira Fic do Homem de Ferro. Espero que esteja legal.

Boa leitura!



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Meus olhos estão pesados. Minha cabeça lateja e meus músculos doem. Passar a noite em cima de uma árvore não é algo muito confortável. Fiquei horas ali acordada e ainda não poderia dormir. Apenas quando minha missão terminasse.

Eu já me sentia entediada e provavelmente teria de descer dali em menos de quarenta minutos, pois o sol já ameaçava nascer e ninguém poderia me ver. No momento que ajeitei minha perna direita, ouvi algo vindo de dentro do galpão que eu vigiava. Imediatamente, levei minha mão até minha perna esquerda, onde minha pistola estava presa num coldre.

Com a mão livre coloquei meus óculos de grau que estavam repousados sobre minha cabeça. Eles serviam como um binóculo quando eu os ativava e foi o que eu fiz, já que eu estava a oito metros de distância do local. Por uma janela de vidro, consegui ver um movimento dentro do galpão. Ela estava embaçada, então não saberia dizer se era um homem ou uma mulher. A certeza que tinha era de que havia alguém lá.

Após minha confirmação, decidi descer da árvore e entrar. Eu tinha pouco tempo. Em poucos segundos encontrei o chão. Em seguida, retirei minha arma do coldre e a segurei com as duas mãos, começando a caminhar sorrateiramente. No meio do caminho, porém, ouvi uma estática em meu ouvido e retirei uma mão da arma para ligar o meu comunicador.

- Agente Stark. – eu disse

- Onde está indo, agente? – eu ouvi uma voz masculina

- Estou finalizando minha missão. – eu respondi

- Nossa missão. – ele me corrigiu

- E onde você está, agente Trey? – eu perguntei num tom provocativo

- Logo acima de você, agente Stark. – sua voz saiu visivelmente debochada

Por breves segundos, eu olhei para cima e avistei o agente Trey no telhado do galpão. Desde quando ele estava lá? Eu não o tinha percebido antes e isso mostrava que eu deveria estar mais atenta. Eu era uma agente secreta da S.H.I.E.L.D e não poderia perder meus colegas de vista.

Mesmo que Trey fosse um dos melhores agentes, sendo extremamente experiente em se mantar escondido, eu também era uma das melhores. Não por opção, mas eu tinha herdado a inteligência estratégica do meu querido pai. Tony Stark era tal pessoa, mas esse era um outro assunto.

- O que está fazendo aí em cima? – eu franzi a testa

- Esperando uma boa oportunidade. – ele respondeu

- Não temos tempo. – eu disse apenas

- Stark, não se precipite. – ele me alertou

- Não vou. – eu disse – E se quiser, continue aí em cima me dando cobertura.

Sem esperar sua resposta, eu caminhei até o galpão, parando ao lado da janela que eu havia observado da árvore. Discretamente, olhei pra dentro e não vi mais ninguém. Como assim?

- Está vendo alguma coisa? – de repente ouvi a voz de Trey

- Não. – eu respondi

Tentando enxergar melhor, eu me ergui mais um pouco. Assim que o fiz, vi um movimento rápido e semicerrei os olhos, o que não levou nem meio segundo. Algo vinha na direção da janela com força. Uma faca. Num reflexo, me joguei no chão, no exato momento que ela atingiu o vidro, o estilhaçando.

- Agente Stark, está tudo bem? – a voz de Trey saiu um pouco mais alta que antes – Tori, responda!

- Eu estou bem, Alex. – eu afastei os cacos de vidro sobre meu corpo e me levantei – Já sabem que estamos aqui.

- Eu vou até a entrada. – ele disse – Acho que eles ainda estão aqui, pois não vi ninguém daqui de cima.

- Eu vou entrar. – eu falei

Depois de quebrar o restante do vidro, eu pulei a janela e entrei no galpão. Agora eu estava mais apressada, pois nos restavam apenas vinte minutos. Com minha arma em posição andei por todo local repleto de caixotes de madeira. No centro dele, havia uma grande mesa com quatro cadeiras. Sobre ela, papéis jaziam revirados, riscados ou amassados.

Ao confirmar que não havia mais ninguém ali, parei ao lado da mesa e vi alguns dos papéis. Eram equações matemáticas. No entanto, em outros havia desenhos de algo que reconheci imediatamente. Eram armaduras. Armaduras como a do Homem de Ferro. O que aquelas pessoas estavam planejando?

Nossa equipe não havia sido informada do objetivo da missão, apenas que precisávamos capturar aqueles bandidos vivos ou mortos e isso era estranho, já que sempre sabíamos ao menos sobre as informações principais. Mas, como bons agentes, não perguntamos nada. Apenas seguimos as ordens que nos foram dadas.

Ainda me perguntando o que acontecia ali, eu peguei um dos meus dispositivos de captura de imagem e escaneei algumas das folhas. Não pude continuar, pois ouvi um estrondo alto vir do teto e me virei na direção. Esse foi o tempo para que eu visse uma parte do teto desabar quase ao meu lado.

Para evitar me machucar, me lancei por cima da mesa até a outra extremidade do local, mas o teto continuou desabando. Sem tentar me desesperar, comecei a correr para fora do local. Entretanto, o teto logo à minha frente caiu, me obrigando a recuar, me jogando no chão.

- Droga! – eu resmunguei assim que percebi que minha perna havia ficado presa por uma viga de concreto

- Stark, onde você está? – Trey perguntou – Você está bem?

- Eu estou... legal. – eu dei uma pausa por conta do esforço que fiz para me livrar – Já estou saindo. Vá atrás deles.

Assim que eu disse aquilo, mais uma parte do telhado desabou sobre minhas cotas. Por sorte, foi pequena e não tão pesada quanto as outras. Mesmo assim, foi o suficiente para me fazer urrar de dor. Eu fiquei imprensada contra o chão e não conseguia mais me mover.

Meu rosto ardia assim como minhas mãos. Estavam arranhados e sangrando. Minhas visão começou a se embaçar, mas consegui ver o momento que a porta do galpão foi aberta com um chute. Alex estava lá. Ao me ver, ele correu em minha direção e tentou me ajudar.

- Tori! – ele retirou os pedaços de concreto de cima de mim

Por último, ele levantou a viga de cima do meu tornozelo durante alguns segundos e eu puxei minha perna. Depois, ele me ajudou a levantar e me pegou no colo para irmos mais rápido. Assim que saímos do galpão, ele me colocou no chão e eu pude ver todo o lugar ir ao chão.

- Eram dois homens e eles fugiram. – Alex disse – Mas eu consegui algumas pistas.

- Eu também. – eu continuei olhado para o galpão

- Vamos. – ele segurou meu ombro – Temos que falar com o Fury.

Eu balancei a cabeça positivamente e então começamos a andar na direção do carro que deixamos escondido a algumas ruas. Meu tornozelo doía, então eu não era muito rápida e Alex parecia entender isso, pois andava ao meu lado.

Nossa missão não havia sido completada, porém, havíamos descobertos muitas coisas. Todas elas me trouxeram várias perguntas e eu queria saber a resposta.

Mesmo que ninguém me contasse, eu descobria.


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Notas finais do capítulo

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