Olá, meu nome é Uchiha Sarada, por que meus pais colocaram meu nome assim? Nem eu sei, mas meu pai me disse que era por que eu era o óleo da chama dos Uchihas, eu não entendi nada, mas fingi que sim.
Meu rival no momento, se chama Uzumaki Boruto, ele é um garoto da minha classe lá na academia de Konoha, onde se formam verdadeiros ninjas, e vamos combinar que eu sou uma verdadeira ninja né, você deve estar se perguntando o porquê e eu só tenho uma coisa a te dizer, É POR QUE EU SOU UMA UCHIHA ORA BORUTOS!*

*Sarada usa o nome de Boruto como se fosse um xingamento, já que ele é o seu rival.

Minha rivalidade com o Uzumaki começou na academia, desde que nós éramos criancinhas, já que praticamente sempre fomos empurrados a sermos inimigos por causa de nossos pais, sempre achei nada a ver isso que faziam conosco, porém sempre engoli tudo e acabei me envolvendo de verdade nessa história, mas quer saber de uma coisa? Eu acho que sempre tive uma quedinha pelo loiro, mas ultimamente isso tem diminuído muito por causa de certas ocasiões que passei.

Meu pai me disse que eu poderia me apaixonar por qualquer um, até mesmo pelo Inojin, mas nunca pelo Uzumaki dos olhos claros, acho que talvez pela certa rivalidade entre meu pai e o Hokage, mas ei, nem te contei né? Boruto é filho do senhor de Konoha, o Hokage, líder da vila.

Bom, vou começar contando para você a história de quatro dias atrás, até onde minha paixão estava viva e em alerta o tempo todo, porém muito bem escondida por mim.

Estávamos todos na classe quando o Aburame-sensei estava formando os times, um pouco antes de o sinal tocar, e Boruto estava na expectativa de ficar com Inojin, seu melhor amigo desde o jardim. Minhas emoções estavam à flor da pele nessa hora, eu estava quase arrancando os cabelos, pois sempre quis muito ficar no mesmo time que ele, que aqueles olhos violetas brilhantes, que aquele cabelo loiro repicado, que aquele incrível garoto Uzumaki Boruto.

*toca sinal*

- Tudo bem, tudo bem, minna-san, eu preciso que todos fiquem quietos e permaneçam sentados, pois eu ainda não acabei de distribuir os times e nem os senseis. – Disse Shino, nosso professor meio aspirante de Robô-Cop.

- Ah, nem quero fazer isso Aburame-sensei! Que coisa! Por que não distribuiu isso tudo logo que começou a aula? Somos 57 alunos sabia?! Tenho que correr para casa, pois oka-sama disse que iria fazer picadinho de Boruto se eu chegasse atrasado pela 18º vez esse mês. – Resmungou Boruto, com um tom de zoação para com o sensei.

- Não adianta Boruto, seu pai é o Hokage, fui companheiro de time de sua mãe e conheço muito bem o seu pai, nada disso que você disse deve ser verdade, Hinata-san é uma pessoa muito calma e compreensiva, agora se sente e faça o que eu disser.

- Pior professor da história! Baaaaka!

- Cale a boca “Uzumaki o super cão”! – Falei com um tom de rivalidade.

- Ah! Era só o que me faltava! Essa Uchiha nojenta vir me encher o saco, mais que o Aburame-sensei, aff! Não se cansa de ser chata não garota?

- Olhe a boca suja ao falar de mim seu grosso! Infantil! Aff! Por que você parece um cafajeste?

Todos riram de mim por algum motivo que até hoje não sei o qual, e eu fiquei muito constrangida, cheguei até a me encolher abaixo da mesa e chorar baixinho, quando Boruto pula em cima da mesa onde eu estava e diz:

- Calem a boca vocês! Seus idiotas! Não sabem nem irritar direito uma garota! O quão infantis vocês são? Vejam se vocês são superiores a ela! Ops! Esqueci que não dá, por que não são!

Ele consegue fazer todos se calarem, depois abaixa a sua cabeça até onde eu estava dando um sorriso ao me encontrar, e diz baixinho:

- Não chore baka, eles não são páreos para você, e você não é párea para mim, vamos fugir daqui.

Ele pega a minha mão, coloca-me nas suas costas e sai pulando de galho em galho, até chegarmos a sua casa, onde não encontramos ninguém, apenas a sua irmãzinha Himawari.

- Tadaima! Oka-sama?! Oto-sama?!... Ninguém por aqui, só nós três...

Ele olha para a sua irmã e faz um gesto de silêncio e depois um de “é segredo, não conte a ninguém, nem mesmo à mamãe”.

Ele me leva até o seu quarto, e começamos à conversar sobre tudo que me incomodava, a partir daí, eu comecei à me tocar de que ele era realmente a pessoa que eu amo.