O Agente escrita por Manu, GabiElsa


Capítulo 30
Casa de Weselton


Notas iniciais do capítulo

Hi guys!!! Olha quem voltou. NÓÓÓÓÓS. Sentiram falta? Porque eu sim, e muita.
Mais uma vez pedimos desculpas pela demora, mas é que agora estamos estudando para vestibular e estar difícil postar frequentemente. Mas vamos nos organizando com o tempo.
Enfim, não quero falar de escola, quero falar sobre fanfic porque eu tava numa deprê por conta disso. Estava enfrentando bloqueio criativo, gripei esses dias, minha vida amorosa tá numa complicação e dar raiva... Ah! É muita coisa pra uma pessoa gente, assim não dá! E cade uma fic pra eu ler? Cade? Uma galera sumiu. Onde vocês foram parar, tô com saudades.
Falando em saudade, eu tava lendo os comentário e percebi que muita gente que comentava parou, por que? A fic tá ficando da ruim? Podem nos dizer que é assim que melhoramos.
Anyway, espero que gostem porque arrumei inspiração lá do meu dedinho do pé pra consegui escrever kkk.
Boa leitura.



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R.O.T.G(Miami) 06:27PM

— MEU DEUS! – Berrou o agente ao se deparar com seu reflexo num espelho iluminado por lâmpadas brancas ao redor, disponibilizando a total visão de seu corpo e rosto completamente modificados por maquiagem, máscara entre outros. – O que vocês fizeram com meu rosto?! Parece que dormir por quarenta anos e só acordei agora. – Brincou Jack, arrancando risos altos de Bob, que bateu palmas de alegria e uns pulinhos de euforia.

— Querido, se você for assim quando tiver quarenta anos, meu filho, você vai dar na cara de muitos novinhos por aí. – Falou num tom orgulhoso e balançou levemente seu cabelo, lançando a Jack um olhar sedutor, que o mesmo ignorou para fitar-se no espelho.

— Deus te ouça. – O albino abriu um de seus sorrisos e franziu a testa. – Será que dá pra colocar um dente de ouro? – Apontou para seu incisivo lateral, recebendo um olhar hesitante de Bob.

 - Nem pense nisso. – Advertiu uma voz grave que recentemente adentrou a sala sem ser notada até então. – Você vai para uma festa real, não para um boteco de beira de estrada. – Jack e Bob direcionaram seus olhares para o indivíduo que estava próximo a eles, ficando espantados com a beleza que o mesmo emanava sem muito esforço.

— Ai meu santo Deus, que boy magia gato! - Exclama Bob repousando uma das mãos ao peitoral, não se importando em demonstrar sua admiração ao agente que o encarava friamente, mas um pouco desajustado com o flerte que estava recebendo apenas com o olhar.

— Desculpa atrapalhar, mas... Necessito de criticas. – Proferiu uma voz feminina num tom sedutor, mostrando naquela sala sua dona, Toothianna.

— Minha nossa! – Fala Jack assobiando e apanhando a mão da amiga, fazendo-a rodopiar lentamente, para verem o resultado do trabalho de Bob, que cruzou os braços num gesto calmo e orgulhoso. Com toda certeza, seu trabalho deu um resultado perfeito.

— Ai gente! Com tanta gente bonita assim me sinto ofendido de ficar aqui. – Fala Bob num tom dramático, sacudindo as mãos e levantando as penas, uma de cada por segundos, antes de direcionar-se a porta e virar-se para os agentes recém confundidos pelo mesmo. – Vou jantar, porque hoje vocês me deram muito trabalho. E avisa ao North para pentear o cabelo, porque não quero um molambento naquela festa com o meu nome envolvido. Tenho uma reputação a zelar e contas pra pagar. – E assim Bob se foi, deixando três pessoas pensativas por alguns segundos.

— Shostakovich! – Uma voz incrivelmente forte ecoou naquela sala, fazendo os agentes mirarem-no, já esperado, dono dela. – Odeio ter que dizer isto a vocês, mas... Podem me arranjar uma roupa menos apertada? – Proferiu North com muito esforço, mostrando-se para seus companheiros, que se entreolharam abismados com a situação. – Vamos! O que estão esperando? – O primeiro a se aproximar foi Bunny, lançando um olhar divertido ao velho, que o fuzilou na mesma hora.

— Mais é claro, meu amigo. – Disse o australiano divertindo-se com a vergonha que North brigava para esconder, mas foi em vão. – Ding! Traz um paletó quarenta e oito. – Berrou.

— Quarenta e oito?! – Indagou surpreso, fazendo o amigo corrigir o erro.

— Aé! Desculpa. Cinquenta e seis! – Assim o mais velho assentiu com um sorriso e fitou Jack, surpreendendo-se.

— É espantoso! Com que material foi feito as rugas e as linhas de expressão? Alguém sabe me dizer? – Tooth e Jack negaram com a cabeça.

— Realmente Tooth, seu amigo Bob sabe o que faz. – Fala Bunny mexendo em seu cabelo recém pintado.

— Obrigada “senhor não toque no meu grisalho”. – O homem a fitou.

— Você acha que é fácil deixar daquele jeito? – Indaga cruzando os braços, dando um ar de superioridade.

— Acho. – Responde ficando frente ao homem, deixando-o sem uma resposta. A qual Bunny nem se quer pensou, pois a mulher a sua frente o deixou distraído, fazendo-o fitar os olhos violetas destacados pela maquiagem. E a boca vermelha, pelo batom. Após perceber que estava sendo analisada, Tooth sorri convencida. – Acho que estou certa. – Fala sentando-se numa cadeira próxima ao espelho.

— Então gente. – A voz de Jack quebra o pequeno clima que se formou entre os dois, deixando Bunny um pouco corado. – Assim que North terminar de se vestir e pisarmos de frente a casa do velho, ao trabalho. Entendido? – Os agentes assentiram e Jack fez menção de sair, mas foi impedido por uma das vozes.

— Tá se saindo muito bem. – O jovem abriu um sorriso de lado e caminhou para fora da sala, sentindo-se orgulhoso de si mesmo. Tudo estava saindo como planejado. As horas, as atividades de cada um e principalmente o entendimento da missão. Realmente, Jack estava sendo um bom comandante.

—--

Após alguns minutos de preparação, se equipando com artilharias e aparelhos eletrônicos minúsculos, a equipe de Jack já estava posta no pequeno estacionamento, esperando pelas ordens do albino.

— Então galera. Todos já têm suas tarefas e sabem exatamente o que fazer. Certo? – Jack fala seriamente, ganhando confirmações dos agentes a sua frente, deixando-o tranquilo. – Okay. – Esfregou as mãos em meio de um suspiro e seguiu para o Camaro preto de North a poucos metros, enquanto Tooth e Bunny seguiam para a BMW 760Li de um dos agentes que emprestara para a missão.

— Tchau Sand! – Gritou Tooth, acenando para o baixinho que observava a partida de seus companheiros, já que ele ficará os vigiando pelas telas e os protegendo com suas informações.

— Se cuidem. – Disse o anão lançando um sorriso.

Dentro do Trenó, Jack conferia sua pele falsa nos retrovisores do carro, enquanto North ligava-o e dava a partida, sem pressa.

— Não iremos chegar muito cedo, não? – Indagou o velho fitando o relógio de pulso.

— Que nada. Festas em Miami começam cedo e termina tarde. – Respondeu Jack se encostando ao acolchoado do banco carona, ao mesmo tempo em que aumentava o som da música que tocava. Olhou de soslaio North, que manobrava seu carro com o máximo cuidado. Ao reparar nas roupas do pai adotivo, Jack teve um ataque de risos, por dentro, pois, se risse abertamente, poderia ser lançado para fora do carro. Preferiu criticar. – Qual é dessa roupa? Parece aqueles russos do século passado.

 - Gostou? Esperava usar isso em uma festa, mas como não sou mais convidado para ir a festas, não uso, até hoje. – Riu de si mesmo e acelerou, fazendo Jack rir.

O velho agente trajava um terno de padronagem preto e vermelho. Nos bolsos frontais do busto pouco elevado, câmeras embuçadas de medalhas se destacavam no paletó. A calça, concentrada na cor preta, vestia bem as pernas grossas, e a cintura alta com passantes de cinto, onde um de couro prendia a barriga, dava a impressão de magreza. O sapato de couro bico fino, na cor marrom escuro, dava elegância ao agente, transformando a aparência intimidadora para aparência poderosa, rica em alguns aspectos. Havia um quepe, dando a moda russa que Jack tanto riu, embora soubesse que North vestiu-se bem.

— Só tira o quepe. Tá muito exagerado. – Falou o rapaz fitando a pista.

Jack trajava um terno azul marinho, realçando o novo cabelo esbranquiçado. A gravata branca contrastou com a cor escura do paletó, onde nos bolsos frontais havia um pequeno broche/câmera, diferente de North, Jack não curtiu tanto a ideia de medalhas presas em si. A calça cheia de camadas de pele falsa fez com que Jack ganhasse gordura corporal, a visão de muitos. Nos pés, sapatos de marca, pretos. No pulso, um relógio médio prata, onde escondia seu mapa.

O rosto de Jack estava muito mudado, tanto é que o mesmo não se reconheceu diante de um espelho. Parte de sua cabeleira platinada fora escondida para fazer um couro cabeludo com poucos fios, mas Bob deixou a mesma cor, com alguns detalhes de velhice. Grande parte da testa, das bochechas e principalmente da área do olho, foram cobertas por peles falsas para fazer rugas, linhas de expressão e até mesmo um pouco de olheira. Suas íris azuis foram cobertas pela lente de contato especial, agora na cor acinzentada. Sua pequena boca e seu sorriso encantador foram modificados, deixando a boca um pouco maior e o sorriso menos encantador, com indícios de bebida e fumo nos incisos.

— Como será que as meninas estão? Dá última vez que me comuniquei Elsa não quis me atender. Já Anna não me atendeu porque o celular pifou. – Suspirou pesadamente, chamando atenção de North, que olhou de esguelha.

— O que foi garoto? – Perguntou.

— Elsa deve estar uma fera comigo. Faz uns dias que não lhe dou noticias.

— Ela não deve estar pensando em você, até porque hoje deve ter passado o dia inteiro no salão ou passeando com os pais. – Deduziu.

— Uns parentes delas foram à casa da Rose. Enquanto esperava meu cabelo secar, fiquei vigiando-as. Não só elas como a casa Berk, Kappa, Arendelle e até I.S. – Replicou, deixando North impressionado.

— É. Meu garoto está virando um agente. – Berrou ao mesmo tempo em que gargalhava, assustando Jack. – Eu espero que dê tudo certo hoje.

— Eu também.

—--

Casa de Férias do Weselton 08:10PM

— Ai meu Deus! Olha aquilo. – A voz excessivamente alta ecoou nos ouvidos de Elsa, que os tampou rapidamente, torcendo para que diminuísse os berros exagerados de sua irmã. – Elsa, você já viu algo tão fofo como um elefante indiano? – Indagou retoricamente ao mesmo tempo em que acariciava a tromba do animal. – Você me lembra o Dumbo. – Diz com uma voz esganiçada, conversando com o elefante.

— Por favor, Anna. – A loira apanha o pulso da caçula e a leva para metros longe. Ambas se afastam do aglomerado de pessoas que se formava no centro do salão, optando ficarem próximas de uma mesa farta de doces e trufas apetitosas. – Isso não é maneira de se comportar. – Tentou repreender.

— Elsa, isso aqui é uma festa. – Rebateu apontando para os lados, discretamente. – E não sei por que está tão nervosa. Por acaso está na TPM? Porque só nesses dias você fica um porre. – Prossegue, irritada com o jeito mandão da irmã.

— Não estou na TPM. – Replicou revirando os olhos.

— Então o que aconteceu para você ficar assim? – Indagou se aproximando, com um olhar preocupado. – Eu fiz alguma coisa que te chateou? Porque se foi, peço desculpas. – Falou rapidamente enquanto envolvia a irmã num meio abraço, sem tirar sua visão dela.

— Que?! Não, Anna. Você não me fez absolutamente nada. – Abriu um sorriso ao perceber a falsa culpa que Anna criara. Mas o desfez em questão de segundos ao lembrar-se do que a fez ficar nervosa.

— Então me fala o que te deixou triste. – Exigiu de uma forma carinhosa, tirando um longo suspiro da loira a sua frente.

— É que meio que... “briguei” com Jack. – Falou hesitante, causando em Anna um semblante surpreso.

— Oh! Isso explica muita coisa. – Riu desgraçadamente por breves segundos, voltando seu estado normal. – Mas por que vocês brigaram? Ele tem uma amante? Você descobriu que ele tava te traindo? Me conta! Não me deixe agoniada. – Elsa arqueou a sobrancelha e piscou rapidamente, tentando racionar as palavras de Anna, que balançava as mãos de ambas.

— Bom... Ele resolveu desaparecer sem dar noticias e isso me deixou preocupada, ainda mais depois do seu sequestro... Fiquei um pouco aflita. – Anna mordiscou o lábio e fitou o chão brevemente, procurando as palavras que iria usar. – Mas ontem e hoje ele me ligou, mandou mensagem pedindo mil desculpas.

— E o que você disse?

— Nada. Não o respondi por que estava no salão, e além do mais, ele sabe onde me encontrar se quiser falar comigo. Não irei correr atrás. – Respondeu abraçando a si mesma, enquanto fitava o vazio.

— Ah mana... Se ele gosta mesmo de você, do jeito que disse, é muito provável que amanhã na social ou quando o feriado acabar ele venha até você e se desculpe do jeito certo. – Elsa ri pelo nariz e ergue seu olhar para a irmã, apreciando o sorriso que a mesma esbanjava.

— Tomara. – Falou em meio suspiro.

— Então... Chega dessa Bad porque hoje é dia de festejar. – A loira apanha duas taças de champanhe de uma bandeja e entrega à irmã, que abre um sorriso e pega a taça. – Timtim. – Anna ergue a sua e bate contra a de Elsa.

— Timtim. – Ambas levam a taça a boca e bebericam o espumante, saboreando o gosto amargo e mesmo assim delicioso.

—--

Casa de Férias do Weselton 08:25PM (estacionamento)

— Ainda não acredito que me fizeram seguir ordens desse moleque. – Reclamava Bunny enquanto deitava sua nuca no banco do carro, exausto, entediado e sedento por ação. – Chegamos aqui umas sete horas e até agora estamos esperando sei lá o que. – Jogou suas mãos sobre suas cochas, virando o rosto para fitar a mulher ao seu lado.

— Não o chame assim. – Advertiu calmamente. – Você sabe que Jack amadureceu muito depois que aceitou a missão e anda causando resultados positivos. – Toothianna ouve resmungos vindos de seu parceiro, mas resolve ignorar, afinal, o conhecia o bastante para saber que mesmo com ani argumentos, Bunny sempre criticará Jack. – Eu sei que se orgulha dele, lá no fundo, o vê como um irmão. – O encara.

— É... Talvez um pouco.

— Só um pouco... Sei. – Brincou, fazendo ambos riem.

Tooth adorava ver Bunny rindo, principalmente quando deixava transparecer seus dentes. Aquele sorriso encorajador que a salvou de muitas enrascadas quando era mais uma aprendiz, quando estava aprendendo seus ofícios. Obviamente se apaixonou por ambas as atividades, tanto na parte técnica quanto na física.

— Será que vai demorar muito? – Pergunta olhando para os lados, nem sabia que Bunny a olhava tão intensamente que poderia a qualquer momento tirar um pouco daquele batom que jazia em seus lábios.

— Anna, eu poderia per... – É interrompido por Tooth, que o encarou incrédula.

— Você me chamou de Anna? – Assentiu hesitante, deixando-a confusa.

— Por quê? Você se incomodou? – Indaga sentindo seu coração disparar.

— Não. É que... Você só me chama de Anna quando quer falar sério. – Responde massageando as próprias mãos, de nervosismo.

— Bom, é que o que irei falar é sério. – Complementou, deixando-a curiosa e ansiosa.

— Pois então fale. – Diz animada, uma maneira de esconder a ansiedade que crescia a cada segundo que passava. – O que quer me contar? – Pergunta, lançando à Bunny um olhar inocente, como a de uma criança que encontra uma moeda de baixo do travesseiro.

— Eu... Quero lhe fazer uma pergunta, mas também quero uma resposta sincera. – Tooth ergue uma sobrancelha e entre abre a boca, um pouco surpresa.

— Sendo assim, prometo uma resposta sincera. – Abre um sorrisinho.

Os olhos verdes do australiano se encontram com os dela, cada um demonstrando a administração e o encantamento um no outro. Mas também, quem pudera dizer que ambos estariam feios? Toothianna trajava um conjunto composto por saia e cropped. A saia rodada lhe caía perfeitamente bem, a cor turquesa contrastava bem com a pele branca, e a renda floral rejuvenesceu seus traços femininos. O cropped branco, sem manga, com o decote em V, valorizava seu busto e pescoço; Também com renda floral, porém com flores pequenas. Bunny trajava uma camisa social preta, lisa, sem bolsos e botões quase imperceptíveis. A calça cinza revestia todo seu par de pernas, indo de encontro com o sapato. A gravata de seda preta o deixava mais formal, e contrastava com os olhos claros do dono.

— Bom... E-Eu quero saber se você... – Bunny se aproxima lentamente enquanto falava. Tooth, percebendo a aproximação, aproveita para não permanecer parada, se aproximando também.

— Se o que...? – Insiste para que Aster continuasse, no entanto, ao invés de continuar a falar, o homem apenas segue se aproximando e fechando os olhos. Tooth fecha os olhos e se aproxima mais, erguendo uma das mãos para acariciar a bochecha do individuo a sua frente.

Estavam prestes a tocar os lábios um do outro. Sentir o sabor de cada um. Acabar com aquele calor que se estabeleceu entre ambos. Mas, batidas na janela escura os tiraram daquele momento, voltando à vida real.

— O que estão fazendo seus molengas? – Uma voz abafada, vinda de fora, com um sotaque russo fizeram identificar a pessoa, deixando-os extremamente corados. – Vamos! Está na hora.

— Okay... – Tooth quebra o silêncio dentro do carro, saindo dele em seguida.

Bunny, com raiva, murmura um palavrão e bate no volante, visivelmente irritado. Saiu do carro em seguida, visualizando a área externa da mansão.

A cor branca dominava grande parte de todo aquele casarão, contrastando com as grandes janelas azuis, tanto no andar inferior como no superior, dando luxo ao lugar. Duas piscinas, sendo uma olímpica e outra hidromassagem retangular, faziam parte da área dos fundos, onde ocorria uma festa mais juvenil. Carros de luxo estavam estacionados de frente a casa, num estacionado externo e em outro subterrâneo.

Jack esperava por seus companheiros, que logo se aproximaram.

North se pôs ao lado do rapaz, enquanto Bunny se posicionava no outro. Tooth foi a ultima a se posicionar, pois retocava as mechas castanhas que foram pintadas a sua cor natural, mas assim que finalizou caminhou até North, se pondo ao seu lado.

— Prontos? – Pergunta Jack entreolhando cada um, continuamente. Todos assentiram. – Ótimo. – Fitou a casa com uma feição séria. – Que comece a Operação Caviar. – Começou a caminhar cheio de marra. No entanto, risadas o fizeram parar, olhando para trás, se deparando com seus companheiros rindo. – O que foi? O que estão esperando? Seguem-me. – Falou num tom irritadiço.

— Operação Caviar? Jura? – Gargalhou North, apoiando-se em seus joelhos, buscando sustentar o peso que a fraqueza o fez carregar.

— Devo admitir que esse foi o nome mais fraco que você arrumou. – Riu Bunny.

— E vocês querem o quê? Foi o mais relacionado nome que consegui. – Explicou.

— Seria melhor Operação Peruca. – North diz, ofegante e enxugando a lágrima que teimou em sair.

Bunny ri um pouco mais, deixando Tooth um pouco confusa.

— Ou Operação Careca. – North, compreendendo a piada, gargalhou um pouco mais.

— Por que acham isso engraçado? – Indagou Tooth, rindo um pouco dos amigos.

— Também queria saber. O que tem haver Peruca e Careca com a missão. – Indagou Sand pelos fones.

— Foi mal galera, mas tô boiando. – Diz Jack, erguendo as mãos, entreolhando Tooth e os dois, que pararam de rir.

— Uai! Peruca por causa do Weselton. – Sussurrou o nome. - Careca igualmente.

— O Duque é careca? – Pergunta Jack inclinando a cabeça pro lado.

— Ele usa Peruca? - Pergunta Tooth, criando os braços.

— Vocês não sabiam disso? – Responde com uma pergunta North, surpreso pela ingenuidade dos dois mais novos, que deram de ombros após se entreolharem.

— Como vocês não sabem disso? – Profere Bunny com um semblante de inconformação.

— Como vocês sabem disso? – Jack deu ênfase a "vocês", jogando os braços para eles. – Arg! Isso não importa. – O trio encarou Jack com sorrisos zombeteiros, mas o agente ignorou prontamente. – Escutem. Dá pra vocês me seguirem como uma equipe sensata e madura, que promete arrasar nessa operação. – Diz friamente, mas errou em pensar que seria levado à sério.

— Que o nome seria...? - Provocou Bunny, recebendo um olhar assassino de Jack, que não se manteve, formando um sorriso travesso nos lábios.

— Operação Careca caiu bem. – Riu um pouco, e apanhou a mão de Tooth, entrelaçando os braços de ambos enquanto seguiam para a aglomeração de convidados na entrada.

—--

Casa de Férias do Weselton 08:38PM

O olhar crítico de Hans vagava por todo aquele salão, observando os detalhes das roupas dos convidados, a decoração clássica da festa, as comidas e bebidas que passavam por ele. Observava tudo que estava ao seu alcance. Inclusive duas certas moças que estavam próximas a mesa de doces. Abriu um hábito sorriso travesso por ver bebida alcoólica nas mãos de ambas. Coçou a nuca e mordeu o lábio inferior, numa maneira sexy de se aproximar. Mas antes de ir em direção a elas, fotógrafos o pararam, tirando uma boa quantidade de fotos com alguns convidados.

— Obrigado senhor Weselton. – Hans assentiu e, a passos ligeiros, se aproximou das irmãs, ficando por trás de uma, sua preferida em questão: Elsa.

— Cuidado senhoritas. Não queremos acidentes por conta de bebida. – Ambas se assustam com a voz grave e sedutora, obrigando-as a fitá-lo.

— Gente bêbada é o que você menos quer, não é mesmo, Hans? – Replicou Elsa, com seu tom superior.

— Claro que não. Na verdade, eu odeio bebida. – Fala sarcástico, causando em Anna certa duvida.

— Sério? Então por que você vai à social amanhã? – Indaga a mais nova. Aparentemente Anna não entendera a piada, mas também não deveria. A troca de olhares e as palavras cobertas de ironia era batalha entre Hans e Elsa.

— Deixa quieto. – O ruivo ri de lado e joga o cabelo para trás, uma maneira inútil de atrair a atenção de uma das duas com seu charme. - Mas então? Estão divertindo? Porque se não estiverem, meus primos e eu fizemos uma particular ali nos fundos. Tão afim? – Anna e Elsa se entreolham e fitam o rapaz à frente, com as sobrancelhas franzidas.

— Talvez mais tarde. Precisamos ficar perto de nossos pais. – Elsa responde, sendo confirmada por Anna.

— É, mas esse "mais tarde" é só depois da gente comer um pouco, tirar foto e, claro, conversar um pouco com um pessoal aí.

— Entendo. – Hans suspira pesadamente e beberica um pouco de seu Whisky. Já Elsa e Anna se entreolham com olhar cúmplice e uma arqueada de sobrancelha que só ambas poderiam decifrar.

—--

Operação Careca 08:50PM

Risos e conversas paralelas dentre um som harmonioso de uma pequena orquestra de violino e piano era o som daquele salão. Pessoas andavam para todos os lados. Alguns bebiam, ou conversavam, e até mesmo dançavam calmamente. Seguranças estavam aos seus postos em cada saída e em cada porta, sempre atentos.

O coração de nosso agente estava prestes a saltar do peito. Não queria admitir, mas estava tão nervoso que poderia desistir e largar a missão. Mas não poderia fazer isso. Não poderia simplesmente desistir e deixar mais uma vez seus parceiros ficarem com a melhor parte.

— E aí gente. Estão prontos? Já mapeei o local e sei exatamente onde tem seguranças. – A voz de Sand foi ouvida pelos pontos eletrônicos no ouvido de cada agente.

— Ok, Sand. Tô indo pro meu posto. – Fala Bunny caminhando sorridente até o bar, lançando um olhar cativante para o barman.

— Ótimo. North? — O velho caminha para uma aglomeração de pessoas para se enturmar.

— Tô indo.

Jack. O careca tá próximo a pista de dança, chega nele.

— Pode deixar. – Jack guia Tooth próximo a ele, procurando o duque, no entanto, sua visão falha ao ver uma garota que reconheceria em qualquer canto. – Woh! – Tooth fica confusa, mas ao mirar onde Jack tanto observava, compreendeu a cara de bocó do amigo.

— Ela ta linda, né? – Pergunta, mesmo sabendo que o amigo poderia estar no mundo da lua. – Anna também tá uma gata. – Jack assente.

Anna trajava uma saia rodada preta, estilo boneca. A blusa listrada preta e branca lhe deixava num estilo francesa, pois ainda estava de cabelo preso num coque desajeitado propositalmente. A boca vermelha lhe deixava mais velha e bonita. O salto alto preto, também de boneca, lhe trazia elegância.

Já a mais velha trajava um vestido vermelho, curto, com rendas nos ombros e no decote escondido. Havia uma pequena barra assimétrica para mostrar um pouco mais de suas pernas. Um colar divino jazia em seu pescoço e brincos em seus ouvidos. O cabelo estava numa trança elaborada.  

— É só porque hoje estou com esse disfarce de velho que ela vem toda gata desse jeito. Pode isso? – Reclama enfurecido, mas ao mesmo tempo num estado lamentável.

Tooth começa a rir da cara de Jack. Mas ao perceber que estava sendo fuzilada pelo olhar do amigo, se recompõe.

— Relaxa. Olha, se a gente não morrer hoje, amanhã você fala com ela, vocês se reconciliam e pronto, você volta a fazer seu trabalho. – Jack abre um sorriso de lado.

— Se a gente não morrer?

— A vida não é perfeita meu amigo. – Ambos riem.

— Verdade.— Se intromete Sand, que estava escutando a conversa todinha. – A propósito. Enquanto vocês aí batiam um papo, o duque saiu e agora está lá do outro lado do salão.— Ambos procuram pelo duque e não o encontram. Suspiram de frustação.

— Tamo indo lá. – Assim que se viram um segurança os esbarra.

— Esperem um pouco. – O sangue de todos os agentes congela, esperando e rezando para o coração volte a bater.


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Notas finais do capítulo

SUSPENSE AHAHAHAHA CHEGOU DE NOVO. Pois é gente, eu voltei com o modo antigo do matar vocês ate o próximo cap kkkkk.
Mas e aí gostaram? Comentem. (Que sdds de dizer isso *----*)
Kkkkk tchau.



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