Love Chealleging escrita por Kaka


Capítulo 5
Mudança de Sentimentos




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Love Chealleging

Capítulo Cinco. Mudanças de sentimentos

Cavalo Branco

White Horse – Taylor Swift

Você diz que sente muito
Com essa cara de anjo que aparece
Somente quando você precisa
E eu andando para frente e para tras o tempo todo
Porque eu honestamente acreditei em você
Esperando
Dias passando
Garota estúpida
Eu devia saber
Eu devia saber

Eu não sou uma princesa
Isso não é um conto de fadas
Eu não sou aquela que você varre os pés
Que é conduzida por você na escadaria
Aqui não é Hollywood
Aqui é uma cidade pequena
Eu era uma sonhadora antes
de você chegar e me por para baixo
Agora já é muito tarde
Para você e seu cavalo branco
chegarem

Bella Pov.

Depois de ler a carta, eu desabei na minha cama, tentando fazer com que a minha respiração voltasse ao normal, mas estava muito difícil, ela vinha em arquejos, e quando eu consegui voltar ao normal, comecei a soluçar, e sentir lágrimas escorrerem por minha face. Encolhi-me no canto da minha cama, abraçando meus joelhos, e nunca tirando os olhos da carta, que eu agarrava com força, amassando o canto com a força de meus dedos, que estavam nervosos, e parecia que tinham sido colados ao papel.

Eu te amo.

Essa frase martelava na minha cabeça, fazendo com que as lágrimas descessem mais constantemente. Parecia que eu conseguia ouvir a voz dele dizendo essas três palavras. Era tão natural.

Ele desistira de mim. Mas também, o que eu queria? Ele passou o ano tentando ficar comigo, e eu sempre o rejeitando, humilhando-o, como ele havia dito, e ele sempre com o seu maravilhoso sorriso torto, mesmo quando eu dizia odiá-lo.

Irônico não? Eu digo que o odeio, e ele sorri. Ele diz que me ama, e eu choro como uma criança.

Eu conseguia ouvir sua voz proferindo tudo o que estava escrito na carta, e ver desprezo em seu rosto. Pois devia ser isso que ele sentia por mim agora. Desprezo.

Eu o julgara mal, chamando-o de infantil, insensível, idiota, imbecil, e outras coisas mais. E ele sempre me elogiando, me idolatrando na verdade. Uma coisa que eu não merecia. Eu achava que era apenas mais uma na sua vasta lista, e quando eu começara a ver que ele realmente não ficava com garota alguma, eu o via se agarrando pelos corredores do colégio. Mas agora ele me explicara, e eu me senti feliz com ele dizendo que quando beijava outras garotas, pensava em mim, e até senti um pouco de ciúmes também. Agora, queria poder estar em seus braços. A idéia que eu sempre repugnara agora parecia muito atrativa e confortável. Eu não o merecia. Ele tinha o dom de amar, e eu não. Na verdade, eu não aceitava, e se agora, ele decidira partir para outra, eu não poderia impedi-lo de nada. Mas não conseguia pensar na imagem que eu vira esses dias, ele beijando outra garota. Eu queria poder ser ela. Ter a sorte de ter a atenção dele, ter a sorte de ter ele coisas que eu desprezei todo esse tempo.

Continuava chorando, quando ouvi o carro do meu pai estacionando. Respirei fundo, tentando me acalmar, mas estava sendo difícil.

Depois de me recompor, desci as escadas, e vi um bilhete, escrito com letras miúdas, porém bonitas. Era de Alice.

Bella,

Feliz Natal!

Sei que não está bem =

Os seus presentes estão debaixo da árvore.

Amanhã irei viajar, então, não poderei ver você e nem conversar, pois onde estarei o celular, não pega. (Culpa do Emmett que escolheu o lugar...) O Jazz, a Rose e o Emm vão junto comigo. Nós iremos voltar só no começo das aulas. Ou talvez depois.

Todos te desejamos um feliz Natal.

Beijos,

Dos seus BFF

Alice, Rose, Emm e Jazz. =)

Alice não estaria aqui para eu poder desabafar com ela. E nem podia falar no celular.

As coisas poderiam piorar? Sim!

Quando desci as escadas, encontrei meu pai segurando a mão da Sue, pois eles estavam juntos. Jacob e Renesmee, Leah estava com um garoto que eu conhecia de Lu Push, Embry, e Seth com uma menina da minha escola, Angela. Ótimo, todos os casais.

Suspirei, e botei um sorriso forçado no rosto. Ia ser uma longa noite.

Uma semana depois...

O Natal fora bom, e o ano novo também. Eu me senti solitária, apesar de estar rodeada de pessoas. Faltava alguma coisa, e eu sabia o que era. Ou melhor... Quem era.

Edward.

Eu estava dirigindo até a sua casa, com a minha Picape. Eu ia lhe falar para ele o que eu descobrira sentir. Descobri, pois tenho certeza que já sentia, apenas não admitia.

Eu o amava.

E muito. Agora sabia a razão de quando estava com ele meu coração acelerava, quando falava com ele tinha uma barreira, para que ele não percebesse que eu o amava.

Mas agora eu iria contar tudo o que sentia para ele, derrubar todo o muro que eu construíra entre nós. Se fosse preciso, me humilharia como ele fez várias vezes por mim, e esperava que ele me perdoasse, e as coisas entre nós se resolvessem. Ou seja, eu queria sair da casa dele com um namorado, que seria ele. O único que eu queria.

Estava chegando a sua casa, mas já conseguia ver a porta da frente. Uma garota saía de lá, e lhe dava um beijo na boca, quase engolindo seu rosto. Senti um bolo na minha garganta, tentei engoli-lo, mas ele estava preso. Sinal de choro.

Passei rapidamente pela fachada da casa, a 90 km/hs. Olhei pelo retrovisor, e vi Edward virar o rosto, mas logo entrar em casa, sem nem falar com sua namorada. Essa palavra me machucava. Pois eu quero ser a garota que ele estivera beijando, eu quero ser a garota com quem ele sonhava, eu queria ser a garota que tomava seus pensamentos a todo tempo. Eu queria ser a garota que ele amava.

Na carta que ele me escrevera, ele dizia que seguiria em frente, e me esqueceria. Não achei que fosse assim tão fácil.

Dirigi o mais rápido que minha picape agüentava, e passei direto pela minha casa, seguindo para o meu ‘refúgio’.

Há um ano, quando eu estava andando pela floresta que tinha perto de casa encontrara uma casa na árvore. E ia lá quase todas as tardes, depois da escola. Fazia meu dever lá, estudava para a prova, desabafava escrevendo nas paredes, onde eu cobrira com um papel de parede totalmente branco. Não era um bom lugar para eu ir agora, pois lá tinha escrito ‘Edward Cullen’ várias vezes, mas nem liguei, agora não pensava em nada, apenas queria sumir.

Quando cheguei, estacionei a picape, e subi a escadinha que tinha lá.

Já dentro da casa, sentei-me em uma almofada que estava no canto da sala. Eu arrumara aquela casa, colocando almofadas, uma mesinha pequena de madeira, uma cesta, que de vez e quando, eu abastecia com besteiras como chocolate, bolachas, sucos, doces e mais doces. Eu só comia de vez em quando, mas agora o chocolate iria cair bem. Nas paredes não havia nenhum enfeite. Todas estavam escritas, com alguns pedacinhos em branco. Eu sempre quis desabafar, mas não confiava em um diário, e tinha coisas que Alice não poderia, ou não iria quere ouvir. Então, quando achei essa casa, comecei a escrever tudo o que sentia nas paredes dela com uma caneta piloto preta.

O nome dele parecia estar piscando em neon. Eu olhava para ele, e começava a chorar. Sequei as lágrimas e comecei a ler as coisas que eu escrevera. Várias vezes eu havia escrito ‘Eu odeio Edward Cullen’. Passei os dedos levemente por essa frase. Puxei o ar lentamente, e peguei a caneta preta permanente que estava em cima da mesinha e comecei a riscar toda a parede, como se ela tivesse culpa do que estava acontecendo. Eu estava tão enfurecida com as frases que eu mesma escrevera, que já nem chorava mais. Minha vontade era de gritar. Gritar para ver se a dor no peito que eu sentia passava.

Quando acabei, fui para trás e vi o que havia feito. Eu ainda conseguia ler o nome dele e todas as frases que hoje pareciam uma farsa, então peguei o papel de parede que estava no canto da casa. Sobrara bastante de quando eu montara o interior dela.

Comecei a colocar por cima de tudo que estava escrito. As lágrimas não paravam de descer do meu rosto.

Depois de quase uma hora, as paredes estavam todas brancas novamente. Suspirei cansada. Olhei o relógio que tinha em cima da mesinha, e vi que já era hora do almoço. Eu não estava com paciência para cozinhar. Queria ficar ali, então peguei o celular do meu bolso, e liguei para Charlie.

- Pai. O senhor pode ir almoçar na Sue hoje? – Perguntei, tentando fazer a minha voz não falhar, parece que funcionou.

- Claro Bells, mas por quê? – Perguntou ele.

Pensei rapidamente em uma desculpa qualquer.

- È que eu estou aqui em Seattle. Estou na biblioteca, e queria não ter que ficar indo e voltando. – Eu tinha que mentir direito pelo menos uma vez na vida.

- Tudo bem filha. Não se preocupe. – Disse ele. – Mas e você?

- Eu como aqui mesmo. Tem um restaurante aqui perto. – Disse tentando parecer normal.

- Ok. Tchau, até mais.

- Até. – Me despedi, e guardei o celular no bolso.

Levantei-me e olhei as paredes. Branco.

Peguei a caneta, que por sorte ainda estava inteira. Fui até o carro, e peguei minha bolsa. Lá tinha várias coisas, inclusive a carta que Edward escrevera para mim. A peguei, e escrevi de um lado da parede, com letras muito grandes.

Passado...

Eu odeio Edward Cullen’

Peguei um pedaço de fita dentro da minha bolsa e coloquei a carta que Edward me mandara abaixo da frase.

E em outra parede, escrevi:

Presente...

Eu amo Edward Cullen. ’

E em outra:

Futuro...

Conquistarei Edward Cullen. ’

x-X-x-X

Então??? O que acharam?

Eu mereço reviews?? Tomara que sim...

Beijos,

Kah Reche.


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