Não Vou Controlar escrita por Stewartnic


Capítulo 4
O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Oooooooi gente bonita! Olha, primeiramente queria agradecer muito muito muitooooooo os comentários de vocês, foi lindo gente. Sério. Me proporcionou muita felicidade. Sério! Segundamente peço desculpas se demorei para postar mas é que ainda to meio atrapalhada aqui com os dias de postagem... E é isso gente, espero que gostem e nos vemos nos comentários! Capítulo grande pra vocês



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Capítulo 4 – O Jantar

Pov Marina

Como não era novidade, foi preciso que o meu despertador tocasse umas dez vezes para que eu finalmente acordasse e mais uns dez minutos para que eu saísse da cama. Levantei num pulo quando me lembrei de que hoje era o dia em que ela viria na minha casa. O dia em que eu a viria mais uma vez. Me arrumei sem vontade e fui tomar o meu café de cada dia que não podia faltar.

Quando passei pela sua casa já havia uma movimentação, mas eu não a vi. Como inacreditavelmente eu havia conseguido sair uns minutinhos mais cedo de casa, não houve correria nem grandes preocupações e eu até ganhei um elogio do motorista pela minha pontualidade. Já na escola, como era de costume de sextas-feiras, o tempo estava passando ainda mais devagar do que nos outros dias da semana. Aquela manhã de sexta-feira então parecia querer acabar nunca mais!

Pov Clara

Eu e a minha mãe já estávamos logo de pé na sexta-feira de manhã para fazer a minha matrícula no inferno, ops, na escola e eu juro que eu não estaria com forças nenhuma para isso se hoje não fosse o dia em que eu iria vê-la.

Já chegando à escola uma das Irmãs nos foi primeiramente mostrando a instituição. Era enorme. Para dizer a verdade parecia mais uma velha mansão ou algo do tipo do que uma escola. Até tinha uma fonte que guinchava água muita bizarra, mas pouco me importava já que eu nunca poderia estudar na mesma escola que ela.

Em seguida fomos para uma salinha para fazer a minha matrícula e pegar o meu novo uniforme e bem, ele era ridículo. Era uma camiseta e uma calça ambas azuis claras e na camiseta havia o símbolo da escola, que eram duas mãos juntas como se estivesse rezando.

Peguei o papel com as normas da escola e li algumas, perplexa:

Não pode refrigerante;

Não pode aparelhos eletrônicos;

Não pode qualquer tipo de jogos;

Não pode balas nem outras demais guloseimas;

Se não for usar o uniforme, em meninas aceitaremos apenas saias longas ou vestidos compridos;

Não pode nenhum objeto cortante; — Quem levaria uma faca para aquele tipo de escola? Ah é, todo mundo que entrou aqui deve ou já tentou cometer seu suicídio! —Pensei .

Não pode isso;

Não pode aquilo.

Observações:

— A ala das meninas é separada da ala dos meninos

— Dois dias da semana os alunos terão aula em tempo integrado (manhã, tarde e noite) — O QUE? DORMIR? DEUS POR FAVOR ME DIGA QUE ISSO NÃO É VERDADE! COMO SOBREVIVER FICANDO AQUI POR DOIS DIAS INTEIROS!

— Mãe, eu não sabia que tinha que dormir aqui... E por dois dias! — Falei indignada.

— Não é legal meu amor? Assim você pode fazer novas amigas e bem rápido! — Ela falou me ignorando por completo. Pensei em dizer que eu já havia feito uma nova amiga, mas achei melhor não. Me calei.

É... Era melhor ter me matriculado para entrar no inferno!

Pov Marina

Chegando em casa, o dia passou tediosamente devagar e eu só fui criando ânimo quando já havia chegado mais perto da hora do jantar. Minha mãe começou a preparar a comida. Ia ser macarrão a molho branco. Como eu era um tremendo desastre na cozinha, tratei logo de cuidar da minha aparência. Enquanto ajeitava os meus cabelos e tentava deixá-los perfeitamente ondulados, fiquei pensando em que roupa usaria. Demorei horas até encontrar a roupa perfeita. Era um vestido branco e todo soltinho que caía perfeitamente bem em mim. Por último deixei para colocar o meu amado batom vermelho, que mesmo fazendo tempo em que eu não o usava, eu sabia que era sucesso!

Pov Clara

Só quando era umas 17:00h da tarde é que eu fui descobrir — da pior forma — que o meu pai ainda não havia falado nada para a minha mãe sobre o jantar.

— Ah, eu só estou querendo dizer que não acho necessário. Vocês já não foram ontem dar os pareceres e entregar os biscoitos? — Meu pai concordou com a cabeça enquanto eu via a cena, já desesperada! Aquele jantar tinha que acontecer! — Então, sem falar que a gente nem conhece eles direito né? — Minha mãe falava como se fosse a dona da razão e o pior é que naquela casa, ela realmente era.

— Mãe! Mas é pra isso que a gente vai lá, pra conhecer eles! — Falei perdendo a paciência.

— Não se mete Clara! — Argg! Que raiva! “Pelo amor de Deus pai, fala alguma coisa!” Eu pensava internamente!

— Bom, eu acho indelicado a gente não ir, sem falar que o Diogo nos convidou de bom coração. — Awn pai, bom coração tem o senhor!

— Ahh lá vem você com esse coração mole... Quer saber, vão vocês então, qualquer coisa falem que eu estava com dor de cabeça! — Obrigada Deus! Corri até o meu quarto. Precisava me arrumar e já era tarde!

Enquanto eu alisava o meu cabelo fiquei tentando pensar em alguma roupa legal, mas nada me vinha à cabeça até que eu me lembrei de um vestido cor de vinho com babados que eu tinha. O vesti e depois peguei uma fita de mesma cor a fazendo como um arco em meu cabelo. Por último coloquei um sapato preto que possuía um salto mínimo. Estava pronta.

Pov Marina

Já tinha passado alguns minutos da hora combinada e eu estava surtando! E se ela não viesse? Até que ouvi o som da campainha e saí disparando escada abaixo sem nem pensar. Quando abri a porta eu logo a vi. Suspirei. Ela estava inacreditavelmente linda. Senti que minha boca já estava formando um “0” e sorri atônica.

Pov Clara

Minhas pernas estavam bambas antes mesmo de chegar lá. Tocamos a campainha uma vez. Duas. Três e eu já estava a ponto de ter um ataque quando ela finalmente apareceu e MEU DEUS, COMO ELA ESTAVA LINDA! Suspirei fundo, puxando o ar ao máximo. O que estava dando em mim?

— Sejam muito bem vindos! — Uma mulher que parecia ser a mãe dela dizia, aparecendo logo atrás dela.

— Esse é Douglas e essa é a sua filha, Clara — O pai dela nos apresentou gentilmente — E sua esposa? Não veio? — Eu e meu pai nos entreolhamos por alguns segundos e então meu pai respondeu o que ela mesmo havia recomendado: Estava com dor de cabeça. Todos pareceram aceitar a situação.

Pov Marina

Após o pai de Clara explicar o porquê de sua mulher não ter vindo, todos nós nos encaminhamos à mesa. Eu não sabia por que, mas por algum motivo e intuição achei até bom a mãe da Clara não ter vindo.

O jantar seguiu tranqüilo e harmônico e eu acabei descobrindo que o pai da Clara era realmente muito gentil. Enquanto eles ficavam jogando conversa fora e meus pais perguntavam se eles já estavam se estabilizando a nova rotina e coisas do tipo, eu fiquei trocando olhares com ela, que era o máximo que eu podia fazer naquele momento. O jantar seguiu do mesmo modo por mais um bom tempo até que do nada eu senti um líquido gelado escorrer sobre o meu vestido.

— Ai, desculpa Marina! — Clara levantou desesperada e eu não pude deixar de rir da situação toda.

— Tudo bem Clarinha, é só suco. Eu passo uma água e sai.

— Aaah, a Clarinha é assim mesmo, desde nova sempre foi estabanada! — Seu pai falou brincalhão e ela o repreendeu com um olhar, fazendo com que todos nós ríssemos.

— Mas é melhor limpar logo filha, se não depois pode manchar. — Minha mãe falou.

— Tudo bem, eu vou lá limpar. Já volto gente!

— Eu te ajudo! — A Clara disse prontamente e eu tentei dizer que não precisava, mas ela insistiu. Então fomos até o banheiro que ficava no mesmo corredor que o meu quarto.

Pov Clara

— Nossa Marina, que vergonha, mil mil desculpas! — Eu dizia enquanto passava um pouco de sabonete na área manchada, esfregando o tecido fino do vestido. Se tivesse um pimentão bem vermelho na mesa de jantar, podem apostar que eu estava dessa cor agora! Quanto mais eu molhava o tecido do vestido, mais transparente ele ficava. De repente a vergonha cedeu um pouco e eu fiquei hipnotizada de novo e sentindo o quão arrepiada eu ficava a cada minuto mais. Foi quando eu vi a cena que não conseguia acreditar que estava acontecendo. Em um movimento simples e rápido Marina havia tirado o seu vestido, ficando apenas de calcinha e sutiã pretos e rendados que realçavam ainda mais aquela sua pele branquinha.

— Assim vai ficar mais fácil de limpar. — Ela falou dando um sorriso que me fez tremer e ficar completamente tonta.

Pov Marina

Aquele contato estava me deixando completamente louca e por um impulso ou instinto tirei o meu vestido. Não sei se aquilo era normal, mas me parecia ser normal, para mim.

— Assim vai ficar mais fácil de limpar. — Falei dando o meu melhor sorriso e a ajudando a limpar o resto de mancha que ainda tinha. — Pronto! — Falei estendendo o vestindo em um canto do banheiro. — Vem! Vou colocar outro vestido. — Falei enquanto indicava para que nós entrássemos em meu quarto. Peguei um vestido preto e soltinho que era rendado nas laterais e o vesti, quase que a contra gosto. Dei-me conta de que até então não estava nos meus planos levar Clarinha até o meu quarto, já que era um local tão pessoal. Não era como se eu tivesse problemas em me expor a ela, pelo contrário, porém eu tinha muito medo de que ela visse ou descobrisse algo em mim que não gostasse e resolvesse se afastar. Comecei a observar o meu próprio quarto junto a ela, tentando ler o que estava sendo escrito em seus olhos enquanto ela o olhava. Fiquei imaginando que o quarto dela deveria ser como o de uma princesa, enquanto no meu só havia um monte pôsteres de filmes, papéis, livros e principalmente, muitas fotos que eu mesma havia tirado.

Pov Clara

Desde quando ela havia colocado um novo vestido, tirando-me daquele sufoco e daquelas sensações estranhas, eu havia começado a observar o cômodo no qual estávamos. Tinha várias prateleiras cheias de objetos que iam desde médios até miúdos. Havia papéis, blocos, pôsteres e tudo o mais, porém o que mais havia chamado a minha atenção desde o início foram as milhares de fotografias que tinham espalhadas por todo o lugar. Algumas estavam penduradas no teto, outras coladas na parede e outras expostas em painéis. Todas eram lindas e cada uma tinha um toque único. Umas eram retratos de pessoas, — incluindo de Marina, ora sozinha, ora aparecendo ao lado de seus pais e outras ao lado de uma garota em especial, ruiva e branquela — mas a maioria das fotos era de paisagens. Eu absolutamente não entendia nada de fotografia, mas podia identificar a peculiaridade entre cada uma delas.

Havia mais fotos da ruiva do que eu imaginava ter visto de início, inclusive até umas que só aparecia ela na foto. Tive uma sensação ruim, estranha e incômoda. Acho que nunca havia sentido isso antes. Pelo menos não assim, com tanta evidência. Era como se meu o meu pai tivesse dado mais atenção para uma de minhas primas do que para mim, por exemplo. Apesar da comparação ridícula, era isso — em proporções bem maiores — que eu estava sentindo.

De fato o quarto dela me encantou. Era tanta personalidade jorrando de cada quanto que se olhava que eu tive a impressão de ter descoberto vários detalhes de sua vida sem que ela precisasse ter me contado. Queria que o meu quarto também fosse assim, transbordando personalidade. Mas não era.

Pov Marina

Enquanto eu seguia atentamente o seu olhar, vi que ela o direcionava para umas fotos em especial. Umas eram de Vanessa e outras eram da mesma aparecendo ao meu lado.

— Essa era Vanessa — Eu disse enquanto apontava para uma das fotos que ambas estampavam sorrisos no rosto.

— Era? — Ela perguntou franzindo um pouco o cenho e carregando uma expressão estranha e totalmente indecifrável.

— Bom, ela ainda está viva, mas eu não tenho mais notícias dela faz um bom tempo... — Falei sorrindo fraco. A verdade é que eu nunca me convencera com a desculpa que Vanessa tinha me dado pelo seu afastamento.

Pov Clara

Já havia se passado um bom tempo em que nenhuma das duas trocava uma palavra quando ela falou:

— Essa era Vanessa — Ela disse apontando para uma das fotos que eu mais havia olhado. Droga! Ela havia percebido! A foto em questão era uma em que ambas estavam bem próximas — até de mais — e carregavam sorrisos largos.

— Era? — Perguntei quando me liguei que ela tinha usado a palavra no passado.

— Bom, ela ainda está viva, mas eu não tenho mais notícias dela faz um bom tempo... — Ela respondeu. Nesse momento eu já estava mergulhada num misto de emoções e sentia que gotas de alívio saíam de meu coração. Alívio? Oi?

— Aah... Entendi. — Resolvi não me aprofundar mais no assunto vendo que ele há chateava um pouco. — E você não tem namorado? — Perguntei mais por impulso do que por razão.

Pov Marina

— Aah... E você não tem namorado? — Ela me perguntou enquanto disparava o olhar para as fotografias mais uma vez.

— Não! — Falei rápido e alto de mais. — E você tem? — Perguntei me exaltando de novo. Aquilo era estranhamente engraçado.

— Não! — Ela disse quase da mesma maneira que eu, fazendo com que nós ríssemos quase que ao mesmo tempo.

— Mas você já teve namorado? – perguntei curiosa. Ela me parecia tão certinha, que eu mesma duvidava.

— Já! — Ela afirmou fazendo uma careta engraçada.

— Mas não vale aqueles namoradinhos de quarta-série ta? – Perguntei rindo.

— Ei! Não era de quarta-série ta! — Ela disse mostrando a língua, me fazendo rir de novo — Era do ano passado e nosso namoro durou nove meses apesar de ele ser um babaca! — Ri alto enquanto ainda digeria assustada todas as informações.

— Ah bom! — Falei ainda entre risos. Pensei em perguntar mais sobre o tal namorico quando ela disparou:

— E você? — Perguntou curiosa.

— Aah, eu não saí dos namoradinhos de quarta-série mesmo! — Falei rindo alto.

— O que? Sai dessa né Marina, não acredito! — Ela disse realmente desacreditada, fazendo com que eu risse ainda mais.

— É verdade, pode perguntar pra minha mãe! — Falei como se eu tivesse uns 10 anos.

— Okay, eu acredito em você, é só que é difícil de entender né, você é tão li... legal! — Ela disse corando um pouco e eu sorri.

— Você acha? — Falei sorrindo sugestivamente, convencida.

— Ah... eu... eu acho — Ela disse olhando para os próprios pés. — Além do mais, você é uma artista! Olha todas essas fotos! São lindas Marina, lindas. — Ela disse com intensidade, me deixando desconcertada.

— Aah, brigada! — Eu adorava quando alguém elogiava as minhas fotos e quando o elogio veio dela então foi como dar um passeio pelo paraíso. Apesar de eu não pegar uma máquina fotográfica na mão nos últimos meses, fotografar com certeza continuava sendo a coisa que eu mais amava fazer.

— Ah, já ia esquecendo, me passe teu Whats? — Perguntei me sentido uma pedreira com aquele pedido. Ri internamente.

— Claro! — Ela concordou enquanto eu pegava o meu celular.

— Melhor, anota aí no seu celular o meu que eu anoto o meu no seu. — Falei entregando o meu celular a ela e ela fazendo o mesmo. Anotei o meu número colocando como nome “Mari” e a entreguei. Ela fez o mesmo e vi que tinha escrito “Clarinha”. Sorri boba.

— Ah vocês estão aí! — Minha mãe falou ao ir adentrando pelo meu quarto. — O pai da Clara já está querendo ir embora. — Nãooo! — Quando vi que vocês estavam demorando logo imaginei que tinham vindo pra cá. A Marina adora mostrar para as pessoas as fotos que ela tira, eu mesma sempre digo que são maravilhosas, mas sabe como é, “opnião de mãe não conta!” — Minha mãe disparava imitando uma voz afetada no final. Que vergonha!

— Eu também disse para ela que são incríveis! — A Clara disse rindo e sorrindo no final, me fazendo corar levemente.

— Tudo bem, agora vamos antes que seu pai pense que sua filha foi raptada! — Minha mãe brincou.

Como ontem, a situação se repetia, era uma dor ter que dizer adeus.

— Vem, te levo até lá em baixo — Falei sorrindo fraco. Quando chegamos até á sala seu pai já estava de pé em frente a porta. Então ele se despediu mais uma vez dos meus pais e depois de mim. Fomos todos até o portão. Era o momento.

— É, acho que tchau. — Falei forçando um sorriso — A noite foi ótima, apesar do banho de suco de uva! — Falei rindo.

— Aaai eu já pedi mil desculpas Mar... — Segurei a sua mão, como se a impedisse de falar.

— Eu sei, eu sei, fica tranquila, não foi nada! — Era incrível que era necessário apenas aquele singelo toque para fazer minha estrutura tremer.

Pov Clara

Era incrível como ela conseguia me deixar ainda mais tímida do que eu já era. Eu estava nervosa e toda enrolada pedindo desculpas mais uma vez quando ela pegou na minha mão, me fazendo congelar.

— Eu sei, eu sei, fica tranquila, não foi nada! — Ela disse calmamente ao mesmo tempo que eu ficava ainda mais nervosa a cada segundo.

— Vamos logo Clarinha, é meia noite já, sabe como é a sua mãe... — Meu pai falou, nos apressando. Foi aí que eu tive coragem para dar o próximo passo. Aproximei-me e entrelacei meus braços em sua cintura fina, nos unindo assim a um abraço. E que abraço... Maravilhoso!

Pov Marina

Vamos logo Clarinha, é meia noite já, sabe como é sua mãe... — Seu pai nos apressava, para a minha tristeza. Estava já pensando em dar o próximo passo quando senti seus braços se enroscarem em minha cintura, me fazendo tremer e quase perder o chão. Entrelacei os meus braços em seu pescoço e costas, aproveitando ao máximo o momento. A luminosidade da noite estava linda, deixando tudo ainda mais perfeito. Me ousei em afundar o meu nariz em seus cabelos, onde quase mais uma vez perdi o chão. Aquele cheiro tão gostoso se apossando de minhas narinas. Foi aí que eu pensei em uma coisa, pedi para que ela esperasse e saí correndo até o meu quarto. Peguei em uma gaveta de um dos meus armários a minha Canon semi-profissional e desci correndo novamente.

— Que isso Marina? — Ela perguntou assustada quando me viu chegar com a câmera na mão.

— Isso é a nossa primeira foto juntas! — Falei sorrindo e registrando toda aquela felicidade que parecia transbordar de nossos corpos.


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Notas finais do capítulo

Oooooooooi gente! Não deixem de comentar por favor, eu sei que da priguicinha mas será muito importante e eu responderei todos! Ah e outra coisa, vocês estão gostando de eu contar a história na perspectiva das duas?
Beijoooooo e comentemm!