( NOTAS INICIAIS MUITO IMPORTANTE, LEIA POR FAVOR, ISSO NÃO ARRANCARÁ PEDAÇOS ... )

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Estou grávida há exatamente dois meses segundo os exames que o médico me fez esta manhã. Claro que ainda não se nota quase nenhuma diferença no meu corpo, mas já conseguimos ver alguma coisa na ecografia.

Cheguei faz pouco tempo em meu escritório e comecei a fazer o meu trabalho, tentando recuperar o tempo que perdi de manhã. Fui interrompida com alguém a batendo na porta.

— Entre ... — pedi gentilmente, vendo somente a cabeça da mulher de cabelos encaracolados. Trish.

— Olha só quem voltou ao trabalho! — falou minha amiga entrando com um carrinho de bebé.

— Trish ! — levantando-me e abraçando-a. — Já estava com saudades de você ! Trouxe o bebé para o trabalho?

— Trouxe hoje para o mostrar à Mrs. Adams e só começo oficialmente na segunda-feira. — falou minha amiga sorrindo.

— Ah! Ele está tão grande desde a última vez que o vir ! Está tão lindo! — falei, olhando para o rosto do pequeno à minha frente.

— Ele é um amor, Ally. — falou a latina, que sorriu, olhando para o seu filho. — E você, como é que está ? — perguntou levando seu olhar pra mim.

— Bem. Hoje de manhã fui à segunda consulta, e o Austin foi comigo. Está tudo a correr bem.

— Estou muito contente por você, Alls! — falou minha amiga abraçando-me.

— E eu por você — gargalho.

— Bem, eu vou indo que ainda tenho que ir ao escritório da Mrs. Adams. Até segunda! — falou minha amiga se despedindo de mim.

— Até segunda! — sorri.

Depois de Trish sair continuei o que estava a fazer até à hora do almoço, esperei o meu namorado para que o mesmo almoçar comigo, conversamos sobre coisas aleatórias e namoramos um pouco, e o loiro me pediu que eu o espera-se na saída. Quando o intervalo acabou, voltamos cada um para seu escritório, e quando percebi já estava na hora de ir para casa.

Fiquei na entrada à espera que o Austin chegasse para irmos buscar a Angie a creche. Ele chegou, deu-me um suave beijo nos lábios e deu-me a mão até chegarmos ao carro. Fomos buscar a menina e de seguida voltámos para a nossa casa.

— O que é que vamos jantar hoje ? — perguntou o loiro.

— O que você cozinhar ! — falei, gargalhando.

— Massa de atum ? — perguntou.

— Pode ser. — sorri.

— Mamã, quelu dar os meus desenhos à vó Mimi e à tia Raio de sol. — falou minha menina, ri quando falou o apelido de Rydel.

— Vamos pô-los numa carta e deixá-los na caixa de correio delas, está bem? — falei.

— Sim! — falou minha menina, sentando-se no sofá e ligando a televisão.

— Amor ? — o chamei.

— Sim? — respondeu o loiro aparecendo na porta da cozinha.

— E se amanhã fossemos estrear o triciclo que deram à Angie no Natal? — perguntei.

— Boa ideia! E nós levamos as bicicletas! — sorriu meu loiro.

— Sim. Passámos a manhã no parque a passear e a fazer nada ... Que lindo! — gargalho.

— Leva a máquina fotográfica, Amor. — falou o loiro pondo o avental e seguiu para a cozinha pra começar a preparar o jantar, eu o segui.

— Queres ajuda? — perguntei, colocando meus cotovelos apoiados na bancada da cozinha sentando em um dos bancos altos.

— Não, amor. Vá descansar. — pediu.

Dirigi-me para o nosso quarto e decidi tomar um banho. Fiquei tão relaxada que, depois de vestir o pijama, deitei-me sobre a cama e fiquei apenas a ver as fotografias que tinha na máquina fotográfica. Tantas memórias que parece que foram guardadas há anos, mas apenas ocorreram há uns meses. A Angie cresceu tanto em tão pouco tempo. As fotos com o Louis no Natal são ridículas. Como é que ele consegue fazer estas caretas? E a Eleanor é igual.

— Ally ? Está tudo bem? — perguntou o loiro tentando no quarto.

— Sim, porquê?

— Estava te chamando há algum tempo ... — falou sentando-se ao meu lado.

— Desculpa, estava a ver aqui estas fotos. — falei levantando e ele fez o mesmo.

— Está mesmo bem ? — pousando a máquina e beijando-me. — Tem certeza ?

— Estou. — falei abraçando-me a ele. — Leva-me ao colo. — falei gargalhando.

— A rainha manda! — levantando-se comigo ao colo e dirigindo-se para a cozinha.

Chamamos a Angie, que veio logo a correr, e jantar-mos. O loiro tem jeito para cozinha, tenho que admitir. Ele é um homem com muitas virtudes e só me trás coisas boas na vida.

Arrumo a cozinha e sentei-me no sofá da sala com a Angie ao colo e o Aus ao meu lado com o seu braço sobre os meus ombros. Estava a dar um jogo de futebol na televisão e os meus olhos começaram a pesar. Acabei por adormecer.

( ... )

— Bom dia, flor do dia ! Está na hora de levantar! — falou Aus abrindo as cortinas do quarto.

— Volta a dormir, Amor.

— Mas temos que ir para o parque andar de bicicleta! Até já acordei a Angie! — falou risonho, levantando-me e dando-lhe um beijo nos lábios.

— Obrigada por me teres trazido para a cama, ontem à noite.

— Já estás despertadinha. — gargalhou. — Não tens que agradecer, meu amor. — passando a mão pela minha barriga e deixando lá um suave beijo.

— Eu te amo — falei sorrindo que nem idiota.

— Eu amo mais. — dando-me outro beijo. — Vai lá arranjar-te que eu vou fazer o pequeno-almoço.

Assenti e tirei uma roupa de treino do guarda-roupa e vesti-o rapidamente. Arranjei-me decentemente e dirigi-me para a cozinha onde já estava a Angie a comer e o loiro à minha espera.

Tomamos o pequeno-almoço e de seguida passamos o triciclo e as bicicletas no grande jipe do meu loiro.

Fizemos o caminho até à casa de Mimi e deixamos os desenhos na sua caixa de correio. De seguida fizemos o caminho até ao parque e, quando chegamos, tiramos as coisas do carro. Ensinamos a Angie a dar aos pedais e ela lá ia dando um jeito.

Eu e o loiro íamos sempre atrás dela de bicicleta. De um momento para o outro apareceu um grupo de adolescentes que estavam a fazer rachas com as bicicletas, comecei a desequilibrar-me quando um deles empurrou a minha bicicleta com força, fazendo-me cair de minha bicicleta, tendo um grande baque no chão, o loiro ainda começou a discutir com eles, mas foi tarde demais. Eles já tinham ido.

Ainda caída no chão, eu senti uma dor, insuportável na região de minha barriga, e via que ali sangrava ...

Era realmente tarde demais.