Fairy Tales escrita por juuh_lautner


Capítulo 4
Capítulo III




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FT3.jpg picture by morgantizinha

Anna era uma garota estranha. Ela, tecnicamente, era uma humana, mas seu pai era meio troll, o que fazia ela ser um quarto de troll. Isso, infelizmente a dava liberdade para escolher um tutor, o que INFELIZMENTE, lhe deu a súbita idéia estúpida de ME escolher como tutor. Por quê? Porque segundo ela eu sou atraente. Só por isso.

Estava então eu aqui, uma semana após a integração de uma nova aprendiza, me encarando no espelho, tentando descobrir o que ela pode ter visto de atraente em mim.

Estive em tantos lugares, tantas noites viradas na floreta, perdido que nem um cachorro em mudança. Tantas cicatrizes, tantos machucados, o cansaço transpassado em meu rosto. O que há de atraente nisso?

Sem levar em conta que um troll não possui inteligência alguma e possui olhos apenas para carne, entende-se o porque de ela ter preferido um tutor homem. Não pensem que os nossos troll’s são como os que aparecem nos livros de magia, não. Aqui eles não vivem em grutas ou carregam um bastão para acertar qualquer coisa que virem pela frente, eles são quase civilizados e até um pouco atraentes se você gosta de coisas robustas. Tanto até que o avô de Anna constituiu família com uma humana.

 Humanos, tão estúpidos. Só mesmo uma humana para achar atraente um bicho estúpido como esse. E ainda procriar com ele. Que nojo.

Enfim, eu estava em frente ao espelho em meu quarto. O mais profundo e cômodo de meu castelo não muito humilde. Quando se tem 36 quartos sendo 6 suítes, não pode-se dizer que mora em um lugar humilde.

Atualmente todos os quartos estão ocupados. Apenas o meu é meu. meu e eu sempre deixei isso bem claro.

Foi exatamente quando me lembrava disso que ela adentrou meus aposentos.

- Saia, e eu fingirei que não a vi aqui. - Ordenei ríspido, sem mesmo tirar os olhos de meu reflexo.

- Não.

Não? Ela realmente acabou de dizer não pra mim? Acabou de desobedecer as minhas ordens? Quando eu digo que essa menina é estranha, ela realmente é.

Me virei lentamente, sem me dar ao trabalho de sair do lugar. Com um leve movimento de mãos a porta se fechou. Ela estava louca? Vir até meu quarto, me desobedecer, e nesse frio congelante que estava lá fora estar apenas com... com uma camisola de seda? Ela pretendia ser sexy? Pois bem, ela não precisa de tanto.

Avancei lentamente para perto dela. Sentia suas emoções vibrarem e se confundirem em prazer, diversão, desejo e medo, muito medo.

- E-eu não falei-i por mal – gaguejou.

Eu sabia, ela havia falado por pura vontade. Que vontade estúpida, de fato.

Cheguei a menos de três centímetros de seu rosto, vendo-a tremer com a minha aproximação e o meu toque em seu rosto. Meus olhos naturalmente dourados, brilhavam em um vermelho sangue. Eu estava controlado, mas a raiva por ter sido desobedecido havia sido completamente consumida pelo desejo de ter aquela mulher em minha cama comigo por cima.

Eu odiava aprendizes, eu odiava desobedientes, eu odiava loiras. E Anna era tudo isso. Tudo isso em um corpo deliciosamente irresistível, e eu realmente não sou o cara mais controlado do mundo. Não com uma mulher dessa na frente quase implorando por mim.

Com um movimento rápido e sem delicadeza nenhuma a puxei para mais perto, segurando-a pelas coxas em mim. Minha língua abrindo caminho com urgência em seus lábios enquanto passava as mãos por suas coxas e acariciava cada parte de seu corpo.

Rasguei sua camisola e a joguei na cama deixando a mostra seus seios e sua calcinha transparente. Essa menina realmente queria me matar.

Mas então parei. E vi o que estava fazendo. Tudo errado.

Abri e fechei a porta com uma velocidade que até eu me admirei, deixando Anna em minha cama em meio a muitas confusões. Quando dei por mim já estava no quintal que dava para o bosque.

 - Que nojo – murmurei.

Uma troll, ou parte disso. O ser mais desumano que existe, mesmo que apenas pouco dele.

Sentei-me encostado em uma árvore na 'porta' do bosque. Meu castelo ficava na parte mais afastada da floresta. Foi então que senti mais alguém comigo. Alguém assustado, enojado e explodindo em raiva. Adentrei o bosque procurando por quem era quando um clarão branco surgiu na minha frente. A última coisa que lembro é de dois olhos violeta me encarando divertidos.
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 Notas da Autora
(vulgo a que está com MUITA preguiça de terminar essa fic)
 
 

 

Geeente do céu, esse capítulo doeu pra ser feito viu?
Eu to tão ocupada com a minha outra fic que gente eu sinto muito, não vou poder continuar essa daqui sempre ok?
Eu aviso quando a outra terminar, ou vocês veem, sei lá ok?
Beijos, comentem&votem.

N/B: aain, que máagico ser beta. *-* bom, esse capitulo está incrível, fala sério, né? *--* adorei a menina meio-troll. ^^’

Você quase me mata, né Juuh? Maldade mesmo terminar o cap. assim. :/

Por isso guys, comentem para a nossa autorinha continuar a escrever. :)

beeijos.


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