O Filho do Chefe escrita por gemeascullen


Capítulo 10
Capítulo 10 - reescrita


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei, eu sei. Mas eu estava viajando e tive que escrever todo o capitulo novamente quando voltei - há algumas semanas atras - porque eu li e não achei muito bom.
Bem, desculpas de lado. Aproveitem o capitulo.



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– Bella, essa é minha esposa... Katharine – Ele falou e eu fechei os olhos puxando o ar desejando que tudo não passasse de um pesadelo, pois era impossível o homem que passei o ultimo mês ser casado e eu não saber – Eu sinto muito.

(...)

Depois de absorver toda aquela informação de o cara que eu estava praticamente namorando ser casado eu sai andando sem dizer uma palavra me sentindo um nada.

– Eu sabia que lésbica era a melhor opção – eu resmungava enquanto chamava o elevador.

Se Deus existir ele deve ter um ótimo senso de humor já que adora curtir com a minha cara.

– Bella... eu não sei o que dizer – Edward estava parado perto de mim, virei para encará-lo. Serio que ele tinha deixado a mulher dele sozinha? E eu achando que eu não valia nada – Me desculpa – eu estava com muita raiva, muita raiva mesmo. Não resisti e soltei um tapa em seu rosto.

– Desculpe-se com sua mulher – eu disse e voltei a encarar a porta do elevador que não demorou muito a chegar – E vê se não fala mais comigo – falei alto para que ele ouvisse antes de entrar no elevador.

Assim que a porta se fechou eu andei para trás até me encostar-se à parede do elevador de deslizar para o chão me segurando para não voltar lá e bater em Edward até que ele parasse de respirar. Sim, eu queria matá-lo com minhas próprias mãos. Queria fazê-lo sofrer, torturá-lo e depois fazer o mesmo comigo por ser tão estúpida quanto ele e levar tudo isso que estava acontecendo um mês adiante.

Antes disso eu queria saber por que eu sou tão retardada ao ponto de não saber que ele é casado e tem uma filha. Caramba, isso é impossível Carlisle nunca ter mencionado nada, assim como Alice, ou melhor, principalmente Alice, minha melhor amiga, nunca ter dito nada para mim sobre ter um irmão e ele possuir uma mulher e uma filha. Também entendia agora o motivo de Alice ter pirado, mas o que eu não entendia porque ela não simplesmente me falou que era isso, então eu teria chutado aquele idiota, Rose não teria colocado merda na minha cabeça, eu não teria despejado toda essa merda para ele e eu estaria sendo eu novamente.

Bem, o que eu podia fazer agora? Sentar em algum banco de praça e me debulhar em lagrimas até não poder mais? Não. Isso não ia me fazer voltar no tempo e não dizer aquelas coisas a Edward, muito menos iria me fazer esquecer que ele tinha uma família.

O jeito era voltar pra casa e curtir a festa que está rolando por lá agora e na segunda, quando eu tivesse que encarar aquele desgraçado eu iria ver o que faria.

Parei um taxi – já que eu tinha deixado meu carro na empresa – e indiquei o endereço de casa a ele.

Cheguei a casa e nem me importei com a bagunça. Tomei a garrafa de tequila pela metade da mão de um cara que visivelmente não precisava mais dela e andei em direção a Emm que estava sentado na escada cabisbaixo e com uma garrafa de cerveja na mão e me sentei ao seu lado.

– E ai, irmão.

Edward.

Eu estava sem chão. Que merda eu havia feito. Sabia que continuar aquela coisa que Bella e eu tínhamos estava sendo errado, mas eu não conseguia me controlar, ela mexeu demais com a minha cabeça logo eu não pensava nas conseqüências das minhas ações.

– Como isso aconteceu? – ela perguntou com lagrimas nos olhos e o mínimo que eu podia fazer era contar a verdade.

– Eu não sei... Foi logo ter vindo para Seattle. Antes de eu viajar tínhamos brigado e eu estava... estava bravo por você não querer vir comigo e então se passou um mês.

– Um mês? – as lágrimas já escapavam de seus olhos e queria confortá-la de algum jeito, mas como se eu havia causado isso?

– Eu sinto muito.

– Eu não sei o que dizer – ela deu uma curta, fria e debochada risada ainda com lagrimas descendo por sua bochecha.

– Por favor, Katharine... eu não...

– Se disser “eu não queria” eu juro que mato você – ela se jogou ao meu lado no sofá.

– Você está pensando em di... – ela me interrompeu outra vez.

– São sete anos, Edward. São sete Natais, sete anos novos, sete aniversários de casamento. Eu não posso simplesmente jogar isso fora como se não fosse nada, mas eu também não posso simplesmente esquecer que você esteve com outra.

– Mamãe, papai? – ergui a cabeça para ver Audrey correndo em nossa direção e se jogando em meus braços – eu adoreeeeeei minha boneca nova papai – eu não consegui evitar um sorriso. Audrey foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

– Sabia que ia gostar princesa – coloquei-a sentada em minha perna.

– Porque não ligou mais pra mim, papai? Eu estava morrendo de saudade. – Seus olhinhos entristeceram e eu fiquei pior, se possível.

– Eu estava trabalhando muito, me perdoa?

– Trabalhando... – olhei para Katharine que se levantou do sofá e ficou nos encarando.

– Perdôo só se você prometer nunca mais vai deixar eu e a mamãe – olhei para Katharine que arqueou uma sobrancelha, indiferente.

– Eu prometo.

– Mindinho? – ela ergueu o dedinho e eu sorri entrelaçando os nossos dedos – Eu te amo papai – ela se jogou em meus braços e eu mais uma vez quis me bater por ter sido um idiota, pois eu não tinha traído apenas Katharine. Eu fui infiel com Audrey. Com minha família. Agora eu tinha que concertar.

– Eu também te amo, princesa.

Bella.

– Casado?! Tipo casado com uma mulher. Aliança e tudo? – Estávamos no meu quarto, Emmett tão surpreso quanto eu havia ficado.

– Uhm – eu falei enquanto entornava a tequila – ele teve a cara de pau de me apresentar ela como sua esposa, Katharine.

– Que desgraçado – ele andava de um lado a outro do quarto, tão puto quanto eu havia ficado na hora. Emmett era assim. Ele ficava sentido, mordido pela gente. Era como se a situação fosse com ele – e o que você fez?

– O que eu podia fazer Emmett? Eu apenas dei o fora dali – ele se sentou ao meu lado na cama e pegou a minha garrafa bebendo também. – sabe o que é pior? Vinte minutos antes, eu contei a ele nossa historia e disse que tinha... sentimentos por ele e ele disse que me correspondia.

– Eu vou arrebentar a cara daquele idiota! – Ele se levantou determinado, mas eu segurei sua mão.

– Não faz isso, não – eu pedi. Até porque não iria adiantar nada. Edward ia continuar sendo um traidor, só que com a cara ferrada e eu bem... eu ia continuar sendo a vagabunda que minha mãe sempre fala.

– Bella, ele merece... ele é um imbecil traidor.

– E eu uma piranha por dormir com um homem casado.

– Voce não sabia...

– Não importa. Emm... não faça nada, só fica aqui comigo – ele cedeu e colocou a garrafa na mesinha ao lado da cama e sentou ao meu lado, passando o braço sob meu ombros me abraçando de lado.

O abraço tava bom e eu até que me sentia bem. Não era como se alguém tivesse morrido pra eu ficar assim também né? Era só Edward. Meu chefe, com quem eu estava transando a aproximadamente um mês e que eu “gostava” e que infelizmente era casado. Tudo bem que ele também disse que gostava de mim, mas isso é um detalhe. O que importa é que não é o fim do mundo e que eu ficar aqui no meu quarto com Emmett bebendo eu vou agir como uma adolescente apaixonada e tudo aquilo que houve a 10 anos atrás eu, de certa forma, estaria repetindo. E isso era o que eu menos estava a fim.

– O Edward é casado – eu disse em voz alta, me desvencilhando de Emmett.

– Eu sei, você acabou de me contar a...

– Não, Emm. Eu quero dizer que ele é casado e eu estou agindo como uma idiota.

– Bella, eu estou bêbado – rolei os olhos e me levantei ficando em frente a ele.

– Eu não to nem ai. Ficar aqui, remoendo isso... não vai tornar Edward menos traíra.

– Hein? – ele arqueou uma sobrancelha.

– Eu quero que ele se dane. Eu só gostava do sexo mesmo, eu acho. Espero. Além do mais, ele é meu chefe e algo a mais entre a gente é impossível.

– Entendi, então você...

– Eu vou... descer lá naquela maldita festa. Vou encher a cara e trazer alguém pro meu quarto, como nos velhos tempos – sorri e peguei a garrafa de tequila da mesinha – É hoje que a Bella volta à ativa – e sai do quarto deixando um Emmett sorrindo, eu diria que um sorriso de orgulho.

(...)

– Uma festa?

– Não foi minha culpa – eu falei.

– E de quem mais seria? – ela perguntou furiosa.

– Alice – Jasper, Emmett, Rosalie e eu falamos ao mesmo tempo.

– Obrigada.

– Ow ow ow... não tentem jogar a culpa na pobre menina. Os quatro também aproveitaram.

– Obrigada dona Renée.

– Não me agradeça, você quem organizou – Alice baixou a cabeça, constrangida.

– Mãe...? – ela me olhou e eu arquei uma sobrancelha.

– Quando você vai embora? – ela fez um bico de raiva e me ignorou complemente voltando a falar sobre o quão irresponsável éramos e como agíamos como crianças, que nem parecíamos adultos e bla bla bla. E, por Deus... aquilo estava me levando a loucura.

Já não bastava na noite anterior eu descobrir da pior maneira possível que o Edward era casado, agora eu tinha que ficar ouvindo sermão de mãe? Qual era a dela?

– Mãe, você não foi jovem não? Pelo amor de Deus, uma festinha não vai matar ninguém não.

– Olha a situação da casa.

– Alice limpa – não foi nem uma sugestão, falei como se tivesse decidido, Alice fez um som estranho como aquilo fosse à pior coisa que lhe acontecera na vida. O que se for dar uma boa olhada pela casa, era. – Legal, agora eu vou deitar que essa dor de cabeça está me matando – levantei-me, mas minha mãe se colocou na minha frente com aquela cara que ela sempre fazia quando eu era menor e quebrava algo. Mas do contrario ao que ela pensa, aquela careta feia não me assustava mais.

– Senta essa bunda ai. – ela ordenou com aquele seu tom autoritário e eu não tive que fazer outra coisa a não ser sentar – todos os cinco vão limpar.

– Mas... – Jasper tentou falar algo, mas mamãe interrompeu.

– Alice e Bella ficam com o banheiro. Os meninos ficam com a sala. E eu, não deveria, mas vou ajudar Rose com a cozinha. Depois, prepararei o jantar.

– E ai você vai embora? – perguntei cheia de esperança. Ela apenas rolou os olhos e nos deu as costas.

(...)

Alice e eu limpávamos o banheiro principal, aquele que ficava quase que de frente para o meu quarto e fedia a vomito e outras coisas mais que é melhor não citar. Não tínhamos trocado uma palavra sequer, mas eu notava que Alice não estava mais daquele jeito de alguns dias atrás. Sinceramente eu estava desconfiada de que ela e Jasper tinham transado noite passada, eu não lembro muita coisa, mas às vezes tenho uns flashes dela se atracando com Jaz no meio da sala.

Mas voltando ao ponto... Eu e ela tínhamos muito que falar.

– Precisamos conversar – eu falei esfregando o chão enquanto ela estava ajoelhada no chão parcialmente limpo, limpando o vazo.

– Definitivamente – demorei alguns segundos para ganhar uma resposta – Edward me ligou mais cedo e contou o que aconteceu – eu parei de esfregar o chão e ela levantou para me encarar – a propósito, ele me acordou – comentou mal humorada e eu dei uma risadinha – Você ta bem? – era a primeira que me perguntava isso hoje e eu realmente não sabia dizer. Ontem eu fiquei desapontada na hora, no maximo até contar a Emmett, mas o clima da festa e a garrafa de tequila fez com que eu estivesse me lixando para o que aconteceu. Porem, quando eu acordei e vi que não era Edward ao meu lado naquela cama e sim um estranho que eu encontrei na festa tão bêbado quanto eu, a realidade me deu um tapa na cara fazendo minha cabeça latejar e o fato de Edward ser um canalha traíra e eu ser apenas sua amante me deixou um tanto quanto frustrada, pra não dizer deprimida, afinal eu estava gostando dele mesmo.

– Eu estou um pouco desapontada, sim, mas nada que eu não contorne com algumas doses de tequila – me esforcei em dar um sorriso a Alice.

– Eu pensei que você soubesse.

– Como eu poderia? Você nunca falava de Edward.

– A gente não costuma se dar muito bem – ela comentou – Mas, e ai? O que pretende fazer? – e o que eu poderia fazer? Voltar no tempo e ao vê-lo no bar, perguntar se ele é casado? Se fosse possível...

– Eu não tenho o que fazer. Minha relação com seu irmão a partir de agora será estritamente profissional. Ele é meu chefe e nada mais. – falei certa.

– Edward também me contou o que você revelou a ele - logo me lembrei da parte em que revelo ter sentimentos por ele.

– Aquilo? Tudo aquilo foi por água a baixo no momento em que abri a porta e dei de cara com a mulher e a filha dele – falei dessa vez não tão certa.

(...)

Alice e eu? Estava tudo bem. Ela havia me pedido desculpas por ter pegado tão pesado comigo nas ultimas semanas, afinal ela não sabia que eu não sabia. Pediu desculpas também pela festa que destruiu o sofá e deixou a casa um nojo. Essa parte eu relevei, afinal eu tinha aproveitado a festa que na hora não me pareceu uma má idéia. Tudo, aparentemente estava nos eixos. Ou melhor. Tudo menos uma coisa.

– Quem te contou que eu me... apaixonei uma vez? – Rose estava sentada em minha cama com olhos de cãozinho faminto – não me olha assim não que você sabe que eu não caio. Fala Logo!

– Foi o Jasper. Ele contou pra eu voltar a falar com você. – até que não precisei de muito esforço – e foi mal ta? Eu não sabia que você tinha tido algo com o Emm antes de nos conhecermos.

– Ta tudo bem – falei me sentando ao seu lado. Preocupar-me com isso era a ultima coisa que eu precisava – Já ficou sabendo da ultima?

– Que o Edward é casado? É fiquei sabendo. Dona Renée ta sabendo?

– Deus me livre. Ela ia me amaldiçoar pro resto da vida. Ela e o Phil. Aqueles dois fanáticos. – Rose riu.

– E como você ta?

– Eu to bem. Normal comigo – ela me abraçou de lado e eu retribui.

– VENHAM JANTAR! – ouvimos o grito da minha mãe lá da cozinha. Sim. Para desespero meu e dos meus irmãos ela não tinha vazado ainda.

Decidimos descer. Quando estávamos na sala à campainha tocou.

– Pode ir. Eu atendo – falei a Rosalie que seguiu para a cozinha.

Quem poderia ser a essa hora?

Mais dois disparos da campainha. A pessoa parecia com pressa, mas eu não estava então caminhei tranquilamente até a porta a abrindo e dando de cara com... Edward.

– Não acha que tá muito cedo?

– São – ele olhou no relógio – 8:35 – ele não havia entendido a ironia.

– Vai embora, Edward – fechei a porta, mas ele a segurou com uma mão.

– Eu preciso da Alice – ele parecia... Desesperado? – arqueei uma sobrancelha.

– ALICE! – gritei por ela.

– Ela está no banho – minha mãe apareceu na sala. Só uma coisa: merda, merda, merda – Quem está na porta, Isabella? – eu a abri por completo para que minha mãe visse Edward.

– É só o Edward. Irmão da Alice – minha mãe se aproximou para cumprimentá-lo com um aperto de mão.

– Oh, Renée. Mãe da Isabella – com esse sorriso idiota e essa voz suave e cantarolada ela até passava por uma pessoa legal e simpática. Edward apenas sorriu sem vontade. Ele estava estranho. – mas não fique ai, entre e jante conosco. Alice logo desce.

– Obrigado, mas vou ter que dispensar a janta. Estou com pressa, vou apenas esperar Alice.

– É. A mulher dele, Katharine, deve estar esperando ele em casa. Não é mesmo, Edward? – isso foi idiota e infantil da minha parte, eu sei. Mas não resisti.

– É casado? – mamãe perguntou.

– E tem uma filha também. Como é o nome dela mesmo, Edward? – continuei sendo estúpida, mas era mais forte que eu.

– Audrey – ele disse entre dentre dentes. Eu o estava irritando?

– Aposto que sua esposa é fã de Bonequinha de Luxo – de novo minha mãe sendo uma péssima atriz e pagando de simpática. Rolei os olhos.

– Edward?! – Alice apareceu na sala com aquele uniforme do hospital olhando de mim a Edward.

– Alice! – ele correu até ela – Eu preciso de ajuda – ele parecia apavorado. Minha mãe e eu no encaramos sem entender nada.

– Calma ai, Ed. O que aconteceu?

– A Katharine foi embora... Com a Audrey. Ela foi embora e levou minha filha.



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Notas finais do capítulo

AAAAAAA, amei os comentarios do capitulo anterior. Acho que foi meu record com a fic reescrita. Eles me incentivaram bastante nesse capitulo. Espero realmente que tenham gostado e deixem comentarios dizendo se estão gostando ou não.
Logo vem mais.



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