A vingança da Agente Creane escrita por LadyStormborn


Capítulo 3
Smile or Cry


Notas iniciais do capítulo

Bon giorno! Povo que esta já no meu coração!
Bem, posso dizer que cada comentário já me faz sorrir e me da inspiração para continuar cada vez mais rápido, então agradeço a cada pessoa que faz questão de deixar sua marca nessa fic.
Eu e a Amanda já te amamos, ok?
Particularmente eu gostei desse porque a Amanda não vai estar tão grossa como no primeiro capitulo, é melhor conferirem por si mesmos já que talvez não estejam acreditando em mim.



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Rússia, 2002. 00:45

Não tinha como dormir naquele frio, parecia querer congelar meus ossos. Sou pequena demais para uma cama tão grande, mesmo enrolando-me duas vezes em minha manta ainda consigo sentir os dedos dos pés congelados de tanto frio.

Olhei para a cama ao lado, a cama onde Tânia roncava bem alto. Parecia tão quente e bem melhor que a minha. Não tive medo de levantar e ir deitar-me com ela, afinal ela não pode ficar com raiva da sua irmã.

Sem nenhuma permissão arrumei um canto onde não era ocupado por todo aquele corpo grande de adolescente, e tentei fingir que não estava ali.

– Se não sair vou cortar metade de seu dedo e joga-lo aos cães. – Disse Tânia me pegando de surpresa com aquela voz grossa e grogue.

– Deixa ficar aqui essa noite. – Pedi manhosa, talvez assim deixasse que eu ficasse em sua cama. – Minha cama é fria, eu não consigo dormir.

– Acha que eu conseguirei dormir com uma porca em minhas costas? – Comentou se virando e quase me derrubando da cama.

– Tenha pena de mim... Esse quarto me dá medo. – Sussurrei tentando impedir que as câmeras captassem o que eu estava dizendo.

Algumas das garotas juniores nunca conseguia quartos com acompanhantes, tínhamos que ficar em quartos cinzas e frios pelo resto da noite até a primeira hora do dia. Mas Tânia era a que tinha destaque ali, os grandes sempre gostam dela, por isso me permitiram ficar com ela.

– Nada vai acontecer enquanto eu estiver aqui, Amanda. – Avisou abrindo os olhos castanhos e fitando meu rosto.

– Claro! Por que você é minha irmã, nunca deixaria alguém me machucar.

Torre Stark, 2014. 00:08

(Pov. Autora)

Bruce Banner foi o único que sobrou naquela enorme torre. O resto da equipe procurava o que podiam encontrar sobre o paradeiro de Fury, todos preocupados com o ex-comandante da S.H.I.E.L.D e então até pouco tempo declarado morto. Todos se preocupavam, exceto um. Bruce tinha uma certa admiração em Fury, mesmo não confiando nele já que ele conta mais mentiras do que verdades, só que ele tinha uma coisa um pouco mais irrelevante em mente. A vida de Amanda.

Com o problema do sequestro de Fury parece que todos esqueceram-se da agente ensanguentada que apareceu na porta de Tony, para eles ela virou um mero detalhe. Para Bruce não. O doutor que JARVIS contatou fez uma rápida analise dela, e como a maioria dos estilhaços tinha sido retirado por Bruce a única coisa que sobrou para fazer foi costurar seus pontos e engessar sua perna.

Bruce ainda se perguntava como ela conseguiu chegar ali, tudo nela parecia estar comprometido. Seu doce rosto não demonstra a determinação que se esconde por trás daqueles belos olhos castanhos.

A moça ainda estava desacordada e Bruce esperava o momento certo que ela estivesse pronta para acordar. Olhando para seu rosto, Banner viu algumas lágrimas cintilantes cair de seus olhos fechados e sussurrando ela chamava:

–Nick... Nick... Nick...

–Shiiiii... – Bruce limpou suas lágrimas com o polegar. – Eles vão encontra-lo.

E agora mais do que nunca ele queria que encontrassem, pois uma órfã chorava em sua mesa de laboratório.

Pov. Amanda

Aos poucos eu retomava minha consciência, sentindo alguns barulhos ao meu redor, parecidos com de maquinas de hospital. Meu desespero aumentou em questão de segundos, mas meus olhos ainda pareciam não querer abrir. Suavemente senti alguém passar a mão em meu rosto. Aquilo sim me fez ter uma reação.

Peguei a mão de quem estava fazendo aquilo e parecia seu movimento com meu aperto.

– O que pensa que esta fazendo? – Quando finalmente abri os olhos encontrei o rosto confuso do Dr. Banner a me olhar, com o olhar confuso.

Soltei a mão de Banner segundos depois de trocarmos um olhar confuso. Olhei em volta e reconheci a sala como um laboratório, o que talvez possa significar que eu estou na Torre do Stark, bem longe de hospitais.

– Desculpa, achei que tinham me levado em um hospital. – Voltei a olhar Banner e percebi que ele parecia bem mais relaxado do que quando agarrei sua mão.

– Ainda bem que não fizemos isso, senão quebraria a mão de qualquer pessoa com sua força. – Ele sorriu timidamente para mim, sempre daquele jeito tão introspectivo, e então comentou. – Tony pediu para um doutor particular examina-la, não queríamos que perdesse mais sangue se te transferirmos.

– Ficou na sala o tempo todo, não é? – Segurei sua mão de novo e olhei no mais profundo daqueles olhos castanhos.

– Sim, me certifiquei que ele cuidaria de você. – Respondeu sendo sincero. Pude suspirar aliviada depois disso. – Por que a preocupação?

– A ultima vez que um medico me tocou acabei sem minhas memórias. Acho que criei um certo trauma depois disso. – Soltei sua mão sentindo ruborizando por ter agido tão impulsivamente, eu não era de fazer isso.

Tentei me levantar mais uma dor se estendeu novamente por minha barriga. Olhei para meu corpo e vi minha perna enfaixada, algumas gases em meus braços e provavelmente pontos em minha barriga já que quando me movimentei pareciam que iam rasgar.

– Você teve ferimentos demais, tivemos que te dar morfina para não sentir dor na hora que a costuramos. – Explicou olhando para minha perna. – Você correu muito risco se locomovendo até aqui, poderia ter perdido uma quantidade enorme de sangue que talvez não conseguiríamos repor.

–Relaxe eu tinha tampado esse buraco um uma faixa quando me arrastei até aqui. – Respondi passando meus dedos por cima do pontos e sentindo queimarem mais. Pode ser narcisista mais eu precisava saber o quanto estava doendo e qual grau era isso. – Só que acabou todo manchado de sangue quando cheguei no elevador do Stark então joguei fora. Acho que ele não vai gostar muito de ver sangue no espelho do seu precioso elevador.

Pude sorrir um pouco com a ideia de Stark bravo por minha causa.

– Acho que você nem gostou um pouquinho disso. – Comentou Banner vendo meu sorriso.

– Nenhum pouquinho, Dr. Banner.

– Me chame de Bruce. – Pediu o homem.

– Me chame de Amanda então, mas vou logo avisando esse é um privilegio para poucos. – honestamente eu não sei o que me deu para brincar assim com Bruce em um momento como aquele.

Os Vingadores tinham uma visão de uma agente responsável e fria de mim, particularmente eu gosto que pensem assim. Só que Bruce tem um jeito meigo, diferente dos agentes da S.H.I.E.L.D ou de qualquer outro. Eu gostei, e isso é estranho.

– Prometo que vou honrar esse tão aguardado privilegio. – Ele se curvou diante de mim e não me contive em rir.

A morfina deve estar tendo um efeito estranho em mim, pois eu nunca, nunca, ri na frente de ninguém a não ser Fury. Agora em menos de dez minutos conversando com Bruce eu já havia me aberto toda e até gargalhado.

– Bom... Agora vamos encarar o problema né. – Desviei meus olhos dele e olhei para baixo, respirando fundo para levantar minha camiseta e ver o estrago que ficou minha barriga.

Levantei minha blusa e pude ver os pontos que estendiam-se do meu quadril a metade lateral da minha barriga. Olhei para Banner procurando uma explicação sobre meus ferimentos, acabei sendo surpreendida ao ver o homem de costas para mim. Mordi o lábio inferior para segurar a risada, eu esperaria isso mais do Capitão do que do cara que tem a força para destruir cidades.

–Bruce é só uma barriga. - Avisei passando o dedo em meus pontos. - Achei que já não importava muito a anatomia humana já que é um doutor.

–Eu não sou exatamente um doutor desta área. - O homem pareceu criar coragem e voltar a olhar a olhar minha barriga. Suspirou e continuou - Mas sei que alguns estilhaços infiltraram em seu corpo, com sorte era superficiais e não atingiu nenhuma área comprometedora.

–Se estilhaços chegaram a penetrar meu corpo quer dizer que a bomba estava próxima demais a nós. - Raciocinei já mudando o rumo da minha mente para poder então lembrar de algo que me ajudasse a rastrear a H.I.D.R.A.

–Não perto de você, teria sido bem pior se estivesse próximo. – Disse concentrado em meu rosto.

Abaixei minha camiseta para evitar constrange-lo mais.

– Quantos dias eu vou ter que ficar de repouso?

Eu sei que não tem nem como eu ir atrás de Nick nesse estado, apenas iria ser pega mais rápida. Mas se eu tiver uma estimativa de dias eu saberei o que terei que fazer para me recuperar, vencer o condicionamento físico que estou aprisionada no momento. Fury sempre diz: Conhecemos nossa própria força apenas na dor.

– Esse é o problema, Amanda... Eu não sei.


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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram?
Viram como eu falei que ela estava um pouco melhor? Já nasceram algumas Bruanda (Bruce & Amanda) shipper? Lembrando que não tenho determinação de ship então sintam-se livre para shippa-la até com o Ultron se quiserem!
Que tal deixar seu comentário ai no final? Não esquece em, senão eu mando o Hulk ir ai na sua casa te atormentar de noite! ( Algumas garotas, como eu, vão gostar).
Ps: O momento Amanda e Tânia ali de cima é a pequena revelação do passado que eu darei. Cada capitulo impar haverá uma dica que eu vou colocar, seja explicitamente como em um sonho ou no caso lá de cima um relato, ou implicitamente como em uma conversa ou pensamento. Até agora já temos:
*Amanda Creane é uma desmemoriada que não tem família. – Capitulo Um.
*Amanda tem uma irmã chamada Tânia (Lembrando que ela ainda não se lembra de nada) – Capitulo Três.

Aguardem as próximas dicas...