– NÃO!!! NÃO LEVE-OS!!! - Essa foi minha resposta - O que está acontecendo com você, Cebola?!

Começo a chorar, enquanto o Cebola ri de mim, e de repente, desaparece com todos os meus amigos... e meu namorado! E assim, acontece... Fico muito desesperada, sem saber o que fazer. Então, vou atrás de Lohana e sua mãe! Não é possível que elas não tenham ouvido o barulho! Então desço a escada e...

– LOHANA?! CADÊ VOCÊ?! – Procuro-a pela casa inteira, mas não a encontro!

– Não, saia! Sninf. Você tem que sair daqui! Ela vai matá-la, assim como os outros...

– Espera um pouco... A senhora não é a mãe de Lohana?! Por que está chorando – Pergunto

– Não sou porcaria nenhuma dessa garota. Meu nome é Marta. Ela me aprisionou, me faz de escrava. Ela não é quem você pensa!!!

– Ai, Do que você está falando??!! Ela é do mal?! Essa minha vida está cada vez mais terrível! – E choro, novamente..

– Você não conhece, não é?!

– Não conheço o quê?! – pergunto-a

– A história de Anahol. A história mais maléfica de toda a face da terra!

– O quê?! Você está falando.. desta floresta?!

– Não. Estou falando da maldição da floresta. A Anahol. Aquela menina que se diz "Lohana", é a Anahol.

– Minha nossa!!! Como você sabe disso?!

– Eu sou escrava dela há muitos anos... quando eu vim visitar a floresta, para um acampamento, eu vim para esse lugar. A história que aconteceu com você, aconteceu comigo! Ela levou os meus amigos embora. Uns conseguiram escapar e sobreviver. Já outros, foram mortos. E eu... Eu fui a escolhida!

– Escolhida para o quê?!

– Para ser a escrava dela... até o fim da minha vida... até o dia da minha morte! E depois que eu morrer, a história irá se repetir com outros... e outros...

– Ai, meu Deus! E quem será a próxima vítima?! – Pergunto, muito espantada

– A resposta... está em minha testa!

– O quê?! Como assim na sua... AI, MEU DEUS. QUE HORROR! – A testa da Marta se corta profundamente sozinha, fazendo com que o sangue escrevesse algo... que dizia...

– QUÊ?! EU?! NÃO!!! NÃO!!! NÃO PODE SER!!! EU NUNCA...

– Não adianta reclamar, garota! Quando uma vítima é pega, ela jamais conseguirá escapar, e parece, que não demorará muito para você ser a escrava... já que.. eu estou... – A Marta ficacom o rosto pálido e mãos cortadas, derramando muito sangue...

– Não. NÃO!!! Marta?! MARTAAA???! Nãoo. Isso não pode acontecer comigo!

– Tsc, tsc, menina... – Escuto uma voz muito estranha – Isso não acontecerá com você. Já está acontecendo! Uahahaahahaha....

– Não! Cebola?! É você de novo?! CEBOLA. O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM VOCÊ???!!!!

– Ainda não se tocou, menina?! Eu não sou Cebola. Sou a Anahol! E a partir de agora, você será minha escrava... ATÉ O DIA DA SUA MORTE!!!

– Uma neblina imensa surge, enquanto parece que estou sendo levada para algum lugar –

– Quê?! Que lugar é esse?! ME TIRE DAQUI !!!! – Falo, dentro de uma gaiola gigante

– Awn, a Moniquinha tá preocupada?! Não chore, várias pessoas já passaram pela mesma situação que você, e foram bem mais resistentes!

– CALE A BOCA. E liberte o CORPO do Cebola! O que fez com meus amigos, sua... ARGH, Magali?! DC?! Cascão?! – Vejo eles numa espécie de cemitério, enterrados em um caixão de vidro...

– Hahaha! Seus amigos não podem lhe escutar, já que estão quase mortos. É só esperar até amanhecer...

– Não acredito! Seu monstro! O que foi que eu fiz pra você para estar fazendo isso comigo e meus amigos?!

Não é só você, Mônica. Você não entende a verdadeira história – diz a fantasma – São todas as pessoas do mundo. Todas as pessoas. E agora, assim como os outros,VOU DESTRUIR VOCÊ!

– NÃO! - Diz a Magali de dentro do caixão - Você não vai destruir mais ninguém por aqui, está me ouvindo?! NINGUÉM!!!

– Magá?! É você?! - Pergunto confusa

– O quê???!!! Mas como você...

– Você não faz ideia do que eu sou capaz, Anahol. NÃO FAZ IDEIA!!! Aaaahhhhhhh

– vuuuuusshhhhh, craacc – os vidros e o caixão se quebram, e a Magali sai de dentro.

– Liberte a Mônica e os meus amigos, agora!

– NÃO. NÃO! Vocês são como eles. São iguais a eles. Vão fazer a mesma coisa comigo! SAIM DAQUI!!!!

– A fantasma começa a levitar objetos pesados e jogam para a Magali.

– NÃO!!! MAGÁ!!!

– Você não vai me deter! YAAAHHHHH!!! – Transmite a Magali, um poder psíquico para a fantasma, e ela é jogada na parede

– Não. Você não pode me derrotar. Eu... eu vou... VOU LEVAR SEUS AMIGOS COMIGO!!!!

– Não, volte aqui agora sua...

– Não se preocupe, Magali... Eu voltarei... Eu sempre volto...

– NÃO!!!! MEUS AMIGOS...

De repente, a menina, que ainda estava no corpo do cebola, desaparece com ele. Junto com o Cascão e o Do Contra...

– Ai, meu Deus. Ela levou os meninos...Mônica, Mônica!! Não se preocupe. Eu vou tirar você daí!

– Ai, Magá. Estou com muitas dores. Como se tivessem me dado um soco!

– Eu também, Mô! Mas não se preocupa, eu vou, eu vou... GRRR, YAAAHHH – A Magali lança um raio de força que destrói a enorme gaiola da Mônica.

– Nossa, Magá! De onde você está tirando esses poderes?!

– E-eu também não sei, mas isso não é importante agora! Precisamos ir atrás dos meninos, antes que seja tarde de mais e eles morram!

– Como?! Não sabemos aonde eles estão, e nem fazemos ideia de onde podemos procurar!

– E-eu não sei como, mas... MÔNICA, OLHA!! NOSSA!! O LIVRO QUE VIMOS NA CASA DA FANTASMA!!!

– Nossa, é mesmo! Acho que ela anda com ele para qualquer lugar. Ele deve ser muito importante pra ela! Mas, como esse livro vai nos ajudar a saber onde os meninos estão?! Nem sabemos o que tem aí dentro, mas um mapa para encontrar os garotos, com certeza não é!

– Mônica, entenda. Não temos a quem ocorrer! Se ela está carregando ele pra qualquer lugar que vai, é porque deve ser muito precioso! Além do mais, não temos outra ideia e nem solução!

– Você tem razão... E-eu acho que... devemos ler logo, antes que os nossos amigos... snif – Minhas lágrimas já começam a cair novamente – Antes que eles... Morram!

E assim aconteceu. Em meio de tantas situações inusitadas, tanto mistério,climas tensos que passamos, vida de amigos em jogo... nos sentamos no meio de um lugar que nunca vimos na vida, e começamos a ler um livro. E vi palavras que acho que nunca vou esquecer na minha vida. E dizia assim...

Continua...