Beyond two Souls escrita por Arizona


Capítulo 31
Feito de barro


Notas iniciais do capítulo

EU VOLTEI, VOLTE PARA FOCAR!
EU VOLTEI PRAS COISA QUE EU DEIXEI!
EU VOLTEI! [...]

HEHEHE!

Cantem aleluia e glorifiquem de pé igreja!

kkkkkkk, brincadeira, mas eu voltei gente, que saudades. Eu andava muito cheia de coisas pra fazer, por isso estava sem tempo de escrever. Bom, o cap. de hoje não tem nada de mais, é um trecho da história que vocês já conhecem, porém, necessária para completar aqui.

Me perdoe pela demora.

Divirtam-se!

Beijos ;D



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Fico horrorizada quando Chaff me estala um beijo nos lábios. Meu velho bêbado mentor rir estrondosamente da ação do seu amigo, a final, são velhos companheiros de bar. Lembro-me de já tê-los visto nas transições de Jogos anteriores trocando garrafas de bebidas as escondidas.

Mais um vexame para se envergonhar.

Peeta está ao meu lado, tão sem reação quanto eu, estupidamente confuso em como agir agora. Haymitch apresento Chaff e Seeder para nós, são os Tributos do 11, os únicos. Tenho certeza que foram os mentores de Rue, e Thresh ano passado.

Chaff, apesar de maneta, é um homem grande, uns bons 1,90 de altura, e bem forte. Seeder também parece estar no auge da sua forma física. Assim como nós, estão prontos para lutar.

– Não o chame para sua casa, ele vai acabar com toda a sua bebida. – Haymitch faz piada com Chaff que rir abertamente – Bom, vejo vocês depois.

Nos despedimos indo até o elevador para o nosso apartamento com CT. Antes que as portas do elevador se fechem, uma maluca entra esbaforida por ter corrido para pega-lo.

Johanna Maison.

Ela não é mais a adolescente que vim nos vídeos. Ainda conserva sua magreza, mas tem algo nos seus olhos... algo assustador, que gela a alma, é voraz, que fere a pele devagar.

– Vocês estão maravilhosas nessas roupas. – diz nos olhando de cima a baixo – A minha estilista é uma idiota, nos vestimos como árvores a 40 anos por causa da falta de criatividade dela. Como eu queria enfia meu machado na daquela cara dela.

Johanna desse dos saltos, se livrando em seguida das munhequeras que usava. Devo admitir que sua roupa de árvore é tão estupido quando vestir um 12 de operário, ou um 10 de fazendeiro. Mas que leseira a minha! Agora entendo os queixosa caídos com as roupas de fogo de Cinna, e não só porque elas queimam.

– Como se sente agora que todos querem dormir com você? – ela pergunta.

– Não acho que to...

– Não estava falando com você... – o corte é tão grande que me escolho no canto, afinal, ela não especificou para quem era a pergunta – Ah, Peeta querido, você pode abrir meu zíper?

– Claro! – o babaca responde prontamente.

Rapidamente ele sou a minha mão que estava unida a dele, erguendo as suas em direção as costas de Johanna que até afasta o cabelo para ajudá-lo na tarefa.

Seguro dentro da minha garganta um guindo de indignação, desvio o olhar mordendo um lado da bochecha para não ter que chamar um palavrão com os dois.

Assim que Peeta abri o feixe, ela termina de se despir ficando completamente nua a frente do meu namorado e Haymitch.

– Obrigada. Estava com saudades das suas mãozinhas em mim, Mellark.

Vadia!

É do que eu tenho vontade de xinga-la depois disso. Peeta está vermelho e sem graça devido ao comentário. Não acredito que até com ela...

Johanna desce no sétimo andar, lançando piscadelas para os rapazes antes de sair. Peeta procura minha mão novamente, mas cruzo os braços na frente do peito para que não o faça.

Ao chegarmos na cobertura, Haymitch desaparece no fim do corredor deixando nós dois sós na sala. Peeta me olha divertido, segurando um maldito riso no canto da boca. Isso é o suficiente para que eu o comece a esmurra-lo ali mesmo.

Ele não se aguenta, desmanchando-se em gargalhada, caindo sobre o sofá. Droga! Se ele fosse um pouco menor, meus tapas fariam efeito.

– Seu idiota, para de rir! – brigo com ele mais é em vão.

– Para com isso, Katniss... – segura-me pela cintura, me fazendo ir junto com ele para o sofá – Você sabe que esses meus belos olhos azuis só brilham por uma criatura nesse mundo.

– Ah, cala a boca. E que história é essa de “senti saudades das suas mãos, Peeta”?

Peeta tem outra crise de risos, me fazendo voltar a estapeá-lo de raiva. Como ele pode debochar assim de mim?

– Amor, ela só estava de provocando.

– Mais que provocação estúpida, hein?!

– Você não percebe, né? Finnick, Johanna, Chaff... estavam mexendo contigo porquê você é pura, amor.

– Pura? – olho para ele confusa, isso não faz sentido – Peeta, eu não sou pura, nós já... bom, você sabe, eu não sou mais virgem.

Sussurro a última parte olhando para os lados com mede de ter alguém por aqui. E mais uma vez, mais uma gloriosa vez, o bastardo começa a gargalha.

Já estou casada disso.

– Viu? É por isso. Eles te provocam não porque você seja pura fisiologicamente, e sim moralmente. Katniss, você nem consegue dizer em voz alta que a gente transa.

– Shiiii! Se não digo em voz alta, é porque ninguém precisa saber, seu otário.

– Sou, sim! Sou otário, babaca, sou tudo aquilo que você quiser. Sou até seu tapete pra pisar em mim. Aliás, não quer dar uma fodidinha agora não?

– Mas que... Me solta, anda logo! – me levanto pisando duro para longe dele. Argh, hoje ele tirou o dia!

Antes que eu possa me distanciar um pouco mais, Peeta acerta meu bumbum com um tapa estalado. Viro-me para ele com a boca aberta indignada, encontrando seu sorriso pervertido no rosto.

– Você tá uma delícia nessa roupa, amor – diz mordendo o lábio enquanto me olha malignamente.

Seus olhos brilham com tanta má intenção com meu corpo. O azul escorre de desejo.

E o pior disso, é que eu gosto.

***

Wiress e Beetee.

Gênias Tributos do Distrito 3. As palavras deles soam como se fossem a primeira vez nos meus ouvidos. O modo como veem cada coisa é surpreendente.

Beetee me faz ver a brecha na armadura, defeito apresentado pelo campo de força que nos depara dos Idealizadores. Facilmente rompível, segundo ele.

Wiress tem um rosto gentil, olhos atentos, e nem de longe dizem que ela é uma Vitoriosa. Ela parece ter picos de insanidade. Vez por outra ela fala sozinha, como se pensasse em algo em voz alta, mas não é bem assim.

Já Beetee é brilhante.

Descobrir que ele ganhou os seus Jogos eletrocutando seis tributos de uma única vez. Desde então, a Capital fez dele um dos responsável pela renovação tecnológica do país. Nos últimos anos, a tecnologia usa nas Edições, quase 70% foi ele quem criou.

Isso lhe rendeu os codinomes de Faísca e Pancada, gentilmente dados por Johanna.

Como esperado, dos Tributos de 1, e 2, são típicos carreiristas. Cashmere e Gloss são irmãos, tiveram a sorte de irem os dois para os Jogos respectivamente, e agora estão juntos no Massacre. Enobaria, a Tributo do 2, afiou os próprios dentes como se fossem ganchos. Haymitch disse que ela fez isso para poder rasgar a garganta dos adversários. Brutos, seu parceiro, é uma montanha de músculos, assustador só de olhar.

Eu parece minúscula perto deles, até mesmo Tributos de outros Distritos parecem ser o dobro de mim. A única pessoa que parece ser tão vulnerável quanto eu, é Mags, a senhora voluntaria do 4.

Mags deve ter mais de 60 anos, então certamente ela foi uma das primeiras ganhadoras dos Jogos, uma das poucas vivas. Peeta de explicou que ela ajudou Finnick a recuperar quando voltou para casa, foi ela quem cuidou dele. Ele a ama como se fosse sua própria mãe.

Se existe um ponte fraca em Finnick Odair, ele se chama Mags. Se for para protegê-la, ele vai se expor.

Lembro-me que foi Odair, quem deu a pérola que uso a Peeta. Foi presente. Finnick foi quem encontrou Peeta quando ele fugiu durante sua Turnê. A pequena pérola que eu sustento em meu pescoço é um símbolo de amizade, que mais tarde se tornou um símbolo de amor.

O Centro de Treinamento foi modificado por completo, tudo por causa do Massacre. Reformaram os maquinários, instalaram hologramas para uma maior precisam nos treinos, e maior nível também. Painéis mostram o quanto de aproveitamento tivemos, e isso é bom. Só não sei se será exatamente assim quando o cronometro zerar.

Na hora do almoço, sinto-me novamente um patinho fora d’água. Todos juntam as mesas para poderem conversar enquanto comem, o que é mais uma surpresa. Eles se conhecem, falam naturalmente de coisas que aconteceram a anos atrás, recordando e rindo da própria desgraça.

Até mesmo Peeta que é o mais novo dentre eles conversa de forma espontânea. Fico apenas observando, incontrolavelmente rio das piadas feitas por eles.

Peeta segura minha mão em todo tempo, tentando fazer com que eu fique à vontade no meio deles. Vez por outra me mandando um olhar bobo de quem tá apaixonado. É notória nossa proximidade, porém ninguém se atreve a perguntar, ou fazer qualquer comentário algo relacionado.

Pela tarde diminuímos o ritmo. Nem um de nós tem vontade de trinar, ficamos deitados no chão, fazendo qualquer coisa menos pegar no pesado. Chaff desembolsou um jogo de baralho chamando a atenção dos rapazes de se amontoaram para disputar as partidas.

Peeta se junta aos Tributos de 6 que estavam gastando seu tempo com pinturas. A mulher começa a passar o pincel no braço de Peeta, fazendo um desenho misturando amarelo, vermelho e laranja, se divertindo em pintar o corpo dele.

– Viciados em morfináceo. – a voz de Johanna surge atrás de mim – Eu queria ser como eles, sabia? Só encher minhas veias de calmantes, e sair pintando corpos por aí. É melhor do que essa droga toda.

– Você já usou? – ela nega com a cabeça.

– Uma, ou duas vezes – balança a cabeça ponderando –, nada demais. E você, já?

– Não, mas... Peeta usava. Um dia ele quase teve uma overdose. – suspiro ao lembra desse dia.

– Você ficou com medo? Digo, de perdê-lo?

Em todo o tempo da nossa conversa, eu não olhei para ela, fiquei observando Peeta e a mulher do 6. No entanto, a pergunta dela me faz levantar os olhos para ela. Johanna parecia me compreender no que estou metida, no que não tem mais volta para mim.

– Muito. – é tudo o que consigo lhe dizer.

– O amor é estranho. – rebate aleatoriamente.

***

Os próximos dois dias se passam sem grandes mudanças, diferente da pressão que cresce na minhas costas. Os dias se afunilam, e cada vez o Massacre Quaternário se aproxima.

No dia da entrevista com Cesar, Peeta e eu passamos o dia todo juntos. O terraço tornou-se nosso lugarzinho especial. Nos colocamos sob amontoados de cobertores, comemos doces, rimos de bobagens.

Prendo-me a sensação de tê-lo em meus braços, e beijar seu rosto, do calor que os lábios dele têm ao tocarem os meus. Prendo-me as lembranças que talvez posa levar comigo para a eternidade.

Amanhã a estar hora, eu certamente já não estarei mais entre os vivos.

Adormeci no seu colo e só acordei quando ele me chamou para ver o pôr do sol, acho que o mais belos que já vi. Assim que o espetáculo termina, somos levados para nos arrumarmos.

Visto-me com um vestido branco que Cinna preparou, longo, que vai até os calcanhares, adornado de diamantes desde o busto, descendo pela cintura, até a orla. Lindo, devo confessar. Ele diz que esse vestido representa o que nós somos: carvão, minério bruto que se tonou precioso.

Cesar garante por se só uma grande apresentação. Todos os tributos, um a um são chamados para a entrevista, todos com o mesmo discurso, a mensagem por entre linhas.

“Parem os Jogos”.

Cashmere até derrama lágrimas falsas, mas creio que por mais adorada que seja pela Capital, isso não fará muda-los de ideia. Quando é minha vez de subir ao palco, ouço o público exclamar maravilhado com minha roupa.

Cesar como sempre, faz elogios rasgados tanto a minha beleza, quanto a genialidade de Cinna. Como esperado, dou alguns passos para frente, rodopiando em torno de mim mesma para exibir o vestido.

As chamas consomem a vesti branca aos poucos, transformando-a em negra cintilante. Sinto algo nas minha costas, puxando meus braços para cima, e quando os ergo a surpresa para mim mesma.

Assas de um Tordo.

É isso o que o vestido representa; o meu Tordo, eu como um Tordo.

As pessoas no estúdio deliram estupefatos, aplaudindo de pé a criação do meu estilista.

Alguns minutos depois Peeta é chamado, para a felicidade das meninas que o recebem com gritos calorosamente agudos. A tranquilidade de Peeta é primorosa, ele influencia as pessoas só pela sua presença no lugar.

Mas, meu sangue gela dentro das minha veias quando ele solta uma bomba sobre todo, até mesmo sobre mim.

– Minha vida valeria a pena, tudo o que eu fiz, tudo o que disse...mas, sabe, Cesar? Eu me apaixonei, eu ainda estou apaixonado, e doí muito imaginar que você nunca mais vai poder olhar nos olhos da mulher que ama.

– Oh, eu sinto tanto por isso, Peeta. Porém, por que você não manda uma mensagem para ela, tenho certeza de que ela está te assistindo agora.

– Eu não tenho dúvidas disso... – Peeta riu sem graça – Há uma coisa que todos devem saber; a garoto que eu amo, por quem estou apaixonado está aqui – ele se vira apontando na minha direção –, Katniss Everdeen é quem eu amo. Por favor, eu peço que não nos julguem, nos apaixonamos, foi inevitável... e... e...

– “e...” O que, Peeta?

– Como eu estava dizendo, tudo valeria, até mesmo nosso amor proibido, se não fosse... se não fosse pelo bebê.

Nos próximos segundos a multidão se agita, começam a gritar espantadas, em um protesto contra os Jogos. É a primeira vez, e certamente a última que verei essas pessoas pedirem a interrupção de uma Edição.

Não consigo acreditar que as pessoas estão nos apoiando, mesmo sabendo que nossa relação é errada, elas ainda assim prezam por nós, ou melhor, pela vida do nosso suposto bebê.

Peeta se junta a mim e os demais Tributos, me dar um abraço antes de unir nossas mãos. Chaff está ao meu lado, ele me olha fazendo um sinal de positivo, estico minha mão, segurando no seu ante braço – já que é maneta –, ele por sua vez segura a mão de Seeder, que segura a do próximo Tributo, formando uma corrente.

A união dos Tributos, a Rebelião do Vitoriosos.

***

Haymitch diz que não há como parar, a Massacre vai acontecer de um jeito ou de outro. Effie e ele nos abraçam, se despedindo de nós. Como prometido, Effie entrega aos menino seus objetos de ouro, para lembra que somo uma equipe.

Já era tarde da noite, precisávamos descansar para amanhã, mas Peeta me arranca para uma sala no fim do corredor. Não sei o que ele está aprontado, porém sei que não é nada menos que maravilhoso.

A sala estaria uma penumbra se não fossem as chamas da lareira queimando, iluminando o caminho. Na frente da lareira há um pratinho com pequenos pãezinhos nele, uma garrafa de vinho ao lado.

Ele senta-se no mesmo lugar que estão o prato e a garrafa, me puxando junto. Passamos um tempo quietos, olhando o fogo queimar, absorvidos pelo calor que sai dali. Encosto minha cabeça em seu ombro, enquanto me abraça, fazendo carinho nas minhas costas.

– O que esses pães e esse vinho significa? – tiro a cabeça do seu ombro para olha-lo.

– Rum... você ainda não percebeu? Este é o nosso casamento.

Meu coração dispara dentro do meu peito, sorrio feito uma boba para ele. Meus olhos se enchem-se lágrimas que não quero deixar que caiam, quero pode fitar nitidamente o rosto de quem amo.

Agora entendo o porquê dos pães, do fogo, do vinho. É a cerimônia simbólica do nosso Distrito, significando a união de duas vidas. Queimar o pão e come-lo das mãos do seu amado, é como receber o coração dele em aliança.

– Mas você ainda não fez o pedido.

– É que estava esperando pelo momento certo... – ele sorrir tão bobo quanto eu, ficando de joelhos na minha frente, segurando minhas mãos – Katniss Everdeen, você aceita se casar comigo?

– Sim! – essa seria minha única resposta.

Ele se volta para o prato, e joga os pães dentro da lareira. Peeta não deixa que queimem muito e logo os recolhe usando a ajuda de um pegador. Senta-se novamente ao meu lado pondo o pratinho entre nós.

O sorriso dele não sumiu nem por um estante si quer que organizava as coisas, como se estivéssemos no nosso casamento mesmo. Todo o carinho com o qual ele preparou está nos detalhes, o amor é atmosférico de mais aqui.

Pega um pedaço de guardanapo, pondo um pãozinho nele, me oferecendo em seguida. Depois põe um para se também.

– Eu não preparei nem um voto. – digo brincando.

– Ah, quanto a isso não se preocupe, eu também não. – Peeta delicadamente alisa meu rosto, chegando até os lábios – Você que começar?

– Acho que você é melhor de improviso do que eu.

Nós dois rimos do meu comentário. Ele procura minha outra mão que está livre, entrelaçando nosso dedos com carinho, respira fundo, e então começa.

– Eu, Peeta Mellark, homem feito de barro e sopro de vida, me entrego de corpo, alma, e coração a Katniss Everdeen. Tomo-a como minha esposa nesta noite, para ama-la, respeita-la, e cuida-la até o fim. Hoje, depois e sempre.

Peeta traz o pão até minha boca para que eu coma. Meu olhos estão fixados nele, e suas palavras descompassaram meu coração.

Eu não ter esse homem, ele é bom demais para mim.

Ao terminar de comer o pão, chega minha vez de fazer os votos. Dou m beijo na palma da sua mão que seguro, e faço as suas, minha palavras.

– Eu, Katniss Everdeen, mulher feito de barro e sopro de vida, me entrego de corpo, alma, e coração a Peeta Mellark. Tomo-o como meu marido nesta noite, para ama-lo, respeita-lo, e cuida-lo até o fim. Hoje, depois e sempre.

Ele come do meu pão, e aí, estamos enfim casados. Duas almas em uma. Nos tornamos Peeta e Katniss Mellark.

Nosso beijo depois da cerimônia sela nossa união. Peeta me abraça apertado, me comprimindo em seu peito forte, meu lugar favorito de se estar. A lareira arde em nossos olhos, aquecendo seja lá o que estiver gélido, mas nosso amor será capaz de superar.

Nosso amor.

Tão inquebrável, tão calejado de ferido, forte feito aquele sol que insiste em aparecer entre as nuvens de chuva. O que sei, o que tenho dentro de mim é que nada vai puder nos separar, e começa duvidar da morte também.

– Me ame para sempre, Peeta.

– Sempre, meu amor.


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