A nova vida de Annabeth Chase escrita por Zia Jackson
Notas iniciais do capítulo
Oi, obrigada por ler.
Esse é o primeiro cap de minha fic, espero que gostem dele.
Annabeth
Acordo com o barulho do despertador tocando, estico a mão e bato para que ele pare de tocar, sem querer, derrubo o porta retrato que sempre deixo ao lado de minha cama: Aquele em que eu, meu pai e minha mãe estamos na frente de um elefante no zoológico.
Meu pai... já fazem três anos e ainda sinto sua falta. Ainda me lembro de como ele me acordava me jogando da cama , ou dos domingos em que assistíamos documentarios sobre aviões de guerra, ou ainda de como minha mãe era doce quando sua presença era diária. Sei que não posso culpa-lá por ser estressada, até porque ela perdeu o marido e o movimento das pernas. Falando nela, escuto a porta se abrir.
- Vai se atrasar para a escola - Atena fala
Viro a cabeça para o lado do porta, bocejando ao tentar falar bom dia.
- Aula de artes, o professor sempre atrasa - falo, com preguiça
- Annabeth Chase, não ouse se atrasar e levante-se dai.
Levanto da cama de forma preguiçosa e minha mãe sai do quarto empurrando sua cadeira de rodas. Fecho a porta e vou caminhando até a enorme janelade vidro. Observo a grama que está sendo cortada pelo Sr.Diniz, deixo a janela e abro a porta do closet , pegando a saia preta, a gravata azul listrada em preto e a blusa social do uniforme do colégio. Pego também meu all star preto.
Começo a me trocar, andando até o enorme espelho que fica atrás da porta de madeira na entrada do quarto. Se você visse meu quarto, acharia tudo muito a cara de minha mãe : Desde a cor cinza nas paredes, a cama box até o computador branco de tela enorme que fica na escrivaninha de mármore.
Termino de me vestir , vou para o banheiro escovar os dentes e fazer minhas necessidades, quando volto pego a mochila preta que está jogada na cadeira da escrivaninha e saio do quarto em direção a cozinha. Vou descendo por onde costumava ficar os degraus da escada (hoje em dia é uma rampa).
- Até que enfim - Minha mãe fala.
Me sento na enorme mesa branca que fica em nossa sala de jantar. Pego um prato e coloco ovos e bacon nele, após terminar a refeição, minha mãe diz que já estamos atrasadas. Depois de ajeitar minha mãe no banco do motorista, entro apressadamente no carro branco e ela começa a dirigir (sim, ela dirige em um carro adaptado).
Assim que ela para em frente a minha escola, a Elite Boston, me despeço e desço do carro.
- Aí está você. - Diz Luke , meu amigo
- Não, é um fantasma, não enxerga?
Ele ri. Luke é do tipo que toda menina amava: Alto, loiro, engraçado, herói. Eu quase podia ver um letreiro brilhando com seu nome enquanto ele desfilava no Oscar (ok, eu sonho alto).
O mais engraçado, é que Luke sempre foi meu amigo, uma vez chegamos a namorar, acabou não dando certo. Não sei o que seria de minha vida sem seu apoio.
O sinal toca e vou para a aula.
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A lua já brilha lá no céu, com toda a sua glória e esplendor. Da varanda de minha casa, vejo todas as estrelas do céu, que de alguma forma tornam essa miniatura de templo grego que chamo de casa mais bonita.
- Annabeth - Ouço minha mãe falar - Preciso que entre.
Levanto lentamente de onde estou e abro a porta da sala.
- Que foi? - Indago
- Sente-se no sofá
Obedecendo a minha mãe, me jogo no enorme sofá branco da sala.
- Preciso te contar algo.
- Tá
- Eu recebi uma oferta hoje. Construir um novo escritório de arquitetura, muito mais a minha cara. Irei dobrar o salário e embarcar de vez no que mais amo fazer.
Olho para ela com cara feia
- Ok,a segunda coisa que mais amo, porque a primeira é ser mãe. - Ela faz uma pausa, depois conclui o assunto - Acontece que eu aceitei a proposta, e teremos que nos mudar para Nova york.
- O QUE? - grito - Você nem pensou em conversar comigo?
- Filha, entenda, é para nosso bem.
- Você cogitou se eu estava afim?Pensou, por um momento, que eu tenho vida aqui? Mãe, fico feliz por você, mas passou por sua cabeça me perguntar ?
Me ignorando completamente, ela diz:
- Nosso apartamento ficará pronto em um ou dois meses, assim que estiver habitável, partiremos.
Como se tudo estivesse bem, ela sai da sala empurrando a cadeira com as mãos.
Fico lá , em choque. Caramba, por que ela me trata como criança? Se meu pai estivesse aqui, certamente diria "Não ligue, sua mãe é assim" e logo depois começaria a me fazer cócegas. Me repreendo por pensar assim as vezes, mas teria sido melhor se ela tivesse morrido naquela noite, não ele.
Afasto essa ideia, Atena é minha mãe, e eu sou uma idiota por sugerir que houvesse a troca.
Me deito no sofá, ainda absorvendo as palavras ditas por minha mãe. Nova York não é tão ruim assim, porém mudar de uma hora para outra... não faz sentido.
Sem perceber, adormeço na sala.
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