Always By Your Side escrita por White Girl


Capítulo 2
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Heey, Obrigadão pelos comentários! Eu li os comentários no sábado na casa do meu pai, e quando cheguei na casa da minha mãe, no domingo, comecei a escrever, depois de duas horas, estava pronto o Capitulo. Ou seja, vocês me expiraram, e eu agradeço por isso.
Esse Cap, não é continuação do primeiro. Esse Cap, é um tipo de resumo, ele conta como Austin e Ally se conheceram. Também mostra três fases da vida deles, então prestem bem atenção!

Se tiver algum erro de gramatica, me desculpem.
Beijão



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Antes...

 

Quando eu tinha sete anos, meus pais se mudaram para Miami. Minha mãe é arquiteta, e meu pai empresário. Mudamos-nos, pois meu pai havia ganhado um emprego em um hotel. Um hotel que ficava no centro de Miami, e tinha acabado de ser inaugurado.

Quando morávamos em Los Angeles, meu pai era agente de uma banda de rock, eu achava um desperdício de tempo, pois a banda era horrível! Com isso meu pai desistiu de gerenciar a banda, e acabamos por passar dificuldades. No curso de administração, ele fez um amigo, que dura até hoje a amizade. Esse amigo soube do ocorrido, e convidou ao meu pai para ele visita-lo em Miami.

O dono do hotel precisava de alguém para entreter o novo restaurante, que seria inaugurada em poucos meses, poderia ser qualquer um, menos um palhaço. Meu pai se desafiou a encontrar um cantor, banda, ou uma orquestra para o hotel.

Depois de um mês, tentando encontrar alguém, ele finalmente encontrou uma banda. Essa banda cantava qualquer coisa, eram novos, e um dos vocalistas cantava musica em qualquer idioma. O que favoreceu muita coisa. Meu pai virou agente deles, e gerente do hotel.

O dia da inauguração do restaurante do hotel havia chegado para atrapalhar o raciocínio do meu pai. Ele estava tão preocupado com a apresentação, que às vezes esquecia de que hora era.

Eu e meus irmãos não estávamos muito animados, pois minha mãe havia colocado na cabeça que precisávamos andar arrumados, ou pelo menos começar a usar roupas que são apropriadas para aquele tipo de momento.

Meu irmão mais velho, o Angel por um lado estava feliz, eu só fui entender no final da festa, e mesmo assim só fui entender realmente quando vivi a mesma coisa. Ele tinha chegado a casa tarde, e com algumas marcas roxas no pescoço. Fiquei preocupado naquele dia, pensei que alguém havia machucado ele. Mas diferente de mim, ele estava muito feliz.

Minha irmã Liane, a segunda filha, estava nervosa, ficava olhando para todos os lados, mas assim como meu irmão, no final só faltava soltar fogos de artificio, como a Kate Perry.

Meu irmão Alex, terceiro filho, ficou todo o momento feliz, mas seu sorriso aumentou quando viu a mesa de bufê, naquele dia teve que tomar quatro chás de boldo.

E eu não estava muito animado, pra mim aquilo não era nada de mais. Todos que trabalhavam no hotel estavam com a família. Minha mãe, Mimi, como sempre tentava passar a melhor simpatia que tinha. Pra mim ela não precisava daquilo, ela não precisava se esforçar seu sorriso já transmitia por si só.

O restaurante era todo bonito, as mesas ficavam espalhadas, sem perder a elegância. Mas mesmo assim minha animação não havia mudado. A porta de entrada do local, nunca ficava vazia, sempre passava alguém por ali, seja pra ir ou pra entrar. De muitas pessoas entrando ou saindo, houve uma pessoa que fez minha animação elevar.

De cabelos cor chocolate, olhos grandes e castanhos, boca pequena rosada, e uma pele que aparentava ser muito sensível. Ela tinha uma aparência de boneca. Com aquele vestido branco florido com rosas, e com o cabelo em cachos, favorizava muito a minha opinião por ela ser uma Boneca.

Olhei para Angel, que estava ao meu lado, e o puxei para baixo, para ele me entender melhor. Apontei para a mesa onde a Boneca havia se sentado, e ele entendeu tudo. Incentivou-me a falar com ela, mas me senti muito intimidado, e apenas fiquei no meu canto até a festa acabar.

A inauguração havia sido muito promissora para o meu pai e para o Sr.Dawson. No dia seguinte da inauguração, fui com minha mãe até o hotel para visitar o meu pai. Meu pai tinha o seu próprio escritório, eu naquela idade achava aquilo o máximo. Enquanto minha mãe conversava com meu pai no escritório dele, fui conhecer o hotel, praticamente fui expulso pelos meus pais do escritório.

Fui para o quintal do hotel, um lugar totalmente gramado, e com uma aparência natural. Eu estava sozinho, aproveitei e me deitei na grama. O sol não estava muito quente, para 15h17min. Fechei meus olhos, e aproveitei.

Não por muito tempo. Senti ser observado. Abri os olhos e vi uma silhueta de uma garota que aparentava ter seis, ou sete anos. Sentei-me, e olhei fixamente para ela. A claridade atrapalhava, ela sentou ao meu lado, sem deixar de me olhar. Depois de alguns segundos, minha visão voltou ao normal. Olhei para o meu lado direito, e a boneca estava sentada me olhando com curiosidade. Meu coração disparou. Só não sai correndo, pois ela começou a falar comigo.

Sua voz era hipnotizante, mas conseguia prestar atenção. Acabei sabendo que ela tinha seis anos, era filha do dono do hotel, e que o nome dela era Ally. Mas mesmo sabendo o seu nome, não conseguia deixar de chama-la de Boneca. Por sorte ela não achou ruim, na verdade ela pediu que não mudasse o apelido. Ela passou a me chamar de girassol, porque achava que eu parecia um, principalmente quando eu estava sentado reto na mesa, com meus cabelos bagunçados. Sorri quando ela falou isso. Ela havia me notado, que felicidade!

Todo dia tentava de alguma forma falar com ela. Quando não conseguia falar pelo telefone, ia até sua casa, às vezes sem permissão, que resultava ficar uma semana sem sair de casa, e com isso, eu fazia greve de fome.

Uma noite, meus irmãos planejaram fazer uma noite de pijama. Meus pais haviam saído com os pais da Ally, e ela acabou por ficar na minha casa. Angel com seus dezoito anos, convidou todos os seus amigos, e primos. Ele me mandou para o meu quarto com a Boneca, e com o meu irmão de seis anos, Abel.

Depois de colocar meu irmão menor para dormir, eu e Boneca fomos até o quintal. Deitamos na grama. Naquela noite a lua era cheia. Mas não conseguia olhar para a lua, meus olhos estavam admirando, uma certa admiradora de céu, que por sorte estava ao meu lado.

Seu rosto havia mudado, estava mais velha, mais inteligente, até mais que eu. Seus olhos estavam mais encantadores, e seu sorriso de uma meiguice incrível, ela havia mudado, mas apenas o físico. Passei minha mão delicadamente pelo seu rosto, uma pele tão macia, que criava vontade de acariciar por horas. Fechei meus olhos, e lentamente beijei seus lábios.

Afastei-me um pouco, o suficiente para ver seu rosto e sentir sua respiração contra o meu. Seus olhos ainda permaneciam fechados. Fui beija-la de novo, mas ela, pois sua mão no meu peito, impedindo qualquer aproximação. Afastei-me, sentando ao seu lado, ela fez o mesmo. Ela não olhava para mim, ficava de cabeça baixa.

O beijo não poderia ter sido tão ruim. O beijo foi apenas um encontro entre nossos lábios. Não houve nenhum tipo de saliência. Havia sido meu primeiro beijo, e o dela também, então pude entender o seu nervosismo, mas o seu silêncio não.

Perguntei se havia gostado ou não, ela apenas sorriu. Entendi que aquilo fosse um sim, mas não sabia de qual pergunta. Finalmente ela olhou para mim, mas foi apenas para me desejar boa noite. Aquela noite havia sido a melhor, e pior, noite que vivi.

No dia seguinte criei coragem, e fui até o escritório do Sr.Dawson. Era a primeira vez que iria entrar no escritório dele, e quando entrei, senti um rancor enorme, o escritório dele era melhor do que do meu pai. Sentei-me, e respirei fundo.

Contei tudo que havia acontecido na noite passada, mas só o que houve entre mim, e a boneca, se eu contasse o que havia acontecido com os meus irmãos, fora o Abel, naquele momento só seria eu e meu irmão de seis anos, de filho naquela casa.

Quando contei sobre o beijo, o Sr.Dawson respirou fundo, e manteve a respiração acelerada. Precisava de alguém para me aconselhar, eu precisava que alguém me dissesse como era pedir alguém em namoro. Eu tinha corrido atrás do meu pai naquela manhã, Angel se intrometeu na conversa, e acabou por ser uma disputa de quem sabe mais sobre isso, e nenhum acabou por me ajudar.

O Sr.Dawson achou aquilo um absurdo, disse que a Boneca não tinha idade para namorar, que era muito nova, e não tinha experiência. Então propôs que seria melhor eu esperar, até ela fazer dezesseis anos. Não queria esperar cinco anos pra namorar, mas eu não tinha outra escolha, acabei por aceitar.

Sai daquele escritório fulo da vida, não queria esperar tanto, queria ir até sua casa, e pedi-la em namoro, e senti seus lábios novamente. O que ele havia dito que a Boneca era muito nova, foi a mim que tinha deixado achar aquilo um absurdo, ela tinha onze, e eu doze, não éramos muito novos, e sobre não ter experiência, por um tempo à gente vai tendo.

A Boneca, quando soube sobre a conversa, concordou com o pai. Queria gritar com ela. Como ela podia entender aquilo? Será que eu era o único que sentia algo ali? Mas por fim entendi, e escolhi esperar.

Quando chegou o dia do aniversario da Boneca, pulei da cama, e fui até sua casa. Peguei o carro do meu pai, e fui o mais rápido possível, sem ultrapassar os limites, que meus pais havia me dado. Não tive nenhuma cerimonia, para bater na porta, fui colocando a mão na maçaneta para entrar de vez. Quando cheguei, quase no ultimo degrau da escada, o mordomo da casa, me impediu.

Fui levado até o escritório do Sr.Dawson, e mais uma vez, senti rancor, mesmo depois de anos, os escritórios do Sr.Dawson era melhor do que do meu pai. Sentei na cadeira, de frente ao pai da Boneca. Ele me olhou do mesmo modo, que me olhou há cinco anos, quando fui pedir a sua permissão para namorar a sua filha, a única diferença daquele dia, era que dessa vez, o escritório ficava na sua casa.

E mais uma vez ele propôs esperar, até terminar a festa de aniversario da Boneca. E mais uma vez sai dali fulo da vida. Fui embora, só a veria na festa, não queria correr o risco de ficar, e acabar subindo até o seu quarto e lhe beijar, até recuperar todos os anos perdidos.

Arrumei-me o melhor que pude, queria está apresentável, ou pelo menos tentar estar à altura DELA. Pedi novamente ajuda, para pedir a Boneca em namoro, e mais uma vez, acabei por não ser atendido. Preferi por improvisar no momento.

A festa não teve nenhum tipo de cerimonia ridícula. Não houve troca de sapato, e nem vestido de princesa. Boneca vestia um vestido vermelho, que ia até a metade da coxa, um pouco colado em minha opinião, o vestido deixava suas costas nuas. Nos seus dezesseis anos, seu corpo havia mudado, e MUITO, mas para melhor, acredite. Seu rosto continuava a ser um rosto de boneca. Não sai nenhum minuto do seu lado, queria passar a mensagem para todos, que ela tinha um homem ao seu lado, e não precisava de nenhum moleque para atormentar.

Enquanto todos estavam pulando de alegria, eu estava ficando irritado. A festa havia começado as seis, ou seja, a festa estava rolando a mais de cinco horas, e não haviam nem entrado com a comida, que para o meu irmão Alex, estava sendo uma tortura.

Quando terminou a festa já era, três horas da manha, eu havia perdido o dia para pedi-la em namoro. Fui para praia, que ficava na frente da casa dela, me deitei e fiquei para apreciar o céu da madrugada.

Senti um cheiro de morango e um peso contra o meu peito. Boneca estava deitada no meu lado, com a cabeça repousada em mim. Ela levantou a cabeça, e pude olhar em os seus olhos, que mesmo por ter passado todos esses anos, não mudou em nada, continuava com o mesmo brilho e encanto. Fico um pouco por cima dela, como fiquei na noite que demos nosso primeiro beijo, segurei seu rosto como segurei da primeira vez, e lhe beijei como beijei da primeira vez. Só que diferente do primeiro, ela sorriu e depois do meu pedido de namoro catastrófico, ela permitiu que a beijasse de novo.

E aquela noite, foi a melhor noite que vivi.


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Notas finais do capítulo

Lembrem, essa fic é movida à reviews, então comentem!
O próximo será a continuação, ainda estou em duvida quem vai contar.
Beijão até
;)*



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