Intragável escrita por Secreta


Capítulo 1
Irremediável


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mais uma fanfic pra vocês. Por favor, se gostarem, favoritem e/ou acompanhem a história. Comentários são importantes pra caralho, porque me dão ânimo pra escrever e me ajudam a perceber como a história está sendo imaginada por vocês. Beijão!

(Lembrando: é realmente muito importante o ato de comentar. Ajuda nós, autores, a dar um melhor caminho à história. Então não deixe de fazê-lo, seja na minha ou em outras fics.)



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"O início de um hábito é como um fio invisível, mas a cada vez que o repetimos o ato reforça o fio, acrescenta-lhe outro filamento, até que se torna um enorme cabo, e nos prende de forma irremediável, no pensamento e ação."

– Orison Swett Marden

Irremediável

adj. Que não se consegue remediar; que não possui reparação; sem remédio: circunstância irremediável; acontecimento irremediável. Que certamente ocorrerá; que é inevitável; infalível.
(Etm. do latim: irremediabilis.e)

– O que move o ser humano? O que nos move, senhores? - Patrick Slummer, professor de História da Música, questionou a classe.

Após dois meses de aulas com o homem, todos sabiam que a resposta não seria facilmente alcançada. Até mesmo os alunos mais compenetrados, como Derick Pawn, haviam desistido de levantar a mão e tentar solucionar o caso.

De certa forma, a obscuridade que permeava as aulas de Slummer deixava a coisa toda mais interessante e, não bastasse isso, seu modo inteligente e inspirado de nos fazer compreender o assunto só o fazia ainda melhor. Ele era, de longe, meu professor favorito desde minha transferência para a Saint Louis University.

– Senhor Diggs, eu gostaria de saber sua opinião - Slummer sorriu para o garoto ruivo e franzino da terceira fileira. Diggs quase vomitou de apreensão: ele fazia o tipo de artista completamente introvertido.

– Eu... Eu... - Deliberou.

– O medo, talvez? - Slummer objetou, arrancando alguns assobios diante de sua indelicadeza. Ah, o homem era perversamente incrível.

Sendo assim, claramente insatisfeito com a atuação de Diggs, mirou o fundo da sala e sorriu.

– Senhorita Asper, o que acha?

Normalmente, qualquer menção a minha colega de quarto me deixaria amuada, mas os dois meses desde nosso primeiro encontro haviam feito maravilhas com minha capacidade de ser indiferente ao fato dela me odiar sem motivos justos. Chloe era só uma garota babaca que não conseguia lidar com o fato de ter que dividir um dormitório com alguém completamente diferente dela.

– A ambição. Somos todos uma merda. - Ela entoou com voz pomposa, arrancando algumas gargalhadas de outros alunos.

Slummer deixou essa passar, virando-se habilmente para Derick e pedindo sua opinião. Nesse ponto, tornaram-se óbvios seus esforços para tentar salvar a aula.

Querendo ajudar, comecei a pensar em uma resposta. Derick estava ao meu lado, então, não seria uma grande surpresa se eu fosse a próxima da lista.

– O amor a algo, creio eu. Outros chamariam de paixão. - O aluno brilhante tentou convencer.

Slummer chegou a sorrir minimamente, mas retorquiu:

– É uma bela resposta, mas não sai do padrão. Eu quero a essência, senhores, a essência - disse com veemência. Em seguida, fitou-me e eu soube que estava certa sobre ser minha vez. - Senhorita Reinheart?

Tentei considerar sua dica. Qual seria a essência dos meus movimentos, ações e gestos? Eu poderia afirmar que os sentimentos me norteavam, mas sentia que havia algo antes disso, um fator elementar, que acabava por causar todo o resto. Até porque, tratando-se da minha vida até a faculdade, ignorar desejos pessoais e implantar uma máscara também fora uma forma de me mexer.

Até? Eu ainda fazia isso o tempo todo, principalmente no meu próprio dormitório. Chloe fazia questão de me incomodar de todas as maneiras possíveis e, há algum tempo, cheguei à conclusão de que ignorá-la e abafar o caso era a coisa mais sensata a se fazer.

A resposta veio como um clique.

– Mudanças. Mudanças provindas do incômodo nos movem - declarei.

A feição de Slummer iluminou-se.

– Sim! Sim! Mil vezes sim! - Alardeou. - Um de nossos maiores pensadores contemporâneos, Bauman, fala sobre isso em Identidade - Slummer prosseguiu. - E o que a identidade tem a ver com mudanças e incômodo? Tudo, senhores, tudo!

O professor caminhou até o centro da sala e aumentou o volume da voz. Ele sempre o fazia quando chegava à conclusão de um pensamento importante. Dessa forma, respirei fundo e aguardei ansiosa.

– Nós não nos damos conta do que somos e qual é nossa verdadeira identidade até que algo nos incomode e finalmente paremos para pensar sobre ela. Também não nos importaríamos com mudanças se não precisássemos dessas. Esse é o fator da evolução: a necessidade, o incômodo, o apelo.

Um meio sorriso surgiu involuntariamente em minha face, extremamente realizada por assistir à aula daquele homem genial.

– O trabalho que passarei hoje deverá ser entregue em minha próxima aula. Os senhores terão exatamente uma semana para perseguir suas identidades musicais - comunicou-nos. - Pode parecer algo tolo, mas é com essa base que trabalharão até chegar aos maiores níveis. Sobre as mudanças, um artista precisa reinventar-se sempre. Guardem essa segunda parte, ela ficará para depois. Concentrem-se na identidade agora.

Derick levantou a mão prontamente quando Slummer voltou ao silêncio.

– Qual será o formato do trabalho, professor?

– Individual. Você buscará um artista que faça parte de sua identidade cultural e trabalhará no significado disso e da música dele para você. Quero tudo impresso e organizado - na última parte, Slummer mirou Chloe. Minha colega de dormitório não era muito afeiçoada a regras.

As outras aulas passaram rápido e logo me vi retornando ao dormitório amontoada de coisas para estudar, praticar e com o trabalho de História da Música implorando para ser feito. Desejei com todas as minhas forças que esse fosse um dos dias em que Chloe sumia por aí nos dormitórios ou fraternidades dos amigos. Uma tarde livre dela seria muito lucrativa.

De qualquer forma, se ela estivesse por lá, eu me mandaria para a Sala de Música da universidade e tentaria compor algo no maravilhoso piano Yamaha marrom. Não era uma perspectiva de tarde tão ruim, mas atrasaria meus estudos.

Vibrei quando abri a porta do dormitório de tons pastel e o lado pichado, cheio de pôsteres de bandas de rock e símbolos punk, encontrava-se sem sua dona. Às vezes, a vontade de sair dali e simplesmente aceitar a oferta de apartamento dos meus pais era enorme. Todavia, fazer isso seria abnegar toda a liberdade que conquistei ao vir para a universidade de Saint Louis; Quanto mais perto dos meus pais e de seus negócios, mais ligada ao mundo das festas beneficentes e máscaras eu estaria. Não aguentaria mais anos vivendo aquela tortura.

Chloe Asper era péssima, mas, ainda assim, muito melhor que meus problemas de antes.

O desenrolar da tarde terminou por mostrar-se abençoadamente calmo, uma vez que minha colega de dormitório sequer havia aparecido. Consegui ler as páginas e partituras que precisava para aulas seguintes e ainda comecei a projetar meu trabalho sobre identidade musical. O artista escolhido seria Tchaikovsky, cujas sinfonias haviam feito companhia a mim desde... Sempre.

Parei de colocar as coisas em dia na hora do jantar. Com Chloe sumida, decidi aproveitar o momento mais um pouco, saindo rapidamente do dormitório para logo voltar com um sanduíche natural e achocolatado em mãos. Poder deleitar-me jantando em paz no meu próprio aposento era algo não tão frequente.

Preenchi o início da noite com uma pesquisa sobre Tchaikovsky em meu notebook e, ao sentir sono, deitei-me na cama, feliz. Tudo havia dado relativamente certo até ali.

Eu só não esperava ser acordada abruptamente às duas da manhã com a chegada de minha colega de quarto absolutamente bêbada e o mais odiável de seus amigos em seu encalço.

Julian Crawford era a mais fria e perversa das criaturas que eu já tinha conhecido e, acredite, os locais que eu era obrigada a frequentar antes eram cheios desse tipo. Consideravelmente arrogante e tatuado, o homem parecia uma montanha perigosa ao lado de Chloe, cuja bebedeira havia fragilizado enormemente.

– Eu quero dançar! Dançar! Dançar! - Ela gritava, tentando soltar-se do aperto firme do amigo e rindo horrores de qualquer coisa desconexa.

– Puta merda, Chloe, fica quieta ou vou te deixar vomitar nessa merda de dormitório toda!

Irritada pelo modo como ele se dirigia à amiga e com os gritos de Asper, levantei-me da cama e pus-me a sua frente.

– O que tá acontecendo aqui? - Indaguei.

Crawford revirou os olhos, impaciente, levando a mão aos cabelos escuros e lisos. Ele fazia aquilo o tempo todo: o que me irritava pra caramba!

– É tão questionável assim o fato dela ter bebido demais e estar me fazendo perder tempo como uma droga de uma babá? - Retorquiu rudemente.

Chloe estava tão louca que, ao nos ver discutir, apenas riu e comentou mais coisas desconexas.

– Não. Mas é questionável você não saber cuidar direito da droga da sua amiga bêbada! - Explodi, irritada por ter sido acordada e pela falta de tato daquele homem.
Crawford me fitou furiosamente através de seu par de olhos escuros.

– O modo como eu trato meus amigos não é da sua conta. Assim como não é da minha conta se um deles bebe demais e se fode por aí. Tô só retribuindo um favor a essa aqui, agora, quer me dar licença? - Exigiu raivosamente, esforçando-se para manter Chloe presa.

Crawford era um canalha. Tão absurdamente babaca, mas tão absurdamente babaca, que eu simplesmente tive pena da minha colega de dormitório por ter de contar com pessoas assim. Desse modo, não sei se o sono afetou meu cérebro ou qualquer coisa do tipo, mas me vi dizer:

– Não precisa ficar aqui se não quiser. Eu cuido dela - dispensei a arrogância encarnada. Que tipo de pessoa não ligava pra os próprios amigos?

Crawford não largou Chloe.

– Já disse que estou retribuindo um favor. Quer me deixar em paz? - Exigiu novamente. Todavia, permaneci parada a sua frente. - Garota estúpida! - Bufou.
Aquilo foi demais pra mim. Ele simplesmente entrara no MEU dormitório, me acordara, ofendera e agora queria que EU o deixasse em paz?

– Vaza daqui, Crawford. Eu cuido da Asper - comandei, fuzilando-o com os olhos.

Uma eternidade se passou até ele soltar minha colega de quarto e se dirigir à porta, emitindo um sonoro "foda-se" antes de fechá-la.

Como se a situação não estivesse sido ruim o bastante, Chloe ainda começou a se sentir mal e tive que acompanhá-la durante algumas horas de vômito e náuseas no banheiro. Tratei de - sabe-se lá porquê, considerando que a garota me odiava -, fazê-la sentir-se o mais confortável e limpa possível antes de deixá-la dormir. Ainda me dei ao trabalho de separar um copo de água e remédios para ressaca, deixando-os ao lado da cama dela, só voltando a dormir depois disso.

Se eu não fosse pra o céu depois dessa merda, certamente ninguém iria.

Acordei exausta no dia seguinte, graças à noite agitada. Não me dei ao trabalho de conferir o estado de Chloe já que, afetada pela ressaca ou não, ela nunca costumava acordar cedo.

Dessa forma, ainda sonolenta, dirigi-me ao banheiro e fiz minha higiene matinal, enfiando-me em um vestido verde de tecido leve e botas de couro. Enquanto recolhia uma bolsa e meu celular, a ex-bêbada despertou.

– Puta merda, dá pra parar de fazer barulho?

Sua reclamação me irritou profundamente. Eu havia sido acordada pela garota durante a madrugada e cuidado dela para receber isso em troca? Não que esperasse amabilidades e agradecimento, mas respeito seria o bastante.

– Já estou de saída - respondi friamente. As primeiras semanas de convívio haviam me ensinado alguma coisa sobre pessoas temperamentais como Chloe.

Meus esforços para escapar sem mais discussões, todavia, foram em vão, pois minha colega de dormitório começou a lembrar dos acontecimentos passados. Abri a bolsa para colocar o celular dentro e comecei a virar-me em direção à porta do quarto quando notei o olhar confuso da garota: ela mirava os remédios e o copo de água.

Suspirei.

– Eu separei para você. Achei que ia precisar por conta do seu, hum, estado - expliquei apressadamente.

– Não preciso de porra nenhuma - fui cortada.

Segurei a raiva que, mais uma vez, ameaçava tomar conta de mim e voltei a me dirigir à porta. O quão antes estivesse longe da presença daquela garota, melhor para os meus nervos.

– Reinheart.

Fui surpreendida por sua voz enquanto girava a maçaneta. Pausei minha ação para olhá-la. Chloe raramente falava comigo espontaneamente - a não ser para me ofender.

– Continuo não gostando de você - ela entoou. Revirei os olhos e abri a porta, farta da situação. - Mas obrigada... Por ontem - agradeceu em um tom mais baixo.

Fitei-a sorrindo. Aquela era a primeira vez que Chloe tinha algum senso de sociabilidade. Todavia, decidi não abusar e, o quanto antes, cai fora do local, dando espaço a ela.

Caminhei até o Bread Coffee tranquilamente, enumerando em silêncio os argumentos a serem utilizados na explicação da importância de Tchaikovsky para mim. Os trabalhos passados pelo professor Slummer eram sempre os mais interessantes de se fazer.

Ao adentrar o ambiente, sentei-me na mesma mesa de sempre com Derick, que já me esperava. Pedimos nossos capuccinos, sanduíches e trocamos informações sobre o trabalho. Havia feito amizade com o garoto exatamente nesse lugar, quando tivemos que dividir uma mesa devido à lotação e começamos a falar sobre minha troca de universidades e cidades - Nova York para Saint Louis.

Derick também não tinha muitos amigos no campus, então rapidamente nos unimos. No começo, não entendi muito bem o motivo dele não fazer muitas amizades ou ter uma namorada por aqui: em matéria de beleza, sua altura, feições suaves, mechas e olhos castanhos eram apelativos. Sua personalidade também era extremamente agradável.

Contudo, depois de dispensar os convites de festas em fraternidades e grupos mais populares, entendi que se misturar, na Saint Louis University, não era uma das coisas mais fáceis para pessoas mais tradicionais, como ele e eu.
Bem, eu no momento. Meu período colegial fora bem pior do que qualquer coisa que eu pudesse me meter na universidade. A disponibilidade do dinheiro e a falta de senso de preservação faz esse tipo de coisa com pessoas como eu.

– Eu só queria ter certeza de que ninguém mais vai fazer algo sobre o Eric Clapton - Pawn externava sua preocupação enquanto seus dedos contornavam a caneca de capuccino.
Tomei um gole generoso do meu, sentindo, com satisfação, o líquido quente me preencher.

– Acho que não vão. Aposto cinquenta dólares de que pelo menos vinte trabalhos serão sobre Beatles - mordi o lábio, frustrada. - As pessoas são tão pouco originais.

Derick gargalhou.

– Slummer vai acabar cobrando taxa extra pela quantidade de café tomada durante correções de trabalhos - comentou. - E aulas. Ele parece estar constantemente frustrado com nossa turma. - Dessa vez, Derick encolhe os ombros.

Os estudos eram muito importantes pra alguém que esperava, algum dia, montar uma gravadora de sucesso.

– Acho que não - contemporizo. - Ele me parece o tipo de professor que instiga e provoca de propósito, a fim de que abramos a mente. Não é como se isso fosse acontecer em dois meses, tudo faz parte de um processo.

Pawn suspira, mais relaxado e muda de assunto.

– Recebeu a passagem pra Nova York?

É minha vez de encolher os ombros. Meus pais me ligando e dizendo estar com saudades era algo... Estranho, no mínimo, já que nossa família nunca fora muito dada a afeições.

A passagem chegou uma semana depois da ligação.

– Sim. Querem que eu passe um fim de semana em casa. - Explico, tentando esconder o quanto o pedido deles me afetava.

Derick sorri gentilmente. Com certeza notou meu desconforto, mas nunca o mencionaria.

– Você deveria aceitar. Já são dois meses sem ir para Nova York, não? - Indaga e eu apenas balanço a cabeça em afirmação. - Seu irmão também deve estar com saudade. A distância é benéfica às vezes.

Brad estava numa fase horripilante da infância, na qual preferia espiar sem permissão ou quebrar minhas coisas ao invés de passar algum tempo saudável comigo. Duvidava muito que estivesse sentindo minha falta, mas não respondi isso a Derick.

– Acho que vou. Estou meio saturada de tudo aqui - digo e sinto a verdade de minhas próprias palavras.

As aulas na Saint Louis University não eram ruins e eu, de fato, havia conseguido me livrar das amarras familiares, mas a situação no dormitório e em relação às pessoas não era das melhores. Além de Chloe e seus amigos, outras pessoas haviam escolhido simplesmente me odiar, já que eu sempre recusava convites para festas e saídas em grupo.

– Ei, espero que fique tudo bem, Cat - meu único amigo se compadece. Sorrio sem graça, porque não gosto de ser objeto de pena. - Mas convenhamos, é realmente estranho ver uma garota transferida de Nova York e com sua aparência recusar-se a socializar. Eles vão se acostumar com o tempo.

Fitando Pawn, penso ironicamente no quão parecida eu era - em Nova York - com a imagem que tinham de mim em Saint Louis. Opto por omitir isso dele.

– Tomara.

Pouco tempo depois, pagamos a conta e migramos para o campus de Artes, onde o curso de Música é gerido.

As aulas voam e, entre uma anotação e outra, vejo a hora de voltar pros dormitórios chegar cedo demais. Apesar da recente simpatia por Chloe, resolvo passar um tempo na sala de música, usando o piano Yamaha para passar o tempo. Simplesmente não dava para apostar todas as fichas no humor da garota.

Por fim, uma hora e meia depois, de bom humor, dirijo-me para fora do campus de Música quando, no estacionamento, avisto um amontoado de pessoas - mais especificamente estudantes - absurdamente agitados sobre algo. Os gritos chamam minha atenção e não consigo desviar os olhos, lembrando instantaneamente da última vez que presenciara algo assim: naquele dia, era eu quem estava no centro da coisa toda, pronta para socar duas garotas e um cara. Meio insano, mas como eu disse, dinheiro e falta de senso de preservação fazem isso com pessoas do meu tipo.

Aperto os olhos e finalmente enxergo a origem da confusão: o amigo arrogante de Chloe olha sombriamente para alguns caras da equipe de basquete. Certamente levaria uma surra, calculo mentalmente. Sinto-me um pouco culpada por achar que ele merece uns socos, contudo, talvez isso pudesse servir de lição para fazê-lo ser alguém mais tragável.

Vou embora ao vê-lo mexer no cabelo escuro nervosamente, girar os calcanhares fingindo ir embora e um segundo depois começar a socar os outros caras. Aquilo certamente acabaria muito mal.


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Notas finais do capítulo

Oi gente! Mais uma fanfic pra vocês. Por favor, se gostarem, favorite e/ou acompanhem a história. Comentários são importantes pra caralho, porque me dão ânimo pra escrever e me ajudam a perceber como a história está sendo imaginada por vocês. Beijão!



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