And I Love Him escrita por Lomah Uchimura


Capítulo 3
Capítulo 2 - Uma louca amizade


Notas iniciais do capítulo

* Então, quem sabe a adição de um novo personagem faça com que a vida de Yume se facilite um pouco?!
Segundo capítulo, espero que gostem :3

obs: os diálogos foram baseados em conversas verdadeiras, logo espero que nenhum de vocês se sintam ofendidos ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/558669/chapter/3

Yume chegava a sua casa e se deitava na cama, tentando acreditar que tudo o que houve não era só mais um de seus loucos sonhos. Ela não podia crer. Konoha??! Tudo não passou de uma imaginação. Resolveu que era hora de tomar um banho e parar de pensar bobeira.

Ao sair do banho, Yume vestiu o mesmo casaco que imaginara estar usando e que, por coincidência, estava pendurado no mesmo lugar que pensara ter deixado. Ao pegá-lo, um papel caiu do bolso. Nele havia um telefone, e junto estava escrito “Konoha Uchiyama; me liga ;) ”.

– OMG. ENTÃO ERA TUDO VERDADE. AAAAAH, NÃO POSSO ACREDITAR, EU NÃO ESTAVA SONHANDO.

– Yumeee.

– Oi, mãe.

– Tá tudo bem aí em cima?

– Sim, mãe. Tudo ótimo, tudo perfeito.

– Ok, então!

Yume se deitava e ficava olhando atentamente para o papel e seu celular, desejando muito ligar para Konoha, mas sem saber o que dizer. Sobre o que conversariam dois estranhos? Sim, ele era o amor da sua vida, ela já sabia disso; ela só não sabia o que falar com ele. Depois de muito tempo refletindo, ela decidiu que a melhor opção naquele momento seria conversar com um amigo, contar o que havia acontecido no seu dia e talvez pedir alguns conselhos. Tetsuya Hibari, ou Tetsu, parecia-lhe a melhor opção, afinal ele sabia tudo sobre essa obsessão amorosa.

– Alô. Tetsu?

– Yu? Tudo bem?

– Tudo bem nada. TUDO ÓTIMO.

– Calma, sua maníaca. Não precisa gritar. Conte-me o que aconteceu para estar “tudo ótimo”.

– Resumindo: eu conheci Konoha, conversei com ele, fiz papel de boba na frente dele e ele me deu um número de telefone, dizendo que era pra eu ligar.

– Isso é bom, né?

– Bom?? Isso é ótimo, tá tudo perfeito. Só tem um problema...

– Qual?

– Tetsu, o que eu falo pra ele???

– Aaaaah, não sei. Se vira filha. Assim, caso não tenha percebido, eu sou um garoto. Como posso te dizer o que dizer pra outro garoto?!

– Dá pra me ajudar, chup chup de baleia?

– Olha só, a rainha da violência me pedindo ajuda em um relacionamento? Cadê a garotinha de atitude que queria agarrar o Konoha???

– Cala a boca merda, isso não é verdade.

– Ah, e eu sou o rei da mentira, né?

– E é mesmo. Bosta. Será que dá pra me ajudar? O que eu falo?

– Fala assim: gato, eu não sou seu desu, mas posso ser seu kawaii.

Yume desligou o telefone. Como ele podia brincar com uma coisa tão séria? Mas ele era a sua única opção naquele momento, então ela resolveu ligar novamente.

– Morra.

– O que eu fiz? Só tentei ser legal, nada mais.

– Agora é sério. Dá pra me ajudar ou não?

Tetsu permanecia calado, apenas ouvia-se o som de sua respiração. De repente ele respondia, com um tom de voz mais sério.

– Por que você está me ligando? Acho que você deveria ligar pra ele, não?

– Caso ainda não tenha entendido, seu retardado, eu não sei o que falar.

– Sua doente. Me diz, o que pode dar errado?

– Não sei. Ele pode me achar estranha ou retardada, sabe lá.

– Deixa de ser idiota, você não é mais do que isso mesmo.

– Morra, sua baleia.

– Eu não menti em momento algum.

– SERÁ QUE DÁ PRA PARAR DE ME ZUAR E ME AJUDAR?

– Oh, não fica nervosa. Calma, era só brincadeira. Você leva as coisas a sério demais.

– Você é que leva tudo na brincadeira.

– Só tenho uma única coisa a dizer: pés no chão não te impedem de sonhar.

De alguma forma, Yume entendeu o recado. Já era hora de mudar o assunto.

– E como estão as coisas por aí?

– Péssimas. Você só me liga nas horas erradas.

– Como assim?

Yume escutou o barulho de cães latindo furiosamente do outro lado da linha.

– Bom, digamos que eu talvez tenha tropeçado em uma lixeira e talvez pisado em alguns cães de rua. Digamos também que talvez eles agora estejam correndo atrás de mim. Acho que estão me confundindo com bacon.

– Eles não estão errados.

– Tomara que você morra, doente.

– Você que vai morrer se não ficar esperto.

– Vou mesmo. SOCORRO, CARROCINHA!? ALGUÉM POR FAVOR!!

– Como alguém tropeça em lixeiras? É um bom em nada mesmo. Vou te deixar correr e, enquanto isso, penso seriamente sobre o que falar com Konoha.

– Boa Sorteeee. – ela ouvia um barulho de queda e o som dos cães aumentando. De repente, a ligação caiu.

– Tinha que ser ele mesmo...

Parecia que ela teria que tomar coragem por si só. Yume observou novamente o papel com o número e resolveu ligar somente no dia seguinte, ainda era cedo para procurá-lo. Tudo que ela faria agora era dormir e adiar o rumo da sua história para o dia seguinte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, gostaram??
Comentários, sugestões e reclamações são sempre bem-vindos, então comentem muito :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "And I Love Him" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.