And I Love Him escrita por Lomah Uchimura
Notas iniciais do capítulo
* Então, quem sabe a adição de um novo personagem faça com que a vida de Yume se facilite um pouco?!
Segundo capítulo, espero que gostem :3
obs: os diálogos foram baseados em conversas verdadeiras, logo espero que nenhum de vocês se sintam ofendidos ;)
Yume chegava a sua casa e se deitava na cama, tentando acreditar que tudo o que houve não era só mais um de seus loucos sonhos. Ela não podia crer. Konoha??! Tudo não passou de uma imaginação. Resolveu que era hora de tomar um banho e parar de pensar bobeira.
Ao sair do banho, Yume vestiu o mesmo casaco que imaginara estar usando e que, por coincidência, estava pendurado no mesmo lugar que pensara ter deixado. Ao pegá-lo, um papel caiu do bolso. Nele havia um telefone, e junto estava escrito “Konoha Uchiyama; me liga ;) ”.
– OMG. ENTÃO ERA TUDO VERDADE. AAAAAH, NÃO POSSO ACREDITAR, EU NÃO ESTAVA SONHANDO.
– Yumeee.
– Oi, mãe.
– Tá tudo bem aí em cima?
– Sim, mãe. Tudo ótimo, tudo perfeito.
– Ok, então!
Yume se deitava e ficava olhando atentamente para o papel e seu celular, desejando muito ligar para Konoha, mas sem saber o que dizer. Sobre o que conversariam dois estranhos? Sim, ele era o amor da sua vida, ela já sabia disso; ela só não sabia o que falar com ele. Depois de muito tempo refletindo, ela decidiu que a melhor opção naquele momento seria conversar com um amigo, contar o que havia acontecido no seu dia e talvez pedir alguns conselhos. Tetsuya Hibari, ou Tetsu, parecia-lhe a melhor opção, afinal ele sabia tudo sobre essa obsessão amorosa.
– Alô. Tetsu?
– Yu? Tudo bem?
– Tudo bem nada. TUDO ÓTIMO.
– Calma, sua maníaca. Não precisa gritar. Conte-me o que aconteceu para estar “tudo ótimo”.
– Resumindo: eu conheci Konoha, conversei com ele, fiz papel de boba na frente dele e ele me deu um número de telefone, dizendo que era pra eu ligar.
– Isso é bom, né?
– Bom?? Isso é ótimo, tá tudo perfeito. Só tem um problema...
– Qual?
– Tetsu, o que eu falo pra ele???
– Aaaaah, não sei. Se vira filha. Assim, caso não tenha percebido, eu sou um garoto. Como posso te dizer o que dizer pra outro garoto?!
– Dá pra me ajudar, chup chup de baleia?
– Olha só, a rainha da violência me pedindo ajuda em um relacionamento? Cadê a garotinha de atitude que queria agarrar o Konoha???
– Cala a boca merda, isso não é verdade.
– Ah, e eu sou o rei da mentira, né?
– E é mesmo. Bosta. Será que dá pra me ajudar? O que eu falo?
– Fala assim: gato, eu não sou seu desu, mas posso ser seu kawaii.
Yume desligou o telefone. Como ele podia brincar com uma coisa tão séria? Mas ele era a sua única opção naquele momento, então ela resolveu ligar novamente.
– Morra.
– O que eu fiz? Só tentei ser legal, nada mais.
– Agora é sério. Dá pra me ajudar ou não?
Tetsu permanecia calado, apenas ouvia-se o som de sua respiração. De repente ele respondia, com um tom de voz mais sério.
– Por que você está me ligando? Acho que você deveria ligar pra ele, não?
– Caso ainda não tenha entendido, seu retardado, eu não sei o que falar.
– Sua doente. Me diz, o que pode dar errado?
– Não sei. Ele pode me achar estranha ou retardada, sabe lá.
– Deixa de ser idiota, você não é mais do que isso mesmo.
– Morra, sua baleia.
– Eu não menti em momento algum.
– SERÁ QUE DÁ PRA PARAR DE ME ZUAR E ME AJUDAR?
– Oh, não fica nervosa. Calma, era só brincadeira. Você leva as coisas a sério demais.
– Você é que leva tudo na brincadeira.
– Só tenho uma única coisa a dizer: pés no chão não te impedem de sonhar.
De alguma forma, Yume entendeu o recado. Já era hora de mudar o assunto.
– E como estão as coisas por aí?
– Péssimas. Você só me liga nas horas erradas.
– Como assim?
Yume escutou o barulho de cães latindo furiosamente do outro lado da linha.
– Bom, digamos que eu talvez tenha tropeçado em uma lixeira e talvez pisado em alguns cães de rua. Digamos também que talvez eles agora estejam correndo atrás de mim. Acho que estão me confundindo com bacon.
– Eles não estão errados.
– Tomara que você morra, doente.
– Você que vai morrer se não ficar esperto.
– Vou mesmo. SOCORRO, CARROCINHA!? ALGUÉM POR FAVOR!!
– Como alguém tropeça em lixeiras? É um bom em nada mesmo. Vou te deixar correr e, enquanto isso, penso seriamente sobre o que falar com Konoha.
– Boa Sorteeee. – ela ouvia um barulho de queda e o som dos cães aumentando. De repente, a ligação caiu.
– Tinha que ser ele mesmo...
Parecia que ela teria que tomar coragem por si só. Yume observou novamente o papel com o número e resolveu ligar somente no dia seguinte, ainda era cedo para procurá-lo. Tudo que ela faria agora era dormir e adiar o rumo da sua história para o dia seguinte.
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E então, gostaram??
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