And I Love Him escrita por Lomah Uchimura


Capítulo 11
Capítulo 10 – Infância


Notas iniciais do capítulo

Vou ser sincera, eu não ia postar essa semana. Mas, a pedidos (tô me sentindo importante e.e kk), vou postar esse capítulo. É bem pequenino, só pra matar a vontade mesmo. Semana que vem provavelmente não vou postar, então...
Boa leitura =)



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Yume acordou e percebeu que o dia estava bem frio. Ela estava em sua casa, mas não sabia como havia chegado lá. Levantou-se, abriu a janela, colocou a cabeça pra fora e percebeu que estava nevando novamente, porém havia um brilho bem fraco dos raios solares. Era manhã e ela estava confusa, pois se lembrava de que havia saído para dar uma volta à tarde. Então se lembrou de que estava passando mal e que havia desmaiado, e ficou surpresa ao recordar que Konoha a havia salvado de cair na rua. Ela estava curiosa; queria saber como foi que ele apareceu ali e onde ele estava neste momento. Provavelmente foi embora ao perceber que ela não acordaria mais naquele dia. Ela se alegrou, porém ao mesmo tempo uma tristeza atingiu seu coração. Lembrou-se da última vez que eles haviam ficado juntos e da decepção que sentira. Isso a fez pensar em Tetsu também, o que lhe deixou ainda mais triste. Aquela época não trazia boas lembranças pra ele.

– O Tetsu deve estar andando por aí, pra não chorar né?! – Disse para si mesma enquanto fechava a janela e ia até o seu guarda-roupa à procura de roupas quentes.

Ela se sentia melhor do que no dia anterior e lembrou que já havia passado da hora de comprar os presentes de Natal.

Yume olhava algumas lojas no centro enquanto fazia uma lista mental de para quem ela devia comprar presentes.

– O que eu posso dar pro Tetsu de nataaal? Ah, tem a Fuyu também. E o Konoha, compro ou não compro? – Cantarolava em voz alta para si mesma, quando se assustou a receber um novo questionamento.

– E eu não ganho nada??? Que coisa, não.

Yume riu ao reconhecer a voz.

– Yusuke!!! Quanto tempo. O natal tá tão perto, né?!

– Sim, já é quase o grande dia. Vai festejar onde, garota?

– Eu não costumo festejar muito. Devo ficar em casa mesmo.

– Ãm? Festeja pouco? É uma época tão boa.

– É, falta de hábito.

– Minha família tem um café logo ali na frente. Quer ir lá comigo? Aí podemos nos sentar e conversar.

– Claro, vamos sim.

E seguiram andando em direção à cafeteria, conversando e rindo animadamente.

*

*

*

Tetsu andava solitariamente, como era de costume. Essa época, porém, fazia com que as coisas piorassem para ele. Ele andava pelas ruas sem rumo, procurando algo que nunca iria encontrar, até que chegou ao parquinho da praça e se sentou em uma cadeira do balanço. Algumas coisas voltaram a tona em sua cabeça: lembrou-se da época em que ainda era um moleque, quando ele ainda vivia com sua mãe, que passava mal todos os dias por ter um organismo fraco, e o quanto ele gostava de ir àquele parquinho para distrair a mente, procurando alguém para brincar mas sempre desprezado. Lembrou-se de quando encontrou por lá uma garota de cabelos escuros e olhos num tom de roxo, os olhos mais lindos que ele já havia visto um dia, e que foi até ela, sorrindo, lhe chamar para brincarem. Porém, ela hesitava, como se não quisesse ficar perto dele. Quando percebia que ele estava se aproximando novamente, ela se afastava; até que ele teve a brihante ideia de correr atrás dela. Pensando nisso, sentiu um toque gelado em suas costas, o que o fez estremecer.

– Você tá bem, Tetsu? – Fuyumi perguntou, com a voz um pouco confusa.

– Tô sim, é só que... – Não terminou a frase.

– Então por que você tá chorando?

Tetsu não havia percebido que estava chorando, mas logo limpou as lágrimas.

– Tetsu... Aconteceu alguma coisa? – Ela agora dava sinais de preocupação na voz, e se sentou no balanço ao lado do dele.

– Na verdade, é uma longa história...

– Eu sou toda ouvidos.

– Não precisa se preocupar, eu tô bem.

– As vezes eu acho que você sorri demais, sabe. Você guarda muita coisa aí dentro, né?

– Talvez sim, mas acho que é menos que as outras pessoas.

– Me conta, então. Assim eu vou saber o que tanto te incomoda.

Tetsu respirou fundo.

– Tá bem, eu conto...


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Notas finais do capítulo

Sim, suspense. Sim, eu sou má. Vou deixar todos na curiosidade =D
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