A Maldição da Wicca escrita por FireboltVioleta


Capítulo 43
Carpe Diem


Notas iniciais do capítulo

Gente, quanta sensibilidade. Eu esparramo a Hermione no chão, quase afogo ela e o escambau, e o povo chora só por que matei meio coqueiro de gente. huashuas
Minha Nossa Senhora da Wicca! Três mil e novecentas olhadinhas na fic! Me amarrotem que eu tô passada!
Só posso agradecer horrores á vocês, leitores lindos O0O. Sem vocês, o que seria dessa reles e apaixonada escritora, sem seus comentários lindos e divinos?
Para quem realmente acha que a fic é digna de ser recomendada, gostaria que, se possível, que o fizesse. Ia ficar feliz de verdade por descobrir que querem compartilhar o quanto gostaram da história...
Bom, não vou ocupa-los muito mais com essa choradeira de uma escritora emotiva que ama todos vocês de coração.
Boa leitura!



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RONY

Enquanto estava na inconsciência, tive um sonho.

Ou visão era a definição mais correta? Por que, por mais surreal que fosse, era tão real que eu podia facilmente estar acordado.

Estava em um lugar familiar. Parecia o bairro onde Hermione passara a infância.

Mas por que eu estava sonhando com aquilo?

Era como as lembranças de Harold. Eu não fazia parte do sonho... apenas observava.

Mas então... aquilo era uma lembrança? Como era possível?

Aproximei-me da casa que eu sabia ser a dela, esperando acha-la. Mas, em vez de encontrar uma garotinha espoleta em seus quatro anos, me deparei, pasmo, com um bebê de menos de um ano, que engatinhava dentro de um cercado forrado com um lençol, em cima da grama do quintal.

Não havia como confundir. Eu conhecia muito bem aquele olhar inteligente e teimoso, contornado pelo rosto mais angelical e fofo que um bebê poderia ter. Ela já começava a ficar com os cabelinhos revoltos, que bagunçavam cada vez mais á medida que rolava no chiqueirinho.

Vi Monica ao longe, na cadeira de balanço, admirando a filha com um sorriso apreciativo. Ouvi a bebê rir, enquanto tentava empilhar dois blocos nas mãozinhas gorduchas. Dei risada quando vi o sorriso sem dentes estender-se numa gostosa gargalhada.

Quando me virei para a aproximação de um casal perto da mureta da casa, porém, enrijeci de susto.

Era um casal muito jovem, de cabelos ruivos. A mulher, que parecia grávida, me era absurdamente familiar. O homem carregava um bebê, também de cabelos ruivos, no colo. O menino se debatia, querendo se virar para olhar a casa.

Quando focalizei seu rosto, quase caí para trás.

Era eu.

Claro... eram papai e mamãe... visitando o vilarejo.Papai sempre disse que costumavam fazer isso quando éramos crianças, tentando conhecer as redondezas. Principalmente papai, que era louco para observar a vida dos trouxas.

Meu eu bebê começou a guinchar, inclinando o corpo como se quisesse cair para dentro da mureta. Vi Monica rir quando me viu abrir e fechar as mãos para a casa.

Mamãe e papai pararam, sorrindo sem graça quando Monica se aproximou.

– Olá... vizinhos novos?

– Só estamos visitando o bairro – mamãe deu de ombros.

O bebê finalmente focalizou Hermione no chiqueirinho. E foi aí que eu comecei á fazer um estardalhaço, com o olhar arregalado para os brinquedos da bebê que estava na casa.

Sufoquei outra risada quando a bebê Hermione franziu a testa para mim, desconfiada, e apertou ainda mais o bloquinho em seu corpo.

– Pare com isso, Rony! – papai me olhou sério.

– Ora, deixe-o entrar – Monica riu – Hermione precisa de um coleguinha para brincar. Aí nós aproveitamos para conversar um pouco...

Mamãe e papai pareciam envergonhados com tanta gentileza, já que se entreolharam receosos. Mas papai não ia recusar uma oferta de conhecer uma autêntica casa trouxa, então não perdeu tempo.

– Ahn.. se não for incômodo...

– Nenhum, imagine... – Monica abriu o portão, deixando-nos entrar.

– Puxa, obrigada... – mamãe sorriu.

Não demorou muito para que papai me deixasse no chiqueirinho e sentasse, junto de mamãe e Monica, nos degraus do hall de entrada.

Fiquei admirando os dois bebês finalmente se conhecendo.

Caramba... eu era absurdamente pequeno. Nem me lembrava de um dia ter sido daquele tamanho.

Hermione levantou a mãozinha, com os olhinhos saltados, e cutucou meu nariz. Ri em coro com o meu eu bebê, que deu tanta risada que caiu para trás, agarrando os pezinhos.

A Hermione bebê parecia receosa de reagir, mas finalmente deu um guinchinho alegre, engatinhando até mim.

– Né-nhé? – ela fez, olhando para Monica, que também rolava de rir.

– É, é um nenê como você, querida.

– Olhe só para eles – mamãe parecia encantada – parecem se conhecer desde sempre!

– E o baixinho aí? – Monica indicou a barriga de mamãe com a cabeça – vem para quando?

– Mês que vem – papai respondeu – nossa primeira filha.

– Ele tem mais irmãos?

– Mais cinco – papai ficou vermelho como um pimentão de tão sem graça – estão com a avó.

Monica deu risada.

– Queríamos dar um irmãozinho para a Hermione também – ela ficou repentinamente séria, fazendo o sorriso sumir – mas fiquei com uma complicação depois que ela nasceu. Os médicos dizem que, se tivermos mais alguma criança, a chance de eu perder o bebê ou que ele nasça com algum problema é muito grande. Então decidi fazer uma cirurgia.

– Ah... – mamãe olhou-a penalizada – já pensou em adotar?

– Com essa maldita burocracia do processo de adoção, só vou trazer a criança pra casa quando ela já tiver dezoito anos.

Todos se calaram quando finalmente a Hermione bebê tropeçou, caindo em cima de mim com uma gargalhada.

A queda parecia ter me machucado, já que comecei a chorar.

Hermione se ergueu rapidamente, confusa e assustada ao ver-me chorando.

Olhou-me com os olhos brilhando, como se fosse chorar também.

E então, para o meu choque – e o dos de dentro da casa – ela fez algo que me surpreendeu.

Com um biquinho de tristeza, Hermione passou a mãozinha em meu rosto, enxaguando as lágrimas que escorriam no rostinho de meu eu bebê.

Monica ficou boquiaberta.

– Vocês viram isso?

– Vi, mas não estou acreditando – brincou mamãe – Artur...

– Inteligente desde sempre, não é?

Recuei, abismado, quando me virei para o homem que surgiu ao meu lado, se dirigindo á mim.

– Harold?? – guinchei, esquecendo completamente a cena que se desenrolava adiante.

Harold Granger sorriu.

– Sim, Rony. Isso é uma lembrança sua. Mas também é algo que você não conseguirá entender agora. Em vida ou em morte, eu tinha que falar algumas coisas para alguém que amasse Hermione tanto quanto eu a amei.

– Como... você está... está vivo aqui?

– Hermione saberia responder essa pergunta – ele disse – de certa forma, virei algo mais do que um fantasma, talvez devido á maldição da Wicca. Minha impressão espiritual nesse mundo não é visível, exceto em sonhos... ou em algumas manifestações mais... peculiares.

– Então você é um fantasma de subconsciente?

– De certa forma. Muitos que diziam ser atormentados em sua mente não estavam se referindo á lapsos emocionais, e sim á entidades reais.

– Então por que não se conectou ao subconsciente da Hermione esse tempo todo? – franzi a testa, com os braços cruzados.

– Hermione tem o subconsciente mais fascinante, complexo e protegido que Leopold e eu já pudemos admirar. Foi absurdamente difícil para Leopold aprender á implantar lembranças numa mente tão estruturada e fortificada como a dela. Eu nunca conseguiria adentrar por vontade própria... e Hermione talvez também não sairia ilesa de uma inserção dessas. De qualquer forma – vi-o suspirar – não iria fazer isso enquanto não tivesse certeza de que ela realmente me perdoasse e quisesse me ver.

– Ela ainda ama o senhor – comentei – ela cumpriu a profecia. Vingou o senhor.

– Rodrick Carrow está morto? – ele me olhou espantado.

– Sim – sorri.

– E Leopold? Como está? Não consegui mais me conectar á ele...

Baixei a cabeça, desanimado.

Harold arfou, colocando as mãos no rosto.

– Sinto muito, Sr. Granger – ergui a cabeça, segurando seu ombro – Hermione também está arrasada. E ele não foi o único...

– Tudo bem, meu rapaz – ele me encarou de novo, com os olhos turvos de angústia – Leopold sabia dos riscos... e eu também. Nunca queria ter envolvido nenhum de vocês nisso... mas, quando finalmente descobri o real significado da profecia, sabia que eu não ia sobreviver... e que seria Hermione quem teria que fazer a escolha que a maldição a levaria á fazer.

– E ela realizou – eu disse, orgulhoso – ela salvou a vida de centenas hoje. Mesmo quando podia ter simplesmente subjugado todos ao redor... ela escolheu a vida.

– Claro que sim – Harold sorriu tristemente – se puder, queria que dissesse á ela que estou muito orgulhoso da bruxa fantástica que ela se tornou. E que eu realmente sinto muito por tudo que Hermione passou... que vocês passaram.

– Queria que o senhor pudesse dar o recado a ela pessoalmente – dei de ombros, sem graça.

– Veremos o que eu posso fazer – Harold apoiou a mão em meu braço – agora, acho melhor você voltar para o mundo real, Rony. Hermione deve estar morrendo de preocupação com você – ele deu um sorriso satisfeito – vi através de Leopold o quanto ela o ama... e o quanto a ama também. Meu único consolo nessa sobrevida eterna que terei é saber que alguém como você está cuidando da minha pequena Lontrinha.

– Pode ter certeza que estarei, Sr. Granger – empertiguei-me – acho que devo muito ao senhor nesse quesito.

– Bom, acho que iremos nos despedir por ora, então. Não vou perturbar sua mente por muito mais tempo, até por que você tem que lidar com suas próprias perdas também. Espero que consigam se recuperar de tudo isso... e, mais uma vez, eu realmente peço perdão á todos vocês por tudo que aconteceu.

– Não tem o que desculpar, Harold. Você ajudou Hermione quando ela mais precisava, mesmo não estando lá. Ela se tornou a Wicca que todos nós esperávamos...

Tudo desapareceu repentinamente. A estradinha, as casas e o falecido Wicca que eu não esperara conhecer se dissolveram num turbilhão negro.

Abri meus olhos, voltando á realidade.

Senti meu peito arder quando fiz menção de suspirar. Percebei, surpreso, que estava numa maca, com curativos cobrindo todo meu tórax.

Claro... eu havia sido empalado horas antes. Devia estar péssimo. Nem queria ver.

Foi quando ergui o olhar que me deparei com dois rostos espantados me encarando.

Gina estava parecendo com Gui em questão de arranhões. Nossa.

Mas o rosto adorável que me fez afundar no colchão foi o de minha namorada, que parecia ter morrido mil vezes nas últimas horas. No olhar novamente humano, o sofrimento de alguém que carregara o mundo nas costas.

– Gina? Hermione? – balbuciei - o que estão fazendo aqui?

A expressão cansada e abalada de Hermione se suavizou, distorcida com um lindo sorriso de alívio que fez o pouco sangue que me restara disparar em minhas veias.

– Rony... Rony! – vi lágrimas saltarem em seu rosto enquanto ela abarcava-o nas mãos.

Ergui-me, ignorando e disfarçando a dor em meu peito, me inclinando para ela e abrindo os braços.

Hermione me abraçou com cuidado, mas foi só ela deitar a cabeça em meu ombro par finalmente cair no choro.

– Ah, Hermione, sua boba... – apertei-a em meus braços, desfrutando de sua presença maravilhosa.

Ela estava bem e viva. O que mais eu podia pedir?

Senti as lágrimas desoladas escorrerem em minhas costas, mas não me importei. Por aquela garota, eu as enxugaria com beijos, deitaria os seus pés, traria a Lua para ser o luzeiro em seu caminho.

Era simples. Não havia mais nada que eu não faria por Hermione.

– Pensei que ia te perder... Rony... – ela afastou o rosto, me encarando com as mãos segurando meu rosto. Estava tão angustiada e trêmula que aquilo partiu meu coração em mil cacos.

Beijei cada uma das gotinhas que desciam em suas bochechas. Hermione deitou a cabeça em minha mão, soluçando.

– Estou bem, sua boba. Vou ficar bem.

– Podia ter morrido, ô do dragão! – Gina brincou, porém parecendo tão abalada e preocupada quanto Hermione estava. Arrumei mais um espaço para abraça-la também, rindo.

– O que foi que eu perdi? – murmurei, olhando ao redor e fazendo uma careta ao ver mais de uma dúzia de feridos ali.

– Nada de mais... tivemos alguns feridos mais... – Gina olhou assustada para Hermione – alguns mortos. Mas a maior parte está razoavelmente bem.

– Quem morreu? – falei sem pensar.

Hermione baixou a cabeça, passando a mão pelo rosto.

Droga, eu me esquecera de Leopold.

– Foram vinte... depois eu falo – Gina sussurrou baixo o suficiente para Hermione não ouvir.

– Nyree e Darel? Harry, Luna e Neville? E a Tamahine?

– Todos estão bem – Gina continuou – Nyree sofreu um, ahn, acidentezinho e agora está com um mão nova...

– O quê?? – grasnei.

Depois eu conto – ela bufou, afagando as costas de Hermione – e temos que contar uma coisa sobre Tamahine pra você que não vai conseguir acreditar.

Finalmente percebi Nyree amuada ao canto, acenando com o que parecia ser uma luva branca na mão... ai, merda. Agora eu tinha entendido.

– Na verdade – pedi para Gina esperar com a mão – eu tenho que contar uma coisa para vocês também... e tem á ver com seu tio, Hermione...

____________________O_______________________

Quando terminei de contar tudo o que sonhara, as três estavam boquiabertas.

– Então meu tio é um fantasma que só aparece em sonhos?

– Não em todos – corrigi – e nem em todas as mentes. Como ele disse, a sua é um poucochinho mais complicado de entrar. A minha para ele foi como entrar numa casinha de campo, mas a sua é uma Azkaban inteira, Hermione.

Nyree riu com a comparação. Até Hermione deu um sorriso mais animado.

– Mesmo se eu, sei lá, enfraquecesse essa minha ”proteção” – Hermione fez aspas com as mãos – não seria o suficiente para meu tio se inserir?

– Ele falou em tentar – comentei – mas está receoso de causar algum dano no seu subconsciente. É complicado – falei com a voz de Harry, fazendo-as finalmente rirem.

Hermione tinha um novo brilho no olhar, algo que nem os cinco elementos ou a morte de pessoas próximas poderia provocar. Tinha um fundo de esperança que fez meu coração pular com sua repentina alegria. Saber que a lembrança do tio não se extinguira totalmente pareceu dar á ela um novo ânimo.

Talvez Hermione até conseguisse descobrir mais sobre a maldição da Wicca... como se controlar... ou até extingui-la de uma vez por todas. Mas isso seria, provavelmente, descoberto com o tempo.

Ela se inclinou, talvez para me abraçar, mas parou no meio do movimento quando viu alo pequeno e estabanado adentrar na sala.

Ela se levantou, com um sorriso incrédulo e aliviado.

– Becky! Becky!

A elfa galopou na direção de Hermione, pulando em seus braços como um gatinho.

Hermione apertou-a em um abraço, parecendo encantadoramente feliz.

– A menina Granger conseguiu! Becky está feliz e orgulhosa pela minha senhorita, está sim! – Becky retribuiu o abraço, fungando feito uma criança.

– Que bom que não se machucou! – Hermione afagou a cabecinha dela, sorrindo.

– Becky tentou ajudar – Becky guinchou, ficando repentinamente tensa – mas...

– Não tinha que fazer nada – Hermione falou - estou feliz por não ter se arriscado.

– Então, Becky? Tem novidades para nós? – indagou Nyree.

– Becky tem sim – ela assentiu, animada – três pessoas que Madame Maxime achou estarem mortas estão vivas! A enfermeira descobriu!

Hermione e eu erguemos a cabeça, interessados.

– Quem, Becky?

– Draco Malfoy... – ela estremeceu – achavam que o menino Malfoy tinha se estatelado no piso do quinto andar, mas só tinha sofrido um Feitiço do Corpo Preso... teve também a senhorita Padma, que foi só uma parada do coração... e a menina McKinnon... ela só estava nocauteada, e teve um “acesso” de falta de respiração... um tipo e doença.

E eu nem sabia que Jeniffer tinha “morrido”. Quanto mais “ressuscitado” daquele jeito.

Hermione pareceu menos abalada quando descobriu que duas colegas estavam vivas.

– Draco Malfoy vivo não é nenhum consolo, e sim uma pena – dei de ombros, sufocando um guincho de dor quando as ataduras se moveram – essa peste nem apareceu na batalha...

– Mas não virou a casaca também...

– Calada, Gina – continuei – mas Padma e Jeniffer estão bem, então é alguma coisa.

– Onde vão enterrar... – Hermione perguntou repentinamente, com o rosto vincando de pesar.

– Nos fundos do castelo, perto do bosque – Nyree comentou - como são umas três dezenas, Maxime e McGonagall concordaram em fazer um enterro coletivo aqui mesmo em Beauxbatons. Krum ficou abalado com a morte do irmão do Borislav, mas aceitou enterrar Alexei aqui também.

Mais uma escola com mortos de guerra.

Cobri o rosto com a mão. Quanto tempo mais haveria aquele sofrimento em nosso mundo?

– Não vamos ficar pensando nisso – arfei – acabou. Tudo acabou, Nosso mundo e o mundo trouxa vão ficar em paz agora. Graças á você, Hermione.

Hermione deu um sorriso entristecido.

– Queria pensar que não vai haver mais nada...

– Mesmo se houver... – Nyree revirou os olhos – vamos estar aqui para você, Hermione. Juntinhos e doidos para nos metermos em encrenca outra vez.

Hermione riu, apertando minha mão com tamanho carinho que senti meu coração pular de prazer em meu peito ferido.

– Disso eu não tenho dúvida. Nyree. Não tenho dúvida nenhuma...

– Pro que der e vier – peguei a mão com que ela apertava a minha e levei-a até o rosto, beijando-a. Hermione envergou a cabeça, corada, envergonhada e insanamente aliviada.

Podia ver que ainda sofria com tudo que acabara de acontecer. Nossas feridas – físicas, mentais e psicológicas – não se curariam tão cedo.

Mas o que eu via em seu olhar era uma garota tentando sufocar o grito de terror em sua alma com a simples e imensa alegria de se consolar com a sua e a nossa sobrevivência.

E eu não podia ficar mais feliz e agradecido por ter o prazer de continuar á sentir, na pulsação em seu braço, o continuar do latejar da vida da minha maravilhosa garota, minha melhor amiga, minha Wicca arrebatadora, a mulher de minha vida.


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Notas finais do capítulo

Saca só eu escrevendo quem morreu. “Matei, matei, matei... ah, que esqueci! MATEI” rsrs
Sabe qual é o problema? Uma autora cria um pancadão de gente na fic e não sabe o que fazer com tanta gente. Então a solução é mandar todo o povo comer capim pela raiz.
No próximo capítulo vou tentar delinear melhor quem foi tocar harpa com o anjinho.... rs
Comentários ou xingamentos? Fiquem á vontade...
Beijão e até o próximo!



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