Entre Rosas e Espinhos escrita por AnneCullen


Capítulo 7
As semanas voam.


Notas iniciais do capítulo

Hoje o capitulo é mais romântico.



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                  As semanas voam.

 

   Já fazia quase um mês que eu estava em Forks. Minha vida aqui se resumia em brigar com Edward, rir com Emm e Jazz, fofocar com as meninas, e praticamente “morar” na casa de papai Carlisle e mamãe Esme. Sim nós nos tornamos uma família.

 

   Hoje acordei mais tarde, uma vez que eu iria fazer plantão no hospital. Odeio ficar de plantão, o horário é das oito da noite às cinco da manhã do dia seguinte e quase ninguém aparece por lá, cidade parada é tenso.

 

   Tomei meu café tranquilamente e resolvi correr um pouco. Para variar o clima não estava nem quente nem frio, o céu estava nublado, porém você sentia uns míseros rainhos de sol baterem contra a sua pele.

 

   Coloquei meu tênis, uma calça larguinha e uma camiseta do Bob Esponja. Não posso nem dizer que o parque era arejado e cheio de arvores, até porque a cidade inteira é assim.

 

   Liguei uma musica qualquer no meu celular, então a escolhida da vez foi Do It Well, até que eu gostava de Jennifer Lopez, apesar dessa música já ser meio antiga. Se bem que é muito difícil algum cantor ou banda não me agradar.

 

   ( Musica: http://www.youtube.com/watch?v=CV9a3pS_gvo&feature=channel  )

 

   Estava correndo já fazia uns bons quinze minutos, quando quase fui atropelada por um menininho. O pestinha tava com um triciclo preto vindo a toda velocidade, sorte que deu tempo de me jogar na grama por que se não ia cair de bunda no chão com as pernas para o alto.

 

   Na hora que eu me levantei estava toda suja de grama e graveto, parecia que tinha rolado no chão, tá tecnicamente eu rolei no chão, mas deixa em off. E sabe o que é o pior? A praguinha nem parou, continuou o caminho dele como se nada tivesse acontecido. É incrível como as pessoas têm a capacidade de me irritar logo no inicio do dia. Quando não é Edward ou algum tonto com uma cantada idiota é uma criança. Hump!

 

   Continue a correr por mais meia hora, então minha barriga protestou, estava na hora do lanchinho da Bella. Fui até a padaria que tinha na frente do parque, pedi um croissant e um suco de maracujá. Com as energias recuperadas resolvi ir até o lago que tinha ali perto.

 

       ( Musica: http://www.youtube.com/watch?v=6TWNEFkr51s&NR=1 )

 

   O lago era bonito, lembrava de quando meus pais me levavam até o Central Park, sempre sentávamos no mesmo banquinho, papai tinha apelidado aquele lugar de “Nosso Cantinho”. Minha mãe sempre levava um livro diferente, então eu deitava com a cabeça no colo de Charlie enquanto Renée ficava ao seu lado direito, contando historias sobre piratas, fadas, princesas, vampiros, lobisomens, enfim sobre tudo.

 

   Meu pai adorava mexer em meus cabelos enquanto Renée lia as historias. Todos que passavam olhavam para nós, era como se fossemos aquelas famílias de pinturas famosas. A mãe a contar historias enquanto o pai carinhosamente mexia nos cabelos de sua filha e todos com o olhar mais apaixonado o possível. Momentos dignos de foto.

 

   Lagrimas escorriam pelo meu rosto, porque tudo que é bom sempre tem que acabar? Dizem que apesar dos fatos a nossa memória sempre guarda os momentos felizes, mas eu preferia ter amnésia a sentir essa dor que me dilacerava por dentro. Saber que...

 

       - BELLINHA! – deu pulo com o grito. Juro que dependendo quem seja o filho de uma santa, eu vou matar o infeliz.

 

   Me virei lentamente e contando até dez, eu não poderia matar um inocente só porque ele gritou no meu ouvido. Ou eu poderia? Sim eu poderia! Muhahahaha.

 

       - Edward ? – como não imaginei antes – Você por aqui. Ó que surpresa! – falei com um tom totalmente entediado.

 

       - Credo Bella, nem parece feliz em me ver e... porque estava chorando? – agora fudeu, o que eu vou dizer?

 

       - Não foi um...

 

       - Cisco? – falou com um sorriso torto – acho que então ele era do tamanho de um elefante, né?! Você está até vermelha de tanto chorar.

 

       - Eeee?

 

       - Eeee? Nada, só queria saber se você estava bem – ele falou constrangido - eu vi você chorando e resolvi vir aqui ver o que houve. Mas se você quiser que eu vá embora eu posso ir. – falou se levantando

 

        - NÃO! – acho que falei alto demais – Quer dizer se você quiser ficar pode ficar, não me importo. Tanto faz. – muda logo o rumo da conversa Bella – Hey não era para você estar no hospital – sorriso amarelo

 

       - Aaah eu estou de plantão hoje – caramba até quando eu fizer plantão vou ter que aguentar essa mala? – não gosto de ficar lá de noite, mas fazer o que é meu trabalho, né?! – sorriso colgate na área.

 

       - Também não gosto de fazer plantão. – ele abriu a boca para perguntar algo, mas eu cortei logo de cara - sim eu vou estar lá hoje de noite! – minha voz estava pesarosa.

 

       - Então hoje eu vou poder te atormentar o dia inteiro.

 

       - O dia inteiro? – falei confusa

 

       - É! Porque tipo estou te atormentando agora, irei almoçar com você e depois nós vamos para o hospital. – sorriso torto maldito.

 

       - E quem te disse que eu, Bella Swan, vou almoçar com você?  - falei com uma sobrancelha erguida.

 

  Ele riu, pensou um pouco e olhou nos meus olhos. O sorriso brincalhão estava estampado em seu rosto e uma tímida covinha estava a aparecer.

 

       - Sabe... eu poderia dizer que você vai aceitar meu convite, porque sou irresistivelmente gostoso, cheiroso, tenho um sorriso que seduz – riu um pouco - mas eu acho que você vai aceitar, por uma simples razão.

 

       - Ok senhor tesudo, qual é a razão? – falei rindo

 

       - Mamãe e papai te consideram uma filha, e eles ficariam muito felizes se no dia do aniversário de casamento, você aparecesse no almoço de comemoração. Já são vinte e oito anos de casados e é incrível como continuam apaixonados – falou mordendo o lábio inferior

 

        - É muito lindo o amor dos dois né?! – ele se limitou a assentir

 

       - Então vamos? – ele se levantou e estendeu sua mão em minha direção

 

       - Sabe Edward... eu não sei se deveria ir. – ele ficou com uma cara tipo: “ela fuma?” – vai ser uma coisa em família, mas e se eles não me quiserem lá, tipo por mais que me considerem uma filha, comemorações é uma coisa mais intima e sei lá, mas... EDWARD!

 

   O filho da mãe Esme me puxou do chão e colocou-me por cima dos ombros, enquanto eu batia minhas mãos e pernas freneticamente para ele me soltar.

 

       - Para de falar besteira Bella, todos naquela casa te amam. É você é sempre bem-vinda, não importa a circunstância. Agora para de se debater! – falou dando um tapa na minha bunda.

 

       - Hey! Juro que se você me bater de novo, vou te dar um chute no mini Edward! – falei irritada

 

       - Se você não ficar quietinha vou te bater, sim! E meu anjo aqui não tem nada de mini, Oks?! É tudo grande, bem grande. – falou malicioso e me deu mais um tapa.

 

       - O mister eutenhoopintogrande, a onde estamos indo?

 

       - Miss eutenhoinvejadoseupinto estamos indo para o meu carro, daí nós passaremos na sua casa e depois vamos para a casa de meus pais.

 

        - O seu tonto eu não tenho inveja do seu pinto até porque eu sou uma mulher! – dei um tapa na cabeça dele – Não é à toa  que você é cabeçudo. Você veio de carro até o parque, por que?

 

       - A minha casa é um pouco mais atrás da casa dos meus pais então fica meio longinho, daí eu venho de carro deixo o meu bebê no estacionamento, corro e depois pego o meu bebê de novo.

 

       - Ah entendi! Nossa eu já estou aqui há um mês e não sabia que você tinha uma casa só para você. – falei pensativa

 

       - Eu vivo mais na casa dos meus pais, mas eu tenho uma casa só pra mim. Gosto de ficar sozinho de vez em quando, fazer planos e andar só de cueca pela casa. – disse a ultima parte rindo.

 

       - Ai me poupe dos detalhes sórdidos! Viu você vai me levar por todo o caminho assim?

 

       - Já chegamos Bellinha. – falou enquanto  me retirava cuidadosamente de seus ombros.

   Colocou-me no chão e manteve a suas mãos em minha cintura, fixando seus olhos verdes brilhantes nos meus cor de chocolate. Então com uma mão abriu a porta do passageiro e a outra manteve em minha cintura.

 

       - Madame – apontou para o banco.

 

       - Obrigada. – falei sorrindo, fazendo com Edward abrisse um imenso sorriso mostrando dentes perfeitamente branco.

 

   Ele foi até o tiozinho, pagou o estacionamento e voltou até o Volvo. Chegamos a minha casa em exatos três minutos e quarenta e cinco segundos, o menino não andava com o carro, ele voava. Novamente abriu a minha porta.

 

       - Vem você precisa de um banho, tá fedidinha. – falou cheirando o meu pescoço, provocando um arrepio enorme.

 

       - Eu não estou fedida! E outra se você estava correndo também esta fedido, deixa eu ver. – fiquei na pontinha do pé e cheirei seu pescoço assim como ele fez comigo. Edward tinha um cheiro bom, muito bom, diga-se de passagem. Consegui fazer com que se arrepiasse então o placar está Bella 1 X 1 Edward.

 

       - Vai tomar banho logo fedida, eu quero chegar à casa dos meus pais e tomar um banho e se você continuar enrolando nós vamos chegar para a ceia do Natal. Vai logo! – me empurrou até a escada e deu um tapa na minha bunda.

 

       - É melhor você parar de me bater se não... – Edward não me deixou terminar de falar colou seu corpo ao meu e olhos no fundo dos meus olhos.

 

       - Se não...? – falou maroto

 

       - Éee... me solta garoto eu preciso tomar banho, subi correndo para o banheiro do meu quarto, assim deixando Etward na sala.

 

   Tomei um banho demorado, lavei meus cabelos com o tão conhecido shampoo de morangos. Me enrolei na toalha e fui para meu closet, só que para ir no closet é preciso passar antes pelo meu quarto, e adivinha quem estava jogado na minha cama com um travesseiro no rosto? Bingo! Edward.

 

       - O que você tá fazendo aqui garoto? – ele tirou o travesseiro do rosto e arregalou os olhos. Caralho eu estava só de toalha!

 

       - É... hum... eu tava esperando na sala e... e...  estava muito chato então perguntei para a Beth qual era o seu quarto e subi – é incrível a cara de pau que as pessoas tem, né? Uma hora ele tá gaguejando e totalmente perdido nas palavras e na outra ele tá olhando pra mim com um sorriso malicioso e falando tudo corretamente.

 

       - Ai meu pai me daí paciência, porque se der forças eu juro que bato nele! – falei a caminho do closet.

 

       - Você não vai me xingar, me bater, dizer que eu sou um idiota e todo aquele blábláblá de sempre? – falou lá do quarto

 

       - Vai adiantar se eu fizer isso? – gritei do closet

 

       - NÃO!- falou rindo

 

       - Então eu não vou gastar saliva.

 

   Escolhi um vestidinho mega fofo listrado na parte de cima e liso na parte de baixo, com um sapato vermelho sangue e para variar acessórios.

 

       - Vamos? – perguntei enquanto passava gloss

 

   Edward entrou em transe ficou olhando para mim com cara de peixe morto como diz Carlisle, ele não dizia uma só palavra.

 

        - Edward – falei uma vez – Edward – segunda vez – Edwaaaard – Ok vamos aprender a contar com a Tia Bellinha, já foram três vezes – Edwaaaaaaaaard – quatro criançada! – EDWAAAAARD! – agora ele acordou minha gente.

 

        - A desculpe! Estava distraído – jura nem tinha percebido. – está muito bonita. – perai Edward Cullen está corado?

 

        - É obrigada, eu acho. Vamos logo! – falei puxando ele da cama e arrastando até a porta do quarto.

 

   Descemos as escadas e Beth estava com seu sorriso maroto no rosto, já disse que ela é como uma mãe para mim também? Pois é agora tenho varias mães.

 

         - Estava bom o banho filhota?- o sorriso mais malicioso do mundo estava estampado no rosto de mamãe.

 

        - Estava ótimo mãe, estava ótimo! – falei séria.

 

        - Aaah que bom filha! Tenha um excelente almoço. – cara como eu odeio esse habito que ela tem de deixar as coisas subentendidas e ir para a cozinha.

 

        - Vamos logo, seu cheiro já esta insuportável Edward, fora que você ainda esta suado.

 

        - Ah fala sério eu suado com roupa de corrida sou um tesão! – ele começou a passar o braço suado, grudento e nojento em mim.

 

       - Sai moleque, eu já tomei banho! Que nojo Edward some da minha frente – falei enquanto fechava a porta de entrada – Obrigada. – eu vou começar a me acostumar com as pessoas abrindo a porta do carro para mim.

 

       - Destino: Mansão do Cullens!- falou acelerando o carro

 

   O caminho foi tranqüilo, não dava para apreciar a paisagem, porque com Edward tudo se tornava um grande borrão de tanto que aquele tonto corria com o carro. Até parece que a casa dos meus pais iria sair do lugar.

 

   Chegamos mais uma vez em tempo recorde, estava toda a família reunida na grande e luxuosa sala de Esme.

 

       - Oi família – eu e Edward falamos ao mesmo tempo

 

       - Olá Bella e Edward – falaram todos, só para tirarem sarro de nós dois.

 

       - Vou tomar banho! – falou Edward subindo correndo as escadas

 

       - Vai mesmo que eu já te disse, você está fedido! – nós rimos e os outros nos encararam como se não entendessem nada.

 

       - Bellinha - falou Alice se levantando – VOCÊ TÁ COM O MEU IRMÃO? HÃ? HÃ? HÃ? EU SABIA!

 

       - Alice a Bella não falou que estava com o Edward para você falar “ EU SABIA”! – disse Carlisle com voz divertida.

 

       - Ah é mesmo! – fez biquinho – mas vocês estão juntos? – agora ela tava com os olhinhos brilhando

 

       - Não Lice! – como estávamos esperando Edward para poder almoçar eu acabei por contar o que de fato havia acontecido.

 

   Já se passava uns trinta minutos e nada de Edward descer, Emmett já estava reclamando de fome, eu e a ala feminina da família estávamos falando sobre moda e Carlisle com Jazz falando sobre... não sei do que eles falavam, mas eles estavam conversando.

 

       - ALELUIA! – gritou Emm, fazendo todos se assustarem – A NOIVA ESTA DESCENDO - depois do susto todo mundo riu.

 

       - Nem demorei tanto Emmett, você que é morto de fome. Certeza que na outra encarnação você passou fome. – fomos rindo para a mesa de jantar.

 

           ( Musica: http://www.youtube.com/watch?v=TENV8IhpZ2A )

 

       - Hoje tem ravióli, prato preferido  de Carlisle. – falou Esme de forma meiga olhando nos olhos de Carlisle – então o primeiro a provar vai ser você amor.

 

       - Esta divino! – disse depois de colocar um pouco na boca. – Esme, queria te dizer algumas coisas nesse almoço em família, que foi organizado para comemorar os nossos vinte e oito anos de casados.

 

   Carlisle se levantou e pegou na mão de Esme, fazendo ela se levantar também.

 

       - Esme, meu amor. Desde que te vi na casa de Caius, sabia que você seria a mulher da minha vida, tudo em você me encanta, seu imenso amor pelos outros é algo admirável, nunca pensei em encontrar alguém tão perfeita como você. Esme, meu amor, minha vida, por toda a eternidade eu te amarei. E como símbolo do meu amor por você, queria te dar esse presente .

 

   Carlisle tirou uma caixinha de veludo vermelho do bolso e abriu, revelando um lindo anel. Com uma delicadeza pegou a mão de Esme e colocou o anel acima da aliança dela. E como todo casal apaixonado... se beijaram. O restante da mesa começou a assobiar e gritar.

 

   Tanto Esme como nós meninas choramos, a qual é foi tão fofo!  Ambos voltaram a se sentar. Eu percebi que Emmett estava quieto e isso é muito, mas muito, perigoso mesmo. Ele não é de ficar calado, algo estava acontecendo.

 

   Percebi também que ele estava rebolando na cadeira, como alguém inquieto faz. E com um átimo de coragem respirou fundo e se levantou.

 

       - Família, depois desse momento ternurinha, eu queria fazer um comunicado, ou melhor, um pedido.

 

 

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Notas finais do capítulo

Amores e Amoras...

Eu quero agradecer as novas leitoras e também as meninas que sempre estiveram comigo desde o inicio da fic.Vocês são Maravilindas.

O que será que o Emm quer agora? Uhaushuhas

Continuem comentando, quero cada dia mais leitores e mais reviews.

Beijocas ;*