Minhas Férias De Verão escrita por Liz Mar


Capítulo 3
Minhas Primas!


Notas iniciais do capítulo

Hey, leitores! Como vocês estão?
Espero que gostem do capitulo, eu simplesmente adorei escreve-lo, pois adoro as Albuquerque's
A fanfic está no inicio por isso está chatinho. Mas, no próximo capitulo o "caipira" vai aparecer.
E os dias que irei postar aqui vão ser : Quarta e Sábado ok? são os melhores dias para mim.
:)



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Acordei com uma aeromoça loira me chamando dizendo que já tínhamos chego.

Levantei meio grogue por ter dormido quatro horas direto. Já devia passar do meio dia, o sol parecia queimar qualquer pessoa que pusesse os pés pra fora do avião e por um momento cogitei a hipótese de ficar lá e esperar ate que ele decola-se de volta para minha cidade.

Mas infelizmente isso estava fora de cogitação.

Levantei-me ajeitando meus cabelos e short. Coloquei meus óculos escuros e pedi obrigada a aeromoça, afinal eu tinha educação.

Sai do avião e fui então à procura de minhas duas grandes malas.

Não sei se vovó estaria me esperando ali ou se eu que teria que esperá-la.

Fiz o que tinha que fazer e tive que pegar um daqueles carrinhos enormes do aeroporto para esperar vovó.

Mas não tive que esperar. Logo que liguei meu telefone tinha uma mensagem.

Estou te esperando aqui fora querida.

Quando chegar venha até aqui.

Beijos, vovó.

Enviada as 11h00min.

Nossa! Vovó era rápida.

Respirei fundo e botei um sorriso em meu rosto enquanto me encaminhava para o portão do aeroporto.

Sabe o que era estranho? O fato de minha avó estar me esperando do lado de fora do aeroporto.

Afinal ela podia muito bem me esperar ali não é? Podia ser iguais aquelas cenas de filme em que a mocinha está saindo do avião e seus familiares estão lá, esperando ela com uma plaquinha escrita seu nome.

Minha vida ta parecendo mais um filme de terror do qualquer outra coisa, então sem esperança de plaquinha.

Não percebi que tinha chegado ao portão, estava tão desconcertada pensando em como minha vida era inútil e como eu queria estar bem longe do interior aquele momento que nem percebi porem, assim que pus meus pés pra fora do aeroporto senti meu corpo ser agarrada por três corpos diferentes.

Em primeiro momento, pensei estar sendo sequestrada. Afinal ainda estava na cidade grande. Fiquei parada, estática pensando no meu guia de sobrevivência para meninas extremamente patricinhas que eu tinha ganhado de Bruna. Bem inútil na verdade, tinha um tópico que era como sobreviver à revolta das baratas. Fala sério, apocalipse de baratas? Ok, isso será devastador.

Mas quando sentir serem três garotas me abraçando ao mesmo tempo. Quase chorei de alegria.

Minhas primas.

Caímos as quatro no chão e começamos a rir. Fernanda foi a primeira a se levantar ajeitando seu vestido, ajudando Clarita e Julia. Fiquei la, deitada no chão ainda sorrindo, enquanto as meninas riam de mim.

–Maria Carolina o chão é muito confortável, mais será que não mereço um abraço também?

A voz de vovó soa divertida enquanto Fernanda me ajuda a levantar.

–A vovó, a senhora sabe como a Maria tem um tombasso pelo chão. - Julia faz a primeira piada. Como sempre.

Todas sabem como eu sou estabanada.

Dou língua para ela e vou até vovó que me recebe de braços abertos. Abraço ela sentindo o cheiro de lavanda que ela sempre tem. Vovó é uma senhora bonita. Nem alta nem baixa mediana, rugas pelo tempo e cabelos castanhos e brancos. Tem bonitos olhos castanhos esverdeados que por azar nenhuma de suas filhas puxaram. Mas por pura sorte, as netas sim. Julia e Clarita têm os olhos mais castanhos que eu já havia visto. Eram lindos, e a luz do sol ficava ainda mais claros. Fernanda tinha os olhos verdes esmeralda, mas bonito que eu já havia visto. Mas os meus olhos. Os meus, eram a copia fiel do de vovó. Castanhos esverdeados.

–Querida você cresceu! Está tão linda. - Vovó diz sorrindo, passando a mão por meus cabelos.

Sorrio, e quase me assusto por não precisar forçar isso como pensei que teria.

–Obrigada vó.

Ela me deu um beijinho na testa, e eu me virei para as meninas.

Lá estavam elas. Sorridentes e felizes. Havia muito tempo que eu não via as três. Todas juntas. Cinco anos, mas exato. Desde os meus 12 anos eu não as via pessoalmente. Mas sempre mantivemos contato como pudermos. Telefone, Facebook, Skype. Pessoalmente raramente, nos desencontros da vida.

Tínhamos uma finalidade só nossa. Uma coisa que só nos três entendíamos. Afinal passar Cinco anos sem se ver, podia acabar com nossa amizade, ainda assim eu sentia muita falta delas.

–Sentimos sua falta Carolzinha.-Clarita se aproximou de mim e apertou minhas bochechas. O fato de sermos todas da mesma idade não afetava o fato de que eu era a mais baixinha. ( 2 a 5 centímetros) e de como elas adoravam ficar me chamando de Carolzinha e Mariazinha.

Apesar disso, sorri.

–Também senti falta de vocês.

–Nem parece afinal você ficou Cinco anos sem vim aqui não é Carol. Sem contar os nossos encontros sem querer. - Fernanda diz, cruzando os braços.

–Sinto muito. - digo deixado meu ombro cair e sentindo a verdade daquelas palavras. Eu não havia percebido quanta falto eu tinha de abraçar minhas primas e rir com elas.

–Tudo bem, a gente te perdoa por essa, afinal nós vamos ficar um mês inteiro juntas. - Julia me abraça de lado parecendo muito feliz com esse fato e Clarita das tapinhas no meu ombro como se fosse um consolo enquanto Fernanda sorri de frente a mim.

Então percebo que minhas ferias não serão assim, tão ruins.

De repente, a grama, o verde e a terra grudenta não parecem tão ruins agora que eu tenho mais 3 pessoas para compartilhar.

Sorri para minhas primas.

–O que vocês acham de a gente apostar uma corrida da fazenda mal assombrada até a casa da vovó? - Julia pulou quando pronunciou as palavras, eufórica como se estivesse se aquecendo.

Fernanda bate palmas e concorda imediatamente, Clarita ergue uma sobrancelha pensando no caso, mas suspira e aceita. Então elas olham pra mim, esperando que eu fale.

E eu? Não to a fim de correr, ficar com areia nos cabelos suja e nojenta.

Por quê? Eu sempre perco. Sempre como poeira delas. Sou um desastre quando o assunto é qualquer exercício físico. Penso sinceramente em recusar, mas com os olhares intimidadores das minhas primas, como se elas estivessem falando com os olhos “Se você não for iremos te arrastar pelos cabelos” eu sorrio e falo:

–Claro!


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Notas finais do capítulo

Sinto muito pelos eros. Preciso de uma beta.
Obrigada por ler até aqui :)
( A palavra tombasso é inventada pela Julia, pois A Maria tomou um tombo. Na fic é como sinônimo de quando alguém diz "ela tem uma queda por fulano" então a maria tem um tombasso pelo chão)



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