Heart Melting Ice (De volta a Ativa) escrita por Jace Jane


Capítulo 22
Capítulo 22 - Bolacha ou Biscoito?


Notas iniciais do capítulo

Quem esta vivo sempre aparece, infelizmente eu não dou muito as caras, escrever essa fic esta sendo um desafio para mim, romance não é o gênero que tenho mais afinidade, por isso estou colocando a fic em HIATUS, peço desculpas a todos, eu vou voltar a escrever, só preciso de um tempo.



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Em quanto era guiada até a sala do trono de Odin, alongava seus braços, suas costas doíam por causa da posição que tinha ido dormir, a essa altura devia estar acostumada. Suspirou, sentia saudades do seu colchão macio, até quando estava presa nas masmorras de Asgard tinha acomodações melhores, quem diria que sentiria saudades de estar presa. Desde que decidiu honrar sua promessa sua vida era assim, nunca descansar, sempre olhar para cima dos ombros e desconfiar de tudo e de todos.

Suspirou novamente, as portas luxuosas e lindamente exageradas foram abertas, seus olhos não se desviaram nem por um segundo da figura que se encontrava a sua frente, quando chegou na distancia permitida lhe fez uma reverencia em respeito.

— Seja bem vinda de volta, Freya – desejou Odin. Sua expressão parecia menos tensa, o que agradou a Valquíria.

— Recebi sua mensagem – informou – Embora acredite que não precise que eu relate o progresso do príncipe, sua majestade tem o Heimdall o vigiando, garanti pessoalmente que pudesse fazer isso.

Odin deu um sorriso discreto.

— Gostaria de ouvir de você – respondeu.

— Se é o que deseja. Loki esta progredindo como o desejado, a midgardiana o esta influenciando de maneira positiva, embora acredito que a desconfiança do príncipe possa vir a ser um problema, mas confio em Cassandra para escapar dessa – relata a Valquíria ao rei.

— Por que a escolheu? – perguntou Odin curioso.

— Porque ela o entende – revelou Freya perdida em antigas lembranças – E que mesmo tendo visto a dor e sofrimento inúmeras vezes – deu uma pequena pausa, e continuou – Sua esperança em encontrar a luz continua firme.

— Continua com pensamentos ingênuos – comentou Odin.

Freya sorriu sem jeito.

— Eu não sou a única, sou? – disse Freya sem esperar resposta.

— Algo mais a relatar? – perguntou Odin.

— Sim, tenho – confirmou Freya, seus ombros ficaram tensos, seus olhos se voltaram para o chão – Quando executei a tarefa de tirar o príncipe Loki de Asgard confesso que fui apressada, garanti o que precisava, mas não da maneira correta.

— O que esta tentando dizer? – interrompeu Odin, tenso.

— Para enviar Loki para longe das proteções de Asgard precisei criar as minhas, impossibilitar seu acesso à magia foi essencial – respirou fundo – Mas na correria do momento não pude sela-la como deveria, não tinha o necessário para fazer, e acreditava seriamente que não faltava muito para sua majestade concluir que era melhor executar Loki do que deixa-lo com vida.

— O que você fez? – perguntou Odin preocupado.

— Eu transferi a magia dele – respondeu Freya voltando a encarar o rei de Asgard – Transferi para um receptáculo vivo, até agora a magia no receptáculo não havia se manifestado, o que me deu a chance de procurar algo que ajudasse a sela-la da maneira correta.   

— Quem esta com a magia do meu filho? – perguntou o rei, serio.

— A única que poderia suportar, Cassandra Thompson – revelou Freya.

Odin respirou fundo e apoiou seus dedos em sua têmpora.

— Eu vou concertar isso, não precisa se preocupar – prometeu Freya desesperada.

— COMO NÃO ME PREOCUPAR? – gritou Odin furioso – Não perca mais nenhum segundo, vá concertar seu erro! – ordenou.

— Agora mesmo majestade! – o reverenciou e correu para saída, antes que presenciasse ainda mais da fúria do pai de todos.

***

Algumas semanas tinham se passado desde sua primeira missão com o Loki, outras missões vieram, e o jotun ficava ainda mais estranho entre elas.

Loki encarava o xícara de chá perdido em pensamentos, tinha reparado que o mesmo tinha parado de prestar atenção na conversa, estava curiosa, o que estava distraindo o auto proclamado deus da trapaça?

— Estou com uma vontade de trançar seu cabelo, e colocar um lindo laço rosa – brincou Cassandra.

— Haham – concordou Loki distraído.

— LOKI! – repreendeu, assustando o mesmo.

— Esta gritando por quê? – reclamou

— Esta viajando no mundo da lua – respondeu irritada.

— Não estou não!

— Eu disse que queria trançar seu cabelo e colocar um laço nele – disse de braços cruzados – E você concordou.

— Talvez eu queira que trance meu cabelo – rebateu Loki.

— Com seu orgulho do tamanho do Everest? Sei – revirou os olhos. Bufou quando o viu encarando a xícara novamente, foi para o seu quarto irritada.

Na manhã seguinte, na torre dos vingadores, Cassandra mexia em seu celular distraidamente, Loki a encarava discretamente, em quanto fingia ler um livro de mitologia grega.

— Que tédio – reclamou Cassandra em alto.

— Leia um livro, além de se distrair ficará mais inteligente – respondeu Loki, virando uma pagina do seu livro.

— Isso foi uma indireta?

— Se você acha – respondeu.

Cassandra respirou fundo, não iria se estressar logo pela manhã.

— Faça algo de útil e me passa a bolacha em cima da mesa de centro – disse Cassandra com a mão estendida, sem tirar os olhos da tela. – Esta do lado do martelo.

Loki revirou os olhos.

— É biscoito – disse o jotun entregando o pacote.

Cassandra pegou o pacote e largou o celular no sofá, ao seu lado.

— É bolacha! – afirmou Cassandra ficando de pé.

— É biscoito! – insistiu o jotun, ficando também de pé.

— É bolacha! – continuou Cassandra, com bochechas rubras.

— Esta escrito biscoito no pacote – rebateu Loki, sorrindo.

Cassandra fechou a mão como se quisesse esganar o homem a sua frente, sentiu algo na sua mão e olhou, seus olhos se arregalaram quando percebeu que a Mjolnir foi parar em sua mão. Olhou para Loki e o mesmo a encarava de boca aberta.

— Okay, é bolacha – concordou Loki, deixando Cassandra sozinha na sala.

Cassandra ficou paralisada por mais um minuto antes de deixar o martelo em cima da mesa de centro e sentando de volta em seu lugar, como se nada tivesse acontecido.

— É bolacha – repetiu abrindo o pacote.


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Notas finais do capítulo

A briga mais antiga, é biscoito ou bolacha?



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