Eu e o Soul estávamos na praça, eu muito feliz, já que a gente ia contar o que só minha mãe e meu pai (que casaram de novo no ano passado) sabiam, a gente ia assumir o namoro, quando duas pessoas iguais a nós apareceram, e eu achei que eram naghfirs de nível 2, mas depois de levar uma surra ela me obrigou a escutá-la, e eu descobri que ela era eu.

É claro que todos nós concordamos em ajudá-los a voltarem, então Kid falou com seu pai para descobrir onde o doutor Stein morava, o pior foi descobrir que ele morava nas catacumbas, cheias de naghfirs, e perigos dos quais poucos saíam vivos, além de ser longe e passar por uma vila toda transformada em naghfirs. Mas é claro que nós iríamos ajudá-los, e enquanto preparávamos tudo para ir fomos contando sobre nossas vidas uns para os outros, e quando estávamos para partir a Maka quase me mata.

–É sério mesmo que você namora com o Soul?-em um volume no qual todos escutam. Eu e o Soul ficamos sem jeito, e eu admiti:

–É, a gente ia contar pra todos quando vocês fossem lá em casa. Essa era a notícia.- e depois seguimos em silêncio a nossa viagem, o clima estranho.

Ao fim do dia chegamos à uma floresta, na qual não poderíamos ficar por muito tempo, já que causava uma sensação de que seus órgãos estavam se mexendo sob sua pele, uma antiga maldição que era uma das criadas para proteger as catacumbas, aliás, só uma delas. A ideia de que isso acontecesse era suficiente para fazer seu corpo tremer ao entrar lá, mas ela ia lutar contra isso para fazer o que é certo.

Nós teríamos que passar a noite na floresta, não tinha outro jeito, e todos passaram a noite bem, tirando os pesadelos, menos a outra Maka, que não pôde ficar no mesmo lugar da floresta que nós, já que ela gritava de dor, então o outro Soul ficou com ela pelo resto da noite, e dava pra perceber que cada grito dela era como uma punhalada nele, e seu olhar desesperado que mostrava que trocaria de lugar com ela sem pensar, e eu ví que eles tinham uma coisa que eu nunca teria.