Ryan: O que vocês acham que vão ser?

Castle: Dois meninos! – Castle respondeu na lata.

Espo: Três Castle’s no mundo? Não sei se eu quero ver isso.

Kate: Ei, não fala assim dos meus filhos! – Kate arremessou um bloco de anotações nele.

Ryan: E você, Beckett, o que acha que vão ser?

Kate: Não sei... mas também não me importo. Eu vou amar muito independente do que vier.

Espo e Ryan poderiam jurar que nunca tinham visto uma Beckett tão sentimental. Era incrível o que a maternidade fazia com as mulheres.

Castle: Mas pelo menos um menino virá, eu tenho certeza!

Espo: E se forem duas meninas, já pensou? Dá um livro heim? “As mulheres da vida de Castle” – Espo riu.

Castle: Se vierem duas meninas elas serão lindas e muito amadas.

Kate sorriu para ele.

Castle: Mas vai ter um menino!

Kate suspirou e voltou aos papéis.

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No outro dia...

Martha: E aí?

Castle: Nada.

Kate e Castle haviam acabado de chegar de mais um exame de ultrassom.

Alexis: Como assim nada?

Castle: Parece que só vai dar pra ver quando nascerem mesmo...

Alexis: O que? – Alexis se exaltou, e Castle riu. Ela o encarou – Você está me enganando, pai! Fala logo!

Castle: Eu diria que fiz o serviço completo.

Kate revirou os olhos e sorriu.

Alexis: E o que isso quer dizer?

Castle: Quer dizer, minha querida, que você terá um irmãozinho e uma irmãzinha.

Martha: Ah, isso é perfeito!

Kate: É sim!

Kate não falava, mas queria muito ter um casal. Ela era filha única, e tinha sido um pouco de cada coisa: a menina que brincava de boneca com a mãe, mas que também ia aos jogos com o pai. E ela queria muito poder viver as duas coisas de novo. Estava tudo tão perfeito! Até que...

Alexis: E os nomes?

Castle: Nós ainda não sabemos...

Alexis: Mas quais são as opções?

Kate: Bem, nós tínhamos decidido saber o que eram os bebês primeiro, para depois pensarmos.

Castle: Isso não quer dizer que eu não tenha pensado em alguns...

Kate: É mesmo? E em quais você pensou?

Castle: Cosmo!

Kate: Para, Rick, nós estamos falando sério!

Castle: Mas é sério.

Kate o encarou.

Castle: O que? Você perguntou a minha opinião...

Kate: Cosmo está fora de questão. Totalmente!

Alexis: É mesmo pai, é horrível. Ainda bem que eu nasci menina!

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No mesmo dia, mais tarde...

Castle: Cosmo é um nome legal.

Kate: Você faz isso pra me provocar, não é?

Castle: Eu posso saber então em quais opções você pensou?

Kate: Eu... eu não pensei muito ainda. Mas eu gosto de John.

Castle: John? Haha! Meu filho não vai chamar John.

Kate: Em primeiro lugar, é NOSSO filho. E eu gosto de John. É simples, bonito.

Castle: Simples demais. Quando ele for famoso, terá que mudar.

Kate: Oi? Famoso? Quem disse que nosso filho será famoso?

Castle: E quem disse que não será?

Kate: Quer saber? Eu estou cansada. Vamos conversar sobre isso depois?

Castle: Ok. Aproveitamos e pensamos nas opções.

Kate: Certo.

Castle: Mas John está descartado.

Kate: E Cosmo também.

Castle: Ok, talvez consideremos John como segundo nome.

Kate revirou os olhos e se deitou. Ela sabia o que ele estava fazendo. Castle não desistiria de Cosmo tão fácil.

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As semanas que se seguiram foram corridas, Kate trabalhou muito e Castle teve que se dedicar ao livro. Foi em um final de semana, quando Kate estaria entrando lá pelo quinto mês, que retomaram o assunto.

Castle: Você pensou?

Kate: Sim, em alguns. E você?

Castle: Também.

Os dois estavam felizes. Castle pulou para o lado dela no sofá e acariciou sua barriga, que já estava de tamanho considerável.

Castle: Começamos por qual?

Kate: Por qual você quiser.

Castle: Ok. Para nosso menino, eu pensei...

Alexis (entrando): Por favor, não diga Cosmo.

Castle: Cosmo sim, eu gosto de Cosmo.

Alexis e Martha se aproximaram.

Kate: Rick, eu não quero Cosmo!

Castle: E eu não quero John!

Martha: Eu gosto de John, foi o primeiro garoto que eu...

Castle: Para, para!

Kate: Ok, vamos passar para o nome da nossa filha. Eu pensei em Amanda.

Alexis: Eu gosto de Amanda! Mandy é tão fofo.

Kate: É mesmo...

Castle: Não.

Kate: Por que não?

Castle: Por que você quer um nome de menininha? Não. Você quer um nome forte, um nome com personalidade. Eu voto em Jane.

Kate: Jane? Com quantos anos minha filha vai nascer? Oitenta?

Castle: Ok, vamos para um nome mais recente... Emily.

Kate: Eu não gosto de Emily. Estudei com uma Emily que me dava nos nervos.

Castle: Então... Agatha.

Kate: Agatha? Sério?

Alexis começou a rir, e Kate ficou sem entender.

Alexis: Kate, você não percebeu o que ele ta tentando fazer?

Kate: Não... o que?

Kate olhou para Castle, que se fez de desentendido.

Alexis: Jane Austen? Emily Bronte? Agatha Christie? Ele está escolhendo nomes de grandes escritoras!

Kate se levantou e o encarou.

Castle: O que? Pensa na manchete: “Richard Castle homenageia Jane Austen”.

Kate: Isso não vai acontecer! Nossa filha não vai ter nome de nenhuma escritora porque você quer uma manchete no jornal.

Castle: Não é por isso, os nomes são bonitos...

Kate: Ah são!

Martha: Kate querida, calma. Senta aqui. Olha, eu acho que vocês estão se exaltando. Isso não precisa ser uma guerra.

Alexis: Já sei! Cada um fala um nome, e o outro tem direito a cinco vetos. O que sobrar, sobrou.

Kate e Castle se olharam meio em dúvida, mas aceitaram.

Kate: Louise.

Castle: Vetado.

Kate: Isabela.

Castle: Nome de ex-namorada.

Kate: Então eu mesma veto. Clarissa?

Castle: Vetado.

Kate: Lucy.

Castle: Ex-namorada.

Kate suspirou: Jessica?

Castle nem respondeu, só a olhou.

Kate: Sabe, talvez você deva fazer uma lista com o nome de todas as ex-mulheres, ex-namoradas e rolos que já passaram na sua vida. Aí a gente escolhe entre os que sobrarem. Se é que vai sobrar algum nome, não é Rick?

Castle: Exagerada... O que você acha de Tom?

Kate: É... é uma opção.

Castle: Cosmo Tom.

Kate: Vetado.

Castle: George Lucas.

Kate: Guerra nas Estrelas? Sério?

Castle: Você também é complicada, viu? Ernest.

Kate: Me espanta você já não falar Hemingway de uma vez. Já disse que não quero nome de escritores!

Martha, sussurrando para Alexis: Isso vai ser mais difícil do que a gente pensava.

Castle: Já sei! Encontrei o nome perfeito para nossa filha. Preparadas?

Ninguém respondeu. Kate já tinha certeza que ia odiar.

Castle: Sophie.

Kate: Sophie?

Castle: Não é lindo?

Kate: Você tem certeza, Castle?

Castle não entendeu o tom de ameaça. Pensou um pouco e a olhou. Kate estava fuzilando-o.

Castle: Desculpa, desculpa, desculpa. Eu não me lembrei.

Alexis: Qual é o problema com Sophie?

Kate: Sophie lembra Sofia que me lembra que eu não fui a única a inspirar seu pai, não é Castle?

Castle: Me desculpa, amor. Isso só prova o quanto ela foi insignificante para mim, eu nem lembrava.

Kate: Tarde demais, Rick. Quer saber? Faz mesmo a lista. Vai nos poupar um tempão.

E Kate saiu emburrada da sala.

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Kate e Castle curtiam a gravidez e já tinham decorado o quarto dos bebês. Os berços também já estavam no quarto do casal, e às vezes Kate se pegava debruçada neles imaginando como seriam seus filhos. Seus filhos! Todos costumavam brincar que eles teriam uma mini Kate e um mini Castle, e Kate se perguntava se os bebês seriam mesmo a cara deles. Às vezes ela achava que sim, mas gostava de pensar que eles seriam uma mistura dos dois, a representação exata do amor deles.

Tudo corria muito bem, mas os nomes... bem, os nomes ainda não estavam sendo discutidos. Kate esperava Castle tocar no assunto, e ele esperava por ela. Conclusão: sétimo mês e nada de nomes. Foi quando Martha chegou falando com os dois, numa tarde de sábado.

Martha: Acho que está na hora.

Castle: Na hora do que?

Martha: Kate querida, você já está entrando no sétimo mês, de agora em diante é arriscado e os bebês podem nascer a qualquer momento. E eles... bem, eles ainda não têm nome.

Kate e Castle se olharam, culpados. Era verdade. Na tentativa de evitarem mais uma discussão, haviam deixado o assunto passar.

Martha: E foi pensando nisso que eu trouxe algo para vocês.

Martha entregou ao casal um livro de nomes.

Martha: Sugiro que vocês vejam juntos.

Castle: Ótima ideia, mãe. Vamos fazer isso agora.

Kate e Castle abriram o livro e começaram a ler. Os dois haviam combinado de falar em voz alta os nomes que gostassem. Martha sentou-se diante deles para assistir. Foi ainda na primeira página que a discussão começou.

Castle: Aaron e Alisson.

Kate: Oi?

Castle: Aaron e Alisson. E Alexis. Tudo combinando.

Alexis: E tudo ridículo.

Alexis acabara de chegar e já entrou na conversa.

Kate: Obrigada, querida.

Castle: Mas gente...

Kate: Rick, eles são nossos filhos, não um grupo musical!

Alexis: Embora eu não duvide que ele queira mesmo isso.

Castle suspirou e virou a página.

Castle: Bruce.

Kate: É... não.

Castle: Brian.

Kate fez que não.

Castle: Candice.

Kate: Não é a cara dela.

Castle: Meu amor, talvez eu deva te lembrar que você ainda não viu a cara dela...

Kate: Mas eu sei que não é! Olha, Jacob.

Castle: Não. Talvez... Cosmo Jacob.

Kate: Castle, pelo amor de Deus, tira Cosmo da sua cabeça!

Martha: Ok, ok, para tudo. Isso não vai dar certo.

Castle: Mas nós ainda estamos na letra J.

Martha: Acabei de ter uma ideia melhor.

Castle: Estamos ouvindo.

Martha: Vocês são dois, certo?

Castle: Da última vez que contei, éramos.

Martha: E os bebês são dois.

Castle: E...?

Martha: E cada um escolhe o nome de um. Por sua conta e risco.

Kate e Castle trocaram um olhar sério.

Kate: Por conta e risco você quer dizer...

Martha: Sem opinar. O que o outro escolheu, está escolhido.

Alexis: Kate, não! Ele tem mau gosto!

Castle: Ei, eu que escolhi seu nome!

Alexis: Num momento raro de exceção.

Kate: Eu não sei...

Martha: Queridos, sejamos sinceros. Vocês são muito bons juntos, mas nesse assunto vocês claramente não concordam.

Castle: Eu acho que ela tem razão. Eu topo. E já escolhi minha opção.

Castle disse sorrindo, confiante.

Kate: Eu topo se... se eu escolher o do menino.

Castle: Que?

Alexis: Não! Kate, ele vai estragar o nome da nossa princesa!

Kate: Alexis, querida, tudo nesse mundo é melhor que Cosmo. É pegar ou largar, Rick.

Castle: Ok, eu aceito.

Martha: E então?

Kate: Nós... nós temos que dizer agora?

Castle: Assim, já?

Martha: Não, tudo bem. Amanhã à noite é o prazo final. E o anúncio será feito aqui, para nós sabermos que nenhum dos dois burlou as regras. Acreditem em mim, isso evitará brigas futuras.

Kate e Castle concordam, e ficou assim decidido. Daquele domingo não passaria, os bebês Beckett-Castle teriam finalmente nomes.

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À noite, no quarto do casal...

Rick escrevia algo no notebook, enquanto Kate lia um livro. Os dois às vezes levantavam os olhos para espiar o outro, mas sempre cautelosos para não serem notados. Rick então fechou o computador e se voltou para Kate.

Castle: Você já escolheu?

Kate: Aham.

Castle: E aí?

Kate: Amanhã à noite, não é o combinado?

Castle: É... eu só queria... deixa pra lá.

Kate: O que?

Castle: Eu só queria que escolhêssemos juntos.

Kate: Rick, nós tentamos. E definitivamente não funcionou. Você pode confiar em mim, eu tenho bom gosto. Só... por favor... não estraga o nome da minha princesa.

Castle sorriu.

Castle: Acredite em mim, você vai adorar.

Kate: Você já escolheu?

Castle: Aham.

Os dois ficaram se olhando por um momento.

Kate: Amanhã à noite?

Castle: É...

Kate voltou os olhos para o livro, e Castle ajeitou-se na cama, ao seu lado. Um minuto depois...

Castle: Baseado em que?

Kate: Baseado em que o que?

Castle: Baseado em que você escolheu o nome que você escolheu?

Kate: Ah... Bem... me lembra alguém importante para mim.

Castle: Por favor não diga que é algum ex.

Kate: Claro que não, né Rick? Pensei que tínhamos deixado claro que nomes de ex eram proibidos.

Castle: Você não quer saber o que eu escolhi?

Kate: Você quer me contar, não é?

Castle: Eu não me importo, se você disser o seu primeiro.

Kate: Rick, nós prometemos dizer amanhã...

Castle: Olha, vamos fazer assim. A gente fala, e se não gostarmos do nome que o outro escolheu, damos uma segunda chance. O que você acha?

Kate: Bem... ok.

Castle: Então... qual é esse nome que te lembra alguém tão importante a ponto de você colocar no seu filho?

Kate se aproximou dele, e falou suavemente: Alexander.

Castle abriu a boca mas não conseguiu dizer nada. Kate sorriu ao ver a expressão dele, sorriso esse que foi quebrado por um beijo apaixonado.

Kate: Bem... acho que você gostou.

Castle: Eu adorei. Obrigado, meu amor. Agora, antes que você diga que eu pensei nisso nesse momento, eu quero dizer que o nome que eu escolhi foi uma das minhas primeiras opções. Eu fiquei esperando que você dissesse algo, mas você não disse, então já que essa missão me foi dada...

Kate: Diz logo, Rick! Como vai ser o nome da nossa filha?

Castle: Johanna.

Kate se afastou dele, com uma expressão surpresa.

Kate: Rick, você... você não precisava...

Castle: Tem razão, eu não precisava. Mas eu quis. É um nome lindo.

Kate, com lágrima nos olhos: É, é sim.

Castle: Então acho que nós não vamos ter que mudar, não é? Estamos de acordo?

Kate: Sim, estamos. E acho que eles também.

Kate colocou as mãos de Rick em sua barriga. Os bebês mexiam sem parar.

Castle: Eles devem estar dando uma festa aí dentro!

Kate: Ei, nós ainda não lemos o que acontece nessa semana.

Kate deixou o livro que estava lendo, sobre transformações no corpo da mulher durante a gravidez, e pegou o livro sobre os bebês.

Kate: “Semana 29: Você chegou à reta final. O terceiro e último trimestre da gravidez começa oficialmente na 29ª semana, que se inicia agora, é vai até o termo, a conclusão da gestação, entre 37 e 42 semanas. O ganho de peso é mais rápido: a maioria das mulheres engorda em média 5 quilos só neste trimestre.”

Kate parou de ler um minuto.

Castle: Amor, faz parte.

Kate: Você vai gostar de mim mesmo assim?

Castle: Eu não acredito que você está me perguntando isso!

Kate: Eu to falando sério.

Castle: Kate, são meus filhos que estão aqui – ele disse com as mãos na barriga dela – Eu não estou preocupado com seu peso, não mesmo, acredite em mim.

Kate: Que bom, porque você me fez logo dois, então vai ter que aguentar as consequências.

Ele riu e a beijou.

Castle: Como você é boba. Vamos continuar. – Castle virou a página e foi para a parte que falava especificamente da gravidez de gêmeos – “Gêmeos: os bebês já abrem e fecham os olhos, os quais contam agora com cílios. As crianças estão acumulando uma camada de gordura sob a pele, que vai ficando mais lisinha. Eles chupam os dedinhos, e talvez você note quando tiverem soluço.”

Kate: Mentira que eles soluçam dentro de mim? – ela puxou a página do livro para ler por si mesma.

Castle: Eu vou indicar esse livro no meu site, sério!

Kate: Eles chupam os dedinhos, Rick...

Castle: Que gracinha...

Kate: Como é que eu faço para eles chuparem os dedinhos na hora do ultrassom?

Castle: Amor, não tem como você fazer isso.

Kate: Tem que ter! Eu quero ver isso, Rick!

Castle: Kate, se acalma. Daqui a pouco você vai vê-los fazer isso sempre. Aliás, é uma das coisas que mais dá trabalho pra fazer uma criança perder o costume. Sem falar na chupeta...

Kate: Ei, falando nisso... nós não compramos essas coisas ainda. Mamadeiras, chupetas...

Castle: Mais fraldas...

Kate: Já tem um monte de fralda ali.

Castle: Haha, Kate, aquilo ali não dá nem pro primeiro mês!

Kate o olhou assustada.

Castle: Vai se acostumando com a ideia. Olha, amanhã mesmo nós vamos fazer essas compras, ok?

Kate: Ok. É só o que falta, não é? Digo, nós já montamos o quarto, temos algumas roupinhas...

Castle: Algumas? Você, minha mãe e Alexis compraram um shopping inteiro.

Kate: Deixa de ser exagerado, Rick!

Castle: Exagerado? Kate, o closet virou depósito porque o que você comprou nem coube no quarto deles!

Kate revirou os olhos e nem deu atenção.

Kate: Ah, eu também tenho que comprar aquelas coisas que apertam a barriga pra depois da cirurgia, sabe?

Castle: Sei. E também aquele sutiã que facilita a amamentação.

Kate: Você está entendido demais dessas coisas.

Castle não disse nada. Kate o encarou.

Kate: Você andou lendo meu livro?

Castle: Não!

Kate: Aham.

Castle: Talvez eu tenha dado uma folheada...

Kate: Você está se preparando psicologicamente para os 40 dias né?

Castle: Que 40 dias? – ele provocou.

Kate: Você sabe muito bem que 40 dias.

Castle: Se fossem só 40...

Kate: O que você quer dizer?

Castle: Você acha mesmo que no final da gravidez, com uma barriga enorme, você vai querer? Ou melhor, conseguir?

Kate: Não tinha pensado nisso...

Castle: Mas eu pensei. E não se preocupe, eu não me importo.

Kate: Não mesmo?

Castle: Eu já passei mais tempo sem.

Kate: Ah ta.

Castle: É sério! Teve uma época da minha vida que eu era perdidamente apaixonado por uma policial que não dava a mínima pra mim.

Kate: Não dar a mínima é meio exagerado, não?

Castle: Não. Ela realmente me fazia sofrer.

Kate: Te fazer sofrer eu vou se você pensar em sair da linha.

Castle: Adoro quando você começa com as ameaças. Daí para as algemas é um segundo!

Kate riu e ele a beijou.

Castle: Você é linda. E eu te amo.

Kate: Eu também te amo, Rick. Sempre.

Castle: Sempre.