Choice by Choice escrita por Bellalovebooks


Capítulo 13
Memórias.


Notas iniciais do capítulo

AEEEEEE demorei mas postei!! foi mal,mas eu tava em semana de prova, e tinha trabalho e bla bla bla... mas espero que não fiquem bravos :3



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Depois do escândalo de Kriss e Daphne,eu não poderia estar mais satisfeita.Em questão de horas,o palácio inteiro estava comentando sobre isso.Claro que,Daphne jurou vingança contra nós.
– Escutem aqui,suas imbecis,eu vou arruinar a vida de todas vocês nem que seja a última coisa que eu faça nessa vida! - Daphne berrou e se virou para onde tinha um guarda parado no corredor - Não deixe ninguém entrar em meu quarto sem minha permissão.Nem mesmo minhas criadas.
– Sim,alteza.
Ela desapareceu de vista no corredor,então finalmente Nicoletta e suas primas puderam rir á vontade.
– Eu não tenho medo de uma francesa.Eles necessitam de aliados,e entrar em guerra com o país mais poderoso do mundo não ajudaria nessa situação - Nicoletta mexia em uma mecha de cabelo minha distraidamente,falando que sempre quis ter essa cor de cabelo,e que eu tinha muita sorte.

– Vocês viram Kriss? -perguntei.

– Ela está no salão das mulheres.As criadas tiveram que improvisar apliques para o cabelo dela.Sinceramente,essa foi a melhor peça que já preguei em toda a minha vida! -Celeste falou.
– Com certeza.Daphne deve estar indo para lá neste momento para tirar a tinta e o bigode - Orabella esboçou um bigode imaginário em seu rosto.
– Acho que os príncipes devem estar rindo até agora.Mas ela teve o que merecia.No meu próprio baile de quinze anos,ela derramou ponche no meu vestido na frente de todos de propósito.O garçom teve de me socorrer enquanto ela ´´genuinamente`` tentava se desculpar -Noemi disse.
– Ah,eu lembro desse garçom.O nome dele era Derek.Achei ele uma graça! não foi ele que você beijou logo depois da festa acabar e...-Noemi tampou a boca de Nicoletta antes que ela pudesse terminar e lhe deu um beliscão embaixo da costela.Nicoletta resmungou algo em italiano e cruzou os braços.

– Tenho que ir.Preciso falar com uma pessoa - Me levantei e caminhei em direção a porta.
– Ah,claro.Tudo bem - Nicoletta disse e em seguida falou alto:- Cuidado para não deixar o Maxon enciumado de novo! - Lhe lançei um olhar de repreensão e sai em direção a sala de jogos do palácio.As criadas diziam que os príncipes se reuniam lá nas horas de folga.Cruzei com um soldado no caminho e perguntei se ele poderia chamar Dylan para fora da sala.
Em alguns segundos,Dylan apareceu na porta com a expressão confusa,provavelmente se perguntando que o chamara.Quando me viu,me lançou um sorriso encantador,virou a cabeça em direção a sala e gritou:
– Ei,pessoal! A America está aqui!
Houve uma confusão de gritos do tipo: ´´America Singer aqui?´´,´´America,querida! Junte-se a nós!``,´´Ei,linda.Quer jogar sinuca comigo?`` e ´´Por que o Maxon e não eu?``.
Ruborizei levemente.Eu preciso parar de corar assim.
A porta se abriu um pouco mais e cabeças curiosas de garotos surgiram,encarando-me.No fundo,avistei Benjamin,sentado em uma poltrona lendo um livro.Ele mantinha um sorriso em seu rosto,já sabendo com quem eu iria conversar.
– America,que surpresa agradável! O que quer falar comigo?
– Dylan,podemos conversar a sós? - Dylan imediatamente me ofereceu o braço.Caminhamos até o jardim onde tentei começar o diálogo.
– Dylan,eu sei que você e Benjamin eram bem próximos,mas você deixou de ser seu melhor amigo no momento em que surgiu a oportunidade de se juntar a bloco,certo? -Dylan me observou com uma certa incredulidade e curiosidade,mas assentiu.
– Por que quer saber disso? - perguntou.Suspirei e me virei para ele.
– Porque,Dylan...eu tenho um irmão.O nome dele é Kota Singer.Ele abandonou nossa família na primeira oportunidade que teve,tudo pelo dinheiro e pelo título mais alto na sociedade.Minha mãe ficou extremamente decepcionada,mas nós sabíamos que a culpa não era dela,por que ela sempre nos criou a partir amor e nao ganância.Kota desevolveu isso sozinho,então nunca mais tive notícias dele,só sei que ele é sozinho,sem família e amigos interessados somente em seu dinheiro - Segurei a mão de Dylan para tentar passar o que eu estava tentando explicar - Oque quero dizer,Dylan,é que se você continuar achando que pode ter admiração e respeito apenas com dinheiro - coloquei a outra mão em seu coração - vai se arrepender ter feito essa escolha,pois um dia você estará sozinho também.O dinheiro pode ser substituido,mas o tempo perdido não.Você desejará ter ficado com seus amigos de verdade,com sua família,ao invés de ter virado um rei ganancioso.Benjamin está aqui por você,não pelas alianças,mas por que ele ainda tem esperança de ter seu amigo de volta.Não estou dizendo que os outros príncipes também sejam gananciosos,mas a maioria não se importa com as coisas que tem realmente valor.
Dylan encarava o jardim,enquanto balançava a cabeça,concordando.
– Tem...tem razão,America.Eu só queria que meu país fosse mais bem sucedido,mas acho que fui longe demais com essa coisa de dinheiro.Deus,fui tão idiota,é um milagre Benjamin ainda estar do meu lado.
Sorri,olhando para o horizonte.
– Ele sempre esteve.Você só não tinha percebido.
Ele se levantou do banco em um pulo e se virou na minha direção.
– Obrigado,America.Você me fez lembrar quem eu realmente sou e abrir meus olhos novamente.Eu lhe devo um favor.-Dei um sorrisinho de canto e falei:
–Conversamos sobre isso mais tarde.
– Tudo bem,talvez consiga fazer os outros voltarem a realidade.Eles adoram atormentar o coitado do Maxon desde pequenos.Ele e Benjamin foram realmente os únicos que não se perderam no caminho.Talvez agora você possa guia-lo até o fim da jornada agora - Dylan piscou para mim e revirei os olhos.Ele se afastou e correu em direção a sala de jogos.
– Até o jantar! - ele gritou.
– Só mais uma coisa! - gritei.Ele se virou de novo esperando eu dizer:
– Por favor,pare de me lançar cantadas.Somos só amigos.
Dylan gargalhou e continou a andar de volta para o salão.Missão quase completa,agora só falta mais uma pessoa.

Onde será que está Luigi?

******************************

Caminhei pelos corredores,esperando que Luigi ja tivesse saido da reunião.Olhei para fora.O tempo estava bonito,com os fortes raios de sol passando entre as janelas e iluminando os corredores.No caminho,esbarrei com alguém.
Infelizmente,não era Luigi.Tampouco uma pessoa que eu desejava ver no momento.
– Tome cuidado por onde anda,senhorita America.- disse rei Clarckson com sua voz cínica.
– Desculpe-me,majestade.Por acaso saberia onde o senhor Luigi está?
Um sorriso malicioso brotou em seus lábios.Qual é o problema desse homem?
–Creio que Luigi já tenha saído da reunião,mas não sei onde ele está.Mas se quiserem,podem ficar em um lugar mais privado.
O único lugar privado que eu quero estar agora é um em que eu possa te sufocar com um travesseiro!,pensei,mas decidi que não seria uma boa ideia dizer isso.
Pigarreei e disse:-Hã,não obrigada,majestade.Até logo.
– Até logo,senhorita America.- ele disse e seguiu seu percurso.Virei para um corredor que tinha portas para o jardim.Avistei Luigi sentado em frente a um pequeno lago,parecendo totalmente concentrado em dar comida para os patos.
Enquanto chegava perto ouvi ele dizendo:
– Acho que vocês são minha única companhia aqui,ou pelo menos me ouvem,se ao menos...-me aproximei mais devagar,mas Luigi me viu e se assustou.Logo se recompôs,ajeitando o terno e me olhou com frieza.

– Olá,America.Devo dizer que está estonteante hoje-ele disse com ironia.Sentei ao seu lado,ainda um pouco distante.
– Luigi,não precisa mais me elogiar,o plano já era,lembra?
– Como se eu precisasse de um motivo para te elogiar- ele falou mais para si mesmo do que para mim.Fiquei estática por um momento,mas voltei a falar.
– Queria fazer as pazes com você.Sei que está sozinho,e sinto muito por isso.Pode desabafar,se quiser.
Ele me olhou por longos segundos,enquanto eu o encarava de volta aqueles olhos verdes elétricos.Ele se virou para frente novamente,parecendo se lembrar de alguma coisa.
– Até no jeito você se parece com ela.
– Como? -perguntei confusa.Ele suspirou e começou a falar.
– Há algum tempo,existia uma garota que morava perto de mim.O nome dela era Allayna,mas todos a chamavam de Ally.Ela era quase igual e você,só mudaria a cor dos olhos.Ela era sempre altruista e animada,contagiava todos a sua volta com sua energia e era muito querida.Claro,acabei me apaixonando por ela.
– Oque aconteceu? ela não gostava de você? -perguntei.Luigi fitou o horizonte.
– Na verdade,iríamos nos casar.Nos apaixonamos quase instantanemente.Um dia,ela estava em sua casa,preparando o jantar.A casa dela ficava um pouco longe do palácio,mas mesmo assim ia visita-la todos os dias,mas só depois que eu saia das reuniões.Justo naquela data,acabei tendo que ficar mais um pouco,pois a reunião se estendeu por mais meia hora.Ela estava dentro de casa,quando um ex dela que não gostava de mim apareceu bêbado e a ameaçou.Ela ficou desesperada,pois viu que ele estava armado.Ele queria que ela me largasse e casasse com ele.Quando ela se virou para pedir ajuda,ele atirou.Cheguei lá um pouco depois e vi que um vidro estava quebrado.Me desesperei na hora.Entrei correndo para me certificar de que ela estava bem,e quando entrei na sala vi o corpo de Ally,minha Ally,estirado no chão,frio e completamente branco sob uma poça de sangue.Tentei acorda-la,mas foi inutil.Eu havia perdido ela para sempre,e notei que tinha uma garrafa de bebida quebrada em um canto.A aliança que eu tinha dado para ela havia sumido.Quando levaram o corpo para o hospital,para fazerem a autópsia...- ele parou por um momento tentando segurar as lagrimas,em vão - descobriram que ela estava grávida de três semanas.Eu ia ter um filho.Eu ia ser o homem mais feliz do mundo,mas perdi tudo só por que não estava lá para defende-la.A culpa foi minha.Chorei por horas e fiquei ao lado de seu corpo inerte até a levarem para outro lugar.Eu nunca consegui achar outra garota igual a ela,até que conheci você.
Você tem um jeito muito parecido com o dela,como já disse.Sempre disposta a ajudar os outros,bondosa e meio rebelde.Ela era meio filósofa,sabe?ela sempre dizia: ´´Não importa os momentos ruins,lembre-se sempre dos bons e tenha a esperança de que tudo vai dar certo no final.``
Fiquei alguns momentos muda.Não sabia o que falar para consola-lo.Na verdade,acho que era eu que precisava de consolo.
– Luigi... e-eu sinto tanto... eu não sabia disso,mas se quiser,pode sempre contar comigo.Eu posso fazer alguma coisa por você?
– Pode fazer uma coisa,sim.Não deixe seu amor escapar,America.Nem por um segundo o abandone.
– Você irá ser feliz novamente,tenho certeza.- o abraçei e fiz menção de levantar,mas ele me puxou de novo.
– Só uma pergunta:eu parecia meio louco conversando com os patos?
– Claro que não...-respondi cautelosamente.Ele me olhou de novo - bem...talvez você devesse se acalmar um pouquinho...

Ele riu e me soltou.Dessa vez não perdi tempo,corri pelos corredores,procurando uma certa pessoa.
Encontrei Maxon encostado em uma parede,parecendo pensar em algo.Ele também tinha acabado de sair da reunião.Me aproximei furtivamente,pulei em seu pescoço e o beijei desesperadamente.Percebi que ele se assutou,mas ele nem precisou abrir os olhos para saber quem era e retribuiu.Estava me sentindo mais calma agora,como se finalmente achasse minha zona de conforto.Quando nos separamos ele estava com seu belo sorriso.
– Para que o desespero? - Ele perguntou com a respiraçao alterada.
– Eu apenas percebi que não vou te deixar ir nunca -sorri.
– Voce não precisa se preoucupar,pois eu não vou a lugar algum sem você -ele beijou de novo,segurando na minha cintura e me puxando para mais perto.Fiquei passando as mãos sob seu peito,sentindo que ele estava gostando cada vez mais.Decidi fazer outras coisas: mordi seu lábio inferior,o fazendo soltar um pequeno gemido.Dei beijos em seu pescoço e acariciei sua barriga,sentindo o quão definida era.Maxon me agarrou com ainda mais voracidade e espalhou beijos em meu rosto,pescoço e colo,mas parou por essa região.Soltei um suspiro de satisfação,mas agora iria tortura-lo um pouco.Eu me separei dele,sorrindo ofegante.
– Quem é o desesperado agora?
Maxon sorriu e ficou levemente ruborizado.Lhe dei mais um beijo e o deixei parado em pé no corredor e sentindo seu olhar queimando em minhas costas e fui embora.
Cheguei no salão das mulheres,onde agora estavam Orabella,Celeste,Elise e as outras conversando.Entrei no salão e sentei ao lado de Nicoletta.
– Oque é isso no seu pescoço,America? - Nicoletta perguntou apontando.Droga,Maxon deve ter deixado alguma marca.
– Nada! não é nada! - falei em um tom mais elevado do que o normal.As meninas se olharam maliciosamente e garagalharam,enquanto eu tentava esconder a marca.
– Parabéns,America.Já vi que a tarde foi boa - disse Nicolleta.
– Vá se tratar,Nicoletta.- bufei e cruzei o braços,o que fez elas rirem ainda mais.Elise dava risadas discretas,ja Orabella e Noemi estavam roxas de tanto rirem e esquecendo de puxar o ar.
– Oque você fez depois disso? - questionou Orabella.
– Eu o deixei parado no meio do corredor com um sorriso bobo,eu acho- disse e dei de ombros e sorrindo por dentro.

– Pobre Maxon! você é uma garota má!- Disse Noemi.Rimos mais um pouco e fomos todas para os quartos.
Parece que na próxima vou ter de tomar mais cuidado,mas com certeza vou me vingar dele.


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Notas finais do capítulo

America dando uma de terapeuta e arrasando corações ;) #adoro
Adoro a amizade (não gay) do Benjamin e do Dylan



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