Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 18
Capitulo 18 - Canada Parte Final.


Notas iniciais do capítulo

Bom dia gente to postando mais cedo pq meu computador tá fazendo graça. No ultimo cap me senti uma bruxa kkkkkkkk sim gnt muitos comentários quebraram o meu coração é legal e surpreendente como vocês se envolvem emocionalmente com a fic, gente eu amo vocês serio cada comentário me incentiva mais e mais sim vocês sofreram um pouquinho na fic mais vai ter vários momentos fofos não me abandonem pls vou deixar vocês com mais um cap



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Naquela manhã, Elena foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram em sua feminilidade, acendendo o desejo novamente e dando inicio a caricias que os levariam novamente as alturas. Esgotados e temporariamente saciados, pediram o almoço no quarto, e após a refeição Damon começou a se arrumar.
– Elena pode me ajudar com a gravata?
– Você e a sua mania de achar que o meu nó é melhor.
Ele sorriu, e ela prontamente ficou de pé enrolada no lençol para ajudá-lo com a tarefa “difícil”.
Ao chegar à sala ainda enrolada no lençol, Elena pode ouvir as batidas suaves na porta:
– Você pediu alguma coisa? - ela perguntou enquanto Damon levantava-se para abrir a porta
Ele balançou negativamente à cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.
– Oi chefe. – Andie disse ficando na ponta dos pés e dando um beijo em seu rosto – Vim lhe buscar novamente para que não nós atrasemos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada
Elena respirou fundo ajeitando o cabelo. Porque diabos estava morrendo de ciúmes de Andie?! Santo Deus, ela e Damon tinham uma relação apenas física...
Ela bufou impaciente, e quando estava prestes a virar-se e esconder-se no quarto viu quando Damon respondeu de maneira bastante formal:
– É. - ele disse indiferente – Espere um minuto. - ele disse serio e logo se virou para Elena que permanecia paralisada – Querida, me ajude com a gravata?
Em um misto de vergonha e ódio, ela assentiu, e somente quando Damon veio em sua direção ela pode ver Andie parada na porta. Bem maquiada e elegante, totalmente ao contrario dela, enrolada em um lençol, com o rosto inchado e sem nenhuma maquiagem. Sentindo-se a maior idiota do mundo, Elena fez um nó apresado e só notou que o tinha feito apertado de mais quando com um sorriso divertido Damon o afrouxou.
Ela permaneceu seria ciente do olhar de Andie em si e do silencio quase palpável que reinava entre eles.
– Preciso ir. - ele disse baixo o suficiente para que apenas Lena escutasse – Você vai ficar bem?
Ela apenas assentiu brava. Se ciúme matasse, ela sem duvidas estaria morrendo...
– Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - ele pediu.
Ela assentiu olhando para o chão enquanto mordia o lábio inferior.
– Ei... - ele sussurrou.
Ela ergueu um pouco a cabeça para olhá-lo e isso foi um erro, pois ele lhe roubou um beijinho rápido dos lábios e se afastou sorrindo.
– Tchau Damon. - ela disse no mesmo tom de voz que ele estava usando
– Tchau Lena.
Afastando-se ele pegou a pasta e se dirigiu até a porta onde Andie o esperava sorrindo. Elena evitou olhar enquanto Damon fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ele quase gritou:
– Pense em mim…
A porta bateu, e junto com ela o pé de Elena bateu no chão.
Que ironia... como se ela fosse conseguir fazer alguma outra coisa durante a tarde inteira.
Céus como estava brava !
Tentando ao máximo distrair-se, jogou o lençol no chão e foi em direção ao banheiro. Após encher a banheira de água fria, ela afundo todo o seu corpo molhando os longos cabelos.
O que diabos faria para se ocupar enquanto Damon não voltava?
Ela bufou e fechou os olhos.
Pelo menos veria Car quando voltasse. Decidida, ela pegou se enrolou rapidamente em uma toalha e apanhou o telefone, voltando correndo para a banheira enquanto as poças d´água deixadas pelos seus pés se acumulavam.
Pulou para dentro da banheira novamente e discou o número de Caroline, que atendeu no terceiro toque:
– Oi Car.
– Elena. - a loira parecia surpresa – Como você esta?
– Estou ótima. Estamos voltando hoje à noite. E as novidades?
– Nada. - a loira disse suspirando – Seu pai ligou.
– Aconteceu alguma coisa? - ela perguntou aflita
– Mais ou menos… - Caroline disse com cuidado
– O que houve com ele? - ela perguntou com um arrepio de medo
– Foi com a sua mãe... aconteceu o de sempre. - ela disse não querendo entrar em detalhes
– Mas ela esta bem?
– Sim. Esta.
Elena respirou aliviada. Ótimo.
– E Klaus? Já lhe pediu em casamento?
– Não brinque com uma coisa dessas! - ela gritou
Elena riu, mas logo ficou seria ao ouvir a pergunta de Caroline:
– E você e Damon? Estão se matando ou se amando?
– Não sei ao certo.
– O sua cadela conte-me tudo! – Car pediu do outro lado da linha curiosa.
Elena sorriu divertida e suspirou:
– Adoraria. Mas você sabe como ligações assim são caras.
– Nem pense em me deixar curiosa! - a loira ralhou – Eu te ligo, me passe o número.
Ainda mais malvada Elena respondeu com calma:
– Oh querida, eu não sei o número. Veja na memória do seu celular. - provocou
– Você ligou para o residencial eu estou sem bina… - a loira fez uma pausa – Você esta fazendo de propósito? Sua cadela vagabunda!
– Vou ter que desligar. - ela disse rindo
– Nem pense em desligar esse telefone Elena Gilbert…
– Tchau Car, beijo no Klaus. - disse a interrompendo
– … eu mato você!
Ela desligou sorrindo.
Adorava aquele amor incondicional e aquele respeito mutuo que existia entre ela e Caroline.
Suspirou enquanto jogava mais alguns sais na banheira e massageava os ombros.
Cantarolando uma canção desconhecida ela terminou seu banho e secou-se.
Escolheu uma roupa qualquer já que iria ficar sozinha naquela gigantesca suíte, e também não tinha planos de sair.
Pediu comida e assim que terminou a refeição saciando sua fome, ela começou a organizar suas coisas e suas roupas, mas foi quando dobrou com cuidado o vestido branco que Damon lhe comprara no leilão que lembrou que tinha uma conversa pendente consigo mesma. Afinal aquele sonho acabaria no momento em que ela e Damon subissem no avião e chegassem em casa.
Ela sentou-se em frente a grande janela da suíte. Tinha que arranjar uma solução, porem primeiramente tinha de achar o real problema.
Oh céus precisava tanto de conselhos...
Olhou para o telefone do hotel, e criando coragem levantou-se e discou o número de casa. Da sua casa... No quinto toque a voz cansada de um homem atendeu:
– Alô?
– Oi pai. - ela sorriu emocionada
– Leninha? - ele disse parecendo animado – Leninha é você filha?
– Sim pai sou eu. - ela disse revirando os olhos.
Seu pai sempre a chamava de Leninha...
– Ei filha estamos com saudade de você. Quando você vem fazer uma visita?
– Assim que eu conseguir uma folguinha aqui papai. Como a mamãe esta? - perguntou logo, antes que ele começa-se a lhe perguntar do trabalho.
Odiava mentir para ele, mas nas circunstancias que se encontrava, não poderia dizer ao pai que estava em Toronto com o seu ”marido”.
– Esta na mesma. - ele disse com a voz cansada – Você sabe como são as coisas... Ela sempre pergunta por você, esta com saudades.
– Eu também estou com muita saudade dela pai. - disse sentindo os olhos nublarem – Você acha que seria ruim se eu falasse com ela?
– Ruim? - ela soltou uma gargalhada forçada – Eu acho que seria ótimo. Iria animá-la bastante. Espere um momento que eu vou passar pra ela. Tchau Lena.
– Tchau pai, eu te amo. - um longo silencio pairou no telefone até ele responder
– Oh minha menina, eu também te amo. Vou passar para sua mãe. Tchau.
– Filha é você minha vida?
– Sim, sou eu mamãe. - ela disse começando chorar.
– Você esta bem? - a voz fraca e debilitada disse com carinho – Estou com tanta saudade Elena.
– Eu também mãe. Eu também.
– Oh querida, posso sentir aqui em meu coração que esta chorando.
– É que estou com saudades. - ela disse tratando de se acalmar
– E o que mais?
– Como assim mamãe?
– Oh filha... as mães sabem quando seus filhos estão com problemas. Diga-me.. o que lhe aflige? Seu coração esta batendo mais forte por algum rapaz ai da cidade?
Elena não pode deixar de rir diante ao sexto sentido da mãe.
– Esta tão obvio assim? – Elena disse ainda rindo - Me conte o que houve? Ele não tem os mesmos sentimentos por você?
– É. - ela confirmou
– Vocês estão namorando?
“Não mamãe estamos casados.”
– Mais ou menos. - ela disse omitindo o fato importante
– O que você esta me escondendo menina? - ela disse com a voz divertida
– Nada. - mentiu – Eu só não sei o que fazer por que… - ela suspirou – Oh mãe ele é tão mulherengo! - ela disse brava – Vive rodeado por mulheres e creio que eu seja só mais uma na lista de conquistas dele.
– Você esta apaixonada? - sua mãe foi direta
– Não sei. Acho que sim. Mas não é um sentimento mutuo.
– Vocês já compartilharam da mesma cama?
– Mamãe! Esta sendo direta de mais. - ouviu a risada fraca de sua mãe e logo uma sequencia de tosse. - Esta tudo bem? - ela perguntou alarmada
– Sim, apenas esqueci que não posso me dar o privilegio de rir. - ela deu mais uma risadinha fraca, e mais uma tossida – Mas me diga, sim ou não?
– Sim. - ela disse envergonhada
– Huun. Então o negocio é bem serio?
“A julgar pela grossa aliança no meu dedo... sim é bem serio.”
– Mais ou menos.
– Me fale mais sobre...
–Damon. - Ela suspirou – Ele é lindo, é teimoso... extremamente teimoso!
– Céus parece que esta falando do seu pai. - ela soltou mais uma risadinha e desta vez não tossiu – O que você pensa em fazer?
– Eu que lhe pergunto... O que eu vou fazer?
– O que é que você quer que eu fale?
– Não sei, qualquer coisa. - sua mãe suspirou
– Lembra-se de quando você me perguntou sobre aquele menino da 6ª série que queria lhe beijar?
– Sim.
– Lembra o que eu lhe disse?
– Você disse para eu fazer o que achasse certo.
– Exatamente.
– Mas mãe o que isso tem a ver com Damon?
– Você se arrependeu por não ter beijado aquele menino?
– Não.
– Então minha menina. Não percebe? Ninguém além de você pode decidir o que fazer agora, porque mais tarde, ninguém além de você vai poder dizer se si arrependeu ou não. – Elena continuou em silencio e ela continuou – Meu conselho é que você faça o que achar certo.
– Mesmo que não seja o certo?
– Deus sempre encaixa as coisas no final.
– Você me deixou ainda mais confusa mãe! - ela reclamou
– Pense com calma minha menina.
Ambas se despediram, e Elena encerrou a ligação com mais perguntas sem respostas do que tinha anteriormente.
Terminou de arrumar as malas e sentou-se no sofá esperando por Damon que logo mais chegaria.
Ela não podia fugir... só faltavam mais alguns meses e tudo acabaria.
O barulho da porta a fez pular assustada e logo Damon entrou com um sorriso largo nos lábios.
– Oi. - ele disse tirando o palito
– Oi. - ela respondeu, protegendo-se atrás de sua armadura de cristal.
– Obrigado por ter arrumado minhas malas.
Ela sorriu.
– Vou tomar um banho e trocar de roupa. Não me demoro.
– Tudo bem.
– Assim que eu estiver pronto descemos, vamos até o aeroporto e embarcamos no avião.
– Tudo bem.
– Elena? - ela o encarou – Andie vai no mesmo avião que nós.
– Sem problemas. - ela disse ainda protegida por sua armadura.
– Okay. - ele disse entrando no banheiro e fechando a porta.
Não demorou até que Damon abrisse a porta do banheiro já vestido e arrumado. Também não demorou até que entrassem no avião, e decolassem de volta pra casa.
– Não vejo a hora de chegar em casa. – Andie comentou se esticando toda na poltrona – Foi uma tarde bastante cansativa. - disse suspirando
– É foi. – Damon concordou, percebendo que Elena estava quieta de mais olhando as nuvens que passavam pela janela – Esta tudo bem querida?
– Sim. - ela disse lhe dando um sorriso fraco – Só estou um pouco cansada.
– Durma. - ele disse de forma baixa e casual.
Ela não respondeu apenas analisou Andie que tinha os olhos fechados ao lado de Damon.
– Desculpe por isso. - ele disse parecendo culpado
– Desculpar pelo que? - ela disse ainda sorrindo, mas sem esperar uma resposta – Não fez nada de errado Damon. Durma você também.
Ele não respondeu apenas fechou os olhos, e Elena teve certeza que ele estava dormindo quando por fim sua respiração se tornou pesada e controlada.
Ela permitiu-se suspirar, ainda bem protegida pela sua armadura de cristal.
Pelo que parecia, Andie também dormia e o voo era bastante silencioso, lhe proporcionando a paz que tanto precisava para pensar. E ali, olhando as nuvens sua cabeça se afundou num abismo de pensamentos intermináveis, que gritavam por uma solução.
Ela sabia que entre ela e Damon nada de solido e sério podia acontecer, afinal estava sendo paga por tudo aquilo... Talvez não por tudo, mas pela grande maioria. E não era pouco, era 1 milhão de reais!
Era tudo tão simples que chagava a ser patético. Seis meses = a 1 milhão. O que tinha de tão difícil?
Ela suspirou virando-se para encará-lo, tão tranquilo e tão sereno dormindo...
De repente pegou-se perguntando a si mesma… Que mal tinha em manter um relacionamento físico com Damon? Afinal eram dois adultos, já bastante crescidos e independentes.
Ela não cairia na armadilha do coração. E o relacionamento seria estritamente físico entre ela e ele, não passaria dos limites do sexo.
E o amor? Ela mesma se perguntou.
Bom esse.. ah, esse seria totalmente e absolutamente proibido entre eles.


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Notas finais do capítulo

Então foi isso. car apareceu pra alegria da Heloisa pensei em você enquanto tava escrevendo, delena volto e agora será como vai ser? Será que elena vai realmente só conseguir se envolver fisicamente com damon? não deixem de acompanhar comente, favorite se achar que a fic merece recomende espero vocês semana que vem



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