Sweet Girl escrita por Tha Reis


Capítulo 18
Não me machuque.


Notas iniciais do capítulo

Então,demorei MUITOOO PRA POSTAR SIM,E IREI EXPLICAR NO PROXIMO CAPÍTULO QUE VIRA LOGO,POIS EU JÁ QUASE ESCREVI.
Ta meio pequeno,mas porque estou apressada,e essa coisa de horário de verão bagunçou o meu dia inteiro.
ENTÃO...Espero que gostem desse capítulo,porque tem muitas cenas de amorzinho,e mais sobre a personalidade da Ally.
E muito mais sobre a Cassidy,e...o Charlie! (Que eu fiz o personagem com muito amor,porque eu realmente me orgulhei dele.) Mas um favorito,Obrigadoo! ♥
ENJOY,MEUS AMORZINHOS. ♥♥♥



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Austin

Eu estava recolocando meu óculos escuro no rosto,tentando acompanhar o queo Dez falava,mas o meu único pensamento é de como eu gostaria de está deitado na minha cama,não em frente a escola esperando um Ônibus para uma excursão da escola. Olhei para trás,olhando para a garota loira que o cabelo ia até a cintura,que parecia está em um humor não tão diferente do meu. Sorri. Ally já havia me falado dela,não apenas coisas boas,claro. A Cassidy,namorava o Dallas hoje em dia. Olhei para a garota atrapalhada e feliz, que tinha acabado de chegar,e senti um sentimento misto. Era felicidade. Eu gostava de ter ela por perto. Mas ao mesmo tempo,tristeza. Ela era tão diferente de mim...Senti meu celular vibrar e bocejei pela décima vez.

Ligação de Cha-to (Charlie Tophic) Para Full-Moon (Austin Moon)

Alô?

Alô?! BOM DIA MOON!

Bom dia?! Só se for dia,porque bom não tá não!

DEUS DO CÉU QUE MAU HUMOR.

Não é você que teve que acordar de cinco da manhã pra uma excursão de escola para o campo.

Excursão de escola?! Ah esqueci que agora você estuda em escola particular! MAURICINHO.

Eu ia começar a responder,mas senti dois braços me rodearem por trás,e alguém beijar o topo da minha cabeça,e sorri. Virei a cabeça e dei um beijo em seus lábios,e logo depois na bochecha,fazendo a Ally sorrir de lado.

–Falando com quem?! -Ela falou beijando a bochecha do Dez que estava ao meu lado,e eu olhei de novo para o nome em negrito na tela do celular "CHA-TO" Onde tinha uma foto nossa,com quinze anos,sentados na ponte do Brooklyn. Aquele foi um bom dia. Eu lembro que era de madrugada,e estávamos fumando cigarros,e eu lembro que não era como um vício naquele dia. Existe dois motivos para se fumar: Vicio ou perda. E naquele dia,era apenas perda. Porque eu sabia que iria embora de NY,e ficaria sem meu melhor amigo. E nós não estávamos exatamente tristes ou felizes. Era apenas um momento sereno,de paz. E então nós pedimos para o Kleyton,o mendigo que conversava conosco ,para tirar uma foto nossa,e o Charlie me falou alguma coisa estúpida que me fez rir,fazendo ele mesmo rir. E a foto saiu daquele jeito. Ele com o braço no meu ombro,e eu rindo. Era uma coisa que eu gostava no Charlie. Era sempre foi a pessoa mais alto astral do mundo,as coisas podiam desabar mas ele tentava ver o lado bom em tudo,o que nunca foi algo em mim. Meu pensamento estava a mil,eu sentia muita falta dele. Então eu apenas sorri,e segurei as mãos da Ally,ainda olhando para o visor que saia do celular uma voz confusa do próprio Charlie gritando "Alô"

–Meu melhor amigo.- Sorri de lado,tentando ver se ele não havia desligado o telefone. Logo vi uma sombra na minha frente,em pé me fazendo olhar para cima,já que estávamos sentados.

–Dez,meu amigo! -O Dallas sorriu abertamente

Não sei como,mas minha primeira reação ao ver o Dallas se aproximar do Dez foi colocar o meu braço em sua frente. A Cassidy que estava ao lado do Dallas,olhou assustada para o garoto,como se tivesse medo do garoto apunhalar o Dez a qualquer segundo.

–Uau!Você acha que eu sou um monstro Moon?! Sou apenas um menino chamado Dallas,que também já fez coisas erradas! -O garoto chegou mais perto.

Alô?! Esse é o Dallas?!

Ouvi a voz do Charlie saindo do viva voz do celular,e arregalei os olhos. Eu já ia mandar o Charlie calar a boca eu não queria confusão hoje.Mas então o próprio Dallas disse que era ele sim. Eu apenas ouvi a risada irônica do Charlie,e eu já sabia no que aquilo ia dar. Brigar com o Charlie,era a coisa mais irritante do mundo. Ele iria zoar tanto de você,que no fim só iria parar até você chorar ou desistir.

Dallas! Ouvi você dizendo que fez coisas erradas,mas só porque a garota Ally,te deu um pé na bunda...

A Cassidy,deu um risada,que fez a própria Ally rir,e ambas se olharam.

–Cala a boca! -O Dallas olhou para o rosto da garota loira,tomando o celular da minha mão.

OPA,OPA. Além de imbecil,você é covarde? Mamãe não comprou se Xbox?!

–O ônibus chegou. -Falei rapidamente tirando o celular da mão do Dallas,e desligando. O Dez já estava longe,falando com a Trish,e eu levantei olhando para trás,como se o Dallas pudesse me apunhalar pelas costas a qualquer segundo. Eu estava na frente,e segurava a mão da Ally,quando a própria parou na frente da Cassidy e a olhou por alguns segundos. Ela havia me contado. Que ela e o Dallas tinham um caso quando o Dallas namorava com a Ally. Mas ela não parecia a olhar com raiva,mas tristeza.

–Ei...- Segurei seu queixo,fazendo a olhar para mim,e sorri triste ao vê-la assim.-Vamos.

Ela sorriu de lado,colocando seu braço entrelaçado ao meu,e fomos juntos em direção ao Ônibus da escola. Olhei para o garoto de olhos escuros,que me olhava com raiva. Eu não ligava.

Olhei para a garota sorridente -oh, don't you dare look back,
just keep your eyes on me.–Cantarolei e ela soltou uma risada,e disse que eu era muito esperto ao cantar uma música que ela gostava.

✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖

–Desista! -Eu disse pela décima vez a garota sentada ao meu lado no ônibus,que ria ao dizer que ela era a pessoa que mais foi a festas no mundo.

–Não mesmo. Você já foi em uma Rave no México,Alemanha e... Brasil?! -Sorri vitorioso enquanto ela arregalou os olhos.

–Já fui em uma no Brasil sim. Mas...Como você viajou para tantos lugares assim?!

–Quando eu vim para Miami,eu tinha já dezesseis...Eu peguei minha mochila,um dinheiro que eu guardava e viajei. Só voltei quando fiz dezessete.

–Não sabia que você gostava tanto de festas...-Ela se escorou mais a janela do Ônibus.

–Eu gosto de bebidas.É diferente. -Pisquei o olho e ela apertou meu nariz rindo.

–Eu nunca fumei...-Ela falou pensativa.

–Nem eu. -Falei ironicamente,e ela sorriu falsamente o que me fez rir.

–Quando você começou?! Quando seu pai foi preso? -Ela me olhou e aquilo me deixou meio incomodado...Eu não gostava muito de falar daquilo.

–Não...Foi três anos depois...- Falei pensativo lembrando o porque de tão depois. Olhei para o colar escondido que ficava por dentro da minha blusa e sorri e lado.

–Porque?! -Ela perguntou direta,e suspirei.

–Eu crescei no Brooklyn...Os garotos da minha escola fumavam antes de mim...Bebiam,viajavam,e eu queria muito fazer aquilo...Mas eu não fazia porque eu ia para a igreja. -Falei olhando para baixo e ela me olhou surpresa.

–Eu lembro que eu queria fazer tudo aquilo,mas eu não podia. Eu sempre gostei de ir a igreja e eu sinto falta...

Lembrei de quando eu tinha treze anos,minha última vez na igreja. O pastor já havia saído e eu estava sozinho ali. Parado,eu sabia o que ia fazer. Eu lembro que comecei a falar sozinho,mas na verdade era como se estivesse falando com Deus. Eu lembro que falei eu queria sair,beber,fumar e fazer coisas assim. E que um dia eu voltava,mas agora não dava mais.

–Por isso seu colar,não é?! -Ela tirou debaixo da blusa,um cordão preto com um pingente escrito "אָמֵן"–Quer dizer "Amem" em Hebraico. Minha mãe tem tatuado no dedo.

Fiquei alguns segundos a olhando.Ela era sincera e direta,mesmo que aquilo não fosse um assunto para o momento.

–Já faz anos. Porque você não volta?! -Ela virou o corpo diretamente para mim e eu que já estava desconfortável com o assunto,fiquei mais ainda. Não era fácil assim. Então eu comecei a ficar irritado,e ela apenas segurou meu rosto de um jeito carinhoso.

–Eu realmente gosto de você,e me importo,Austin.Então se você se machuca eu me machuco. Então,não se machuque por medo de tentar.Não me machuque -Ela sorriu de lado e eu não sabia o que falar.

E então o ônibus parou e o motorista falou que havíamos chegado. Ela se levantou,e bagunçou a franja do seu cabelo,que estava preso de lado. Ela recolocou o casaco de renda branco e me olhou em pé. - O que eu sou para você,Austin?! - Ela falou com sua voz doce e suave, colocando uma mexa do seu cabelo atrás da orelha,enquanto o Ônibus já estava vazio.

–Você é a minha calmaria no caos. -Falei sorrindo de lado. -É assim desde que te conheci.


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Notas finais do capítulo

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