Sweet Girl escrita por Tha Reis


Capítulo 14
Um cavalheiro.


Notas iniciais do capítulo

Então,aqui estou eu,quase chorando de alegria porque meu computador voltou a pegar. Vocês não sabem o meu desespero esses ultimos dias,com uma capítulo quase terminado,mas o computador sem as teclas pegarem. Depois de muuitos murros no teclado (Demais) Ele voltou! Pelo menos até agora. Eu escrevi esse capítulo a um bom tempo,mas a saga do teclado voltou,e eu só consegui postar agora.
(Esclarecimentos da fanfic)
Bem,muita gente se pergunta o porque o Austin evitado a Ally. Como eu já disse,ele é muito problemático,e tem muito medo de ser como o pai. Tais coisas,como bater nas mulheres,usar drogas e etc. Na verdade,a fanfic em si fala mais sobre a história de vida de Austin,e como ao longo da fanfic,Ela (Ally) Vai ajuda-lo a superar certas coisas do passado.
Aliás,vocês podem perceber que a história é mais narrada pelo o Austin. Pois a principio,a história seria narrada apenas por ele,mas eu mudei isso. Mas ainda vai ter mais Austin narrando do que a Ally.

(Momento tosco da escritora falando mesmo)
EU ESTOU DE FÉRIAS. EEE.
Então,se meu lindo computador colaborar,eu irei postar de dois em dois dias.Mas se não colaborar,eu uso o computador do meu pai. Só não usei nesse capitulo pois metade já estava escrito,então....Mas enfim.............
Eu só quero dizer que amo os comentários de vocês,amo o jeito em que vocês participam da história. E quero muitosssss mais comentários,gente favoritando e recomendando. A cada mais um desses ai que eu falei,só falta meu coração parar de tanta alegria! Amo muito escrever pra vocês. ♥
MASSS,chega dessa conversa tosca com a escritora meia chata,e leiam bem esse capítulo,porque eu sinceramente gostei,e tenho certeza que vocês vão AMAR,os próximos.
Boa leitura,meus bebês♥



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Austin

–Você é rico. – O ruivo gritava repetidamente enquanto saíamos do banco.

–Dez,Eu não sou rico. Eu só tirei quarenta dólares da minha conta bancária. Apenas. –Falei rápido o suficiente para ficar óbvio que queria mudar de assunto,quando me deparei com uma cafeteria. –Você quer comer alguma coisa?!

–Sua poupança tem sessenta mil dólares. Só falta você dizer que tem um carro – Uma risada estridente saiu da boca do ruivo,e eu arregalei os olhos coçando a nuca e ele me olhou esquisito. –Você tem um carro?! E sim,eu quero comer.

–Como já disse,não sou rico. Meus avós por parte de pai são. E eu não vou usar o dinheiro deles. –Andamos em direção a cafeteria que possuía cadeiras de madeiras.

–A parte dos seus avós ricos,pai problemático...Já entendi. Não entendi o porque não usar o dinheiro. Eles deram a você para um motivo,não é? – Sentei na cadeira colocando os pés fixados e firmes no chão.

–Meus avós nunca ajudaram meus pais quando realmente precisavam.Depois que meu pai foi preso,meus avós abriram essa poupança para mim,tentando me comprar para ir morar com eles,pois segundos eles,minha mãe tinha sido a culpada pela prisão dele.Eles ainda me enviam coisas,como o carro que eu ganhei com dezesseis,sinceramente não sei porque,não falo com eles a anos...Então,como digo e repito,eu não vou usar dinheiro ou nada deles. Minha mãe e eu possamos ser humildes,mas temos o necessário. –Falei isso em menos de um minuto e ele apenas sorriu.

–Uau. Sua vida parece um daqueles filmes de drama. – Ri concordando,mas ele interrompeu. –Mas,vim te avisar que você a um festival de curtas hoje. Eu estou participando,e se ganhar,minha curta vai passar em um trailer em algum filme no cinema! Aliás,preciso do seu carro,todo mundo da escola vai pra esse festival.

Fiz uma expressão no rosto de estar pensando,e coloquei a mão no queixo. –Desculpe,só estou tentando entender o que meu carro,que você não sabia a existência a cinco minutos atrás,tem haver com seu concurso.

–Ah,Austin meu pequeno gafanhoto inocente... –Ele colocou a mão no peito e me olhou como se eu fosse uma criança tentando entender o alfabeto pela primeira vez. –Vou precisar te dá algumas aulas obre popularidade.

–Desculpe outra vez,mas você chamou de gafanhoto? –Como sempre,ele não deu a mínima e sentou tagarelando outra vez,me fazendo rir outra vez,e naquela hora eu soube,que seria uma longa manhã...

Ally

Pisquei os olhos mais algumas vezes,e ao ver o estacionamento lotado de carros,sabia muito bem onde estávamos. Festival de curtas em que o Dez participaria.

–Não deve ter mais vaga aqui,merda. –A Haley praguejou fazendo um gesto para eu descer do carro. –Espera aqui,vou ver se tem lá fora.

Em menos de um minuto a garota de cabelos negros saiu irritada no carro e eu ri,olhando para baixo,me fazendo reparar na minha própria roupa. Usava um short de cintura alta,com um top cropped branco, com uma jaqueta marrom,me fazendo lembrar do comentário do meu pai pela a roupa está muito curta,e eu tinha que concordar que estava realmente fazendo frio.

Um carro preto logo parou do lado oposto do estacionamento,onde um ruivo,mas conhecido como Dez,saía de um jeito atrapalhado e correndo para dentro do festival. Mas a minha atenção foi voltada para um loiro. Ele usava a calça jeans de sempre,com uma jaqueta e parecia extremamente desconfortável.

Dei um passo a frente mas recuei no mesmo instante. Droga. Essa falta de confiança que eu tinha quando estava perto dele me deixava com muita raiva. Era como se meu cérebro falasse para eu dar um passo a frente,mas meu corpo continuava parado,bem ali no meio do estacionamento. Só fui me conta quando ouvi uma buzina com um carro vindo em minha direção,e dois braços me empurrando pra o lado oposto do estacionamento. Olhei no mesmo instante para a pessoa que ainda segurava meus pulsos fortemente com as mãos,e parecia mais desesperado do que eu mesma. Austin.

–O que você tava fazendo? - Ele falou baixo como se tentasse não gritar comigo,e eu ainda estava trêmula.

–E-eu...Tava olhando v-você,eu não.... – Ele tirou as mãos dos meus pulsos,e desceu delicadamente até as pontos dos meus dedos e agarrou minhas duas mãos. Era como se eu conseguisse sentir sua pulsação e eletricidade apenas com o toque de mão. Era uma sensação incrível.

–Tudo bem,mas por favor não faça isso no meio de um estacionamento. –Ele sorriu sem graça e soltou minhas mãos,voltando a se escorar no carro.

I could open up your door like a gentleman

Eu poderia abrir sua porta como um cavalheiro

If you open up your heart and just let me in

Se você abrir o seu coração e deixar entrar

Tell me what you need girl

Me diga o que você precisa garota

I never ever feel this

Eu nunca senti isso

Aquela música ecoou por todo o lugar,e veio até os meus ouvidos,de um jeito abafado já que estávamos no estacionamento. Respirei fundo e sem permissão me escorei no carro ao seu lado,e ele apenas me olhou e sorriu. Sorri inevitavelmente. Era como se ele estivesse bem,eu estava.

–Eu amo a letra dessa música....Porque você não está lá dentro? – Perguntei fazendo-o parar de olhar para o chão e me olhar.

–Ah,não gostei muito das pessoas que sentam ao meu lado. –Ele sorriu sem graça e o questionei quem era as tais pessoas. – Dallas.

–Oh. –Foi a única coisa que saiu da minha boca e ele balançou a cabeça como um sinal negativo. –Pelo menos você bateu nele.

–Você realmente faz com que eu me sinta melhor. –Ele riu e eu gargalhei e ele ficou alguns segundos me olhando.

–O que?! –Perguntei chegando mais perto ,porque ele já estava me olhando a quase um minuto,e não falava nada.

Eu sinceramente não sei como ele chegou perto tão rápido. Em um segundo,a mão dele estava na minha nuca e a outra me prendia ao seu corpo. Eu podia ver seus olhos tão de perto,que parecia que eu podia ver sua alma,ou o que ele sentia.

–Eu posso ser um cavalheiro.-Ele falou muito baixo,como se fosse mais pra ele do que pra mim. Eu imaginei aquilo como um filme na minha mente. Ele me beijaria,namoraríamos e ficaríamos juntos pra sempre. Mas claro,isso não é um filme.

–Ally? –Ouvi uma voz feminina conhecida aborrecida falar alto,fazendo ele se se afastar de mim e se escorar outra vez no carro. Olhei para a Haley com uma pequena vontade de mata-la naquele instante. Mas eu sabia que ela não fazia aquilo de propósito.

–Já temos que entrar. –Ela falou em um tom elevado e olhando estranhamente para o Austin. –Tenho que parar de te salvar de certas coisas. –Ela olhou diretamente para o Austin e eu sabia que ela se referia ao meu quase beijo com o Austin,como se ele estivesse me forçando ou algo to tipo.

Eu sinceramente não acreditei que havia falado aquilo. O Austin olhou para ela,e coçou a nuca olhando para baixo e eu encarei o seu semblante não com raiva,ou irritado. Era mais como tristeza. Eu sabia que as pessoas faziam isso com ele. É como se todo mundo julgasse ele por ser uma coisa ruim,só porque ele diferente demais.

–É,eu já vou entrando. O Dez deve ta me esperando. –Ele saiu e não nem deu tempo de pelo menos o dar um simples tchau. Ele estava tão perto....

Austin

–E você iria beija-la,e fugir como fez da outra vez? Você não faz mal a ela Austin. Você não é uma má pessoa,entenda isso! E se divirta! Você é muito sombrio as vezes. –O Dez falou e eu ri pelo o fato dele ter me chamado de sombrio. –Estamos em uma festa,Moon! Isso é feito para se divertir.

–Você fala como se fosse popular... –Fingi tossir e ele me encarou.

✗✘✗✘✗✘✗✘✗✘

"-Eu posso ser um cavalheiro." Eu falei aquilo tão baixo,e nem sei se ela escutou,porque eu falei aquilo pra mim mesmo. Eu poderia ser uma boa pessoa pra ela. Eu poderia ser tudo que ela quisesse,sem fazer alguma mal a ela. Poderia?

Eu sentia cheiro de bebida,música com letra indecente e adolescentes bêbados. Eu estava em uma festa do terceiro ano da escola. O Dez havia sumido a algum tempo,e eu sabia que tinha sido por causa de alguma garota que havia passado a meia hora atrás,olhando para um garoto que estava atrás dele,mas segundo ele,ela estava afim dele,porque era muito óbvio.

E eu estava sozinho,escorado ao lado da escada da casa onde a festa estava acontecendo,bebendo alguma coisa que tinha uma cor azul e era forte demais,avisando a minha mãe que eu já estava indo para casa,e era exatamente o que eu ia fazer.

Até que uma roda de meninos a minha frente,viam uma garota dançar,em cima de mesa. E a garota usava uma jaqueta marrom.

–Mas que merd... –Eu já ia perguntar o que Ally Dawson,estava fazendo fazendo em cima de uma mesa dançando feito uma maluca pra bando de idiotas. Mas eu não precisei perguntar,e na verdade nem perguntaria,porque a primeira coisa que eu fiz foi tira-la de lá. Bem,mesmo que tenha sido colocando ela sobre o meu ombro,porque ela ria sem parar,vendo todos os meninos vaiarem o fato de que eu tirei ela de lá.

Eu pude sentir o cheiro de bebida vindo da boca dela e ela estava completamente descabelada e ria sem parar. E eu sabia exatamente o que estava acontecendo. Ally estava bêbada. E naquela hora eu soube que eu me atrasaria um pouco para chegar em casa...


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Notas finais do capítulo

Deem novas sugestões,o que pode ser melhorado,o que mais gostaram no capítulo....Comentem!