P.O.V. Nicholas Alexander Ellionder

Eu nunca havia viajado de avião, na verdade nunca nem avia saído de Roma! E aí vem a pergunta: Como um filho de Netuno viaja de avião? Simples. Júpiter/Zeus abençoou essa viagem. Como um passe livre... Mas mesmo assim vieram as tubulações. Christian ficava nervoso sempre que vinha uma. Christian é meu melhor amigo e sim, ele veio junto comigo.

Para meus pais ele veio como soldado, mas para mim veio como amigo. Christian Hamilton era um soldado romano filho de Plutão. Ele também tem 19 anos e nós nos conhecemos a apenas dois anos, quando ele entrou para o exército do palácio. Apesar do pouco tempo de convivência, ele logo se tornou um grande amigo meu e eu confio demais nele. Não poderia vim para Veneza escolher minha futura esposa sem a ajuda dele.

– Sério mesmo que precisávamos vim de avião? Eu poderia trazer agente por uma viagem pelas sombras! Muito mais seguro que pelo céu. – Christian fala quando desembarcamos do avião.

– Se apresentasse essa possiblidades para Henry ele surtaria. Mas a viagem nem foi tão ruim assim Christian! – respondo arrastando minha mala até a saída.

– Fala por você! Passou a viagem toda dormindo. – ele diz enquanto parávamos em frente ao carro que nos levaria ao palácio. Eu solto uma risada enquanto coloco minha mala no porta malas. Christian também acaba rindo enquanto guardava sua mala e entramos no carro.

– Quantas vão ser? – ele pergunta assim que se acomoda no banco do carro.

– Onze gregas e onze romanas. – respondo.

– Nossa! Vinte e duas garotas. – ele diz com um sorriso, também acabo sorrindo.

– É, mas eu vou ter que escolher apenas uma. – falo olhando distraidamente pelo vidro do carro. A cidade passava rápido, mas ainda pude ver sua beleza.

– E para que estou indo se não para lhe ajudar! Relaxe e curta esse tempo de escolha. – ele diz.

– Tudo bem. – respondo.

Relaxei no banco e quando percebi já havíamos chegado em frente ao palácio. Quando saímos para fora, pude perceber como o palácio era enorme. Eu e meu melhor amigo sorrimos. E tenho certeza de que pensamos a mesma coisa: Esse palácio será uma grande aventura!

P.O.V. Derek Peter Barllon

Fazia pouco tempo que o avião tinha pousado, já estávamos na sala de desembarque esperando as malas. Louise havia ido comprar algo para comer e eu estava sentado sem fazer nada. Ah, também não posse esquecer dos dois guardas que estão me acompanhando desde o avião. Eles não falam nada, mas a presença deles ainda é notável. Sinceramente, eu não vejo necessidade! Eu também sou um semideus! Posso me defender sozinho. Mas parece que meus pais não acreditam nisso.

– Eu encontrei os campos Elísios na terra! – Louise exclame. Ela voltava com uma sacola cheia.

– O que você comprou? – pergunto quando ela se senta ao meu lado.

– Comida! – ela diz com uma fascinação que me faz rir. Louise era completamente LOUCA por comida.

– Está bem. Eu vou querer essa Pringles. – falo pegando o pote da batata da sacola, que estava mais cheia do que eu imaginava.

– Nada disso! – ela dá um tapa na minha mão, tomando a batata da mesma – Essa comida é minha! Se quiser vai comprar a sua.

Eu balanço a cabeça em negação. Louise era realmente LOUCA. Mas ainda era minha prima que eu adorava.

Esperamos mais um pouco pelas malas – que demoraram meio século para chegar – e depois de termos todas a mão, nós fomos até o carro que nos levaria ao palácio. No caminho pudemos ver um pouco da cidade. Veneza era realmente encantadora. Tudo naquela cidade era incrível e esplendorosa. As paisagens eram fabulosas e eu me imaginava com minha câmera, registrando cada canto e cada paisagem. Tive que resistir ao impulso de transformar meus pensamentos em realidade.

Quando chegamos ao palácio, eu pude ver que era ainda mais magnífico. A arquitetura gótica e a cor creme dele lhe davam um ar de exuberância. Ele era cheio de detalhes tão minuciosos e delicados... só pensei como será fantástico fotografa-lo.