Hope: O Retorno de Urano - INTERATIVA escrita por Lu Vasquez


Capítulo 30
Capítulo 29 – Just a Kiss


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples do meu corins!!! Como vão? Sentiram saudades de mim?? Estava morrendo de falta de vocês. Mas aqui está mais um capítulo (que já saiu do forno a muito tempo e já deve ter esfriado), e pelo título já dá pra vocês terem uma ideia do que vai ter... Espero que gostem ;)



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P.O.V. Nicholas Alexander Ellionder

As meninas estavam andando de porta em porta, trocando números e arrumando as malas. Elas realmente se tornaram amigas... Para fugir de todo o alvoroço, decidi ir para o pátio, que apesar dos serventes limpando e varrendo, era um dos lugares onde podia encontrar paz.

Respirei bem fundo aquele ar, precisava disso. Um pouco de ar para clarear minha mente. A elite chegou, agora diminui tanto as possibilidades de escolha! Mas não, não estou arrependido. Minhas escolhas para romanas foram boas, e também gostei das escolhas de Derek. Afinal, formamos uma boa dupla.

Mas o que mais me perturba foi esse ataque. Como quebraram a barreira? Por que não podiam ser mortos? O que estavam procurando? Eram tantas perguntas!

As respostas geralmente estão nos lugares mais improváveis.

Eu ouço essa voz no fundo da minha mente. Não! Por que ele veio falar comigo agora?

– Eu não lhe dou autorização para invadir minha mente! – falo, minha voz exalando fúria.

– Ótimo, também não é meu meio de comunicação favorito. – ele fala, dessa vez não na minha mente. Eu me viro, e lá está ele. Netuno. O cabelo negro bem penteado, os olhos azuis tão escuro quanto o próprio oceanos, o porte alto e informal. Eu odiava a semelhança tão grande que eu tinha com ele!

– O que você quer? – falo rude. Não iria ser educado com uma pessoa como ele. E eu estava com um péssimo humor hoje.

– Oh Nicholas. – ele sorri, como se minha raiva o divertisse. – Você precisa aprender a ser mais educado. Eu venho aqui ajudar... – ele balança a cabeça em descrença.

– Ajudar?! – falo com ironia. – Claro, por que vocês deuses são muito solidários.

– Os monstros, eles não são simples monstros. – ele começa, ignorando meu comentário. – Eles não estão na história, nunca estiveram.

– Grande novidade. – murmuro.

– Acreditamos que eles são alguma prole planejada, um monstro arquitetado por algum inimigo. E por mais inacreditável, nós tememos quem possa tê-los criado.

– E quem vocês acham que os criou?

– Nicholas... não é como se pudesse revelar isso. É, perigoso. Às vezes a ignorância é o melhor.

– Você acha? Foi vocês omitindo mil e um fatos que as coisas sempre pioraram. Você acham eu podem resolver tudo. Vocês sempre acham que não precisam de ninguém. Mas a verdade é que vocês são tão dependentes de nós quando vocês acham que dependemos de vocês! – esbravejo, já sem paciência.

– Não Nicholas, você está enganado. Mas eu tenho uma última coisa a falar... vocês precisam estar preparados, há uma guerra prevista. E por mais que vocês tentem evita-la, ela virá acontecer. Tome cuidado filho.

Ele falando isso me dá um surto de raiva.

– Eu não sou seu filho! – explodo, e o encanamento explode comigo. Quando a água cessa, Netuno não está mais lá.

Eu estou ofegante. Odeio ele. Odeio tudo relacionado a ele! Odeio a mim mesmo por ser filho dele. Sento no chão, escorando minha costa na parede. Tento respirar para me acalmar. Ainda bem que os serventes já tinham ido.

– Nicholas...– ouço um murmúrio suave, e quando olho para cima vejo Europa, os olhos exalando preocupação. Ela corre até mim, se abaixando e sentando em frente de mim, procurando no meu rosto qualquer sinal de ferimento. – O que aconteceu aqui? Você está bem?

– Sim. – murmuro. E ela me olha, como se não acreditasse no que eu falo. – É sério Europa, não foi nada. Só acabei passando dos limites, o estresse da última noite... eu estou bem, não se preocupe.

– Você tem muitas explosões dessas não é. – ela brinca, me fazendo sorrir também.

– Mas sou tão tolerante. – falo fazendo bico, como se estivesse magoado. Ela revira os olhos, mas ainda com um sorriso divertido.

– Acho melhor levantarmos. – ela diz, realmente se levantando.

– Ah... – reclamo. – Estou com preguiça. Preciso de ajuda. – dou a mão para ela, com o olhar estilo gatinho do Shrek. Ela balança a cabeça e me ajuda. Mas acabo querendo encrencar, então quando ela me puxa, eu a puxo de volta e ela acaba caindo no meu colo.

Os nossos rostos acabam ficando muito próximos, e sem pensar, eu a beijo. Foi tão suave quanto qualquer beijo que já dei, e ela não demora muito para retribui-lo. Colocando os braços em volta de mim, enquanto eu a seguro próxima a mim.

– Acho que agora posso levantar. – falo quando o beijo termina, e ela cora com um sorriso de canto fofo.

P.O.V. Derek Peter Barllon

Estava ainda com a cabeça confusa com todos os acontecimentos. Então, para relaxar, decidi buscar Asia para lhe ensinar a dançar. Ela estava pronta pontualmente, no salão de dança. Usava um vestido branco até os joelhos, com um cinto fino preto ajustado na cintura.

– Você está linda. – elogio.

– Obrigada. Você também está bem. – ela estava um tanto insegura. – Tem certeza que é uma boa ideia? Eu vou acabar esmagando meu pé.

– Se for esse o caso, então digo que será uma honra ter meu pé esmagado por você. – tento brincar e um pequeno sorriso aparece em seu rosto.

– Quero ver você falar isso quando estiver com o pé latejando.

Coloquei uma música clássica e ela fez careta.

– Não gosta? – arqueio uma sobrancelha.

– Não é que eu não goste. Só não é meu estilo. – ela confessa.

– E qual é seu estilo? – falo curioso.

– Rock, mas geralmente sou bem eclética. Só a música clássica que ainda não me acostumei.

– Tudo bem. – respondo e volto para o tocador para trocar a música.

Logo o arranjo de piano e violino da música Untitled do Simple Plan começou a tocar.

– E agora? – pergunto.

– Não sabia que faziam esses arranjos. – ela fala, e seu sorriso demonstra que gostou.

– Eu tenho vários arranjos assim. São meus preferidos. – falo ao lado dela. – Agora, podemos começar. – ofereço minha mão que ela aceita. Passo a outra mão por sua cintura. – É só relaxar, como te disse, eu te guio.

Conseguimos alguns passos até que ela pisou no meu pé, não doeu tanto, mas a ponta de seu salto ainda era uma arma.

– Ah, desculpe. Eu sou uma desastrada. – ela fala envergonhada.

– Não foi nada. – digo.

– Eu devo ser a pior parceira com quem já dançou.

– Pode acreditar Asia, você não é a pior. – lhe asseguro. Ela para, e me olha sem acreditar. Ela está tão perto... posso sentir o leve perfume dela. A respiração dela está acelerada, assim como a minha, e acabo olhando para seus lábios.

– Essa é a hora em que o príncipe beija a donzela? – ela sussurra.

– Acho que sim. – também sussurro, e acabo por de fato beijá-la. Um beijo simples, mas especial, com toda certeza. E por um instante me permiti esquecer os problemas.


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Notas finais do capítulo

Então, já comecei a distribuir os prêmios do desafio e tals, o que acharam do capítulo?? Também tem mais mistérios com essa visitinha de Netuno. Quanto a Asia ter encontro, é por causa daquele desafios da maratona de encontros, ela foi a mais bem votada e só agora eu percebi que não teve prêmio, então...
Lembram daquele questionário dirigido para as GAROTAS DA ELITE?
Pois é, faltou algumas perguntinhas e eu gostaria que respondessem naquele mesmo MP que já me mandaram.
Como está se sentindo em relação ao castelo? Está gostando da hospedagem?
Você sente saudade da sua família? De quem mais sente falta?
O que faz no seu tempo livre no castelo?
Está sendo difícil se acostumar a toda mordomia?
O que mais gosta na Seleção?
—-
E queria agradecer as divas Gabi América e Just Keep Reading por fazerem uma escritora – amadora – feliz. Amei a recomendação de vocês!!
Acho que é só...
Kisses
— Lu
P.S.: Ah, hoje estou tãoooo feliz!! Vou representar minha escola num concurso de redação!! Façam figuinha pra mim ;)