P.O.V. Louise Barllon

Eu e Christian saímos do salão de refeições. Estava preocupada... muito preocupada! Aquela tal de Morfina, Mofinna... Merfinna! Nome mais doido! E ela tem aquela cara psicótica... fico preocupada com o que ela fará com meu primo!

– Ela é doida e muito ruim. Mas se Nicholas sobreviveu a ela... garanto que Derek e ele juntos sobreviverão ainda melhor. – Christian fala com um sorriso confortador. Mas ainda não conseguia ficar bem com ele...

– Eu não pedi sua opinião. – respondo mal-humorada. Ele ri.

– Certo esquentadinha! Nada de opinião. – ele fala ainda rindo.

– Sério que você vai ficar rindo enquanto eles tão lá com aquela doida!? – falo irritada.

– Olha, eu conheço Nicholas e sei muito de Merfinna. O máximo que acontecerá é ela dar um castigo absurdo para eles! Mas ficarão bem. – ele tenta novamente me confortar com aquele sorriso.

– Ela parece ser bem mais que doida... – murmuro.

– Ela tem raiva de Nicholas. Digamos que ele não era muito obediente desde criança... – ele brinca.

– E você se parece muito com ele nesse aspecto. – respondo.

– Talvez sim. Mas como soldado eu tive que ser bem mais responsável ou era expulso da legião. E você reparou suficientemente em mim para notar isso... – ele instiga. Zeus do Olimpo! Como esse garoto é confiado!

– Você é muito estúpido. – falo e ele não tira o sorriso charmoso da cara.

– Ainda lhe farei mudar de opinião querida Louise. – ele diz.

– Sabe o que seria ótimo? Você se manter longe de mim! Não entende o quanto é insuportável? – falo sem paciência.

– Olha, que tal se você superasse essa diferença de nações e essa implicância dos nossos pais? Garanto que poderíamos ser amigos! – ele fala se colocando na minha frente e me impedindo de continuar andando. Estávamos perto o bastante para mim enxergar a cor dos seus olhos. Eram um misto de chocolate com mel. Bem diferentes para um filho de Hades, digo, Plutão. E tinha que admitir, eram hipnotizantes.

Deuses! O que está acontecendo comigo?

– Fique longe de mim! – falo me afastando bruscamente. Ele suspira.

– Como queira. – então sai da minha frente, me possibilitando continuar a andar. Eu praticamente corro até chegar ao meu quarto, cujo entro imediatamente.