Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 30
Unexpected attitudes


Notas iniciais do capítulo

Prometam para mim que não vai me odiar depois de lerem? E muito menos abandonar a fic? u.u To muito nervosa sobre isso! KKKKK
Sério pessoal, é um Capitulo meio que surpresa até para mim, maas é a vida e a vida é cheia de surpresas... Só tentem me entender ok? E não odiar nem a mim e nem a coitada da Poppy, vejam o lado dela na estória.



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POV Poppy

Depois de deixar Izzie com Casey eu sai dirigindo como uma louca rumo a delegacia onde Jayden havia sido levado. Desespero, medo, pavor, raiva! Eram muitos sentimentos que tomavam conta de mim e me deixando confusa e parecendo uma perturbada, já que eu ainda estava de pijama por que nem uma roupa descente eu tive cabeça de procurar para colocar. Assim que entrei na delegacia avistei minha mãe falando com um homem de terno que como era o único vestido assim ali, eu deduzi ser o delegado. Assim que me viu ela disse algo para o homem e veio ao meu encontro.

– Desculpe querida, mas eu tive que ligar já que ele não quis notificar a mãe!

– Onde ele está? Como ele está? Quando ele vai sair daqui?

– Se acalma. Ele esta em uma cela privada. Ele esta em perfeitas condições físicas o único machucado na historia é o pai dele e quanto a ele sair daqui... Eu creio que não será tão fácil!

– O que? Por quê?

Ela me olhava e eu podia ver a preocupação em seu olhar. Eu só não sabia se era com Jayden ou comigo.

– Querida, ele já havia sido indiciado como cúmplice da mãe na falsa morte, agora com a agressão contra o próprio pai, não vai ser fácil!

Não! Não! Não! Merda! Ele não podia ficar aqui, não podia! Eu encarei minha mãe em completo desespero e ela notando isso segurou minhas mãos.

Mãe... Por favor... Você... Você precisa ajuda-lo! Por favor!

Eu queria brigar, chorar, bater nele. Eu queria tira-lo daquele lugar agora!

– Eu vou entrar com o pedido de habeas corpos, mas de qualquer maneira ele passará a noite aqui e pagará fiança caso eu consiga!

– Dinheiro não é o problema, eu pago!

Ela me encarou por alguns segundos e eu não consegui decifrar o que ela estava pensando.

– Tudo bem, vou ver o que posso fazer.

– Eu posso vê-lo?

– Pode, vou pedir para um policial te acompanhar até onde ele está.

– Obrigada mãe!

Eu a abracei apertado e ela fez o mesmo comigo.

O policial me acompanhou até a cela onde Jayden estava. Ele abriu a mesma para mim e depois a fechou novamente se afastando alguns centímetros. Eu olhei cada detalhe daquele lugar antes de deixar meu olhar cair sobre Jayden. Ele não me olhou de primeira, mas sabia que eu estava ali. Eu fiquei o encarando ali, sentado com o olhar indecifrável e a postura rígida. Eu passei a mão pelos cabelos e suspirei.

– Por quê?

Eu tomei coragem para perguntar depois de alguns segundos ali em pé. Ele não me encarou.

– Você sabe o porquê!

– Não eu não sei. Eu não sei o motivo de você fazer algo tão estúpido, Jayden!

Ele me encarou e seu olhar ainda era indecifrável.

– Por que ele merece e se tivessem demorado mais alguns segundos eu o teria matado e tudo estaria resolvido agora!

Ele falou com uma frieza que me assustou e eu fechei meus olhos tentando absorver aquelas palavras tão agressivas vindo dele.

– Você teria o matado e estragado a sua vida!

Eu o acusei e ele riu. Um riso seco e sem animo ou emoção.

– Pelo menos minha mãe estaria livre!

– Não venha me dizer que isso foi pela Maya, por que nós sabemos que não foi!

Eu falei deixando que a raiva que eu sentia tomasse conta de todo meu corpo. Ele me olhou e seus olhos eram tão frios que me fizeram arrepiar.

– Sim. Foi por ela, para que ela ficasse livre! Que ela tivesse um pouco de paz!

Dessa vez quem riu fui eu.

– PAZ? VOCÊ ESTÁ MESMO FALANDO DE PAZ, QUE QUER QUE SUA MÃE TENHA PAZ COM VOCÊ MATANDO SEU PROPRIO PAI? É ASSIM QUE VOCÊ ACHA QUE ELE TERÁ PAZ?

Ele enfim me encarou realmente e parecia surpreso com meu surto.

– Ela nunca mais teria que vê-lo.

– MAS TERIA QUE PASSAR O RESTO DA VIDA SOFRENDO POR QUE O FILHO ESTARIA NA CADEIRA!

– ISSO NÃO IMPORTA! EU SÓ O QUERIA MORTO, VOCÊ NÃO ENTENDE?

– QUEM NÃO ENTENDE MERDA NENHUMA É VOCÊ! COMO DIABOS VOCÊ ACHA QUE MAYA FICARIA COM ISSO? VOCÊ ACHA QUE ELA NÃO TERIA UMA RECAIDA E VOLTARIA AOS REMEDIOS?

Ele não me respondeu e aquilo só me deu mais impulso para continuar.

– ASSUMA A PORRA DA RESPONSABILIDADE E DIGA QUE VOCÊ FEZ ISSO POR QUE É UM EGOISTA IDIOTA QUE SÓ PENSOU NA SUA RAIVA, NOS SEUS SENTIMENTOS! VOCÊ FEZ ESSA MERDA TODA, PENSANDO EM ALIVIAR O QUE VOCÊ SENTIA, NÃO A SUA MÃE!

Ele parecia realmente bravo.

– SIM, EU FIZ POR MIM. FIZ POR QUE EU ODEIO AQUELE DESGRAÇADO E FARIA DE NOVO... FARIA PIOR!

Ele cuspiu as palavras carregadas de ódio e eu dei um passo para trás. Eu não sabia o que fazer nem o que dizer, estava tudo muito confuso e fora do controle. Eu respirei fundo e quando voltei a falar, meu tom de voz era normal e mais controlado.

– Pois então pode ir em frente. Mas sozinho, por que eu não ficarei aqui vendo você se destruir!

Pela primeira vez naquela noite eu vi seu olhar mudar de frio para perdido e surpreso. Aquelas palavras doeram tanto em mim quanto nele, mas precisavam ser ditas.

– Você está me deixando?

Eu o encarei e depois desviei meu olhar para a parede branca atrás dele.

– Sim.

Senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto e as sequei rapidamente.

– Eu tenho a Izzie agora e preciso pensar nela. Não posso correr o risco de perdê-la, ainda mais por conta de algo estúpido que você faça!

Ele não disse nada, apenas ficou me olhando e eu vi quando seus olhos ficaram mais duros e perdidos. Aquilo acabou comigo, mas eu lutei contra todas as lagrimas que queriam escorrer contra meu rosto.

– Já que é isso que você quer... Faça um favor a nós dois e saia logo daqui!

Depois de alguns instantes ele quebrou o silencio e me atingiu em cheio com suas palavras frias e calculadas.

– Só se certifique e me prometa de que eu nunca mais verei o seu rosto novamente.

– Acredite, eu torço por isso tanto quanto você!

Ele sorriu do mesmo jeito de antes, sem animo.

– Disso eu duvido Poppy!

Eu não fiquei nenhum segundo a mais ali, virei de costas e sai sem olhar para trás e correr o risco de voltar para ele. Eu precisava pensar em outra pessoa agora, não era somente eu e mais ninguém. Eu tinha responsabilidades e eu iria cumpri-las com Jayden do meu lado ou não.

Encontrei minha mãe e ela me convenceu a ficar na casa dela essa noite. Quando eu cheguei, Izzie dormia no meu antigo quarto que estava da mesma maneira que eu deixei na ultima vez que entrei no mesmo, só que estava limpo. Tirei meus sapatos e me deitei ao lado dela e quando o silencio dominou o local as lagrimas que eu tanto segurei criaram vida e escorreram pelo meu rosto.

POV Dorian

– Eu ainda acho isso tudo ridículo!

Tripp resmungou enquanto carregava minha bolsa para dentro do meu apartamento. Eu revirei os olhos por que já havia perdido a conta de quantas vezes ele já havia dito isso.

– Eu nem vou mais te responder!

Ele me olhou e segurou a boca para não libertar o sorriso que surgia na mesma.

– Eu sei tanto quanto você que não é isso que você quer.

Eu suspirei e me sentei no sofá.

– É claro que eu não queria, mas você sabe que nós precisamos desse tempo!

– A única coisa que eu sei agora é que preciso te levar para minha casa e jogar você na minha cama para terminarmos de fazer nosso filhinho!

Foi impossível segurar a risada nesse momento, meus olhos lagrimejaram com a intensidade do riso e Tripp me acompanhou.

– Você definitivamente não presta!

Falei quando enfim consegui controlar o riso. Ele me olhou e deu um sorriso pequeno que fizeram as covinhas de seu rosto aparecer e seus olhos estavam brilhantes.

– Talvez.

Foi tudo que ele disse, mais diante daquele momento e da maneira como o rosto dele se iluminou quando ele sorriu, eu me deixei levar pelo brilho intenso de seus olhos claros e falei sem pensar.

– O que mais me assusta nisso é que ainda sim eu te ame tanto.

Ele me encarou com as sobrancelhas franzidas por um segundo mais eu vi quando sua respiração mudou e seus ombros relaxaram. O que aquilo significava? Ele estava com medo de eu não ama-lo mais? Ele me encarou e depois sorriu. Ele se aproximou de mim e eu não me movi o que fez com que ele sorrisse. Quando ele estava perto o bastante, sua mão migrou pelo meu pescoço ao meu rosto e colocou os fios desalinhados do meu cabelo que caim em meu rosto para trás. Ele olhou intensamente nos meus olhos e então sorriu mais.

– Eu também te amo... Demais.

Então sem nenhuma cerimônia ele me beijou. Não foi como todos os nossos outros beijos. Nesse eu senti o medo e a insegurança dele que se refletia em mim também. Eu senti ele se entregar para mim e aquilo me fez sorrir e chorar ao mesmo tempo. Eu amava esse homem e sabia, que por mais louco e irresponsável que ele fosse às vezes, ele também me amava.

POV Poppy

– Poppy... Onde está o Jay?

Essa foi à primeira coisa que Izzie me perguntou assim que abriu os olhos. Ele nem ao menos estranhou ou questionou o lugar em que dormia. Eu a encarei e tentei sorrir para tranquiliza-la, mas meu rosto simplesmente não me obedecia. Eu levei minha mão para seus cabelos e comecei a mexer no mesmo, enquanto procurava as palavras certas para fizer a ela.

– O Jayden teve uns problemas e ficará longe de nós por algum tempo.

– Vocês brigaram?

Ela arregalou os olhos enquanto fazia essa pergunta.

– Sim. Nós brigamos, mas não é por isso que ele ficara longe. Ele tem alguns problemas para resolver agora.

Ela ficou em silencio por alguns segundos e eu a observei atentamente para não perder nenhuma emoção que ele pudesse esboçar.

– Eu nunca mais vou vê-lo?

Eu suspirei, as palavras delas assustavam até a mim.

– Eu espero que isso seja só por um tempo querida! Eu espero...

Suspirei e voltei a deitar puxando-a para mais perto de mim nesse momento.

***

Estávamos tomando café da manhã e Casey mantinha algum tipo de conversa animada com Izzie que a olhava encantada, mas eu não estava em condições de prestar atenção no que elas falavam, por mais interessante que parecesse o assunto. Meus pensamentos vagavam sem um rumo certo em tudo que aconteceu. Jayden, a prisão, ele quase ter matado o pai, Maya. Era com ela que eu estava mais preocupada nesse momento. Eu não sabia como ela iria lidar com a prisão do filho e o marido solto, eu não sabia como dizer a ela que havia abandonado seu filho quando ele mais precisava de mim. Eu só tentava me agarrar à esperança de que ela entenderia tudo depois e que acima de tudo ficasse bem.

– Hey, vai ficar tudo bem!

Minha mente voltou para o presente quando minha mãe tocou minha mão e falou baixinho para que Casey e Izzie não nos escutassem. Eu a encarei e ela me olhava com evidente preocupação.

– Quando ele vai sair de lá?

Perguntei falando no mesmo tom baixo que ela – O habeas corpus chega amanhã à tarde.

– AMANHÃ?

Eu meio que gritei chamando atenção de Casey e Izzie que me olharam curiosas e meio assustadas. Eu sorri totalmente sem graça e nervosa.

– O que tem amanhã Poppy?

Izzie perguntou e eu fiquei mais nervosa ainda, pois não tinha ideia do que dizer ela.

– Amanhã eu vou te levar para passar o dia no escritório comigo Izzie querida, e a minha filha escandalosa ficou surpresa demais por que não quer passar o dia sem você!

Eu resolvi ignorar a ênfase que ela deu no, escandalosa e sorri agradecida para minha mãe antes de encarar Izzie que agora tinha um sorriso feliz no rosto.

– Pois é... Eu não quero ficar o dia sem a minha princesa!

Izzie sorriu mais e pegou minha mão.

– Não se preocupada eu volto a tarde e daí você me terá linda e maravilhosa por todo o resto do dia!

Minha mãe e Casey riram com as palavras dela e eu apenas a encarava com um sorriso contigo. Essa garota era com certeza a salvação dos meus dias ruins.

– Eu me pergunto como você consegue ficar mais abusada a cada dia, sério!

Ela deu de ombros e voltou a comer.

Filhos...

Eu resmunguei em um suspiro antes de virar para minha mãe que me olhava com uma expressão de incredulidade no rosto.

– Que foi? – Perguntei me fingindo de desentendida.

– Nada.

Ela disse e dessa vez quem deu de ombros e enfim deu atenção a comida foi eu. Pelo canto do olho pude ver minha mãe balançar a cabeça e sorrir.

POV Jayden

Depois de horas naquele lugar eu pude enfim parar para pensar na merda que havia feito na noite passada. Eu até que tinha tentado me controlar e não ligar para o fato de que aquele desgraçado estar solto, mas então ele me liga parar rir da minha cara e ameaçar a minha mãe! Ah ai foi demais! Quando eu finalmente acordei do meu surto eu já estava sendo tirado da casa do meu “pai” por policias armados. O corpo dele estava no chão coberto de sangue e ele totalmente desacordado. Por um segundo eu achei que ele estava morto e quase comemorei por isso, mas um paramédico que chegou não sei de onde começou a examina-lo e disse que o mesmo estava vivo. Lá se foi meu alivio!

Eu não podia ligar para meu advogado nem para minha mãe, ela surtaria então eu me lembrei da conversa que tive com a mãe da Poppy e ela foi minha ultima esperança. Quase meia hora se passou até que ela chegou e decidiu me ver. Ela havia ficado bem surpresa não só com a ligação que recebeu d delegacia mais também de me encontrar ali.

No fim, ela acabou ligando para Poppy que chegou aqui feito um furacão. No começou eu achei que ele apenas brigaria comigo e ficaria ao meu lado. Mas quando ela disse que estava me deixando, eu senti uma parte de mim meio que desmoronando. A dor era como se alguém quebrasse minhas costelas várias e várias vezes em um ciclo sem fim. Depois disse eu não podia nem discutir, eu só quis que ela fosse de uma vez e eu pudesse enfim quebrar alguma coisa. Ela se foi e no fim eu não a culpo por que ela tem uma criança para cuidar agora e não precisa de um fodido com vários problemas como eu, e um saco cheio de problemas na bagagem.

A mãe dela apareceu assim que ela saiu e se surpreendeu quando me encontrou com o punho direito roxo e inchado. Bom, eu disse que precisava quebrar alguma coisa e quem diria que aquelas paredes eram tão resistentes. No fim minha mãe foi enfaixada e a Sra. Nolan me avisou que eu seria solto amanhã à tarde, mas isso não me animou muito.

***

– Hey você ai! Vamos levantando preguiçoso!

Acordei com um policial que pelo visto não havia ido muito com a minha cara, me chamando. Eu não entendi de começo.

– Pra onde eu vou?

Perguntei quando levantei e ele me mandou sair de dentro da cela.

– Sair daqui ou prefere ficar?

Eu olhei para ele um pouco confuso. Por quanto tempo eu dormi? Ele deu uma risada por conta da minha cara de idiota e respondeu minha pergunta silenciosa.

– Você dormiu um dia e meio garoto. Os remédios para seu pulso quebrado eram fortes.

Eu não disse nada, apenas absorvi suas palavras enquanto tentava me lembrar de alguma coisa, mas minha mente parecia mais um borrão. Quando saímos daquele corredor cheio de celas e chegamos até a recepção da delegacia e mãe de Poppy estava lá assinando alguns papeis. Ele encarou a mim e ao policial quando nos aproximamos e apertou a mão do mesmo e depois a minha.

– Obrigada Policial!

O homem assentiu com um sorriso educado e se afastou.

– Você só precisa assinar aqui e então está livre Jayden.

Ele falou chamando minha atenção para a prancheta que me indicava. Eu assinei rapidamente e depois peguei minhas coisas.

– Então, você precisa de uma carona?

El me ofereceu quando já estávamos fora da delegacia. Eu até aceitaria mais tinha algo a fazer antes.

– Obrigada. Mas não... Eu tenho hum... Hum compromisso agora.

Falei um pouco nervoso e ela sorriu então se aproximou de mim. – Acredite, eu também não entendi essa mudança dela, mas eu sei que ela gosta de você então... Boa sorte!

Ela falou e depois me deu um abraço rápido. Eu a encarei depois que ela me soltou e ela riu com a minha cara de idiota. É hoje era o dia das pessoas rirem de mim.

– Poder de mãe!

Foi tudo que ela disse antes de dar meia volta e entrar no carro. Eu andei até em casa e pensei um pouco em tudo e em como encara-la. Ela merecia desculpas pelo meu comportamento tão idiota, eu só não sabia como fazer isso.

Depois de um banho eu me sentia quase renovado. Só faltava uma coisa para o sentimento ser completo. Como eu não podia dirigir, pedi um taxi até a casa dela. Não demorou muito para que chegássemos. Eu paguei a corrida e desci do carro. E assim que me virei à cena que eu vi fez com que tudo girasse em câmera lenta.

Ela estava ali parada com uma revista nas mãos e um sorriso no rosto, mas aquele não era o sorriso dela. Então ele chegou e quando ficou de frente para ela a mesma o puxou para um beijo. E porra aquilo doeu, doeu muito!

Eu queria ir lá e quebrar a cara dele, quebrar meu outro pulso dando na cara dele, mas para que? Se no fim, ele não fez nada, ela quem o beijou. Eu só não queria ficar mais ali por que tinha certeza que a raiva venceria e eu não podia voltar para a cadeia. Então eu fiz a única coisa que consegui fazer naquele momento, virar as costas e ir embora, não só dali, mas da vida dela.


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