Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 24
Days and days


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi gente! Feliz Natal atrasadíssimo para vocês!
Eu sei que vocês devem estar e xingando pelo sumiço, mas eu tenho uma explicação aceitável para isso. (Sim eu tenho uma explicação!) Meu pc quebrou e eu fiquei sem! Dáá! Daí para ajudar eu passei por uma semana turbulenta e meio vegetativa já que eu estava sem forças para nada. Daí minha irmãzinha, me emprestou o noot dela para escrever, então, aqui estoou!
Me perdoem os erros ai, mas tipo, levem em conta que eu estou sem meu amado corretor e teclado novo é um inimigo para qualquer um kkk
Então, aproveitando aqui, eu vou pedir um favor ( Se vocês acharem algum erro, ignorem o "se" vcs vão achar!) me avisem para que eu arrume ok? Desde já, muito obrigada!
Indo falar do capitulo, eu acelerei as coisas, primeiro por que to meio abalada e segundo, por que quero cortar as coisas desnecessárias, mas, se vocês quiserem mais detalhes ou apoiarem isso, me digam!
Enfim, espero que vocês gostem do capitulo e se eu não voltar aqui até lá, um Feliz Ano novo para todos...
Bora para o capitulo? Bora...
Boa leitura pessoal!



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POV Poppy

– Como você está se sentindo com tudo isso querida?

Minha mãe me perguntou depois de algumas das horas que passamos em silencio ali, deitadas na minha cama com ela me fazendo um cafuné. Eu respirei fundo antes de responder.

– Eu não sei! É uma mistura de várias sensações mãe, não sei explicar!

Eu falei por que era a verdade. No começo eu me senti traída e enganada, usada também e eu pensei que depois de confrontar aqueles dois, minha raiva passaria, mas não. Mesmo brigando com eles, quase matando Casey, eu não me sentia nem um pouco melhor. Era como se eu estivesse vazia. Ela me olhou e deu um beijo na minha cabeça, antes de se sentar na minha frente para me encarar.

– Eu não vou defender sua irmã, por que o que ela fez foi completamente errado. Mas nós duas sabemos que bater nela, brigar com ele ou odiar os dois não é o caminho!

Eu a encarava seriamente.

– E você espera o que de mim? Que eu os perdoe e ainda agradeça por isso?

Ela respirou fundo enquanto me olhava e segurava minhas mãos.

– Não foi isso que eu disse! Eu só acho que você foi dura demais! Você já pensou que esse garoto pode realmente gostar de você?

Eu a encarei um tanto quanto surpresa. Ela estava defendendo Jayden e não a Casey? Essa era nova. Soltei uma risada que não faço ideia de onde veio e a mesma me olhou como se eu fosse louca.

– Do que você está rindo?

Eu dei de ombros.

– Pensei que você defenderia a Casey e não o Jayden!

– Eu não estou defendendo ninguém! É só que eu vi o efeito que esse homem teve sobre você querida.

Eu encarei nossas mãos unidas e a ouvi em silencio, sem me manifestar um segundo sequer.

– Eu sei que você está com raiva dele agora, mas, pense em como ele te fez bem. Desde que você estão juntos, você é a pessoa mais radiante que eu já vi. Você me enfrentou!

Eu a encarei tipo "sério?" por que eu sempre a enfrentei. Ela riu.

– Eu sei, você sempre me enfrentou antes, mas dessa vez foi diferente. Em todos esses anos você fez de tudo para me agradar mas, quando você o conheceu foi que teve coragem para me enfrentar de verdade, de me dizer não e fazer o que você queria fazer realmente! E a única pessoa que eu já vi te dar essa coragem toda na vida e para a vida, foi seu pai.

Eu nem preciso dizer que meus olhos estavam cheios d'água preciso? Sim, por que eles estavam e eu deixei que as lagrimas escorressem novamente pelo meu rosto. Minha mãe passou a mão carinhosamente pelo mesmo e secou a lagrima que caia.

– Olha querida, eu sei que você está magoada e com razão, mas não deixe que isso passe e estrague sua vida, por que eu vejo nos seus olhos que você ama esse rapaz e que ele te ama também. E por mais magoada que você esteja com ele, eu sei que a felicidade que ele te proporciona é maior do que tudo! Então, por mais que seu orgulho grite para que você não o perdoe, as vezes na vida, aparece uma pessoa que faz com que valha a pena darmos o braço a torcer!

Eu respirei fundo e tentei me concentrar naquelas palavras. Eu sabia que em algumas coisas ela tinha razão. Como no fato de eu amar Jayden e de ele ter me dado coragem para enfrentar as coisas e dele me fazer imensamente feliz. Mas mesmo assim eu não conseguia me ver o perdoando tão facilmente.

– Tá legal mãe... Vou pensar a respeito!

***

Eu estava e um lugar escuro e frio; Totalmente silencioso e desconhecido por mim, mas, algo me dizia para correr. Minha cabeça gritava perigo e eu me desesperei e comecei a correr, corri em meio a escuridão que nunca se findava e só me deixava mais nervosa. Então eu senti alguém me perseguir e acelerei os passos e quando minhas pernas não aguentavam mais, eu cai e as mãos me alcançaram, puxando meu corpo na escuridão.

– NÃO! NÃO!

Eu gritava e me debatia enquanto ainda era puxada por aquelas mãos frias, que logo me aproximaram do corpo de quem me puxava. O rosto sombrio e velho me assustou. Ele sorriu fazendo minha alma se arrepiar e então disse.

– Ele me desafiou... Mas o preço dessa afronta é você quem vai pagar!

Então ele me agarrou e me puxou junto com ele para a escuridão sem fim. O abismo.

Eu acordei com o coração acelerado. O quarto estava escuro e minha mãe não estava ali. Prendi os cabelos e me levantei seguindo em direção a cozinha, para procurar por ela. Eu estava no corredor quando eu ouvi a voz dele e meu corpo travou.

– Eu sei que estava errado! Você acha que não sei disso? Que não me arrependo?

Eu me aproximei de vagar e vi Jayden sentado de costas para mim e olhando para a minha mãe que o encarava séria. Ela respirou fundo.

– Eu sei que está arrependido. Posso ver isso nos seus olhos! Mas é a minha filha que precisa ouvir isso, não eu!

Ele ficou em silêncio por alguns segundos e deu uma risada antes de respondê-la

– Eu sei disso! Mas é da sua filha que estamos falando, você a conhece, acha mesmo que ela vai me perdoar? É claro que não! Eu vi a dor nos olhos dela, sei que não terei o perdão dela tão cedo, por mais que eu precise disso!

– E você acha que ela está errada em não te perdoar de primeira? Você pelo menos está certo em algo. Poppy é minha filha e se tem uma coisa em que ela nunca foi boa é em perdoar. Por isso, se você a ama e ainda quer voltar com ela um dia, sugiro que tenha muito pique para lutar!

Eu não sei bem o por que, mas meu coração se apertou com a expectativa da resposta de Jayden. Afinal, e se ele desistisse de mim? Era realmente isso que eu queria? A resposta era uma. Eu não sei!

– Eu acho que é por isso que a amo. Ela é como eu nessa questão do perdão!

Ele ficou em silencio por alguns segundos e então olhou para a próprias mãos.

– Eu sei que não a mereço senhora Nolan! Mas eu amo essa mulher mais do que pode imaginar e se eu tiver que me quebrar inteiro para tê-la ao meu lado de novo, é isso que vou fazer!

Uma lagrima escorreu pelo meu rosto enquanto eu voltava silenciosamente para o quarto. Eu me deitei na cama e fiquei ali pensando. Até que depois de alguns minutos minha mãe entrou. Ela pareceu não notar que eu estava acordada. Então continuei parada em silencio, até que ela veio se deitar ao meu lado. Nenhuma de nós falou nada, apenas ficamos ali.

Uma semana depois*

– Poppy será que você pode me atender?

– Poppy quando você vai aparecer na faculdade?

– Poppy, dê alguma noticia além do "estou bem" de sempre. Sua mãe está preocupada e Jayden sumiu!

– PORRA POPPY, SUA FILHA DA PUTA! DÁ PARA ME ATENDER?

– Poppy... Dessa vez, como todas as outras, é serio... Eu preciso de você, então atenda esse telefone!

Eu estava ouvido as mensagens de voz que Dorian havia me deixado. Casey e minha mãe também ligaram, mas eu ignorei a vadia da minha irmã e mandei uma mensagem para minha melhor amiga e para minha mãe; Mas parece que para Dorian aquilo não era o bastante. Eu entrei em casa depois de uma semana. Eu não conseguia ficar mais ali sem vê-lo em todo lugar, então passei a evitar tudo. Minha casa, meus amigos, a universidade e tudo que me lembrasse dele. Eu iria ignorar essa ligação de Dorian, mas sua voz parecia realmente abalada então, depois de duas semanas, eu liguei para ela.

– Alô?

– Não me xingue! Eu estou de folga e estou em casa. Se quer conversar, a hora é agora!

– Estou indo aí!

Não demorou dez minutos e minha campainha tocou. Eu abri a porta e encarei uma Dorian branca demais, com o rosto inchado e vermelho e de roupas largas. Ela não disse uma palavra. Apenas me abraçou e eu vi como senti falta disso nela, seu jeito carinhoso. Então quebrado totalmente o clima do nosso reencontro, ela me deu um beliscão seguido de um tapa no braço.

– Ai sua filha da mãe! Ficou louca?

Ela entrou no meu apartamento e se sentou no sofá.

– Isso é por você me evitar! E não, eu não fiquei louca, fiquei gravida!

Ela disse e então caiu no choro. Eu a encarei na esperança que ela sorrisse a qualquer momento e dissesse que aquilo era uma piada, coisa que ela não fez. Puta que pariu, ela está gravida!

POV Jayden

Depois de duas semanas evitando Faculdade, amigos, e as perguntas loucas da minha mãe sobre a Poppy eu resolvi voltar para casa. Afinal, não dava para ficar assim para sempre. Entrei no meu apartamento e fui recebido pelo silencio e o irritante cheiro de álcool que a faxineira insistia em deixar ali. Observei o lugar e nem parecia o mesmo apartamento que eu quase coloquei a baixo semanas atrás quando terminamos.

Me joguei na cama e fiquei pensando na vida. Coisa que eu evitei fazer já que significava pensar nela e em como ela estava destruída na ultima vez que a vi.

Ela estava com os cabelos presos e sem maquiagem. Andava pelas ruas como se estivesse perdida e procurasse por alguém. Ela tinha um ar desastrado e catastrófico e o arrastava com ela a cada passo incerto que dava. Eu me odiei por vê-la assim, por que eu sabia que ela não era assim. Ela continuou andando até que olhou na minha direção, diretamente para onde eu estava então eu me escondi e ela ficou ali, olhando para o ponto onde eu me escondia e se não estivesse escuro, eu diria que ela realmente podia me ver. Então ela balançou a cabeça para despertar de seu transe e continuou andando rumo ao seu apartamento. Eu passei a primeira semana apos o nosso término tentando falar com ela de todas as formas possíveis, mas ela me evitava de todas elas. Então eu resolvi lhe dar o espaço que ela precisava até voltar a tentar falar com ela. Sai do meu transe com o toque da campainha. Me levantei já praguejando e xingando o idiota do meu porteiro e sua mania de deixar qualquer um subir sem me avisar. Abri a porta e fiquei surpreso ao vê-lo parado ali.

– Tripp?

– Dorian está gravida!

Foi tudo que ele disse para que eu conseguisse entender o desespero em seus olhos e enfim deixa-lo entrar. Antes de tudo, vocês devem estar se perguntando. "mas eles não brigaram?". Sim, nós brigamos, mas foi por um motivo bom; Defender a Poppy e então eu resolvi deixar a magoa de lado. Já que 1° Tripp batia pior do que minha mãe e 2° Ele havia realmente se tornado um amigo para mim e eu para ele, então, para que raiva certo?

Ele entrou e sentou no meu sofá. Eu fui até a geladeira e peguei duas cervejas e lhe entreguei uma. Me sentei ao seu lado e ficamos em silencio, até que resolvi quebrar o mesmo, já que me incomodava também.

– Então... Me conta o que houve!

Ele bebeu sua cerveja e depois passou a mão pelos cabelos, antes de me encarar.

– O que eu posso dizer? Ela estava estranha demais nesses últimos dias. O humor parecia de uma louca, uma hora ela ria, outra chorava, depois gritava e então chorava de novo. Foi quando ela surtou e decidiu fazer o exame. Deu positivo e ela ficou doida. Disse que a mãe ia matar ela e que era culpa minha. Mas porra, eu não fiz o bebê sozinho e nem a obriguei a nada! Agora a gente brigou, ela me expulsou do meu próprio apartamento e eu estou pirando!

Eu não sabia o que dizer a ele, eu nem sabia o que fazer com a minha própria vida! Respirei fundo e pensei antes de dar a ele a resposta mais racional que consegui.

– Olha, vocês não podem ficar brigados, então o primeiro passo é pedirem desculpas um para outro!

– Mas eu nem esto...

O cortei antes que ele terminasse a frase.

– não interessa, ela está gravida. Em outras palavras: Está sempre certa a partir de agora. Depois vocês vão ter que contar para os pais de vocês e o resto vai se ajeitando!

Ele pegou o celular e digitou uma mensagem para alguém. depois ele se levantou e foi em direção a porta, eu o acompanhei e antes de sair, ele me pegou totalmente de surpresa e me abraçou.

– Eu sei que é óbvio, mas você será o padrinho!

POV Poppy

– Você será a madrinha!

Dorian disse toda animada depois de receber uma mensagem de Tripp.

– Obrigada... Afinal como vocês dois como pais, esse bebê precisa mesmo de alguém com juízo por perto!

Ela me deu um tapa forte no braço e depois me abraçou.

– Só tem uma coisa que você precisa saber...

Ela disse meio apreensiva depois que nos separamos.

– O que?

– Jayden será o padrinho!

– O QUE??

– Desculpa tá? Mas ele é nosso amigo também e sei lá... Não é como se vocês não fossem estar juntos de novo até o bebê nascer!

Eu lancei um olhar repreensivo para a mesma que apenas levantou os braços em forma de rendição e depois sorriu.

– Que é? Você está louca para voltar com ele mesmo!

Ela riu e foi impossível não acompanha-la, eu nunca resistia aquela cara de idiota que ela fazia.

***

Depois do dia em que descobri que meus melhores amigos teriam um bebê, eu passei a falar com Dorian a semana toda e é claro, voltei a faculdade. No começo eu nem queria ou gostava de ir a mesma, mas agora, eu já havia me apegados as matérias e até aos professores chatos que eu irritava. Então por que adiar mais?

Quando cheguei lá, todos sabiam da confusão me envolvendo. Mas o que eles realmente comentaram foi de alguém ter soltado uns vídeos comprometedores de Julian pela internet. Isso resultou em ela sumindo de lá e da face da terra e o nosso querido diretor sendo deposto do cargo para mais investigações. Meu Deus, me senti uma detetive agora!

– Ah, então quer dizer que resolveu cumprir a promessa?

Dorian perguntou assim que me viu. Eu sorri e a abracei.

– O que eu poderia fazer? Tenho uma gravida para vigiar agora!

Shhhh! Ninguém sabe ainda!

Ela olhou para os lados desesperada e foi impossível não rir da mesma.

– Calma, ninguém vai ouvir! Sem contar que daqui uns meses será impossível de não descobrirem!

– Eu só preciso contar aos meus pais primeiro, depois, eu nem ligo que saibam!

Eu concordei já que conhecia seus pais e sabia que eles a matariam quando descobrissem. Mas resolvi guardar esse meu pensamento só para mim, já que não a ajudaria em nada, a não ser a ficar mais nervosa.

POV Jayden

– Filho, eu só quero que você me conte o que está havendo!

Eu já não aguentava mais ela me fazendo as mesmas perguntas sempre e sem parar. Eu saia da cidade para evitar pensar nela, mas nada ajudava. Até ali, onde ninguém foi ela tinha ido e deixado sua marca na minha vida.

– Mãe eu já disse que não é nada!

– Pare de mentir para mim! Eu não sou idiota e sei que tem algo errado!

– Não tem nada errado e mesmo se tivesse, você não iria se meter nisso!

Ela ficou em silêncio e andou até mim.

– Querido... Seja lá o que for, vocês vão resolver... Só não... Não entre naquela de novo. Eu demorei anos para te trazer de volta para mim e acho que foi o processo mas longo da minha vida!

Eu suspirei. A tristeza em sua voz me partia ao meio. Lhe puxei para um abraço apertado que ela sempre me dava quando tudo estava uma merda.

– Me desculpe mãe...

POV Poppy

As semanas se passaram e Dorian finalmente contou aos pais sobre o bebê. A mãe dela quase teve um treco e seu pai quase arrancou as bolas de Tripp, mas no fim, eles estraram em um acordo onde os dois cabeças ocas que chamo de amigos cuidariam do bebê com a ajuda dos pais deles.

Bom, para mim as coisas estavam "normais" quer dizer, eu estava focada no bar e na revista que eu trabalhava durante o dia. Eu gostava das coisas e das pessoas de lá. Elas me distraíam e me ajudavam a não pensar nos meus problemas. Para minha surpresa, desse processo de nova vida, eu consegui um novo amigo. Não é como se Logan fosse alguém novo na minha vida, mas o jeito de como eu o via agora, era novo, pelo menos para mim.

Ele se tornou um amigo e tanto. E por mais que tentasse me beijar as vezes. Eu confiava e gostava dele, não o suficiente para beija-lo mais gostava.

– Sabe, alguém aqui está me devendo um noite inteira de pizza e vinho grátis sabia?

Ele falou com seu meio sorriso no rosto e me olhando de esguelha. Eu sorri e o encarei.

– Eu não sei por que alguém te pagaria pizza. Você é tão chato, por que as pessoas gastariam o dinheiro delas com você?

Ele sorriu amplamente agora e me olhou.

– Por quê eu sou um cara lindo, que escuta os problemas do outros e ainda supro a carência se a outra pessoa fosse mais maleável!

– Você não presta!

– Eu sei! Mas as mulheres tem uma coisa forte com homens que não prestam, o que é ótimo para mim!

– Ah, falou o cara das mulheres!

Debochei. Eu sabia que ele era lindo, eu podia não estar apaixonada por ele nem nada, mas não podia negar que ele era lindo e eu sabia que toda essa beleza, misturada com seu charme e bom humor conquistavam todas as mulheres que ele quisesse conquistar.

– Está duvidando do meu poder de sedução vizinha?

Ele perguntou e voltou a dar aquela importância oculta a palavra vizinha, que era tão simples para um, mas vinda dele, parecia carregada de algum tipo de sentimento. Ele entro na minha frente me obrigando a olha-lo. Só um aviso extra, estamos no elevador! Ou seja, ele me deixou literalmente contra a parede. Mas eu não queria demonstrar que esse ato do mesmo me abalou.

– Ah, claro que não, o que te fez achar isso?

Perguntei com ironia para tentar disfarçar o nervosismo repentino que me tomou. Logan sorriu e se aproximou mais de mim, tocando meu rosto. Eu fiquei mais nervosa ainda e juto que queria afasta-lo de perto de mim, eu só não conseguia fazer isso.

– Eu não sei vizinha, mas tive a impressão de que você estava duvidando das minhas habilidades de sedução!

Eu soltei um risada meio estranha. Nervosa.

– Assim você me ofende, eu nunca questionaria uma pessoa tão "sedutora" como você!

– É uma pena, pois se você estivesse com duvidas sobre isso...

Ele escorregou a mão para minha nuca e mantinha seus olhos concentrados na minha boca. Então ele aproximou seu rosto com o meu e quando estava quase tocando meus lábios, ele disse.

Eu me sentiria obrigado a esclarecer as coisas para você.

Então ele rosou seu lábios no meu e eu coloquei minha mão em seu peito para o empurrar, mas ele segurou a mesma. Foi ai que o elevador se abriu e ele se afastou de mim. Eu respirei fundo e sai dali o deixando para trás. Eu podia senti-lo me acompanhar em silencio.

Hey vizinha... Poppy, você não ficou com raiva por isso né? Quer dizer eu... Só...

Eu me virei para encara-lo e ele parecia meio nervoso.

– Não Logan, tá tudo bem! Eu só preciso entrar e sei lá... Só tenho que ir!

Eu andei novamente até a minha porta e quando cheguei em frente a mesma, senti Logan segurar meu braço e me fazer encara-lo.

– Tem certeza que está tudo bem?

Ele perguntou me olhando nos olhos e eu me arrependi de encara-lo daquela forma, por que ele me olhava com tanta intensidade que me pegou de surpresa e me deixou mais abalada ainda. Eu me soltei dele.

– Tenho sim! Depois eu pago sua pizza... Boa noite Logan!

Eu entrei e fechei a porta as pressas, mas assim que me virei levei um susto com a figura loira parada na minha sala. A raiva já começou a se manifestar assim que a vi ali. Como diabos ela entrou ali? Eu me segurei para não voar no pescoço dela novamente e com a voz fria e cortante, quebrei o silencio entre nós.

– O que você quer aqui Casey?


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