Generation of Feelings - interativa escrita por Princess Jujuba


Capítulo 8
Sábado


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Tudo bem?
Bom, essa semana eu estava viajando, mas não esqueci da fic. Parece que a praia me inspirou, e eu escrevi esse capítulo e tive algumas ideias.
Espero que gostem desse capítulo:



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Hoje é sábado e eu estou, em parte, feliz por isso, em parte triste.

Eu não precisei levantar cedo para ir à escola, e meu pai e minha irmã não precisaram ir para a fábrica.

Sábado é um dia comum para nossa família, porém, há um dia, dia 24, de todo o mês, em que vamos ao cemitério perto da principal igreja da cidade. Bem, o sábado de hoje é 24. 24 de fevereiro.

Por que vamos ao cemitério? Minha mãe. Ela morreu no dia 24 de dezembro, véspera de Natal. Já faz uns 10 anos, mas sempre vamos. É praticamente uma tradição.

Eu me visto. Coloco uma calça jeans comum, a blusa preferida da minha mãe, botas e meu colar. Faço uma trança, respiro fundo e me enfio na armadura.

Meu pai e minha irmã já me esperavam. Saímos de casa direto para o cemitério, comigo andando na frente. Eles sabem que gosto de ter um tempo sozinha com ela...

Entro no cemitério e me dirijo ao túmulo de sempre (obviamente), na última fileira, praticamente encostado no muro do fundo. Leio mais uma vez a inscrição que já sei de cor:

ABIGAIL HAYLEY WINTER

MÃE E ESPOSA MARAVILHOSA. AMAMOS VOCÊ.

✩2985 ✝3006

Obs:. Abigail Hayley Winter faz parte do memorial do bombardeio à praça principal. Véspera de Natal.

Meus olhos marejam um pouco. Eu me ajoelho e conto as novidades a ela, peço que olhe por mim, me cuide e que eu possa trazer orgulho a ela e ao resto da minha família. Lembro-me de nossos momentos juntas.

– Penny? – uma voz feminina me tira da melancolia. Eu olho para cima e vejo Helena com a irmãzinha, então me levanto imediatamente.

– Helena! O que faz aqui?

– Vim visitar o túmulo de minha mãe. Vejo que você faz o mesmo.

– Sim... Sua mãe também é do bombardeio à praça principal?

– Não... Mas a sua é, não é? Engraçado que os túmulos de nossas mães sejam ao lado um do outro, mas venho aqui há 5 anos e nunca te vi. Isso é tão irônico.

– Realmente.

– Mas, sabe, desde que venho aqui, sempre olho o túmulo de sua mãe. Por algum motivo ele me chama a atenção. Sempre que oro e trago flores para minha mãe, oro e trago para a sua também.

– Sério? Isso é tão gentil de sua parte, Helena. Eu e minha família agradecemos de coração a você.

– Imagina! Bem, é melhor irmos logo, não? A reunião começa daqui a 5 minutos.

Eu tinha esquecido completamente! A reunião na casa de Alexandra (que se tornou praticamente um QG) para decidirmos mais detalhes!

– Se você esperar 2 minutos, podemos ir juntas. A casa de Alex não é longe.

Helena concorda e eu explico a situação ao meu pai, ele me permite ir.

Chegamos à casa de Alexandra em 3 minutos. Em cima da reunião!

Todos já estão aqui e parecem ficar felizes em nos ver.

– Pensávamos que já não vinham mais! – Dean brinca.

Eu me sento no lugar vago ao lado dele com Helena do meu outro lado.

– Tudo bem. – Alex começa – Alguém tem alguma ideia do que temos que fazer primeiro?

Todos negam.

– Avião! Mana! Avião! Ziuuuuum! – Clair, a irmã de Helena aponta.

Um aviãozinho de papel entra pela janela aberta da sala e pousa no meu colo. Os olhares estão focados em mim.

– O que está esperando, Penny?! – Anny pergunta e exclama, animada e curiosa ao mesmo tempo. – Abra esse avião!

Eu o desdobro e leio:

– “Cara Penny Winter, cá estou eu novamente. Parece que boa parte de vocês já estão juntos. Bem, não se preocupem com os outros dois. Eles aparecerão em meio aos seus destinos. Ah, sim! Que rude e bobo eu sou. Devem estar se perguntando o que fazer a seguir. Simples! Peguem suas armas. Sim, suas armas. Se não as têm, as arranjem! Uma, duas... quantas forem necessárias! Peguem suprimentos e treinem mais uma vez suas habilidades. Peguem coisas importantes para vocês e sigam para o endereço que está no fim da folha. Quando chegarem lá, terão mais informações. Levem o tempo que precisar, mas não muito tempo. Sejam rápidos, mas estejam preparados. Sejam cautelosos! Agora, vão! Arranjem e vão! Fico por aqui, Escolhidos. Encontro-os em breve.” Tem um endereço aqui no final.

– O que acham? – Quem pergunta é Nathan.

– Acho que devemos seguir as instruções desse cara. Se ele acha que isso é o certo, quem somos nós para contestar? – Dean comenta.

– Mas... e se for uma armadilha? – Thomas pergunta, cauteloso.

– Temos que arriscar. – A resposta de Dean é curta.

– Mas, temos que estar cientes de uma coisa. – Andrômeda finalmente fala. – A partir daqui assumimos os riscos. Não tem mais volta. Então, se alguém quiser dar o fora, que seja agora.

Todos ficam em silêncio.

– Ótimo! – Sou eu quem fala. – Vamos nos preparar. Nos encontramos daqui 5 dias na Praça do Bombardeio.

Todos concordam. Nos despedimos e voltamos para nossas casas.

Onde eu coloquei minha besta?


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Notas finais do capítulo

Bem, eu preciso que vocês me digam o que estão achando da história, se estou enrolando demais, se certo personagem está tendo muito pouco destaque... Enfim, saber a opinião de vocês.
Ainda falando de opinião, preciso da de vocês: Vocês acham que o próximo capítulo deve ser com pequenos POV's de cada um se preparando e um segundo capítulo do encontro e ida para o endereço misterioso, ou irem direto para tal local.
Aah, sim! Pouca gente comentou no último capítulo as coisas que pedi. Peço que respondam quando puderem, okay?
É isso, gente. Até logo!