The Four Revolutions escrita por starqueen


Capítulo 21
Capítulo 21 - Os traidores.


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas :)

Esse é o capítulo de hoje, e eu vou tentar fazer de tudo pra conseguir escrever e postar um capítulo durante esses três dias (acreditem, isso é muito difícil ashuahsuas) e.e

Então pessoas, espero que gostem desse xD



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Ponto de Vista do Narrador.

— Travis ainda sente algo por mim? — Helena perguntou.

Sam, Matt e Helena estavam perto de uma pequena base do governo da Alemanha.

— Não. — Sam respondeu sem ter certeza de que era verdade. — Ele só foi traumatizado quando você morreu. Isso o fez meio que bloquear a dominação e deste então ele me odeia e banca o revoltadinho.

— Melhor assim. — ela comentou por final.

Após isso, os três tomaram caminhos distintos: Sam e Matt entraram na base enquanto Helena foi pelo o caminho contrário. Ela tinha marcado de encontrar Bennett para discutirem um assunto importante: O Necronomicon, o livro dos mortos com magias proibidas que poderiam fazer de tudo. Sr. Webb e Aaron estavam procurando por esse livro quando ele estava com Helena esse tempo todo. Ela que tinha roubado o livro e o famoso jogo de Xadrez de Hector que supostamente previa a guerra. A dominadora de terra sabia de tudo que estava acontecendo graças a esses dois itens. Tinha cansado de ser ignorada e a partir de agora iria mudar tudo.

Sam gostava de pensar que sempre estava no centro das coisas, que sempre sabia de tudo e tinha o plano perfeito para acabar com a guerra. Mal ela sabia que na verdade quem sabia de tudo e que de fato iria acabar com a guerra era Helena.

— Como foi a invasão da base? — Bennett perguntou.

— Exatamente como eu previ. — respondeu Helena. — Sam foi pega de surpresa e bancou a rebelde pra cima de Lewis, Matt não teve escolha e fugiu comigo, os dois acreditaram em tudo... Tudo como o esperado.

— Você não pode passar por cima de Sam Watters e sabe muito bem disso. — disse Bennett. — Ela sempre acaba se salvando no final.

— Eu só queria entender essa relação de amizade amorosa que vocês dois têm. — disse a vampira. — Do mesmo jeito que você tenta defende-la, ela também tenta te defender. É tão estranho. Ela gosta do Summers e você me ama, mas... Vocês dois são uns estranhos mesmo.

Bennett teve que segurar a sua raiva.

— Eu te superei, Helena. — disse friamente. — Pare de inventar coisas.

A dominadora de terra forçou uma risada.

— Vamos lá, dampiro, nós dois sabemos que isso é uma grande mentira. — ela disse entre risos forçados. — Você ainda me ama, não importe o que aconteça.

— Do mesmo jeito que você ainda ama o maldito Travis Springs. — resmungou. — Tudo sempre tem que ter o idiota do Travis.

Helena sentiu uma vontade de gritar com Bennett, mas se segurou.

A sua relação com Travis e Bennett sempre fora... Confusa. Ela nunca realmente soube qual dos dois gostava. A diferença era que Bennett chegou primeiro e Travis era muito lento para admitir alguma coisa com ela. Demorou muito para que percebesse que o dominador de ar tinha uma queda — na verdade um abismo — por ela. Bennett era mais direto e corajoso que Travis jamais foi. Quando se tornou vampira, se convenceu que isso era apenas um drama adolescente clichê que tinha. Mas era mentira. Parecia simples, mas ia bem mais longe do que isso. Helena percebera que gostava mais de Travis do que de Bennett tarde demais. Mas a vampira jamais iria voltar para o dominador de ar. Seria uma perda de tempo.

— Porque ele é um dominador. — respondeu. — Só o fato de ser um já o faz ser mais importante que o mundo todo.

— Um dominador que não domina. — retrucou o dampiro. — Ouvi dizer que alguém conseguiu acertar uma flecha bem no olho dele. Se você sabe quem foi, diga que eu a amo sem nem ao menos conhece-la.

Bennett não fazia a mínima ideia de que era Sam que tinha feito aquilo.

— A batalha final será amanhã. — Helena trocou de assunto. — Você acha que estaremos prontos?

— Claro que não. — respondeu. — Mas podemos tentar.

Matthew e Sam entravam na base do governo cuidadosamente, pensando em cada passo e se preparando para qualquer ataque surpresa que poderia receber. Ele acendia uma pequena chama na sua mão, que iluminava a passagem dos dois.

No fundo, Matt estava assustado e ao mesmo tempo com medo do que estava acontecendo — e do que iria acontecer. Lewis tinha oficialmente vencido a guerra e ele não poderia fazer nada mais. Estava tudo acabado. Era uma questão de tempo até que a morte chegasse a ele.

Mas o dominador de fogo não queria morrer.

As coisas estavam acontecendo tão rapidamente que nem ele conseguia realmente entender o que estava realmente acontecendo. A verdade é que ele não queria entender o que estava acontecendo. Horas atrás, estava na França, no meio do baile dançando com Sam e fingindo que as coisas estavam boas, que não tinha nada ruim acontecendo no mundo. Agora, Gordon morreu, Lewis ganhou a guerra e a base da resistência fora invadida pelos The Owners.

Os pensamentos de que ele era um traidor passavam pela a sua mente. Imaginava como as coisas seriam diferentes se estivesse no governo. Seria ele capaz de impedir a morte de Gordon? Isso era uma pergunta que se repetia na sua cabeça a cada segundo que passava. Por que foi acreditar em Sam? Todos dizem que ela é uma mentirosa traidora. Qual o problema dele de não aceitar isso? Ela não é um anjo. No fundo, ele sabia que tudo aquilo era culpa dela. Sabia que era culpa dele também de ajuda-la no dia em que ela tinha matado do General Rodriguez e até tentado encobrir o caso.

Se lembrou do dia em que tinha visto a dominadora de água pela a primeira vez, quando tinha dezesseis anos. A sensação de se sentir um pouco frustrado pelo o que tanto falaram da dominadora de água e depois ver que parecia ser apenas uma garota normal ainda era bem clara. O jeito que ela agiu nas tentativas de fuga tinha o deixado curioso. Incialmente, Sam era misteriosa e Matt a odiava fortemente por isso. Odiava todas as pessoas que o despertava a curiosidade. E depois, no dia que ela matou General Rodriguez e revelado quem realmente era, ele sentiu medo. Primeiro a curiosidade, ódio e por último medo. Mas de algum modo, alguma outra força menor dele resolveu agir e tentar proteger Sam da morte. Ele queria proteger a garota mesmo que a odiasse.

A memória da época que ela tinha perdido a sua memória passava pela a sua mente. O jeito que as coisas ficaram confusas entre os dois e a sensação de nervosismo misturado com o ódio fraco que ele sentia constantemente. Secretamente, preferia Sam na época que ela não tinha as memórias. Tudo era melhor e menos triste. Ela era mais espontânea e parecia ser normal — até porque no fundo, ela era mesmo. Mas logo depois recupera a memória e ele perde a mão. Nos primeiros minutos que se deu conta de que isso aconteceu, o seu ódio a dominadora de água veio à tona. Ele a culpou incialmente. Quando percebeu já estava com ela de novo. Ele sabe que Sam se culpa até hoje por isso, mesmo que tenha percebido que não foi culpa dela de verdade.

Respirou fundo. Matthew sabia que eles não deveriam ficar juntos.

— Eles já deveriam ter percebido a nossa presença. — disse Sam, fazendo Matt sair de seus pensamentos. — Algo está errado.

— Eles já sabem que estamos aqui. — disse Matt. — Vamos morrer hoje?

— Não. — respondeu, mesmo que não tivesse muita certeza. — Tudo vai ficar bem depois da última batalha. Eu espero que fique.

Ela estava mentindo.

A híbrida sabia que poderia acontecer de tudo, exceto as coisas ficarem boas. Mesmo que de alguma maneira mágica eles conseguissem acabar com os The Owners e o governo, ela iria acabar morrendo. Desta vez, Sam estava disposta a morrer. Não porque não aguentava mais viver, e sim porque se a sua morte significasse o fim da guerra, ela morreria. No plano de Ben e Sr. Webb, morreria para que Helena voltasse a ser humana. Isto é, se achassem o livro dos mortos e quem o roubou.

Era irônico. Justamente quando a vontade de viver estava começando a voltar, ela teria que morrer. Sentia falta da época que queria morrer mas sempre acabava sobrevivendo.

Subitamente, Matt apagou a chama, deixando-os totalmente no escuro.

— O que você fez, Summers? — Sam perguntou.

— Por que estamos aqui? — perguntou. — Por que Helena não veio conosco?

— Porque nós devemos libertar Scarlett, Audrey e Travis. — disse o nome do dominador de ar com desprezo. — Porque Helena está com Bennett lá fora.

— Pare e pense por um minuto. — disse Matthew. — Helena tem milhares de razões para te trair. Por que ela agiria ao seu lado justamente agora?

— Porque ela quer ser humana. — confessou Sam. — É por isso que me juntei a ela.

— Vocês nunca foram bons em invadir bases, não lembram? — a voz de Travis ecoava.

Os dois logo perceberam que já não estavam mais sozinhos. O único brilho na sala eram os olhos dos três dominadores, os olhos esverdeados de Sam, os avermelhados de Matt e o castanho de Travis. O único som que era audível era a respiração dos três. Eles ficaram quietos por um tempo, cada um pensando minuciosamente no que poderia fazer.

— Belo olho, Travis. — Sam comentou sarcasticamente. — É uma pena que você tenha um tapa olho no outro.

— O que se faz, paga. Sim, digamos que eu aprendi isso. — disse Travis. — Por que você não paga por tudo que fez?

— Porque as coisas são injustas. — ela respondeu. — Essa é a mais bela verdade.

Matthew teve que pensar mais que duas vezes para ter que juntar os fatos do que deveria ter acontecido entre Sam e Travis horas atrás. Para ele, não era nada fácil ter que entender as coisas de primeira ou ter que ligar os fatos tão rapidamente assim, mas teve que se esforçar. Então ela deveria ter cegado Travis de um olho por pura vingança. Ou talvez ele tivesse a atacado e ela não tivesse nenhuma escolha. Mentira, isso nunca acontece com a dominadora de água. É mais provável que ela o cegasse só porque queria do que não ter escolha nenhuma.

— Eu ouvi a conversa dos dois. — dizia Travis. — Então querem me levar para a batalha final?

— Temos que destruir Lewis. — disse Matt. — Antes que ele nos destrua.

— Jamais lutaria ao lado de traidores como vocês dois. — o dominador de ar disse entre os dentes. O desprezo na sua voz era mais forte do que parecia.

— Foda-se os lados, Springs! — ela disse. — Olhe ao seu redor, já perdemos a guerra. Isso é um fato. Gordon morreu, a nossa base foi tomada pelos os The Owners, Wright e Roux morreram, a Área 51 não existe mais... Precisamos lutar juntos para acabar com Lewis. A única coisa que temos em comum é o nosso ódio a ele.

— Você está mentindo, Sam. — ele disse. — Sempre está.

— Eu não estou. — negou. — Travis, só pense um pouco. Se ficarmos separados Lewis irá nos destruir.

— Ele já me destruiu. — respondeu. — Ele não pode destruir alguém que já está destruído.

— E se ele matar os seus pais no Canadá, Travis? — Matt perguntou. — Ou você realmente acha que Lewis só mexe com você? Ele não de destrói completamente, destrói as pessoas que você ama e se preocupa também.

Travis se calou.

— Lewis não é burro. — ela disse. — Ele irá matar os seus pais.

— Ele não pode. — disse o dominador de ar. — Ele não irá.

— Isso não é a porra de um conto de fadas, Travis! — Matthew aumentou o tom de voz. — Ele queimou a minha mãe e arrancou a minha mão. O que o impediria de fazer algo parecido com você?

As luzes acenderam.

— Desculpe, traidores. — disse Garrett Knight. — Mas o nosso dominador principal não irá se juntar a vocês.

Matthew atacou antes que Garrett fosse para cima dos dois. A luz que as suas chamas traziam eram lindas e incríveis, mas também eram perigosas e fatais. A memória de quando tinha queimado Sam no maxilar na primeira e única briga dos dois veio à tona. Ele tinha provocado Sam e ela revidou, o que causou raiva em ambos. Ele tinha que admitir que hoje tinha vergonha de ser tão ridículo como era e até achou a briga engraçada. De algum modo, sentia falta do passado.

Sam pegou uma espada e tentou atacar Garrett, enquanto Matthew dominava o seu elemento. O Knight cambaleou para trás, e logo mais membros conhecidos do governo apareceram para piorar ainda mais a situação de Sam e Matt. Noah Titor usou a sua força de vampiro e acabou jogando Sam no chão, dando uma risada baixa.

— Sam Watters. — disse Noah. — Lute se for capaz.

A dominadora de água sentiu como se aquilo fosse uma provocação muito forte.

— Lutar com pirralhos é injusto. — disse sorrindo sarcasticamente.

— Tem certeza? — ele disse mostrando suas presas.

— Absoluta.

Ela pulou do chão e na primeira tentativa que teve enfiou a espada bem no coração de Noah. O vampiro gemeu de dor e caiu de joelhos no chão. A dor passava por todo o seu corpo e a sua vida estava por um fio. Se ela decidisse em mover a espada em um milímetro, ele conheceria a morte verdadeira.

— Eu sou capaz agora, Noah? — Sam o provocou.

Ele não iria implorar pela a sua vida. Nunca foi desse tipo.

— Não. — respondeu com sinceridade na voz. — E nunca será.

— Você acabou de assinar a sua sentença de morte. — foi a última coisa que ele ouviu.

Sam soltou a espada e o vampiro caiu no chão, morto, com o seu corpo começando a entrar em uma decomposição veloz e assustadora. Ela não sorria desta vez. Apenas passou alguns segundos encarando o corpo do garoto e o culpando fortemente pela a morte do seu mentor. Noah era um egoísta louco e era bem óbvio que ele nunca realmente se importou com Big J. Se ele tivesse impedido o seu mentor... Talvez os vampiros de Mary nunca tivessem decapitado Big J.

A morte de Noah era uma vingança pela a morte do Big J para Sam.

Audrey correu na direção de Sam assim que a viu. Ela não seria capaz de atacar a amiga, mesmo que tivesse que contrariar o governo pelo o qual ainda jura lealdade.

— O que você faz aqui? — Audrey perguntou como um sussurro.

— Fuja. — avisou Sam.

— O quê?

— Você entendeu, Audrey. — disse Sam. — Fuja antes que as coisas piorem.

— Eu não sou do tipo de foge, Sam. — falou. — Eu ficarei pelo o meu governo.

— Não! — Sam protestou. — Você preza pela a sua vida e irá fugir. Agora. Saia desta guerra antes que acabe morrendo.

— Eu morrerei pelo o meu governo. — disse Audrey. — Mesmo que ele seja corrupto e já tenha perdido.

— Me desculpe por isso, Audrey. — disse Sam. — Mas é necessário.

Ela rapidamente deu um soco na nuca de Audrey e ela caiu no chão desmaiada. Sam pegou o corpo e gritou pelo o nome de Matthew. Precisava da ajuda dele para carregar a garota do governo. Ela não tinha tanta força o suficiente para carregar outra pessoa.

Foi meio difícil para o dominador de fogo conseguir parar de lutar com Garrett e Travis e conseguir uma maneira segura de ajudar Sam, mas ele acabou conseguindo. Correu o mais rápido que pode em direção dela e fez um círculo de fogo ao redor deles para que nem Garrett, Travis ou qualquer um pudesse ataca-los. O círculo fazia-o sentir-se poderoso, enquanto fazia Sam se sentir fraca.

— Leve Audrey e vamos fugir daqui. — disse Sam.

— E Travis e Scarlett?

— Não temos mais tempo. — ela falou. — Somos só nós dois contra todos eles.

— Ok. — ele disse. — Vamos sair daqui.

[...]

— Meu pai gostava desse chalé. — dizia Helena. — Era onde eu costumava a passar as férias na Alemanha. Longe de todas grandes cidades.

Os cinco entraram no chalé que ficava nas florestas da Alemanha, bem afastado de tudo. Matthew e Bennett carregavam Audrey — que ainda estava desmaiada. O clima frio penetrava de um modo inexplicável bem no coração dos cinco, o que os fazia pensar de uma maneira mais séria do que poderia acontecer.

Matt e Bennett entraram em um quarto e soltaram Audrey cuidadosamente na cama. Helena e Sam ainda continuavam na pequena sala.

— Como vai ser? — Sam perguntou. — Travis ainda está no governo.

— Eu não sei. — mentiu. — Mas deve ter um jeito.

Sam suspirou triste.

— Perdemos a guerra.

Bateram uma vez na porta, interrompendo a conversa das duas. Helena e Sam trocaram alguns olhares. A vampira foi abrir a porta — preparada para qualquer coisa que fosse acontecer.

— Eu mudei de ideia. — disse Travis assim que Helena abriu a porta. — Eu me junto a vocês.

Chris pensava seriamente no que iria fazer.

Todos os seus pensamentos o levavam para uma palavra: traidor. Ele preferiu Lewis, o vilão malvado, do que Sam, a nova heroína redentora da história. Era assim que costumava a pensar. Comparar a guerra a um conto heroico quase sempre amenizava as coisas. A diferença é que agora isso não mudava nada. Talvez até piorasse as coisas.

Nem ele mesmo acreditava no que tinha feito. Deixou Edward invadir a base dos rebeldes sem nem ter pensado duas vezes. Ele tinha traído a sua própria irmã por pura burrice. Chris tinha toda a certeza do mundo que o que sentia por Edward Lewis não era algo forte. Mas mesmo assim, ele deu as costas para a sua irmã por causa de um louco. Lewis era louco e disso Chris tinha toda a certeza do mundo.

Sam tinha matado os seus pais e a sua irmã mais nova. Passou quase oito anos sumida e ele passou esses anos acreditando que estava morta. Então ela volta, como se nada tivesse acontecido e esconde dele tudo isso. Hector tinha o revelado a verdade sobre a sua irmã. Chris se lembra de sentir uma fonte enorme corrente de ódio e raiva passar por todo o seu corpo. Então ele torna um vampiro e esse ódio simplesmente se triplica. Mas depois de tudo que Hector tinha feito, Christopher acordou e percebeu que Sam era a única família viva que ele ainda tinha.

Mas ele virou as costas para ela na primeira oportunidade que teve.

Os dois passaram esses seis meses juntos, sobrevivendo, treinando e estudando todos os pontos da guerra. Helena também estava no meio, mas Sam e Chris criariam um vínculo mais forte do que já tinham. Ele não poderia simplesmente quebrar esse vínculo e ficar sozinho. Odiava ficar sozinho.

— Tendo mais algum dos seus momentos inspirados e tristes? — Edward Lewis perguntou, fazendo Chris se lembrar da adolescência, quando ficava irritado ou muito triste e compunha músicas, escrevia e até desenhava para expressar.

— Sim. — Chris respondeu, se segurando para não matar Edward. — Algum problema?

— Não, claro que não. — respondeu o líder dos The Owners. — Você sempre parece que está no mundo da lua. Isso é estranho.

— E você parece que tem mais alguma das suas perguntas. — disse. — Vá em frente. Pergunte.

— Por quê está agindo tão friamente comigo? — Edward perguntou irritado. — Eu não sou um louco!

— Apenas pergunte. — disse pausadamente em voz baixa.

Lewis revirou os olhos.

— O que a sua mãe pensava sobre a sua irmã? — perguntou. — Você sabe, toda aquela história de que ela na verdade não era a biológica...

— Ela tinha medo da Sam. — respondeu o vampiro. — Ela nunca foi estranha, mas ás vezes aconteciam coisas estranhas com a água... Minha mãe era uma ótima atriz. Fingia perfeitamente tratar Sam como se fosse realmente dela. Eu jamais suspeitei de nada.

— Nem eu suspeitei. — comentou Edward Lewis. — Coisas da vida, não?

Chris mostrou suas presas e rapidamente foi até o pescoço de Lewis. Bebendo o seu sangue e jogando-o no chão depois.

— Sim. Coisas da vida. — comentou. — Não mexa com a minha irmã, está me ouvindo?

Lewis rastejava no chão olhando fixamente para os olhos de Chris.

— Você é um Watters. — disse. — E-Eu deveria suspeitar. Todos vocês são loucos! Soldados! — gritou, clamando pelos seus “guerreiros”.

— Me escute agora, Edward. — disse Chris. — Você é nada sem os seus soldados. Você me ouviu? Nada! — gritou a última palavra. — Não passa de um clichê patético querendo atenção. Você é tão carente que acreditou tão fácil nessa história toda de que eu gosto de você. Acorde, Edward. Ninguém jamais irá gostar de você.

Quatro soldados entraram na sala, conseguindo prender Chris.

Naquela hora, Lewis prometeu para si mesmo que iria se vingar. Ele iria capturar, torturar e matar Sam Watters só para que Christopher aprendesse a nunca mexer com Edward Lewis, o líder dos The Owners e o vencedor da guerra.


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Notas finais do capítulo

Chris largou Lewis bixa má, chorando litros aqui :'( -q MENTIRA ahueahuea

Esperem muita coisa da Audrey no próximo capítulo... Tipo, qualquer coisa MESMO...

Okay pessoas, espero que tenham gostado *u* COMENTEM aê o que acharam do capítulo e até o próximo (ou amanhã) o/



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