Mar de Surpresas escrita por Princesa Drubrinsky
As chaves do meu carro agora estavam nas mãos de Clint Barton, pois eu estava sem condições de dirigir até minha casa, sentada no banco traseiro e com os olhos fixos em minha filha eu só conseguia pensar em um única coisa, o quanto Angel esteve em perigo esta manha, Clint preocupado a todo instante olhava para nos duas no banco de trás.
–Bela está tudo bem? Perguntou Clint parando no sinal.
–Eu acho que estou bem! Respondi sentindo todo o meu corpo tremer.
A ideia de perder Angel naquela cafeteria me apavorava, meu corpo termia e eu podia sentir lagrimas quentes queimando minha garganta, agora que estava em silencio consegui avaliar a situação anterior a morte era certa, Angel poderia estar morta ou eu poderia estar morta, e minha pequena filha poderia ser uma criança órfão nesse momento, o medo tomou minha consciência, e notando que Angel estava apavorada e traumatizada, minha única reação foi chorar.
Os soluços e as lágrimas eram incontroláveis, no entanto eu não poderia demonstrar minha fraqueza diante dos olhos de Angel, Clint que agora dirigia em uma rua um pouco mais deserta acelerou o carro correndo o mais depressa possível, ele tentava de todas as formas manter minha concentração perguntando para mim a localização da minha casa, e qual era o caminho mais curto para chegar lá.
O estacionamento do meu prédio, estava como sempre escuro e ao estacionar o carro Barton abriu as portas para mim gentilmente e tomou Angel em seus braços, a menina choramingava agarrada ao pescoço do pai, as luzes fortes do elevador mostravam nitidamente meu rosto preocupado e meu olhar lacrimejante, Clint que segurava Angel firme nos braços mantinha os olhos cativos em mim, o seu rosto preocupado e pensativo o fazia parecer mais velho do que ele é realmente.
–Esse é o meu apartamento! Falei pegando a chave e abrindo a porta.
–Muito bonito! Exclamou Clint olhando para todos os lados. –Fique aqui minha filha! Ele colocou Angel sobre o sofá da sala.
–Bom já está na hora do almoço, vou fazer algo para comer! Suspirei ao dizer. – O que você quer para comer no almoço Angel? Perguntei ajoelhando-me na frente dela.
E Angel não respondeu nada,ela continuava imóvel no mesmo local onde Clint havia a deixado, com grandes olhos azuis arregalados Angel olhava-me pronta para chorar novamente; Clint Barton que estava paralisado em pé ao meu lado, ficou sem reação com o coração apertado por não poder fazer nada pela filha, e pela primeira vez em muito tempo seus olhos encheram-se de lagrimas.
–Não tem nada que possamos fazer para acalma-la? Perguntou Clint.
–Eu vou dar o almoço a ela e depois tentar coloca-la para dormir! Respondi beijando a testa da garota.
E ele com o coração destroçado, sentou-se ao lado da filha e a puxou para perto apertando a cuidadosamente contra seu próprio peito, beijando o topo da cabeça da garota em quanto sentia lagrimas descerem sobre o rosto pálido da criança, em quanto isso eu estava na cozinha, chorando baixinho sentindo a dor da pobre criança, distraída e descuidada fiz o almoço mais rápido possível, queimando as pontas dos meus dedos nas panelas quentes.
–Angel e Clint o almoço está pronto! Anunciei com a voz falha.
O suco de laranja que eu havia preparado estava muito bom e isso animou um pouco a pequena Angel, eu percebendo que ela havia gostado há servi um pouco mais e complementei com algumas gotas de remédio calmante que a faria adormecer, e depois de algumas horas em quanto Clint e ela assistiam desenho o remédio fez efeito deixando a menina adormecida no colo do gavião.
–Funcionou, nossa filha adormeceu! Sussurrou Clint olhando para ela. –Onde eu a coloco para dormir? Perguntou ele olhando para todos os lados.
–No segundo quanto à direita do corredor! Respondi lavando a louça.
E depois de alguns minutos mexendo no quarto da criança, voltou Clint para a cozinha e pegou o pano para secar a louça já lavada, anda com os olhos fixos em mim e com o rosto preocupado, ele analisava cada centímetro do meu corpo percebendo a nossa situação intima e constrangedora, pois em meio ao tumulto ele havia emprestado-me a camisa que vestia, devido a minha falta de roupas, e naquele momento estávamos Clint com os músculos a mostra, e eu com uma camisa que mal cobria meu traseiro.
–Eu... Eu preciso me trocar, tomar um banho! Falei ao notar a proximidade entre nos dois.
E ele tentando esconder um sorriso travesso afastou-se, dando-me passagem para seguir ate meu quarto, agora vestida com uma calça jeans preta, e uma blusa azul celeste meia manga, voltei para a sala, trazendo a camisa de Clint comigo e entregando para ele, joguei-me no sofá ao lado dele e comecei a chorar.
–Eu matei um homem! Sussurrei com as mãos sobre a cabeça. –Eles traumatizaram a nossa filha!
–Nossa filha vai ficar bem! Disse Clint pegando em meu queixo fazendo-me olhar em seus olhos. –Isso não vai passar de um simples sonho ruim para ela!
As lagrimas em meus olhos embaçavam a minha visão e Clint as enxugava cuidadosamente, a sua respiração estava pesada, seu halito quente causava arrepios a minha pele gelada, e então os lábios macios de Clint Barton possuíram os meus, e o beijo que a muito tempo eu esperava aconteceu.
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