Babá de Cachorro?! escrita por Yoko Dailandyn


Capítulo 9
Nunca deixe de Cumprir uma Promessa!


Notas iniciais do capítulo

Eu não ia postar hoje, mas o caapitulo jja estava pronto e tao emocionante que resolvi postar... porem, o cap ficou grande demais por isso resolvi fazer em partes, entao quem sabe amanha eu ja nao poste o proximo amanha?
entaosemmais delongas...

Boa Leitura!



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Pov - Castiel On

Depois de ter seguido meu olhar sobre Mayra até a mesma sair da sala, decidi fazer o mesmo. Perdi três minutos do meu tempo ali ao invés de aproveitar o recreio e comer ate explodir. Tem coisa melhor do que comer? Sim, jogar videogame o dia todo com Armin sem preocupaçoes, isso sim é bom.

As meninas não tem jeito mesmo, sempre fofoca do sobre as vidas das pessoas, incrível a capacidade delas fofocarem. De qualquer jeito, vou sair da sala o mais rápido possível antes que alguem venha atras de mim querendo conversar, tipo Lysandre. To com a minima vontade de conversar hoje, preciso esfriar a cabeça, isso sim.

Espreguicei-me pegando a mochila em seguida saindo da sala e já me imaginando deitado sobre o banco do patio de baixo daquela delicia de arvore fazendo sombra para mim, sem contar da refrescante brisa que ali há.

Comecei a caminhar em direção a cantina da escola onde comprei minha famosa coxinha. Oh my God, não tem coisa melhor do que comer uma coxinha com coca-cola. Agora sim meu dia esta completo. Novamente caminhei em direção ao patio chegando finalmente ao meu banco favorito com a sombra perfeita de uma arvore, porem logo parei ao perceber que tinha um ser irritante sentado sobre o meu banco escrevendo em umas papeladas idiotas.

— Esse lugar é meu, vai arranjar outro lugar pra você chocar os seus ovos! — disse ficando de frente ao loiro, representante dos babacas.

— Desculpe, mas esse banco não tem nome e nem dono, ele é publico. — Nathaniel revidou com um olhar ameaçador. Ui que meda, depois dessa ate saio correndo gritando "Mamãe".

— Só que o único que senta aqui sou eu, então mete o pé, representante dos babacas! — meu tom de voz aumentou para um tom mais auto que o normal, isso que da ter um representante que me tira do serio.

— Ah, Castiel, eu não vejo a hora de você ser expulso desse colégio. — sua voz saiu baixo, porem eu acabei ouvindo. Comecei a dar gargalhadas sobre o que ele disse, que irônico, quantas vezes ele já disse isso e quantas vezes eu fui expulso? Hahaha, tenho que rir desse idiota. — Está vendo esses papéis? — Nathaniel levantou-se do banco segurando os papeis na minha cara a ponto de me fazer cheirar aquela porcaria. — Nesses papeis contem tudo o que você fez nessa escola e mais um pouco, acho melhor você passar a se preocupar e rir menos, pois quando você piscar estará expulso de Sweet Amoris! — Nathaniel saiu esbarrando seu ombro com o meu fazendo com que todo o meu lanche que deu tanto trabalho pra comprar caísse no chão.

Meu sangue subiu pela cabeça assim como fiquei mais vermelho que o meu cabelo de tanta raiva que estou sentindo por aquele representante dos babacas. Ele pode fazer o que bem entender para me expulsar daqui, mas derrubar o meu lanche já é pra implorar por sua morte.

Comecei a correr em direção ao Nathaniel a qual o mesmo já estava quase entrando na sala dos representantes, antes do mesmo conseguir tocar na maçaneta da porta, o segurei pelo braço puxando-o contra a parede colocando o meu braço sobre seu pescoço apertando a cada segundo que passava.

Algumas meninas começaram a gritar pela minha atitude e outros começaram a clamar por briga, mas pouco me importei. Esqueci de todo mundo ali em minha volta e me concentrei em matar Nathaniel da forma mais dolosa possível.

— Tentar arranjar... — Nathaniel tentou pronunciar algo mas apertei mais seu pescoço a ponto de faze-lo torci para pegar folego.

— Castiel, solta o meu irmão. — Ambre chegou tentando nos afastar, porem a empurrei jogando-a contra os armarios. O choque foi tao grande que a mesma desmaiou.

— Ambre! — o loiro tentou ir em direção a irma, mas logo o apertei para ele não sair. — desgraçado, tentar me matar só vai aumentar as suas chances de ser expulso!

— Nunca te perdoarei por jogar meu dinheiro fora! — preparei os meus punhos para socá-lo sem parar. As meninas começaram a gritar e os meninos pedindo por mais brigas. Pude ver que Violette tampou seus olhos para não ver a cena enquanto Kim pedia para soltar o loiro. Todas as saliva deles foram em vão, porque eu vou matar ele e não haverá ninguém para me impedir. Apertei meu punho a rapidamente o lancei em direção ao Nathaniel, mas uma pequena e macia mao segurou os meus punhos assim como pude ouvir sua voz.

— Castiel, pare! — Mayra segurou os meus punhos no ultimo instante em que ia socar o delicado rosto de Nathaniel. Sua voz saiu tremula assim como sua mao também tremia, ao seu lado estava Kentin que me olhava ameaçadoramente. Olhei para a pequena Mayra a qual uma fina lagrima começou a escorrer sobre o seu rosto. Naquele momento um pequeno flash back passou em minha cabeça de uma forma tao rápida que não pude perceber muita coisa sobre ele.

Flash Back On

Estava na entrada do parquinho das crianças perto de minha casa. Eu havia proposto trazer Mayra a esse parque desde que a conheci. E dessa vez cumpri minha promessa, a mesma por volta de seis anos estava com os olhos brilhando ao ver o tamanho do parque e as diversas cores que nele enfeitava. Havia bilhões de crianças dentro do parque, muitos não sabiam nem que brinquedo usar, pois suas variedades era enorme.

— Mayra, pode entrar. Vou arranjar um lugar pra pôr a bicicleta e já te alcanço. — disse com um leve sorriso ainda segurando a minha bike. Mayra naquele momento havia levado a sua boneca preferida dada pela sua mae como presente de aniversario. Ela deu o nome da boneca de Luxy, pois os olhos da boneca representava a luz do dia.

A pequena Mayra assentiu com a cabeça indo na direção da entrada do parque. Comecei a levar a bicicleta na direção de uma pequena garagem de bicicletas feitas para as crianças poder guardá-las sem preocupações que a roubem.

Coloquei o cadeado entre o pneu da bike e uma cerca de bicicleta assim trancando o cadeado. Naquela época tinha por volta oito anos de idade, não tinha mais vontade de ir naquele parque infantil, já era grandinho o bastante para me divertir sem coisas tao infantil. Mas precisava levar Mayra, ela sempre quis ir nesse parque e prometi levá-la.

Caminhei em direção a saída da garagem indo na direção da entrada do parque.

— KIAAH. LUXY! — logo, em um único grito de desespero, corri em direção a tal voz familiar que gritava pela sua boneca, cheguei perto do local onde era o portão do parque. Ali havia alguns garotos, maiores que Mayra rindo olhando para a pequena loira que tentava alcançar a boneca que estava nas maos do maior ali.

— Eu já disse, garota, se quiser entrar terá que me dar algo em troca, e essa boneca parece ser ótima para vender. — o maior, a qual segurava a boneca no alto para Mayra não pegar, disse com uma voz autoritária.

— Devolve a Luxy! — rapidamente, Mayra empurrou o grandão que acabou caindo no chão.

— Ficou louca garota. — um dos garotos que estava com o grandão começou a dizer indo na direção de Mayra.

— Tu quer morrer?! — o outro, que também é amigo do grandão puxou o cabelo de Mayra assim fazendo com que a mesma comece a chorar e gritar por meu nome. Não podia ficar parado ali só observando, tinha que fazer alguma coisa.

— Castiel? Quem é Castiel, hein? Seu pai? — o grandão se levantou do chao dizendo tais palavras com um sorriso ameaçador. Sem pensar duas vezes, comecei a correr em direçao aos garotos.

— EU SOU CASTIEL! — comecei a socar os dois garotos que estava do lado do grandão fazendo com que os mesmos caem no chão. — E nunca mais façam a Mayra chorar!

— Ora seu... — o grandão disse seguido de seus amigos se levantando do chão limpando o sangue que escorria de suas machucadas bocas. Os três começaram a me atacar, ele conseguiram empregar um soco em meu rosto, mas em compensação os revidei da pior forma possível.

Em meio aos seus socos pude ouvir Mayra chorando pedindo para pararmos, mas não dei ouvidos e continuei com a briga derrubando o grandão no chão e dando fortes socos e chutes nos outros dois a pontos deles saírem correndo.

— Por favor, pare, eu desisto. Prometo que não vou mais implicar com a sua namorada, pare por favor. — o grandão implorava ainda no chão se afastando de mim enquanto andava em sua direção. Chegou uma hora, que o grandão se encurralou contra a grade do parque gritando para eu parar. Peguei o mesmo pelo colarinho apertando fortemente o meu punho o lançando contra o seu rosto em seguida.

— Castiel, pare! — Mayra gritou desesperadamente segurando os meus punhos no ultimo instante em que ia se chocar contra o rosto do viado. — Pare, por favor, Castiel. — lagrimas começaram a escorrer sobre o delicado rosto de Mayra constantemente. Soltei o colarinho do grande e olhando nos olhos encharcados da pequena Mayra enquanto o grandão saia correndo gritando "mamãe".

Sem pensar duas vezes, acolhi Mayra sobre os meus braços. Sua cabeça se acomodou sobre meu peito e suas lagrimas caiam teimosamente de seus olhos.

— P-Por favor... — Mayra levantou sua cabeça olhando em meus olhos. — Prometa que nunca mais vai brigar? É horrível te ver brigando, eu não gosto disso, Castiel, por mais que tenha motivos para tais atos, por favor me prometa! — sua voz saiu em desespero, e mais uma vez chocou sua cabeça contra o meu peito me abraçando fortemente.

Eu não sabia o que dizer perante aquilo. Ver Mayra chorando é o maior castigo que eu possa ter, eu não gosto de vê-la chorar em hipótese alguma, não gosto. A abracei mais forte do mesmo jeito que ela acomodando minha cabeça sobre a sua em um único sussuro sobre o seu ouvido.

— Eu prometo.

Flash Back Off

As lembranças passaram em minha cabeça lentamente depois, mas quando acordei desse transe me dei conta que na realidade o tempo que levou para as lembranças se processarem em minha cabeça foi tao curto que todos ali nem imaginam que eu tive um flash back.

— Mayra Yandra? — agora tudo faz sentido. Agora faz sentido do porque eu ter sentido conhece-la de algum lugar, faz sentido do porque seus olhos me lembrarem alguem que eu amava no passado. Agora faz sentido do porque meu coração se disparou ao vê-la.

— Você me prometeu que nunca mais iria brigar seu mentiroso! — a voz desesperada de Mayra só me fez querer senti-la em meus braços de novo. Eu não imaginava que a pessoa que eu sempre quis ver de novo estava diante dos meus olhos e o idiota aqui nem percebeu, eu sou um idiota mesmo.

Sem pensar duas vezes soltei Nathaniel e a abracei de imediato sem me importar se ela ia aceitar aquele abraço ou não. Mas para minha surpresa ela aceitou acomodando sua cabeça em meu peito, era como antes, como naquele dia do parque... Era como se fosse a primeira vez que nos abraçamos depois da eternidade. Acomodei de imediato a minha cabeça sobre a sua sussurrando em seus ouvidos do mesmo modo que fiz no parque.

— Desculpe, não consegui cumprir minha promessa.

Ficamos uns minutos abraçados sem ao menos se importar com a multidão. Algumas meninas murmuravam entre si, enquanto os meninos lançavam olhares maliciosos sobre mim. Mas não me importei, contanto que eu tivesse o que eu mais desejei em meus braços, tudo isso pra mim está evaporado.

Logo, uma voz autoritária fez com que nós dois nos separasse o mais depressa possível. Apareceu quem eu menos queria que estivesse aqui...

— Castiel, Nathaniel e Mayra, os três na minha sala imediatamente!

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Entao e isso pessoal, possivelmente amanha tera o proximo cap, mas nao prometo nada. Se nao postar amanha entao so depois de amanha.

Mereco Reviews? *-*



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