Babá de Cachorro?! escrita por Yoko Dailandyn


Capítulo 7
Quero Abrir o Baú das minhas Memórias!


Notas iniciais do capítulo

Oi minha gente, r aqui estou eu de novo com mais um incrível cap de ' baba de cachorro?!'
Nesse cap eu fiz um pouco diferente, ao invés de colocar o Pov na personagem o pov de hoje sera do autor.

Boa Leitura!



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O despertador soou sobre os ouvidos de Lysandre avisando que era hora do garoto acordar. Mesmo se debatendo na cama, Lysandre desiste de tentar enfrentar a musica do despertador e decide se levantar batendo o despertador com força para que o mesmo desligue.

Com a intensão de aliviar o estressa logo pela manhã, Lysandre aspira o cheiro da manhã embrulhado com o cheiro da chuva. Ontem havia chovido a noite, e pra compensar, na manhã seguinte veio ensolarado porém com cheiro de chuva. O mesmo deu um leve suspiro levantando-se da cama em seguida.

Naquele momento era 05:50, ele havia botado o despertador pra tocar mais cedo, pois combinou com o seu amigo Castiel a se encontrar na escola pela manhã antes dos alunos começarem a chegar.

Lysandre começou a dar leves passos em direção ao banheiro trancando a porta em seguida. Com um olhar pensativo, Lysandre começou a tirar suas roupas sentindo um leve alivio por se livrar daquele pijama que lhe fazia tanto calor. Entrou de baixo do chuveiro e começou a pensar em infinitas possibilidades entre a relação de Castiel e Mayra. Aquilo lhe quebrava a cabeça, pois Castiel havia dito que Mayra lhe lembrava alguem, porém o ruivo conclui que isso é impossível já que a menina veio de Nova York. Mas para Lysandre esse assunto ainda não havia acabado, há algo errado nesse história e o heterocromico não ia descançar até descobrir algo em relação a esses dois.

De repente, lembranças se passaram pela cabeça de Lysandre em questões de segundos fazendo com que o mesmo possa ter uma ideia em relação ao ruivo e a Mayra.

Rapidamente, Lysandre desliga o chuveiro de uma forma rápida pegando sua toalha e enrolando em sua cintura saindo do banheiro o mais depressa possível. Sem demora, o heterocromico correu em direção ao seu celular a qual estava acomodado em cima do criado mudo discando um numero de um certo tomate sangue.

— PORRA, FALA SERIO, SERA QUE DA PRA ME LIGAR QUANDO EU NAO ESTIVER DORMINDO?! — a voz de Castiel soou pelo telefone num tom de raiva e gritos, a ponto de Lysandre ter que afastar o telefone do ouvido para que não ficasse surdo.

— Será que dá pra parar de gritar?! — por fim Lysandre o respondeu, não de uma forma grosseira como Castiel, mas num tom calmo.

— E será que da pra me explicar porque me ligou numa manhã tão linda em que eu deveria estar de enrolo com a minha cama? — agora um pouco mais calmo, Castiel disse ainda num tom de voz um pouco mais alto, porém não gritando como antes.

— Se esqueceu que era pra acordar cedo para a gente se encontrar na escola pra conversarmos enquanto nenhum aluno chega? — dessa vez, o heterocromico disse esperando que o seu amigo tenha uma boa explicação sobre isso. Por fim, o mesmo ouviu um barulho do outro lado da linha como se um corpo estivesse se chocado contra a sua cama seguido de um longo suspiro pesado.

— Affs, eu me esqueci. — Castiel respondeu dessa vez de uma forma mais calma.

— Já imaginava. — seu amigo respondeu dando um leve suspiro voltando novamente a falar no telefone. — Mudanças de plano, venha na minha casa para irmos escola juntos, assim da pra eu falar contigo de uma forma mais clara e sem pressa, sem o anseio de que os alunos cheguem antes que eu diga o que tenho a dizer. — o heterocromico pôde ouvir do outro lado da linha, um longo gemico de reclamação de seu amigo.

— Lysandre, deixa para outro dia, eu estou cansado e preciso dormir. — sua voz saiu como de uma criança fazendo pirraça não querendo obedecer as ordens do pai.

— Nada disso, se deixar pra outro dia você vai querer que deixa para outros e outros dias e nunca iremos conversar sobre isso, venha na minha casa hoje e agora. Tchau. — o heterocromico antes de desligar pôde ouvir um " puta que pariu " soando do outro lado da linha. Por fim, o mesmo suspirou desligando o celular logo em seguida.

Em passos calmos, Lysandre seguiu até o guarda-roupa abrindo-o em seguida. Suas roupas eram um tanto diferentes das que podemos ver hoje em dia, sua moda era vitoriana, e o heterocromico gostava desse tipo de roupa, alem de se sentir confortável com esses tipos de roupas lhe trazia belas lembranças.

Espantando esses tipos de pensamenteos de sua cabeça, o mesmo pegou a roupa que ia usar para o seu novo dia de aula seguido por um sapato vitoriano. O mesmo se vestiu e colocou os seus sapatos descendo até a cozinha logo em seguida. Lysandre foi recebido por seus pais com um breve sorriso de bom dia vindo deles.

— Bom Dia. — Lysandre os cumprimentou dando um breve beijo em suas bochechas pegando uma maçã em seguida.

— Acordou cedo hoje, vai visitar alguem? — seu pai lhe fez essa breve pergunta com um sorriso canteiro ajeitando os seus óculos em seguida.

— Na verdade, eu irei receber a visita. — Lysandre responde sentando-se a mesa seguida de panquecas sendo postas sobre a mesa por sua mae. — Obrigado mãe. — o mesmo agradeceu de uma forma rápida enchendo o seu copo de café que havia sido acabado de ser preparado. — Eu e Castiel concordamos de ir a escola mais cedo pra botar o papo em dia. — o mesmo dizia enquanto assoprava o seu copo de cafe levando-o a boca em seguida.

Seus pais não lhe perguntaram mais nada, pois não gostam muito de se intrometer na vida de seu filho, e o mesmo gostava dessa atitude de seus pais. Continuaram a tomar o seu café em silencio.

Logo, ouve-se a campainha tocar umas quatro vezes de uma forma rápida. O heterocromico concluiu que era o seu amigo, pois só ele toca a campanhia assim. Terminando de comer sua primeira panqueca ainda, o mesmo toma mais um pouco de cafe indo ao banheiro próximo a cozinha pra escovar os dentes.

— Oh, Castiel. Bom dia, tudo bem? Entre por favor, Lysandre esta terminando de escovar os dentes. — a mãe de Lysandre dizia arreganhando a porta de sua casa deixando que o avermelhado entrasse.

— Bom dia, Dona Madalena, Bom dia Seu Jorge. — Castiel entrou na casa já cumprimentando os pais de Lysandre sentando na primeira cadeira que viu dando um suspiro pesado.

Lysandre saiu do banheiro com a toalha nas mãos secando sua boca.

— Olha, panquecas! — Castiel disse com um largo sorriso pegando a panqueca em seguida sem ao menos receber a permiçao de seu amigo. — E então... Vãw bora? — de boca cheia, o avermelhado dizia com gírias entre as mordidas que dava nas panquecas. Lysandre deu um leve suspiro olhando pro seu amigo em seguida.

— Vamos, Castiel. — em um pulo, o avermelhado pegou mais uma panqueca se levantando com pressa da cadeira em seguida quase se engasgando. Já aliviado, o mesmo se vira para Dona Madalena a qual a mesma estava com um leve sorriso nos labios.

— Olha, Dona Madalena suas panquecas são as melhores, já pode ate casar. — por fim Castiel saiu da casa atras de seu amigo Lysandre antes que a mesma possa responder o que ele havia dito.

Andando em lentos passos, o heterocromico estava tentando achar uma maneira de explicar as coisas pra Castiel de uma forma clara a qual o mesmo possa entender e compreender sobre o assunto. Por fim, no silencioso caminho a escola Lysandre deu um leve suspiro chamando a atenção do avermelhado.

— E então, Lysandre, não vai me contato que esta pegando não? — por fim o silêncio foi quebrado por Castiel que lhe interrogava de uma forma rápida.

— Lembra quando você disse que sentia conhecer Mayra de algum lugar, mas não sabia de onde? — sua pergunta saiu como uma pergunta retorica, porem o avermelhado assentiu respondendo tal pergunta. — Eu andei pensando no assunto... — o heterocromico deu um leve suspiro ainda tentando encontrar uma maneira de dizer aquilo claramente para o seu amigo. — Vamos pegar um baú trancado como exemplo. — por fim ele dizia após uma longa pausa nas suas falas deixando um avermelhado confuso. — Por mais que o cadeado e as correntes que trancam o baú estejam enferrujadas nunca há como abri-lo, certo? — o avermelhado assentiu de uma forma rápida para que o heterocromico continue o que estava dizendo. — O baú só irá abrir com a chave que o tranca... Agora imagine esse mesmo baú sendo a sua memória, Castiel.

— Onde quer chegar com esse assunto? — Castiel, finalmente, ousou dizer algo de uma for a rápida esperando uma resposta de seu amigo.

— Você uma vez me disse que não se lembrava de algumas coisas de seu passado. Agora relacionando o baú trancado com suas memórias podemos chegar a concluir que há uma chave para se abrir esse baú, ou seja, as suas memórias.

— Está tentando dizer que Mayra possa ser alguem do passado a qual eu não lembro? — Castiel o interrompeu fazendo a seguinte pergunta já esperando que a resposta possa ser não, que pro desagrado do avermelhado a resposta foi sim. — Isso é um absurdo, eu já disse que essa garota não tem nada a ver comigo, o fato de ela me lembrar alguem não quer dizer que ela seja alguem que eu devo ter esquecido! — o seu tom de voz foi mudando assim como o seu semblante que antes era poker face e agora é um semblante irritado.

— Você não sabe, Castiel. Como você pode saber que ela não faz parte de seu passado sendo que você não se lembra desse passado? — o avermelhado se desfez o semblante não respondendo a tal pergunta do heterocromico. — E mesmo que ela não seja alguem que conviveu com você no passado, talvez ela possa ser a chave das suas memorias perdidas.

— C-Como assim? — sua pergunta saiu em unico gaguejo como se o mesmo estivesse confuso.

— Você disse que ela lhe parece familiar, talvez porque ela se parece com alguém de seu passado. Talvez, com a sua aparência familiar para você ela possa conseguir lembrar você de algo que deve ter acontecido no passado. Lembre-se, Castiel, uma única memória reencontrada é a chave para se lembrar de outras e outras memórias. — por fim, os dois chegaram no colégio depois dessa longa discuçao, o heterocromico entrou primeiro no colégio deixando um certo Castiel parado de frente ao portão sem saber ao certo do que ele estava falando.


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Notas finais do capítulo

E então pessoal, preciso da opinião de você, deixo no pov autor mesmo em todos os cap ou volto a escrever com o pov personagens?
Agradeço a aqueles que me responderem e não me deixar no vácuo.

mereço reviews? *-*



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