Babá de Cachorro?! escrita por Yoko Dailandyn


Capítulo 3
Lidando com a Iris


Notas iniciais do capítulo

Olá gente. Triste eu dizer isso, mas eu estou magoada por saber que recebi sete acompanhantes e um favorite, e somente dois deles comentaram. :( Sério gente, comentários é o que trás motivação a um autor, e eu gosto de comentários mesmo eles sendo curtos, Se não tem tempo de deixar um comentário pelo menos mandem uma carinha ~> ;3
Boa Leitura, cupcakes ç.ç'



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Sabe aquela sensação dolorida de acordar cedo com as costas doendo por deitar em algo duro? Sim, eu estou tendo essa sensação nesse exato momento. Amanheci com as costas doendo, não conseguia nem me agüentar em pé. A minha vontade naquele momento era sair quebrando tudo o que via pela frente pelo simples fato de eu odiar sentir dor. E para deixar o meu dia completamente completo, o sol hoje estava querendo fazer papá de mim de tão quente que estava.

Bem, hoje eu prometi a mim mesma que ia arrumar o meu apê. Nada como fazer isso num lindo domingo, não é mesmo?

Para começar, tirei todos os imóveis pequenos e leves que estavam empacotados e fui colocando-os em seus devidos lugares.

Chamei os vizinhos para me ajudar com os imóveis pesados. Os mesmo me ajudaram a construir a minha cama de novo, sem contar do meu armário. O criado mudo eu já sabia como construí-lo então o fiz sozinha.

Cada coisa botei num canto para depois arrumá-la direito. Coloquei de volta as minhas roupas dentro do guarda-roupa que havia acabado de construir.

Depois de seis horas arrumando o meu apê FINALMENTE terminamos. O que antes estava vazio, agora está cheio de imóveis. E particularmente, parece que o meu apê diminuiu quando comecei a trazer os imóveis para cá.

Despedi-me dos meus vizinhos e eles se foram. Tudo arrumadinho cada um em seu canto. PERFEITO.

Agora eu vou aproveitar para sair e fazer umas comprinhas, botar algo de comer na geladeira, claro.

Fui ao mercado de tudo e comecei a fazer compras. Não é a toa que o nome é Mercado de tudo, eles vendem praticamente tudo nesse local. Assim que é bom. Quando eu for precisar de algo já sei aonde comprar.

Por um minuto eu pensei que meu dinheiro não daria, mas deu.

Voltei pra casa e arrumei a geladeira. Agora não preciso mais comer miojo!

Depois de um domingo bastante cansativo resolvi descansar, mesmo porque amanhã BEM de manhã terei que sair para ir ao meu novo colégio. Como será que vou viver lá sabendo que Castiel também estuda lá? De qualquer jeito, vou dormir porque assim tenho tranqüilidade.

Acordei com o despertador me chamando. Desliguei-o e me levantei com os cabelos ao ar. Realmente não estava boa hoje para acordar cedo, mesmo porque ontem eu dormi muito tarde. Passei também o dia todo arrumando o apê, não é de se surpreender que eu tenha dormindo tarde.

Levantei-me indo diretamente ao banheiro, fiquei uns dez minutos de baixo do chuveiro e logo em seguida sai enrolada em uma toalha.

Abri meu guarda-roupa à procura de algo para poder vestir. Eu tinha muitas roupas o que acabou por deixar-me indecisa sobre o que irei vestir. Tem que ser uma roupa que possa causar uma boa impressão no meu primeiro dia em Sweet Amoris.

Peguei uma blusa com as mangas caídas, sua estampa era uma bandeira dos Estados Unidos. Vesti-a e logo depois vesti uma bermuda preta. Coloquei uma pulseira prata em meu pulso e logo em seguida calcei meu tênis. Esse era branco sem muitos detalhes chamativos com algumas listas em vermelha e azul.

Terminei de me arrumar e fui ao espelho cuidar de meu cabelo e o rosto. Passei pouca maquiagem, pois também ter o emprego de patati e patata não dá muito nucro. Bem... na minha opinião. Passei somente lápis de olho, não muito forte, e um batom rosa também não muito forte. Arrumei os meus cabelos deixando-os soltos com algumas mechas cacheadas.

Já pronta, fui para a cozinha pegando em seguida uma maçã. Arrumei a minha mochila enquanto dava algumas mordidas em minha maçã e sai para o colégio.

Depois de uns cinco minutos andando pela rua desisti. Desisti de tentar me convencer que não estava perdida. EU ESTOU PERDIDA!

O que eu faço? A onde é essa escola? ALGUÉM ME AJUDE!

Fiquei uns três minutos andando e olhando para os lados para ver se encontrava alguém que possa me informar onde era a Swee... Swe... ahh não me lembro o nome agora!

Por fim, avistei uma linda garota de um corpo avantajado. Cabelos enormes prateados e correr. Comecei a correr até ela ficando lado a lado da mesma.

– Oi! – a cumprimentei, ela olhou pra mim e sorriu.

– Olá. – ela respondeu, logo em seguida ela olhou para minha bolsa. – Pelo visto estamos nós duas atrasadas. – ela começa a rir.

– Oh sim, é que... bem... – fiquei meio envergonhada em dizer pra ela que estava perdida, mas se eu não perguntar a ela onde fica a maldita escola eu nunca vou para o meu primeiro dia de aula. – É que eu não sei a onde fica a minha escola. Sou aluna nova e estou procurando a escola Swee... Sweet...

– Acho que está dizendo da escola ‘Sweet Amoris’! – ela dá uma risadinha e logo olha pra mim. – eu estou indo para lá agora, nós duas estamos atrasadíssimas então vamos apertar os passos.

– Que legal, minha sorte é que encontrei alguém que é dessa escola e que essa me mostraria aonde é... a má sorte é que quando eu chegar nesse escola eu vou me deparar com alguém que eu não quero ver. – fiquei pensando enquanto corria a junta da misteriosa garota de cabelos brancos.

Depois de uns quinze minutos chegamos à escola. Ela é realmente grande.

– Depois a gente se vê, qualquer duvida pergunte ao representante Nathaniel, até logo! – ela se despediu de mim indo direto para a sua sala de aula.

– Em falar nisso, nem sei o nome dela. – fiquei pensando com vontade de bater minha cabeça no muro de colégio. – Bem, de qualquer jeito... vamos entrar! – respirei fundo e pus o pé na escola indo diretamente para o corredor principal onde eu avisto ali uma velha de cabelos grisalhos em que esses são prendidos em coque. – Primeiro dia... primeira boa impressão...

Andei até a mulher assim chegando atrás dela.

– C-Com licença. - a chamei, ela logo se assustou e olhou para mim.

– Oh, está atrasada, mocinha. Vá para a sala! – ordenou ela com um olhar nada agradável.

– Então é aluna nova. Deixa eu ver... – ela olha na sua prancheta em suas mãos. – Mayra Yandra, certo? – perguntou ela olhando logo em seguida para mim.

–Correto! – respondi cruzando assim os meus braços.

– Está atrasada, mocinha!

Disse eu já sei neh sua velha mismiolada. – pensei para mim mesma.

– Certo, eu recomendo que vá falar primeiro com o representante Nathaniel, ele te dirá tudo o que você precisa e te ajudará no que for preciso. – ela disse logo em seguida assim se virando para a sua trás. – Ali é o grêmio onde provavelmente ele deve estar! – ela apontou para uma porta azul com uma placa escrito ‘grêmio’.

Fui até lá então... respirei fundo e bati na porta assim abrindo-o dando de cara com um daqueles caras que eu encontrei sábado andando junto com Castiel. O loirinho. Corei na hora, além de longe ele ser bonito de perto ele é mais sexy.

– B-Bom dia. – o cumprimentei abaixando a cabeça ainda corada. Ele sorriu.

– Bom dia, deseja algo? – ele pergunta com um sorriso encantador em seu rosto.

– A diretora pediu para eu vir aqui falar contigo...

– Sobre?

– É que eu sou aluna nova e...

– Mayra Yandra, neh? – ele sorri assim abrindo uma gaveta que ali tinha. – Então, posso te chamar somente de ‘May’?

– Não, eu não gosto de apelidos. Somente ‘Mayra‘, por favor. – respondi assim cruzando os meus braços. Ele assenti com um sorrisinho.

– Então, Mayra. Eu primeiramente preciso de uma foto 3x4 sua e 25$.

– Pra que isso? – perguntei, não porque eu não tenha. Eu tenho, porém 25$ é como se estivesse me roubando.

– É pra completar a sua ficha de inscrição. – ele me respondeu com um leve sorriso.

– Entendi, então ta. – abri minha mochila assim tirando dela a minha carteira. Tirei dela a minha foto 3x4 que foi tirada quando eu tinha 14 anos. Entreguei a ele junto com os 25$.

– Obrigado. – ele agradeceu assim colocando a foto e o dinheiro dentro de uma pasta. Tirou ele de dentro de uma gaveta uma chave com um número em que esse era o número ‘4’. Tirou alguns papéis. – Aqui é a chave de ser armário. O número dele é 4... – entregou ele a chave a mim. – Se perder a chave me avise que eu tenho cópias dela. Esses papéis são as regras da escola. Se eu fosse você lia esse papel e guardasse ele sempre seguindo as regras.

– Olha, uma coisa que eu posso garantir é que eu sigo as regras, só que eu não acho que as regras possam me seguir. – disse pegando os papéis e logo saindo de sua sala. Num lixo próximo joguei os papéis das regras ali procurando então minha sala.

Depois de uns dois minutos encontrei e bati ali na porta. Um homem magro... feio... de cabelos feios... óculos feios... tudo feio nele atendeu a porta, provavelmente esse era o professor.

– Bom dia, você deve ser aluna nova. – ele disse abrindo mais a porta para eu entrar.

– Isso mesmo. – sai entrando na sala quando então dou de cara com Castiel em que esse estava sentado na frente me encarando. Não é possível, além de eu estudar na mesma escola que ele eu terei que estudar na mesma sala?! SACANAGEM! Fiquei uns minutos olhando para ele enquanto o mesmo também me encarava, percebo que uma menina de lá, uma de cabelos loiros cacheados também me encarava com os olhos cerrados. Dei de ombros e fui me sentar.

– Não quer se apresentar não? – o professor pergunta voltando para a sua mesa de professor.

– Não. – respondi olhando assim para a janela da escola.

– B-Bem... eu sou o professor Faraize, ta? – ele disse olhando para mim e logo em seguida olha para a turma. – Turma, essa é a Mayra Yandra, espero que façam muitas amizades com ela, ok? – não dei importância pra isso, impossível alguém querer fazer amizade comigo. Mesmo porque eu gosto de ficar na minha então é difícil EU falar com alguém. O professor volta a explicar a matéria.

Percebo que alguém começa a me cutucar. Nervosa com os cutuques da pessoa me viro nervosa para ver quem é o ser que me cutuca e mandá-lo ir pro inferno. Dou de cara com a menina de cabelões prateados a sorrir para mim.

– Oi. – ela disse sorrindo. – Parece que estamos na mesma sala e...

– Sem conversas. – o professor chama atenção dos alunos. A garota para na hora de falar. Depois de uns minutos, bem baixinho volta a falar.

– Na hora do recreio eu falo contigo. – assenti com a cabeça e me virei para frente.

Fiquei as aulas todas desenhando, como não tinha nada pra fazer, nada melhor que desenhar e deixar de prestar atenção na matéria de um professor chato e feio.

Pov’s Mayra OFF

Pov’s Castiel ON

Essa novata é aquela garota que encontrei na saída da casa de Lysandre lá na praça. De longe ela é bonita e de perto... pooo... é uma deusa. Além de gata é muito gostosa. Mas eu sinto e tenho a impressão que eu a conheço de algum lugar, mas de onde?

Quando ela chegou à sala ela ficou me encarando por alguns minutos, parece que gostou dessa gostosura que eu sou. Também não é à toa, qual menina não está afim de mim, neh? Só de implicância também comecei a encará-la.

Ela é tão bonita e selvagem... quem será essa garota? Ela me lembra alguém, mas quem?

Olhei para essa tal de Mayra, essa estava desenhando em seu caderno sem prestar atenção na aula. Como eu. Quando ela está concentrada é mais bonita ainda, essa garota simplesmente na primeira impressão me enlouqueceu. Dei de ombros e me virei de volta quando vejo que Lysandre me chamava.

– O que foi, Lysandre? – perguntei olhando logo para ele.

– Percebi que a novata te encarava e você também a encarava, vocês têm alguma coisa? – ele perguntou me encarando.

– Claro que não, eu nem conheço essa garota. – o respondi grossamente.

– Ela não deve ser alguma garota que fez sexo com você no passado não? – ele perguntou novamente, meu coração foi a mil. Claro neh, eu amava fazer sexo com as garotas mais gostosas de todas. O problema é que se ela fosse uma dessas garotas eu se lembraria de primeira, pois foi no ano retrasado que eu fazia dessas coisas. Mas eu não me lembro de ter feito com ela. Mas de alguma maneira ela me lembra alguém, mas quem? Neguei com a cabeça, juntos viramos de novo de volta para o professor Faraize em que esse cotinuava a explicar a matéria.

Pov’s Castiel OFF

Pov’s Mayra ON

O sinal bateu pro recreio. Todos saíram correndo de sala e alguns saíram com os amigos.

Levantei-me e comecei a arrumar minhas coisas para sair também pro recreio. Quando dou de cara então com a garota dos cabelões prateados.

– Então o seu nome é Mayra Yandra? – ela pergunta com um largo sorriso, percebo que atrás dela tinha algumas garotas, provavelmente amigas dela... Dou de ombros e novamente volto a arrumar minha mochila. Porém, mais que depressa paro de arrumar e olho para uma das amigas da garota dos cabelões prateados. PERAI! O QUE A IRIS FAZ AQUI?! NÃO ACREDITO, ELA TAMBÉM ESTUDA AQUI?! MAIS QUE MERDA DE VIDA É ESSA, CARAMBA. Eu tento fugir de algo, mas sempre aparecem obstáculos em minha frente, assim não dá. Torço para que Iris não me reconheça. Não, tarde de mais, o seu olhar já diz tudo. Ela olhava fixamente para mim me engolindo com os olhos como se ela me conhecesse. Como se ela soubesse quem eu sou. NÃO! MAIS QUE MERDA! – Deixa eu te apresentar. Essa aqui é a Violette! – apontou para a garota de cabelos roxos, essa dá uma leve corada.

– O-Oi. – ela respondeu virando assim o seu rosto, que fofa é tímida.

– Oi. – a respondi com um sorriso forçado.

– Essa é a Iris. – ela apontou para a Iris em que essa não tirava os olhos de mim.

– Oi. – ela disse com um ‘oi’ muito seco. Engoli minhas salivas.

– O-Oi. – a respondi seco também.

– E eu me chamo Rosalya. Muito prazer! – ela sorriu estendendo então a sua mão para mim. Apertei sua mão retribuindo um sorriso torto. – Eu não esperava que você estudaria na mesma sala que a minha. – um leve sorriso se brota em seu rosto. Senti um alivio por saber que ela talvez estivesse torcendo por eu estar em sua sala.

– Eu também não esperava por isso. – Iris disse num tom um tanto sério. Pelo jeito que ela está falando comigo, ela realmente se lembra de mim. Isso não é bom. Tenho que disfarçar, mas até eu não sei como fazer isso.

– As meninas e eu vamos pro refeitório. Quer vir com a gente? – Rosalya novamente se pronuncia após perceber que o clima ali já estava ficando tenso.

– Terei que recusar o seu convite. – disse com uma voz tremula e meio sem graça. O fato de eu não ir com elas não é só por causa da Iris, mas também por eu querer escutar um pouco de música.

– Que pena. – novamente Iris diz num tom sério me secando com o seu olhar. Meu coração se acelerou mais.

– B-Bem, então vamos meninas? – Rosalya saiu da sala puxando Iris e Violette junto com elas enquanto eu continuei na sala arrumando minha mochila.

Minutos depois sai da sala com a mochila nas costas. Fiquei pensando sobre Iris, nunca desconfiaria que Iris estaria na mesma escola que Castiel. Eu realmente estou sem sorte aqui. Iris era prima caçula de Castiel, conseqüentemente ela sempre via para a sua casa para brincar junto comigo e com ele também, ela me considerava como a melhor amiga dela... Sem contar que ela estudava comigo no jardim da infância junto com Alexy...

Eu tentei explicar a ela o que havia acontecido para eu ter ido embora da casa de Castiel, mas ela não quis me ouvir porque ficou abalada por descobrir que nunca mais voltaria a pisar naquele pedaço de terra.

Fiquei pensando sobre esses fatos e sem perceber havia parado no pátio do colégio. Avistei logo a frente um banco de baixo de uma árvore o que fazia sombra sobre ele claro.

Resolvi deitar-me no banco feliz por encontrá-lo com sombra. Peguei meu fone de ouvido e comecei a escutar de Charlie Brown Jr.

“Seremos donos do nosso amanhã se estivermos unidos
Em sintonia com os nossos sonhos
Mesmo se não formos iguais
Pois não somos iguais”

(Dona do meu Pensamento)

Logo, algum ser irritante, filho do capiroto dos infernos acaba por me tirar do meu mundo. Sabe aquela sensação de estarmos num mundo só nosso quando colocamos o fone de ouvido? Sabe aquela vontade de chutar os ovos do ser que nos tirou do nosso mundo tirando os fones dos nossos ouvidos? Eu estou com vontade de fazer isso com o ser que me tirou de meu mundo.

– Eiw! – me levantei do banco dando de cara com Castiel a qual o mesmo estava com um semblante sério em seu rosto.

– Esse é o meu lugar. – Castiel diz numa forma rápida e séria.

– Ah, desculpe-me, só um minuto. – do mesmo modo digo de uma forma rápida, porém num tom debochado. Comecei então a olhar para de baixo do banco, e olhar por todas as partes do banco.

– O que foi? – perguntou ele me seguindo com os olhos.

– Não tem nenhum nome “Castiel” aqui! – falei com um sorriso debochado no meu rosto.

– Bastante debochada você, hein novata! – rapidamente ele cruza os seus braços com um sorriso debochado também. – E falar nisso, como é que sabe o meu nome? – seu semblante muda para um semblante sério. Senti como se uma flecha perfurou o meu coração, droga, não era pra eu ter dito o nome dele. Agora é bem capaz que ele descubra sobre mim. – Arrgh, que seja. Aproveita que eu estou bonzinho hoje e deixarei você contemplar o meu banco. Até mais pequena tábua. – ele saiu acenando para mim. ARRGH, QUE ÓDIO DESSE GAROTO. COMO ELE OUSA ME CHAMAR DE TÁBUA, QUEM ELE PENSA QUE É?

Um outro ser logo se aproxima de mim, uma loira de olhos azuis com roupas que qualquer piriguete usaria, provavelmente uma das metidinhas da escola. Estava ela acompanhada de mais duas garotas, uma asiática e outra piriguete.

– Nova aqui? – pergunta a loira.

– Sim, algum problema? – pergunto olhando para elas.

– Está bem, eu sou Ambre, essa é a Li e Charlotte! – ela aponta para as amigas.

– E eu com isso? – perguntei.

– Olha aqui, garota... Não se meta no meu caminho, nem no caminho de Nathaniel e Castiel, estamos entendidas? – falou ela assim cruzando os seus braços. De nada respondi, peguei novamente o meu fone e coloquei em meus ouvidos novamente. – Ih, olha lá meninas, ela está com medo! – as três começaram a rir saindo dali logo em seguida.

Não é por medo, e sim porque é o meu primeiro dia nesse lugar, pode ter certeza que amanhã não deixarei passar a limpo.

O sinal bateu novamente, horário de todos se abrigarem de volta em suas devidas salas. Fiquei uns dois minutos ainda ouvindo música e finalmente me levanto do banco rumo a sala de aula.

Entrei ainda com os fones em meus ouvidos, todos começaram a me encarar como se eu tivesse matado alguém. Ambre e suas cachorrinhas começaram a dar risadinhas no fundo da sala enquanto Castiel me lançava um sorriso malicioso.

Em seguida entra Rosalya, Violette e Iris. Iris ainda estava de cara feia comigo, não sei porque, eu não matei os seus parentes para ela estar assim comigo.

Por fim as aulas começam de novo. E novamente eu começo a desenhar em meu caderno. Hoje eu desenhei Inuyasha, o desenho ficou tom perfeito que eu nunca mais vou querer arrancar a folha do caderno.

Passou uns minutos e logo alguém me ataca uma folha de papel amassado em minha mesa. A principio, pensei que fosse de Castiel, pois o ogro menstruado toda hora olhava para mim durante a explicação do professor.

Abri a folha e comecei a ler o que estava escrito.

“Eu nunca imaginaria que você voltaria a colocar os seus pés nessa cidade. Estou surpresa com tamanha coragem.

Na hora da saída quero falar com você, e nem adianta fugir, pois irei te encontrar até os confins do inferno.

Com beijos de carinho Iris!”

Olhei mais que depressa para Iris, pois a ruiva fingia que não me via, ou que não mandou nenhuma ‘cartinha’ para mim.

Voltei a desenhar.

O sinal da saída tocou. Todos saíram disparados enquanto eu fiquei ainda arrumando o meu material.

Sai já com a mochila nas costas rumo a saída quando me deparo com Iris encostada no portão do colégio encarando-me seriamente.

– Já estava pensando em fugir? – ela começou a se pronunciar me secando com os seus olhos.

– Como eu poderia fugir com você me vigiando a onde quer que eu fosse. – do mesmo modo me pronunciei cruzando os meus braços logo em seguida.

– Então... – ela se desencostou do portão e se aproximou mais de mim. – você queria voltar para os seus antigos amigos de novo?

– Nem pensar, até agora só você, Alexy e Mary sabem que eu voltei para França. Castiel não pode nem sonhar que eu...

– Castiel não pode sonhar o que? – Castiel foi chegando por trás de mim com um grande sorriso malicioso. Mais que depressa, Castiel começou a apertar a minha bochecha com força. – Se for pra falar de mim fala na minha cara e não pelas costas. -

– Para com isso... – rapidamente dou um tapa em suas mãos fazendo com que ele me solte.

– Até mais, pequena tábua! – ele vai embora acenando para mim.

– Até mais ogro menstruado. – da mesma forma dou um apelido carinhoso a ele.

– Porque ele não pode nem sonhar que você está de volta. – mais que depressa Iris volta ao assunto com um semblante sério.

– Bem... eu não posso explicar agora Iris. Eu preciso ir pro meu trabalho, amanhã na hora do recreio eu te explico tudo, ta? Até mais. – sai correndo dali acenando para Iris.

Não sei como vou explicar sobre isso para Iris, e nem qual vai ser sua reação, por isso irei deixar esse assunto para amanhã.

Cheguei a meu apê abrindo sua porta me jogando em meu sofá logo em seguida.

Hoje foi um dia e tanto e amanhã será muito mais que isso. Vou ter que contar a verdade para Iris, ou se não ela não vai sossegar até saber o que está acontecendo.

Levantei-me do sofá e fui pro fogão, preparei um rápido ovo mexido para mim e comecei a almoçar rapidamente, pois já estava ficando atrasada pro meu novo trabalho.

Depois de alguns minutos almoçando, sai as pressas do apê rumo ao meu novo trabalho.

Extras:

Roupa de Mayra

Rosalya

Nathaniel

Professor Faraize

Castiel

Lysandre

Violette

Iris

Ambre, Li e Charlotte

Desenho que Mayra fez

Castiel apertando as bochechas de Mayra

Imagem Final - Mayra


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Notas finais do capítulo

Espero que os fantasmas se revelem dessa vez ç.ç
Gostaram? Esse deu trabalho pra fazer ç.ç
Espero que tenham gostados.
KISSUS!



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