Chaves e Patrulha Salvadora contra o Mal escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

E aí, é o Matheus que está postando de novo, espero que gostem do capitulo, boa leitura.



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Enquanto andava pela rua, acabei lembrando que o cara que me vendeu o foguete estava no México, o que me fez perceber que pra chegar lá, eu teria que ir andando ou voando, mas como voar pra tão longe? Só se fosse de avião, porque eu estava no Brasil, mas como eu ia pegar um avião? Claro que eu já havia andado de avião e sabia muito bem como funciona e tal, mas como achar um avião naquela hora? É, preciso pensar nisso.

Estava tão distraído em meus pensamentos que levei um susto quando uma mão tocou meu ombro, acabei dando um passo pra trás e Daniel, que foi quem tocou meu braço, riu.

–Fala sério. Não teve graça.- resmunguei.

–Tá bem, Chapolin, parei. Mas estou aqui pra perguntar se você gostaria de se juntar a nós.- disse ele.

–"Nós" quem?

–"Nós" da Patrulha Salvadora.

–É sério?

–Claro.

–Eu não sei, é que eu...- eu ia dizer que eu ainda tinha a escola pra ir, tinha a minha mãe e a Chiquinha, que ficariam preocupadas se eu sumisse pra sempre, mas Seu Madruga não me deu tempo.

–Eu acho que devíamos aceitar, é uma boa ideia. Não era isso que você queria? Virar herói? Salvar o mundo?- disse ele.

–Eu sei mas, a Chiquinha, minha mãe, como elas ficarão?

–Elas estão vindo pra cá, já telefonei pra elas enquanto estava preso dentro daquele androide e elas decidiram vir pra cá.

Fiquei boquiaberto, por quê ele não me contou isso?

–Mas agora eu não posso mais salvar o mundo como antes, olha o foguete que me ajudava a voar. Quebrou.

–Tudo bem, olha o que eu trouxe pra você.- disse Daniel, me mostrando um par de botas com dois foguetes embaixo das solas, senti meus olhos brilharem.- Fui eu que fiz tá?

–Obrigado Daniel, eu tava com tanto medo de nunca mais poder voar.- eu disse, já calçando as botas, eram amarelas, iguais aos meus sapatos do uniforme de Chapolin.

–Mas agora pode.- todos sorriram.- E tem duração ilimitada!

Fiquei um tempão ali, voando, tentando entender como funcionavam aquelas botas, quando eles me perguntaram novamente sobre a proposta de me unir à eles, mas dessa vez, aceitei e o Seu Madruga também, assim, fomos de volta ao esconderijo, ou pelo menos, tentamos.

–Ah, mas não vão mesmo!!!- gritou uma voz atrás de nós, me virei e vi o Faraó à poucos metros de nós, ele estava na frente do Sacerdote e do Soldado, por instinto, todos nós fomos pra cima dele, mas ele lançou um raio em nós que abriu um portal que sugou todos nós, assim que penetramos nele, umas listras em petro e bancro estavam em volta de nós, mas logo depois, me vi sentado junto com Seu Madruga e os patrulheiros em uma espécie de cabine escura e sombria, não tinha portas, nem janelas, nada, apenas um telão e uma entrada de ar, será que o Faraó nos mandou para o futuro? Talvez.

–Gente, onde nós estamos? E como o Faraó fez aquilo?.- disse Carmen.

–Só o Faraó pode nos dizer isso- disse Daniel.

Foi quando a tela ligou sozinha e apareceu o Faraó, ele não estava mais na rua, talvez agora ele estivesse no lugar onde vive, porque na parede atrás dele tinha uns desenhos que o povo do Egito fazia.

–Faraó, o senhor por aqui de novo?- disse Daniel.

–E com novidades, patrulheiros. Eu conversei com o Salazar e ele me deixou derrotar o androide dele, mas agora, nós faremos diferente, eu vou acabar com o mundo tirando os elementos da natureza mais importantes do mundo: Água,Fogo,Eletricidade,Metal,Gelo e Vento. Se estes elementos não forem encontrados, vocês poderão ficar presos aí dentro para sempre! UAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.

Me arrepiei todo com a risada tétrica dele.

–Mas como vamos sair daqui? Este lugar não tem nem porta.- disse Alícia.

–Bom, vocês terão que se virar, porque os seis elementos estão divididos, três deles estão em Kauzópolis e os outros três estão no México.- disse o Faraó.

–Mas o problema não é esse. Temos que descobrir como sair daqui.- disse Daniel.

–Vocês já vão descobrir como essa máquina funciona, relaxem. Bom, agora eu preciso ir, tenho um mundo para dominar, MUAHAHAHAHA

Caí de joelhos, eu estava acabado, assim como todos os outros que estavam ali comigo, o androide foi derrotado, mas agora tem mais essa missão de tentar recuperar esses tais elementos que podem nos salvar, parece que estamos presos dentro de um vídeo game e nós éramos os heróis que teriam que ser espertos para sobreviverem, foi quando ouvi uma mão tocar meu ombro novamente e quando me virei, era Jaime, depois, ele se ajoelhou ao meu lado e disse com firmeza:

–Calma Chapolin, a gente vai virar esse jogo, confia em mim.

A gente até pode virar esse jogo, pode ser que sim, mas pelo meu ponto de vista, isso vai demorar muito a acontecer, mas o negócio é não desistir, era o que eu faria, tocaria em frente de cabeça erguida.

Ficamos ali pelo que pareceram horas, muitas horas, eu já estava ficando com fome, todos nós estávamos, muito cansados também, não tínhamos espaço para andar muito, já estava ficando sem esperanças de conseguir sair dali, quando comecei a andar de um lado pro outro, numa forma de evitar ficar com má circulação, quando, meio que por acaso, encontrei uma alavanca e, sem hesitar, puxei-a pra baixo, então, uma porta se abriu, um sentimento de alegria, esperança e alívio invadiram o meu peito de uma vez só e todos se levantaram num salto e foram correndo pra lá, a porta levava à um túnel largo e comprido, era muito longo, demoramos dois minutos pra chegar no final dele, cujo final tinha duas bifurcações para esquerda e para direita.

–Eu vou com vocês por esse lado e o Chapolin vai com vocês por esse outro, quem chegar primeiro tenta achar um jeito de avisar, ok?- disse o Super Sam e nós assentimos.

Eu fui convocado a ir para o lado esquerdo com Carmen, Alícia, Paulo, Jaime e Kokimoto, enquanto Seu Madruga foi junto com Maria Joaquina, Daniel, Cirilo, Davi, Mário, Marcelina e Rabito. Corremos juntos por algum tempo e não demorou muito pra eu perceber que aquilo era um labirinto, pois tinha várias entradas dos dois lados, então, obviamente, nós tínhamos que seguir o lugar certo, se errássemos, voltaríamos ao ponto de partida pra começar de novo, Alícia bem que podia usar sua supervelocidade pra chegar lá mais rápido, mas aí, nós ficaríamos pra trás. Também pensei em separar nós seis para ganhar tempo, mas mudei de ideia, porque um se perdendo, os outros se perdem também. A sequência que fizemos primeiro foi: esquerda, direita, esquerda, direita, direita, esquerda, esquerda, direita, esquerda, direita, direita, e esquerda de novo, mas acabou que nós fomos parar no mesmo caminho que Seu Madruga vinha com os outros, pois a sombra deles e ainda as vozes podiam ser ouvidas, então, demos meia-volta e tentamos mais uma vez, dessa vez, nossa sequência foi: duas à esquerda, duas à direita, uma pra esquerda, uma pra direita, depois duas pra esquerda e uma à direita, mas acabou que não deu em nada, pois havíamos retornado ao corredor que viemos antes, depois da terceira vez que nós tentamos, finalmente conseguimos chegar, porém, ainda tinha outro problema, o final estava bloqueado por uma barreira de metal, Jaime, claro, usou sua força pra quebrar a barreira, ele apenas deixou uma pequena rachadura, mas a barreira ainda estava lá, depois, Carmen usou sua visão pra tentar ver algo atrás daquela barreira, mas não conseguiu.

–Quer saber Jaime? Acho melhor você e o Chapolin usarem suas forçar pra quebrar essa barreira, você com sua força e ele com a Marreta.- disse Paulo.

–Boa ideia Paulo, bora Chapolin?

–Bora Jaime!

E assim, nós tentamos quebrar a barreira juntos, nós conseguimos rachá-la, mas ela não quebrava nunca, a gente precisou que a Maria Joaquina retirasse de sua super-bolsa umas coisas de quebrar, como martelo, machados, marretas, picaretas entre outras, todos nós tentamos, tentamos e tentamos, daquela vez, nós só tínhamos que esperar, porque uma hora a barreira ia quebrar, então, era só bater até ela não aguentar mais, por isso, batemos com todas as nossas forças juntas, até que pudemos avistar um filete de luz que a barreira nos deu, sorrimos, a barreira estava se quebrando, então, batemos com mais e mais força, em pouco tempo, o filete de luz se tornou um pincel branco, então, eu fiquei tão animado que acabei batendo mais rápido e mais forte do que todos, bati com tanta força que alguns estilhaços da madeira voaram pra cima de nós, cortando-nos em algumas partes, teve até uma hora em que o Daniel me mandou parar, mas eu não consegui, alguma força desconhecida estava me possuindo e eu não consegui parar, bati, bati, bati, até a minha marreta ficar amassada e meu corpo exausto pela adrenalina de bater na barreira, então, ofegante, comecei a me sentir fraco por causa da força que gastei nas marretadas e comecei a ficar zonzo, minhas pernas e braços ficaram moles, deixei minha marreta cair no chão e tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, então não percam o próximo ;)



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