My Immortal escrita por Satine


Capítulo 2
Vestida de barbie, eu conheço os Riddle


Notas iniciais do capítulo

Olá amores
não liguem para o nome do capitulo, é isso que acontece quando a autora é retardada
Eu espero que gostem do capitulo :D



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POV Tom

Elizabeth andava à minha frente, soltando de hora em hora um teatral “Uau”, o que me fez sorrir um pouco, sempre acontecia quando eu estava com ela:

– Elizabeth, nós ainda não chegamos à câmara. - digo divertido.

– Nunca estive nessa parte do castelo. Podia ter me contado antes de era herdeiro de Slytherin, embora é claro, eu já soubesse, é meio óbvio, você é o único ofidioglota da escola toda.

Nós enfim alcançamos a câmara, com sua luz esverdeada bruxuleante, estátuas de pedra em formato de cobras ladeavam o caminho e pareciam nos seguir com o olhar e no fim da comprida câmara estava à gigantesca estátua de Salazar Slytherin com suas vestes esvoaçantes, a estátua era tão grande que já me dera dores no pescoço por passar horas observando-o, era fantástico.

Elizabeth observava a tudo boquiaberta.

– Vem. - eu digo pegando-a pela mão e andamos até o fim da câmara, onde nos sentamos aos pés de Salazar. - É incrível, não é? Não me canso deste lugar.

– É incrível sim, nunca pensou em terminar? - ela perguntou com um ar curioso. - A tarefa de Salazar?

– Não. - digo imediatamente. - E me surpreende que você pense nisto, é claro que eu odeio sangues ruins, mas isto... Eu não seria capaz, ainda mais por que...

– Por que...? - ela pergunta entrelaçando seus dedos nos meus. Faço uma careta, aborrecido, odeio falar sobre isto.

– Meu pai é trouxa e meus avós também, eu moro com eles.

– Não devia se envergonhar por isto, minha mãe é nascida trouxa.

– Salazar ficaria desapontado. - digo, mas meu tom de voz é divertido e nós dois rimos.

– Tem mais alguma coisa para me contar. - ela diz acariciando meu rosto, Elizabeth era a garota mais esperta que já tinha conhecido e era por isto que gostava tanto dela.

– Lord Voldemort, este seria o nome que eu usaria para aniquilar todos os sangues ruins, eu formaria um exercito, seria temido, imortal e o maior bruxo de todos os tempos. Não ria de mim. - eu digo lhe lançando um olhar desafiador, embora ela não estivesse rindo, mas aparentava estar surpresa. - Eu sei que isto não vai acontecer e não sou um monstro apenas por gostar de um pouco de magia negra.

– Que ideia louca. - ela diz encostando a cabeça em meu ombro. - Mas se tem alguém que poderia fazer isto, este alguém é você.

Penso um pouco sobre isto. Não, eu nunca faria algo assim, não por não ser capaz, sim, eu sou capaz, mas decepcionaria minha mãe, Mérope Gaunt, ela odiaria ver que seu filho se tornou alguém exatamente como seu pai e seu irmão, os bruxos desprezíveis que a fez sofrer por tanto tempo.

– Quero que passe as férias na minha casa. - sugiro depois de algum tempo.

– Vai me apresentar para seus pais e me dar um anel? - ela pergunta divertida, como se a ideia fosse tão clichê que ela não esperasse aquilo de mim.

– Bem, você não tem pais para que eu peça permissão. - ela arregala os olhos e sua boca se abre formando um perfeito O.

– E-e-eu não sei, eu quero dizer, e se eles não gostarem de mim? E-eu não sou boa com pais Tom e...

– Mandarei uma coruja a minha mãe dizendo que você vai. - digo sem esperar uma resposta concreta dela. Eu me levanto e ofereço minha mão para que ela se levante também. - Está tarde, vamos dormir, bem eu vou, você vai acordar a Druella e contar tudo o que aconteceu aqui.

Ela me olha com os olhos semicerrados.

– Sou boa com poções, não com pais, eles vão me odiar. - ela diz enquanto saímos da câmara secreta.

Pretendia lhe mostrar o basilisco, mas seria muito para apenas uma noite e não queria assustá-la.

– Boa noite, Tom. - diz minha garota se despedindo com um beijo apaixonado, porém rápido.

– Boa noite Liz.

[...]

POV Elizabeth

Assim que entrei no dormitório feminino da sonserina, acordei Druella sacudindo seu braço, ela resmungou e voltou a dormir, me forçando a pegar seu travesseiro e bater nela.

– É bom que tenha um excelente motivo para me acordar a esta hora, Elizabeth Tyler. - diz minha “agradável” amiga.

– E tenho. - digo me sentando em forma de Buda em sua cama. - Tom me chamou para passar as férias com a família dele.

– Ahn? Me acordou por isto?

– Estou nervosa, não sou boa com pais, eles vão me odiar. Ella, eu passo maquiagem nos olhos, não sou de uma família nobre e rica, moro em um orfanato e ele, ah ele é Tom Riddle, o Sr. Perfeição.

– Você tem razão, eles vão te odiar, boa noite.

– Eu te odeio Druella Rosier. - digo divertida e vou para minha cama, me deitando, embora não conseguisse dormir, estava ansiosa e feliz demais para isto.

– Relaxa Liz, pensa pelo lado positivo, Tom Riddle nunca namorou uma garota, teve alguns casos e ele quer te levar até a casa dele, então é porque isso está ficando sério. Nada de brincadeirinhas no quarto dele, ouviu? - termina minha amiga com um toque de malícia.

– Ah cala a boca, Druella. - eu digo rindo, as outras garotas do quarto começaram a resmungar e enfim, Druella e eu decidimos que era melhor dormir.

[...]

Estava no compartimento com as garotas, Walburga, Ângela e Druella quando chegamos a Londres. Optei por não passar a maquiagem preta ao redor dos olhos e Ângela insistiu para que eu colocasse um vestido rosa bebe dela.

– Credo. - disse Druella franzindo a testa e fazendo uma careta a me ver.

– Fica quieta. - eu digo saindo do compartimento e pegando meu malão, Tom estava em outro compartimento com seus amigos, nos encontramos já fora da maria-fumaça vermelha e majestosa, Tom me olhou de cima abaixo e reprimiu uma risada.

– Vamos. - ele disse segurando minha mão.

Mérope Gaunt não era uma mulher linda, mas era jeitosa, de cabelos e olhos escuros, usava vestes trouxas e sorriu abertamente ao ver o filho.

– Ah que saudades do meu filho querido. - disse ela o abraçando.

– Tá, tá mãe, eu também estava. - disse Tom se desvencilhando. - Esta é a Elizabeth.

– Muito prazer.

– Pensei que você tinha dito que ela era uma órfã sombria e arrogante.

– Ela é.

– Disse isso pra sua mãe?

– Querida se você não fosse assim, não ia aguentar ele. - diz Mérope Gaunt me fazendo rir.

Nós aparatamos para Little Hangleton, um povoado trouxa, os Riddle moravam em um casarão no topo da colina, a mansão era linda, um jardim impecável cuidado pelo Sr. Franco, móveis elegantíssimos de mármore, uma lareira aconchegante e era tudo tão limpo e organizado que intimidava.

Ao entrarmos, dois senhores mais velhos estavam sentados nas poltronas frente à lareira, o senhor lia, enquanto a mulher bordava.

– Oh, chegou querido, como foi à escola?

O senhor, entretanto, não foi tão agradável.

– Trouxe outra aberração com você, moleque?

– Cala a boca seu velho idiota. - disse Tom atrevido para seu avô.

– Tom! - Mérope lhe chamou a atenção. - Mostre o quarto de Liz e depois venham, vamos fazer um lanche.

A noite foi incrível, Tom e eu lanchamos com Mérope e Mary, as duas eram gentis e engraçadas, me fizeram sentir saudades de minha mãe e ficar muito a vontade. O Sr. Riddle chegou um pouco mais tarde, era a cópia de Tom com mais idade e alguns fios grisalhos e mesmo com as farpas trocadas entre Tom e seu avô, tudo ficou bem.


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Notas finais do capítulo

Mérope Gaunt >>> http://cdn.vogue.globo.com/diadebeaute/files/2010/12/juliar.jpg (sim, a Julia Roberts kkkkkk)
Eu espero que tenham gostado, mereço reviews? ;D
Bjuus



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