My Immortal escrita por Satine


Capítulo 1
Missing


Notas iniciais do capítulo

Oláá amores, bom eu espero que depois de tanto tempo vocês não tenham esquecido da primeira temporada hihi.. espero que não tenham esquecido de mim também xD kkTentei muitas vezes começar a escrever esta segunda temporada, mas só consegui agora. Este primeiro capitulo é mais um prólogo relembrando o que aconteceu na temporada passada. Sobre como Elizabeth se sacrificou para que a guerra acabasse e para que ela e Tom tivessem uma nova oportunidade, eu espero que lembrem ^.^Enfim, Enjoy O/



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Querido Harry

Eu estou terminando o meu 6º ano, poderia te listar mil diferenças entre 1943 e 1998, eu quero dizer, o modo de falar, de se vestir, há muito mais preconceito com os sangues ruins, digo com os nascidos trouxas e há guerra, não aqui, pois temos Dumbledore e Grindelwald não ousa atacar Londres enquanto ele estiver aqui é interessante ver isto com meus próprios olhos e não em livros de história. Começo agora a me adaptar por aqui com a ajuda de meus amigos, Druella que é como uma irmã para mim e tem Tom Riddle também, sim, ele era o nosso professor de DCAT em 1998, eu sei que todo mundo achava ele bem esquisito, até sombrio, afinal, são poucos os professores que lecionam com uma serpente enorme deslizando pela sala e intimidando os alunos, mas ele é incrível, ele está no 6º Ano assim como eu, é monitor, um pouco arrogante e bajulador, mas é um ótimo aluno e uma boa pessoa. Tá, nós estamos namorando, eu não ia dizer, mas você iria me matar se eu não te contasse.

Ah Harry, não posso expressar o quanto sinto saudades da minha família e sinto sua falta também, meu irmão mais velho chato e protetor, por isto lhe escrevo estas cartas, ajudam a não sentir tanto. Ah e não se preocupe, estou tomando cuidado para não alterar demais o passado, não quero acabar sem querer fazendo com que Hermione Granger não chegue a nascer no futuro, até não seria uma má ideia... Estou brincando, não brigue comigo. Por enquanto isto é tudo, prometo lhe escrever em breve.

De sua amada irmã

Elizabeth Lily Snape.

Termino de escrever a carta a Harry e a guardo em meu malão no dormitório feminino de Hogwarts, junto com as outras milhares de cartas que eu já escrevi mesmo sabendo que nunca chegaria até sua mão, a primeira que escrevi foi no natal, o primeiro natal longe de minha família, longe das implicâncias de meu pai Severus com James Potter e dos presentes dos Weasleys, um natal solitário e doloroso, que quase fez com que eu me arrependesse de fazer algo tão perigoso quanto voltar no tempo para 1943 apenas por que recebi uma carta misteriosa de um desconhecido.

Curiosa, peguei a carta e a reli em voz baixa.

Olá Elizabeth, estou lhe escrevendo para lhe dar um presente. Não importa quem eu sou, basta que saiba que este vira-tempo volta anos no tempo. Eu não sei como é a sua vida, eu espero que seja melhor que a minha, sem guerras e com amigos ou família, mas sei que mesmo que você tenha tudo isto, ainda vai sentir como se não pertencesse a este lugar, como se fosse uma intrusa na família Potter e como se machucasse seu pai simplesmente por ser filha dele com a mulher que ele ama e nunca poderá ter.

Há um lugar onde foi feliz uma vez e pode ser de novo, alguém precisa te dar essa chance. Peço que pense bem e se estiver disposta a encarar uma grande aventura, use este vira-tempo para voltar ao ano de 1943. Se decidir fazer isto ou se não quiser também, peço que o destrua, este vira-tempo é muito perigoso e peço que seja cautelosa também.

Lhe desejo boa sorte e boas escolhas.

A curiosidade de saber quem enviara aquela carta ainda me incomodava e por isto não tinha destruído o vira-tempo e escondia aquela carta em meu malão.

O meu grande desejo por aventura me fez fazer isto, viajar no tempo para 1943, também não sou desmiolada, sou cautelosa, utilizo o sobrenome Tyler para que ninguém saiba quem eu sou e guardo meus segredos a sete chaves.

Depois de algum tempo, quando comecei a me adaptar e não sentir mais tanta saudade de minha família, quando um certo monitor me convidou a participar dos Cavaleiros de Walpurgis, um grupo de sonserinos talentosos de puro sangue a quem ele ensinava feitiços mais avançados (já que a velha professora Merrythought não nos ensinava nada), as coisas começaram a melhorar. E me apaixonar, foi apenas uma questão de tempo.

Olho ao redor e noto que todas as garotas do dormitório já estão dormindo. Já estou de camisola, mas coloco a pantufa e desço as escadas até a sala comum e me sento no sofá negro frente à lareira.

– Não me admira que sejamos nós dois os monitores este ano, afinal, você é um aluno brilhante e eu, ah todos me adoram. - ouço a voz enjoativa de Olivia Hornby e encolho-me mais no sofá para não ser vista.

– É claro Srta. Hornby e eu adoro tê-la em minha companhia nos afazeres de monitores, mas acredito que se a Srta. Tyler tivesse entrado antes em Hogwarts, você teria uma bela concorrente. - ouço a voz comedida e mecânica de Tom Riddle, dou uma espiada por cima do ombro apenas para ver a cara de ódio de Olivia Hornby que joga os longos fios louros para trás e bate o pé freneticamente com as mãos na cintura.

– Ela é boa, se destaca em poções, mas isto é tudo. Você já viu a maquiagem pesada que ela usa ao redor dos olhos? Esquisita, não acho que eu deva me preocupar com ela, mesmo que vocês dois estejam próximos, acho que eu não preciso ficar com ciúmes, preciso Tom? - ela pergunta sorrindo e enrolando as pontas dos fios loiros nos dedos indicador e médio, com aquela expressão doce que só engana quem não a conhece, pois quem a conhece, sabe que ela é o demônio com os nascidos trouxas, azucrina a vida deles sempre que pode. Tom pigarreia desconcertado com o flerte da garota e desconversa.

– Está tarde Srta. Hornby, é melhor irmos dormir, tenha uma boa noite.

– Igualmente Tom. - diz a loira depositando um demorado beijo em seu rosto.

A garota vai para o dormitório feminino e Tom aguarda até que ela entre no quarto para olhar para mim, eu me levanto e arqueio uma sobrancelha.

– E eu devo ter ciúmes, Sr. monitor? - pergunto, embora meu ar divertido me entregue.

– Considerando que aquela lá não tem nada na cabeça, eu acho que não, ela é irritante e tola. - ele diz aborrecido, eu vou até ele e seguro seu pescoço beijando seus lábios, mas acabo rindo ainda com nossos lábios colados.

– Você é irritante às vezes.

– Mas você gosta. - ele sussurra me puxando pela cintura, seu sorriso é lindo, no canto dos lábios, do tipo irresistível e contido, ele volta a me beijar, mas eu paro.

– Você disse que tinha que me mostrar alguma coisa. - lembro-me do motivo de eu estar acordada até tão tarde esperando-o.

– Ah, sim, venha comigo.

Saímos da sala comum e tenho certeza que perambular pelo castelo há esta hora é proibido, mas as regras existem para serem quebradas não é?

– Tsc tsc quebrando as regras, Sr. Monitor, que feio. - ele colocou o dedo indicador sobre os lábios pedindo silêncio, subimos as escadas até o segundo andar e entramos no banheiro feminino.

Lhe lancei um olhar indagador, mas não perguntei o que diabos estávamos fazendo no banheiro feminino, desistira de perguntar, Tom Riddle era um enigma, sempre foi e era isto que mais me encantava nele. Ele disse algo em língua de cobra e uma passagem se abriu para nós. Quando vi o túnel, deduzi imediatamente o que aquilo significava, já desconfiava na verdade.

– Você é o herdeiro de Slytherin.


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Notas finais do capítulo

mereço reviews?Até o próximoBeijoos



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