My Immortal escrita por Satine


Capítulo 11
A sugestão de Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

Oii amores
bom, eu gostei desse capitulo, eu espero que vocês gostem ;D



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Tom saiu de meu quarto e eu terminei de arrumar meu malão, saí da sala comum e rumava para fora do castelo como os outros alunos, quando alguém me chamou.

– Srta. Elizabeth. - olhei por cima do ombro e vi Dumbledore. - Pode me acompanhar, por favor?

– Guardem meu lugar. - pedi a Ângela e Walburga antes de acompanhar Dumbledore até sua sala, ele assobiava e cantarolava durante o caminho e eu não fazia ideia do que ele queria comigo.

Dumbledore só voltou a ficar sério quando se sentou em sua mesa e eu à sua frente.

– Senhor, desculpe, mas por que me chamou aqui?

– Srta. Elizabeth, eu confesso que desde que você chegou aqui, tenho a observado atentamente, algo curioso, você não parece ser como os outros. - franzi a testa e engoli em seco, já maquinando mentiras caso precisasse usá-las para parecer convincente.

– Como assim professor?

– Somente tive a certeza do que se tratava quando... A senhorita terá de me perdoar, mas não acreditei na desculpa do Sr. Riddle, sobre o motivo de você ter ido para a floresta proibida na noite de natal, então dei-lhe veritaserum no lugar de uma poção revigorante.

– Isso é ilegal, o que exatamente o senhor descobriu?

– Eu diria que tudo, Srta. Elizabeth, eu peço que me desculpe, mas nunca achei você e o Sr. Riddle os alunos mais sinceros desta escola e estava deveras preocupado.

– Não se preocupe senhor, eu estou ótima, eu já posso ir? Vou perder o trem. - tentei, querendo fugir dali imediatamente.

– Foi muito corajosa, senhorita. Salvou muitas pessoas, realizou uma missão quase impossível e ninguém se quer ficou sabendo disto, é uma verdadeira heroína.

– Não sou não. - sussurro.

– Mas sugiro que volte para o seu tempo, creio já ter lhe dito alguma vez, mas é perigoso alterar o tempo. E imagino que sinta falta de sua família.

Suspiro, confusa e indecisa, pois amava Tom, mas fui inconsequente quando voltei no tempo e o que eu mais temia, não era Tom voltar a ser Voldemort, Harry ainda podia detê-lo, mas temia que eu voltasse a ser cruel e fria, a Lady das Trevas que fui um dia.

– Eu posso pensar durante as férias, senhor?

– Você sabe o que é o certo a se fazer, Elizabeth. Caso decida voltar para o seu tempo, apagarei sua memória e você voltará para o dia que decidiu usar o vira-tempo.

– Há um vira-tempo que possa fazer isto, professor?

– Oh não! Um vira-tempo não, mas um feitiço, feito exatamente para pessoas que atraem problemas como a senhorita, poderoso e secreto, poucos sabem de sua existência.

– Entendo.

– Boas férias, Srta. Elizabeth, aguardo sua resposta.

– Boas férias, professor.

[...]

Durante o tempo que estive no orfanato, pensei muito no que Dumbledore havia me contado e na véspera de natal, Martha veio me chamar quando o Sr. Riddle chegou ao orfanato, eu ainda me assustava com a semelhança entre ele e o filho, o olhar superior e arrogante que lançava às governantas do orfanato me fez perceber que o gênio de Tom não era herdado somente dos Gaunt.

– Olá Sr. Riddle.

– Olá Elizabeth, está pronta imagino.

– Estou sim, senhor.

O pai de Tom olhou-me por um instante com os olhos semicerrados, tentando lembrar-se de onde me conhecia, como se já tivesse me visto antes, havia um motivo para isto, é claro, eu o convenci a não abandonar Mérope, por sorte ele deixou essa ideia para lá, pelo menos por hora.

– Já conversei com Sra. Cole, queira me acompanhar, por favor.

Por fim entramos em seu carro preto lustroso, um dos mais modernos para a época, fui atrás com meu malão.

– Mer está entusiasmada, gostou de você.

– Ela é ótima.

– Queria ter vindo buscá-la antes, mas passamos por alguns problemas. Meu pai faleceu há poucos dias, Elizabeth, foi um choque.

– O Sr. Thomas? Eu sinto muito. - na verdade não sentia tanto, aquele velho ranzinza odiava bruxos tanto quanto tio Valter.

– Ele era forte, não adoecia fácil, não entendo o que aconteceu, não era um amor de pessoa... - Tom Riddle pai riu com ar entristecido. - Não se dava nada bem com Tom, mas era meu pai.

– Essas coisas acontecem, ele já era de idade, sinto muito senhor. - digo compreensiva, mas balancei a cabeça negativamente. Não, essas coisas não acontecem, por que eu tinha a ligeira impressão de que aquilo era coisa de um certo garoto metido a lorde das trevas?

Apesar de adorar os Riddle, eles ainda não eram minha família. O banquete de natal foi delicioso e animado, com Tom alarmado pela possibilidade de ter um irmão, com presentes, fogos e musica sobre a lareira.

Aproveitei ao máximo sabendo que provavelmente seria a ultima vez que os veria, Dumbledore tinha razão, voltar para o meu tempo era o certo a se fazer.

Apenas depois que todos foram dormir, Tom e eu tivemos um momento a sós, a neve dera uma trégua e nós fomos para o jardim, eu gostava de ver as decorações das outras casas e por ser a mais alta do vilarejo, tínhamos uma visão incrível. Eu me apoiei no balaustre quando Riddle se aproximou.

– Por que tão pensativa, Elizabeth Tyler?

– Nem pense em ler minha mente. - digo num tom de voz ameaçador, ele levanta as mãos em forma de rendimento.

– Você matou Thomas Riddle. Não minta.

– Talvez. - ele diz, a expressão inocente, fingido. - Ninguém vai sentir falta do velho ranzinza.

– Você é impossível, sua mãe desconfia, sabia? Ela lançava alguns olhares desconfiados para você hora e outra.

– Ela é muito esperta, eu tenho a quem puxar. - ele diz convencido, eu o empurro e ele ri. - Não finja que acha isto alarmante e cruel, sabe que hora ou outra, vai se juntar a mim.

Eu não disse nada, pois ele estava certo, eu sempre tive um lado meio sombrio mesmo e por isto, eu tinha que voltar para o meu tempo, era perigoso eu continuar lá.

Para a surpresa de Tom, eu o puxei pelo suéter, colando nossos lábios em um beijo rápido.

– Vai estragar meu suéter. - ele diz arqueando uma sobrancelha, mas parece divertido.

– Cala a boca, Riddle. - ele sorriu brevemente e beijou meus lábios de maneira carinhosa. - Eu já desisti de colocar alguma coisa nessa sua mente maligna, mas fica longe dos Potter... E... Ãhn, não tem mais visto Drina, certo?

– Não. Damen Auguste?

– Não. - digo indignada. - E eu nunca teria nada com ele, ele tem 600 anos, quem gosta de gente velha aqui é você.

O restante da noite e as férias foi divertido, mas eu odiava aquele clima de despedida, esperaria apenas voltar para Hogwarts e procuraria Dumbledore, eu tinha que voltar para o meu tempo, para a minha família e esquecer tudo, tudo, inclusive ele, Tom Riddle.


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Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews?
Bom, eu espero que tenham gostado
vejam esse desenho, crédito ao autor desconhecido, mas é simplesmente perfeito >>>
http://th07.deviantart.net/fs70/PRE/i/2011/049/4/9/tom__s_birthday_by_flayu-d2givnm.jpg
Até o próximo cap
Bjs



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