Rosa Cristalizada escrita por flaviovini


Capítulo 18
Cap. 17 - Anos 60,70 e 80 com o Cullen Solitário


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, a facul tá me matando msm

Espero q gostem, pois o livro está na reta final



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Capítulo 17 – Anos 60, 70 e 80 com o Cullen Solitário

 A história de Jasper era realmente interessante, porém, isso apenas serviu para atiçar minha curiosidade sobre Alice, qual seria a história de vida dela? Pelo que meu novo irmão havia falado, ela deveria ser uma ótima vidente cheia de contos fascinantes.

 Aguardei por um dia simples de caça para poder perguntar sobre seu passado. Alice caçava melhor do que os outros, seu corpo pequeno e aparentemente frágil era rápido e bastante flexível – o que fez com que minha teoria sobre o balé soasse verdadeira.

“Alice eu gostaria de saber uma coisa...” Iniciei a conversa temerosa por sua resposta.

“Eu não me lembro de absolutamente nada sobre o meu passado se é isso o que você quer saber Rosalie” Ela foi direto ao ponto, o que a fez ter uma semelhança imensa com Edward.

“Nossa, às vezes você apavora mesmo com essa de prever o futuro” Respondi.

“Só a partir do momento que a pessoa toma a decisão, e percebi há dias o que você queria” Ela mostrou um sorriso enorme de orgulho.

“Mas como assim você não se lembra de nada?” Era algo fora de comum, assim como ela podia ver o futuro, será que não poderia vasculhar o próprio passado?

“Acordei sozinha numa rua deserta e comecei a ter visões, foi através delas que descobri que era uma vampira e o que fazer para me alimentar, e vi nitidamente Jasper entrando num bar e me encontrando, e sabia que esse era o meu futuro e que seriamos um do outro eternamente, após realizar essa visão, vi sua família e nos juntamos à vocês... Fim!” Ela narrou rapidamente sua vida e percebi a dor em sua voz por não saber nada sobre quem ela era antes.

“Sinto muito” Foi tudo o que consegui responder-lhe, não queria que ela se sentisse pior.

“Não é nada. Meu passado não me faz tanta falta assim, ouvi dizer que a dor da transformação é algo inesquecível, então, acho que é até legal não recordar alguns pontos, e seria decepcionante se eu descobrisse coisas ruins sobre mim. Prefiro pensar em mim mesma como uma pessoa boa...” Percebi que há muito tempo ela guardava esses pensamentos e queria compartilhar com alguém de confiança.

“Hora de ir pra casa” Informei-a e começamos a correr.

“Hora de fazer as malas outra vez... Os humanos começaram a suspeitar novamente...” Ela me alertou com uma expressão de aborrecimento.

 Nossa nova moradia foi determinada por Esme desta vez, ela optou por uma pequena cidade perto do rio Sioux, em Upham, Dakota do Norte. Segundo Esme; era um lugar calmo e com ótima estrutura para obras.

“Rosalie, Rosalie, Rosalie...” Alice gritava agitada em minha direção.

“O que aconteceu?” Ela me pegou de surpresa.

“A moda mudou, e graças à mim, os humanos não irão suspeitar de nós. Usei minhas belas mãos pra preparar as melhores roupas...” Ela dizia numa velocidade impressionante enquanto me entregava algumas peças estranhas.

“E como uso isso?” Apontei para os tecidos diferentes que ela me entregou.

“Esse é para usar no cabelo” Ela dizia colocando uma faixa na minha cabeça. “Essa é uma camiseta tye-dye e obviamente, essa é uma mini-saia, você com certeza será a mulher mais bonita no colégio novo”. Alice me contava enquanto seus olhos saiam de foco, vasculhando o futuro próximo.

 Se ela me tornaria o motivo de delírio do novo colégio, certamente eu aceitaria de bom grado. Emmett radiou-se ao me ver com as novas roupas.

“Você está perfeita anja” Ele disse ao mostrar um sorriso bobo cheio de covinhas e disparar um beijo caloroso em meus lábios.

 Nesse local, foi mais fácil para Jasper lidar com os humanos. Talvez fosse porque o sangue deles estivesse com um cheiro pior devido às drogas tóxicas que também estavam na moda, mas que jamais atrairia um vampiro. Essas substâncias deixavam os humanos mais calmos e lúcidos, portanto, poderíamos permanecer mais tempo nesse local.

 Nessa nova escola, não éramos considerados estranhos e Alice estava certa, mesmo parecendo humana eu ainda me destacava.

 Nos mudamos apenas duas vezes durante a década de 60, aproximadamente no ano de 1967, durante o verão do amor é que nos estabelecemos em outra localidade de Dakota do Norte.

 Desta vez eu não fui a única aluna a receber destaque na escola. A presidenta da turma ‘Kelly Anders’, uma loura, alta e com um cérebro minúsculo tentou aproximar-se de Edward, o que decididamente acabou em uma decepção amorosa, o que a garota nem deve ter percebido, devido à quantidade de drogas. Muito menos Edward deprimiu-se, pois ele era fã da solidão, era um mero vampiro sem coração e indigno de amar.

 Outra pessoa que despertou interesse por Edward, foi ‘Judy Valance’, filha de uma repórter, e fofoqueira digna de prêmio Nobel. Segundo sua mãe, ela deveria sair com um garoto com as características de Edward para poder receber destaque na escola e tornar-se popular. Meu irmãozinho sentiu seu orgulho ferido, não queria ser comparado à um troféu, então não sentiu-se mal por dar um fora na garota.

 Alice mostrou-me novas roupas de sua coleção, ela gostava muito dessa mudança de moda repentina, pois assim poderia ocupar-se desenhando e costurando estilos próprios e exuberantes. O que mais a deixou contente foi brincar com as cores, algo que definitivamente estava em alta nos anos em que estávamos. Ela pediu para que Emmett usasse seu colete de couro por cima da camisa listrada e usar a nova calça boca de sino colorida, com uma fita na testa. E para mim, uma roupa bem chamativa, também colorida e cheia de flores, além de óculos enormes.

 Edward entrou nesse momento e encarou-nos boquiaberto.

“O que... É isso?” Ele lançou um olhar repugnante para as roupas novas e diretamente para a que eu usava.

“É um mini vestido” Comentei rindo.

“Não acho que seja permitido legalmente você se agachar nesse vestido” Ele falou encarando minhas coxas, e mostrando raiva. De certa forma, ele era um irmão protetor e não queria que eu me exibisse.

“Ei, cara, relaxe. Paz e amor, baby” Emmett disse sorrindo e levantando os dedos em forma de ‘v’.

“Nunca... Mais... Me chame de ‘baby’” Edward grunhiu.

 Edward subiu as escadas velozmente e pelo novo grunhido pude constatar que ele acabara de ver os cabelos de Jasper cobertos por margaridas – Obra de Alice. Esse era o melhor ano da vida dela.

 Edward jamais concordava com as roupas feitas por Alice, e fugiu dela novamente quando esta ofereceu um poliéster branco para que nos familiarizássemos com a moda dos anos 70, toda peça recusada por Edward era acrescentada ao guarda-roupa de Jasper.

 Por causa dessa obsessão de Alice com a moda é que estávamos morando em Glen Arbor, uma cidade minúscula, aonde todos se conheciam. Edward pensara que a moda por lá não seria fundamental, mas ele se enganara redondamente, o visual hippie dominava toda a escola, assim como o restante.

 Uma das piores horas em fingir ser humano em uma escola é a hora do intervalo, em que tínhamos que nos obrigar a comer alguma coisa que certamente seria posta para fora.

 Edward e Alice estavam inquietos na refeição e mantendo uma conversa particular e bastante estranha, quase toda por telepatia, porém Edward respondia em murmúrios o que não ajudava muito.

“Holly Austin está pensando de novo” Ele dizia para Alice aguardando a resposta e sussurrando “Sim”. Mais uma pausa “Culpe George A. Romero”. O que o diretor de filmes de terror tinha haver com a garota de macacão jeans azul? “Claro que não” Ele respondeu novamente os pensamentos de Alice.

 Todos encaramos Edward e Alice com expressões de desagrado, fazendo com que eles explicassem a conversa telepática.

“Uma garota humana está ficando muito desconfiada” Explicou Edward.

“Merda... Os ursos são tão bons nessa região... Não é justo” Emmett xingava.

“Não pode ser nada que eu fiz” Defendi-me, desta vez eu havia sido a garota mais normal e ‘humana’ possível.

 Um momento passou-se em silêncio e foi rompido com o grito de Edward e Alice “Não” para os pensamentos de Jasper.

“Venham” Edward apontou para o corredor e seguimos sua direção. A garota levantou-se e Edward irritou-se.

“Eu cuido disso” Ele disse parando para falar com Holly e indicou o caminho para que continuássemos, mas não lhe demos atenção. A garota nos alcançou e Edward dirigiu-se para ela “Holly... Bom te ver novamente. No entanto, nosso pai está com problemas no hospital... Sinto muito, precisamos falar com ele imediatamente, aproveite sua tarde” Edward falou numa voz encantadora.

 Viramos a direita para a saída e a garota perguntou em voz alta:

“Por que vocês não tem presas?”.

 Todos parecíamos exatamente como estátuas, petrificados. Muitos humanos ouviram sua pergunta e eu não tinha respostas rápidas para esse tipo de pergunta. Alice foi veloz e respondeu antes de todos.

“Porque não combinavam com as fantasias. Então decidimos não nos incomodar com as presas esse ano”.

 Alice era a salvação na vida de vampiros sem ação... Faltava apenas uma semana para o baile de Dia das Bruxas e sua resposta foi perfeita.

“Ah...” Holly franziu as sombrancelhas e preparou-se para falar novamente.

“Vamos embora agora!” Edward sussurrou e andamos para a saída numa velocidade espantosa.

 Carlisle ficou impressionado com a rapidez dessa nova descoberta e Esme chateou-se ao saber que haveria uma nova mudança. Isso era a coisa mais chata em nossa espécie, nunca ficar muito tempo em um único lugar.

“É uma pena... Eu estava começando a gostar mesmo da região” Carlisle murmurou olhando para o horizonte.

 Nos retiramos da região com Emmett reclamando sobre os ursos, pois ele acreditava que eram os melhores do planeta.

 Nossa nova moradia era em uma localidade tranqüila, lembrava muito Forks, mas não era; era Wyoming. Vivemos por lá apenas cinco anos, e esse período marcou a vida de todos, menos do rabugento Edward que odiava músicas dos anos 80. Não sabia nem mesmo apreciar uma banda humana que era o maior sucesso: U2. Emmett adorava irritá-lo colocando Michael Jackson no último volume. Tentando ser um pouco dócil decidi chamá-lo para clarear as idéias.

“Vamos caçar?” Perguntei na porta de seu quarto.

“Você vai caçar nisso?” Ele perguntou erguendo uma sombrancelha e apontando para minha jaqueta de couro branca com babados, mais uma peça decorada por Alice.

“Claro que vou me trocar. Você vem conosco?” Questionei revirando os olhos e vendo-o suspirar.

“Não, obrigado”.

 Edward já estava me irritando demais, essa era a hora certa pra ele arranjar uma garota, ou ele simplesmente se tornaria mais louco. Viver com ele era algo que exigia muito esforço e sacrifício, nada era bom, tudo deveria ser perfeito e qualquer coisa era motivo pra outra horrorosa mudança. Apenas Alice conseguia aturá-lo, e mesmo assim, apenas telepáticamente. Porém, esse lado obscuro de Edward tinha um ponto positivo, na falta de um amor ele não largava o piano. Edward tocava divinamente bem e todos ficávamos confortados com a ‘Favorita de Esme’.

 O melhor desses anos, para mim e para Alice era indiscutivelmente a maquiagem. Meus lábios permaneciam sempre num vermelho intenso e com bastante brilho, assim como as nossas roupas cheias de glítter e transparentes.

 A escola era outro aspecto insuportável, agora que as drogas não eram mais presentes, Jasper estava sendo acompanhado de perto, perto demais eu diria. Edward e Alice não deixavam-no dar um passo sem ter um deles como sombra. Coitado do meu irmão, após ganhar tantas batalhas, acabou perdendo a mais simples, contra uma baixinha irritante e um ranzinza solitário.

 Enquanto estávamos no refeitório, notei que Alice e Edward discutiam mentalmente sobre Jasper. Em um movimento inesperado, Edward chutou a cadeira do nosso irmão, que retribuiu com um olhar venenoso.

“Talvez seja um bom dia para matar aula” Edward murmurou.

“Com licença?” Me intrometi, eu deveria opinar a respeito.

“Mantenha sua voz baixa” Edward alertou.

‘Cale a boca, Edward. Já estou cheia de todo mundo ficar adulando o pobre Jasper’ Gritei em pensamentos.

“Sinto terrivelmente que o mundo não gire ao seu redor” Ele contra-atacou com um olhar de repulsa.

 Nesse momento uma garoa fraca caiu acompanhada de um trovão.

“Vai chover, perfeito para baseball” Emmett sorriu e levantou-se para sair.

 O baseball foi horrível, Alice roubou, Edward discutiu, Emmett alegava que a quadra era pequena e minha roupa ficou num estado deplorável, isso tudo junto com o olhar severo de Esme por estarmos brigando.

Carlisle resolveu amenizar a briga “Acho que precisamos de umas férias prolongadas com a família. Estamos indo para o Alaska”.

 Edward obviamente resmungou, mas adorei a idéia, a neve era perfeita e Emmett gostava também de ursos polares. Alice e Jasper iriam pra lá pela primeira vez. Tudo seria no mínimo inesquecível.

“O que tem lá além de neve?” Alice questionou.

“Vampiros... O Clã Denali... São pacíficos como nós e realmente legais, mas se quer um conselho: Mantenha Jasper longe das garotas” Falei rindo ao lembrar de Tanya, Katie e Irina.

 Carlisle achou que uma viagem de carro era mais propicia, então na minha Mercedes-Benz 56 vermelha, fomos eu, Emmett e Esme e no Volvo prata de Edward foram os outros.

 Isso foi um alivio, pois Carlisle queria que eu fosse no mesmo carro de Edward, porém um belo biquinho e uma birra simples me deixaram no volante da minha máquina...

 Depois de mais de 24 horas dirigindo, uma placa indicou que estávamos em Anchorange, ou seja, mais algumas horas e chegaríamos ao Alaska. Eu dirigia mais rápido do que Carlisle – Edward estava proibido de ficar ao volante – Então meu carro estava na frente, pude vê-los ao longe pelo retrovisor e meu rosto exibia o mesmo bico que usei para convencer Carlisle. Eu deveria trabalhar melhor nesse biquinho.

 Descemos do carro e nos dirigimos à porta dos Denali com Alice saltitando de entusiasmo e Jasper sendo contagiado por suas emoções.

“Querido Carlisle, é tão maravilhoso vê-lo novamente” Tanya nos recebeu.

“Esme, você está gloriosa como de hábito” Irina revelou.

“Oh... Esses são os membros mais novos da sua família?” Kate perguntou pegando nas mãos de Alice e Jasper e conduzindo-os para dentro “É um prazer conhecê-los, por favor, entrem”.

 Entramos para o ambiente aquecido e amadeirado e a atenção permaneceu em Alice e Jasper, desta vez Tanya falava.

“Então me digam... Como vocês encontraram os maravilhosos Cullen?”.

“Tive uma visão” Alice respondeu num tom de timidez.

“Uma visão? Que dom fenomenal de se ter” Tanya respondeu olhando para Edward significativamente, avaliando-o da cabeça aos pés.

“Tem estado comigo desde a minha transformação... Vi os Cullen e Jasper também” Alice moveu os ombros.

“Ah, sim. Jasper” Ela repetiu admirando Jasper dessa vez. Isso começou a me irritar, talvez não fosse uma boa idéia vir para o Alaska.

“Oh, Deus... Estou sendo tão rude. Naturalmente a mais encantadora de todos é Rosalie. Como vai?” Tanya perguntou beijando levemente minhas bochechas.

“Estou bem, Emmett e eu já tivemos várias luas de mel por enquanto” Informei rapidamente, antes que ela pensasse que poderia se engraçar com o meu ursinho. Todos riram com o meu comentário, mas não me envergonhei.

“Emmett, querido, o quarto no segundo andar servirá para uma lua-de-mel temporária” Tanya disse sorrindo.

 Emmett alargou um sorriso em resposta, pegou-me no colo e voou por cima das escadas.

 O frio pouco foi perceptível comparando-se ao calor que exalava do corpo de Emmett... Horas e horas foram meros pretextos para o que queríamos realmente. Emmett era do tipo incansável e eu era no mínimo parecida.

 Não fazia nem uma semana que estávamos lá e Tanya investia mais do que nunca num romance com Edward. Causa perdida, ele era incapaz de amar. Encarei-a após receber outro fora e resolvi dizê-la para desistir.

“Tanya... Edward jamais gostou de alguém além de si mesmo, seu orgulho é algo inabalável, não perca sua eternidade com um vampiro que nem sabe o que significa a palavra ‘amor’. Procure alguém que realmente lhe queira”.

“Pra você é fácil dizer isso, Rosalie, pois Emmett lhe ama cegamente. Será que é pedir demais uma pequena porcentagem de atenção de troco, comparado a tudo o que já fiz a ele, isso não é nada...” Ela parecia desmoronada.

“Você nem imagina como é horrível viver em companhia de Edward. Posso dizer isso porque estou na família há quase 60 anos. E o pior sem dúvida foi passar os anos 60,70 e 80 com o Cullen Solitário. Ele não quer amar, é satisfeito consigo mesmo”.

“Ele têm sido tão grosseiro comigo... Acho que você está certa... Vou procurar Alice apenas para ter certeza de que seu futuro não será comigo” ela sorriu e retirou-se.

 Definitivamente o Cullen solitário era reconhecido por sua arte em destroçar corações e não absolver emoções.

 Emmett me pediu em casamento outra vez, e nossa lua-de-mel novamente foi em Paris, o lugar mais maravilhoso para um casal apaixonado, um lugar que certamente provocaria alergia em Edward.

 Permanecemos em Paris quase toda a década de 90. Meu francês já estava maravilhoso, mas decidi que era hora de voltar para a família. Todos eles faziam muita falta.

 Esme parecia emocionado ao nos rever, imagino que ela pensasse que não mais voltaríamos. E Carlisle estava contente em nos ver bem. Edward era o único que permanecia impassível e não me abalei por sua falta de compaixão.

 O clima estava bastante pesado em Denali, e Tanya estava desolada e mantendo-se o mais afastada possível de Edward.

“Vamos morar em Forks, Washington” Alice dizia energicamente “Iremos nos divertir muito, segundo Carlisle, quase não faz sol lá” Ela pulava de um lado para o outro.

 Esqueci-me que Alice e Jasper ainda não conheciam Forks, o resto de nós já esteve nas redondezas da cidadezinha, onde encontramos os fedorentos cães. Arrepiei-me apenas com a recordação. Todos já estávamos com as malas prontas. Carlisle agradeceu ao Clã Denali pela hospitalidade e convidou-os para aparecerem em Forks quando quisessem. Tanya despediu-se de todos, exceto Edward e retirou-se rapidamente do nosso campo de vista.

“Desta vez eu dirijo” Edward grunhiu.

“Bem longe de mim” Grunhi de volta.

“Já tenho a eternidade para ficar próximo à você, isso já é tortura demais, ficarei feliz em ficar dois dias fora do seu alcance, você nem devia ter voltado de Paris” Ele contra-atacou.

“Você é o ser mais repugnante que já conheci em minha vida Edward Cullen” Gritei e Emmett me abraçou para acalmar meus nervos.

 Entrei no carro com Alice e Emmett, abandonando o solitário vampiro sem coração e fiquei feliz ao pensar que pelo menos eu tinha alguém para amar e ser amada, algo que ele jamais teria...


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Notas finais do capítulo

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Comentários são bem-vindos, é bom saber o que vocês pensam

Até mais turma, próximo capitulo em andamento



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