It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 12
"Let's Try Again"


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente!! Tudo bem com vocês?
Estou EXTREMAMENTE feliz com a fic, de verdade gente, tive comentários maravilhosos da CaptainSwan, Lanna Donoghue, Rhasnah SwanJonesMills, Gi, Kae Barnes, Gaby R, Mary Andrade e Lah Oncer. Além disso a história teve quase 200 visitas ontem (isso é um recorde).
Capítulo dedicado a todas as minhas leitoras.
Bom leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/552551/chapter/12

P.O.V. Emma Swan

Cheguei à delegacia e entrei no meu escritório. Olhei para o lado e vi a mesa de Graham vazia, algumas anotações estavam espalhadas pela mesa. Prometi a mim mesma que não iria chorar, então procurei me “distrair” vasculhando os arquivos da delegacia em busca de algum suspeito.

Fiquei procurando por horas, e quando notei já eram quatro horas da tarde. Espalhei algumas fotos na mesa, eram mais de quinze pessoas, porém uma delas me chamou a atenção. Sidney Glass, 45 anos, olhos castanhos, moreno e com cabelos um pouco grisalhos, traficante de drogas e acusado de matar duas pessoas.

Colei a sua ficha em um quadro, junto com várias reportagens do assassinato, laudos e resultados de exames do corpo de Graham. Observei aquele quadro por vários e vários minutos, sempre tentando descobrir uma ligação entre as pistas. Fui despertada de meus pensamentos com uma ligação de Whale.

– Hey.
– Oi Emma.
– Algum problema?
– Não, quer dizer talvez – disse um pouco nervoso.
– O que aconteceu?
– É que como você sabe o celular do Graham foi analisado, certo?
– Sim, e não acharam nenhuma pista.
– É sobre isso que eu tenho que te falar. É que meu amigo trabalha no laboratório e disse para mim que eles acharam algumas conversas do Graham com a prefeita.
– Que tipo de conversa? – eu estava cada vez mais curiosa.
– Esse é o problema, ele só me disse que tinha algo sobre drogas na conversa, mas não conseguiu ver o resto porque a Regina proibiu que qualquer um lê-se as mensagens.
– Obrigada Whale, vou resolver isso agora.
– Ok, só não fala que fui eu que te falei.
– Sem problemas, até – me despedi.
– Até, boa sorte.
– Obrigada.

Uma mistura de sentimentos tomou conta de mim. Raiva, indignação, curiosidade transbordavam do meu coração. Peguei meu casaco e fui andando até a prefeitura. Entrei de forma agressiva no local, o que fez com que o segurança que estava na borda me barrasse, porém mostrei meu distintivo e rapidamente tive minha passagem liberada.

Abri a porta do escritório e rapidamente a fechei, causando um barulho um tanto quanto alto. Regina parou de arrumar os documentos e me olhou com uma cara que mostrava tanto indignação quanto curiosidade, afinal ninguém nunca tinha coragem de enfrentá-la.

– Acho que chegou um pouco atrasada Swan – disse me desafiando – as reuniões são feitas só até às seis horas da tarde.
– São cinco para as seis – resolvi entrar no jogo de desafios – sorte não acha?!
– É, talvez – disse seca.
– Então – disse puxando a cadeira – quando que você ia me contar sobre o Graham? – me sentei.
– Eu não sei do que você está falando.
– Claro que sabe – acusei – eu sei muito bem das mensagens que você trocou com o Graham.
– Aqueles imprestáveis – sussurrou para si mesma.
– O que foi? Acho que não escutei – provoquei.
– Nada Swan.
– Então já que você não vai falar – levantei-me – acho que não tem problema se eu ligar para o seu marido, Robin, e contar para ele sobre o par de chifres que ele tem.
– Você não seria capaz disso – ela se levantou e bateu as mãos na mesa.
– Claro que seria – disse brincando com o celular nas mãos – a não ser que você me diga a verdade – olhei no fundo dos seus olhos.
– Tudo bem – disse levantando os braços – você venceu.
– Ótimo – disse me encostando na mesa.
– Você poderia desencostar da mesa?
– Tem certeza? – disse levantando o celular.
– Tudo bem – suspirou – é que há alguns meses atrás, o Graham percebeu que muitos jovens estavam consumindo drogas, sendo que aqui raramente tinha isso – explicou – então ele me disse que iria investigar.
– E por que ele não me contou? – perguntei curiosa.
– Calma, nunca te ensinaram a ser paciente não?!
– É... – balancei o celular.
– Enfim, ele me pediu para que não te contasse, porque sabia que seria uma investigação perigosa.
– Mas eu e ele somos – me corrigi – éramos parceiros.
– Eu sei disso e ele também sabia.
– Então por que ele não me contou?
– Porque ele sabia que algo ruim podia acontecer, e não queria envolver você nisso.
– Por que?
– Porque ele não queria deixar o Henry órfão! – aumentou o tom de voz.
– Mas...
– Mas nada Swan, eu já disse tudo que eu sei – disse se levantando – agora se você me der licença, eu preciso ir para casa.
– Claro – disse ironicamente.
– O que você está insinuando hein?! – me encarou.
– Eu nada – me fiz de inocente – eu estou apenas te lembrando de que eu sei o seu segredo – encarei-a – eu sei muito bem com que você já passou as noites.
– Isso não é problema seu – disse com raiva – e já faz um tempo.
– Mas não muda o fato de que foi uma traição.
– Eu tenho meus motivos. Robin estava me ignorando.
– E isso é motivo para ir para cama com outro homem?
– Quando se está carente sim.
– Você só pode estar brincando? – disse indignada.
– Entenda uma coisa Swan – aproximou-se de mim e me encarou – eu sempre fui desejada pelo Robin, era isso que me fazia querer estar sempre bonita para ele – disse com um pouco de nervosismo na voz – e do dia para a noite ele paro de me olhar daquele jeito, e eu me senti necessitada.
– Olha, eu não sou psicóloga, mas de uma coisa eu sei – disse – você devia ter conversado com ele antes de fazer qualquer besteira.
– Mas eu conversei, e ele disse que era besteira, que só estava trabalhando um pouco mais – disse – como se eu fosse cair nessa mentira – cruzou os braços.
– Quem sabe ele não estava falando a verdade?
– Duvido – disse com firmeza – enfim, eu já consegui a resposta que queria – disse me virando para a porta.
– Mas o que você me sugere? – disse praticamente me pedindo ajuda.
– Como você mesma disse, isso não é problema meu. Meu único problema é achar o assassino do Graham, e eu agradeço muito pela sua ajuda – disse saindo do escritório.

Andei em direção à minha casa, onde tomei banho e jantei. Depois de alguns minutos, voltei para a delegacia, onde mandei uma mensagem para Henry dizendo “Filho, o telefone quebrou, me liga no celular. Está gostando da viagem? Beijos”. Depois disso puxei a cadeira e sentei-me de frente para o quadro de pistas. Fiquei assim por horas, e quando notei o Sol já estava aparecendo, então resolvi pedir para Ruby trazer alguns donuts e um café para mim.

Ela chegou depois de quinze minutos, com as roupas curtas de sempre. Entregou-me o café da manhã e quando estava indo em direção à porta, voltou e começou a conversar comigo.

– Hey, está tudo bem?
– Não Ruby – abaixei a cabeça – mas com certeza vai ficar – disse com um sorriso tímido.
– Já achou alguma pista?
– Mais ou menos, a lista de suspeitos é grande – disse pensativa.
– Você vai conseguir – disse com um sorriso sincero.
– É, acho que sim – disse pensativa – agora mudando de assunto – sorri – e você o Whale?
– Como assim?
– Você sabe muito bem Ruby – disse rindo – o que está rolando entre vocês dois?
– Eu não sei – disse se sentando na mesa – quero dizer, nós saímos e tal, mas não somos do tipo que namora sabe?
– Era isso que eu estava pensando, mas enfim, espero que dê certo.
– É, eu também – disse pensativa – mas e você com o Killian hein? Eu sei que está rolando alguma coisa entre vocês dois.
– Ah Ruby, eu não sei – me encostei na mesa – eu não posso começar algo agora.
– Para de inventar desculpa Emma, é por isso mesmo que você precisa de alguém, alguém que te apoie, principalmente agora.
– Vou pensar sobre o assunto.
– RUBY!!!! – Granny estava gritando.
– Acho melhor eu ir, antes que ela me mate – disse rindo.
– Ok.
– Hey, boa sorte.
– Obrigada.
– Se eu fosse você, dava uma chance pro Killian, ele se preocupa com você. Vocês merecem ser felizes.
– É, vou pensar – sorri fraco.

Eu podia pensar em Killian, eu queria pensar nele, porém a minha prioridade agora era resolver o assassinato. Fiz o mesmo caminho da noite anterior, e passei a noite na delegacia. Repeti isso por mais três dias, sempre indo para casa, tomando banho, jantando, mandando mensagem para o Henry e conversando com Ruby quando ela me trazia o café.

Pensei muito nesses dias, e cheguei à conclusão que os prováveis envolvidos no assassinato de Graham eram, além de Sidney Glass, Johnny Stuart, 35 anos, olhos verdes, pele clara com cabelos castanho escuro, traficante e assassino de aluguel. Eu tinha certeza de que eles estavam envolvidos no crime.

Quando cheguei à conclusão já eram sete horas da manhã, hora em que a Ruby trazia o meu lanche. Porém quem trouxe o pacote foi Killian, que estava com um sorriso tímido no rosto.

– Ah...oi – disse surpresa.
– Oi – disse me entregando o pacote – a Ruby pediu para te entregar.
– Sério? – disse desconfiada.
– Bom – ele coçou a cabeça – na verdade eu pedi para ela.
– Por que hein?! – disse curiosa.
– Porque você não me responde e eu fiquei preocupado com você – percebi que nos últimos dias não tinha olhado nenhuma mensagem que não fosse do Henry.
– É, sobre isso – falei envergonhada – foi mal, é que eu tenho que resolver isso – disse apontando para o quadro.
– Entendo – disse olhando para mim.
– Então...
– Fico feliz em saber que você está bem, e também queria é... – suspirou – nossa, isso já foi difícil da primeira vez.
– Calma – disse rindo de seu nervosismo.
– É que como a primeira vez não foi perfeita, eu gostaria de te chamar para um novo encontro.
– Eu não sei, tenho que cuidar da delegacia.
– Não se preocupe com isso.
– Como assim? – disse curiosa.
– Depois você vai saber, agora a resposta é sim ou não?
– Eu...
– Vamos lá Emma – ele se aproximou – é só uma conversa.
– Nunca é só uma conversa.
– Bom, isso depende de você.
– Tudo bem, eu aceito.
– Excelente – disse se sentando – agora vamos tomar café.
– Hey! Eu não vou dividir os meus donuts com você.
– Por isso mesmo que eu comprei o dobro.
– Só você mesmo hein Killian?!
– Bom, eu faço o meu melhor.

Sentamos-nos e comemos os donuts enquanto víamos fotos de Henry e Neal em Nova York. Rimos muito, e foi nesse momento que eu percebi, enquanto sorria para Jones, o que estava acontecendo. Eu estava me apaixonando por Killian Jones.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gente, gostaram??
Bom, esse é o meu terceiro capítulo essa semana, então o próximo deve sair só no meio da semana que vem, porém não vou mentir que talvez atrase, porque tenho que estudar para as provas finais.
Beijooos e até o próximo capítulo!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It's Possible to Love Again" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.