It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 1
A Blue Bird


Notas iniciais do capítulo

Heey gente!!
Essa é a minha primeira fanfic, então qualquer crítica ou elogio é bem vindo.



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P.O.V. Emma Swan

- Mãe! Cheguei!

Era um alívio escutar a voz do meu filho depois de mais um dia estressante na delegacia de Storybrooke; lembrar que depois do meu coração ter sido partido várias vezes, eu tinha alguém que me amava independente de tudo.

- Estou na cozinha filho!

Ele correu para me abraçar, um abraço carinhoso e que me fortalecia todos os dias.

- Nossa que cheiro bom hein?! É torta de frango?
- Sim, agora vai tomar banho para nós podermos comer ok?!

Ele nem me respondeu e foi direto para o banho, definitivamente Henry era um filho perfeito, não brigava com ninguém, era estudioso e ainda me ajudava nas tarefas de casa.

Assim que o jantar ficou pronto, Henry desceu e serviu um pedaço de torta para mim e para ele. Depois da janta nós lavamos a louça e nos sentamos no sofá para colocar os assuntos em dia. Henry me entregou um papel amarelo com certo entusiasmo, o que me deixou bastante curiosa.

- Que felicidade é essa hein?! Por acaso tem a ver com alguma menina da escola?
- HAHA muito engraçado mãe, por enquanto não, mas quem sabe depois dessa viagem hein?!

Apenas depois que ele disse isso que eu li o começo do folheto que falava sobre uma viagem para Nova York, o que de certo fato me deu um aperto no coração, afinal da última vez que eu soube Jefferson estava morando lá, e a última coisa que eu queria era o meu filho perto daquele desgraçado.

- Mas o que vocês vão fazer lá? Comprar coisas?
- Bom, se você me der dinheiro eu compro um videogame.
-HAHA muito engraçado senhor Henry, mas é sério o que você vai fazer em Nova York?
-Bom, a escola disse que a viagem vai durar 10 dias e que a gente vai a vários museus!
- 10 DIAS! Só para visitar museus??!
- Mais ou menos né mãe, a gente dever ficar uns dois dias comprando, até porque as professoras com certeza vão querer levar as meninas nas lojas de marca, e a gente vai ter que ir junto.
- Continua sendo muito tempo, tem certeza que são 10 dias?
- Claro mãe, deixa vai, todo mundo da sala vai.
- Você não é todo mundo e você sabe disso.
- Eu prometo que eu ligo todos os dias de manhã e a noite.
- Huum, vou pensar ok? Agora vamos dormir se não nenhum de nós acorda amanhã.
- Ok, boa noite mãe!
- Boa noite querido!

Ele despediu-se de mim com um beijo na bochecha e subiu para o quarto, enquanto eu pegava um copo d’água e me sentava novamente no sofá para pensar sobre a viagem.

Já eram duas horas da manhã e eu continuava acordada pensando, eu estava divida, uma parte de mim pedia para eu deixar Henry viajar e se divertir com os amigos, já a outra me dizia para eu não deixar até porque Jefferson ainda podia estar morando lá.

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Acordei com mais sono ainda, afinal eu tinha ido dormir às quatro horas da manhã. Henry me perguntou o porque do meu cansaço e da minha lentidão aquela manhã e eu disse apenas que tinha tido um pesadelo. Percebendo a minha distração, ele me sugeriu que tomássemos café no Granny’s, o que eu achei uma excelente, até porque diante pelo meu estado eu poderia colocar fogo na casa.

Chegando ao Granny’s nos encontramos com Killian Jones, o homem pelo qual a maioria das mães solteiras do colégio já haviam jogado um charme - eu nunca tinha feito isso apesar de admitir que ele era extremamente atraente – e o seu filho Neal, que a cada dia ficava mais parecido com o pai e menos com a mãe, que pelo que me lembro morreu em um acidente de carro.

-Bom dia Killian! Bom dia Neal! – disse sorrindo
-Bom dia Emma – aquele voz rouca paralisava qualquer um – E ai Henry vai viajar com a turma?
- Não sei ainda, sabe minha mãe não decidiu ainda – ele disse me olhando de modo acusador- Mas eu tenho certeza de que ainda vou convencer ela.
- Qualquer coisa é só me avisar que eu ajudo.
- Henry – disse me virando para ele- que tal você pedir o nosso cappuccino para a Ruby, com canela ok?!
- Pai! Posso ir com ele? Estou morrendo de fome! – Neal disse.
-Claro que pode! – ele disse com um sorriso adorável no rosto.
- Vamos Neal! – Henry disse com um lindo sorriso no rosto.

Depois que os dois garotos saíram, ficamos apenas eu e Killian, e de repente senti o suor em minhas mãos, eu estava nervosa por estar tão perto dele, afinal era impossível não se sentir atraída por um homem com os olhos mais lindos que eu já vi na minha vida.

- Ahh, então... Você vai deixar o Henry viajar? – aquele sorriso...

-Não sei, quero dizer... talvez sim, talvez não, é complicado – se eu não me controlasse eu teria sérios problemas.
- Não quero ser intrometido, mas você não está com ciúmes do Henry porque ele já não é mais uma criança? – aquele sorriso me distraía.
- Quem dera se fosse apenas ciúmes – disse sorrindo
- Eu poderia saber o motivo ou isso seria muita intromissão da minha parte?
- Bom, digamos que tenho medo do Henry encontrar o pai dele sabe, ele trouxe muitos problemas para a minha vida – disse um tanto quanto envergonhada.
-Entendo – ele abaixou a cabeça – Bom, eu acho que você deveria deixar, ele é jovem e tem que aproveitar a vida, até porque depois que começar a trabalhar eu duvido que ele consiga sair até mesmo de Storybrooke – ele disse rindo um pouco.
- Pensando assim é verdade, mas a casa ficaria tão vazia sem ele – “burra, burra, burra” isso pareceu uma cantada – Quero dizer eu e ele fazemos tudo junto sabe – “Cala a boca Emma” – Não tudo, tudoo, a gente vê filmes e essas coisas sabe – “Como você é idiota hein Emma.” O nervosismo estava me corroendo por dentro e ele percebeu isso, já que começou a rir.
- Calma, eu entendi o que você quis dizer, a casa também vai ficar vazia sem o Neal, mas é só pensar que depois de 10 dias ele vai voltar e tudo vai voltar ao normal.
- Acho melhor irmos, nossos filhos devem estar famintos – disse rindo discretamente.
- Com certeza – disse rindo um pouco mais alto que eu.

Chegamos à mesa e nos deparamos com os dois devorando as panquecas como se nunca tivessem comido na vida. Eu e Killian rimos da situação e logo nos sentamos para comer o que restava das panquecas.

-Então Jones, conseguiu convencer a minha mãe? – Disse Henry cutucando Killian no braço.
- Não sei – ele olhou diretamente para mim – Consegui Swan? – perguntou de forma desafiadora.
- Hum – mordi um pedaço da panqueca – Não sei, acho que sim.
A partir daí Henry me abraçou, beijou e disse “obrigado” umas cinquenta vezes.
- Obrigado mãe, eu te amooo muitooo! – seguido por mais cinco beijos.
-Mas juízo ok, você vai ter que me ligar todos os dias.
- Claro, te ligo toda vez que tiver intervalo.
- Ok, ah eu também vou querer um presente ta?! – disse com um tom brincalhão.
- Se tivesse jeito eu trazia o Empire State – disse levantando as mãos para o alto.
Enquanto isso Killian e Neal se acabavam de rir da cena, que estava sendo observada por todos que tomavam café no Granny’s.

Saímos rindo do Granny’s e fomos em direção à escola, conversando sobre qualquer coisa que nos vinha à mente. Depois de deixarmos os garotos na escola, eu e Killian voltamos conversando sobre como que era a vida de pai e mãe solteira.

- Quando Henry tinha 10 anos, ele queria que eu o ensinasse a jogar futebol, adivinha o que aconteceu.
- Não sei...
- Torci o pé no primeiro chute – disse segurando o riso.
- Não acredito nisso – disse soltando altas gargalhadas.
- Depois disso eu pedi para o Graham ensinar ele.
- Graham...?
- O meu ajudante lá na delegacia.
- Entendi.
- Então, você não deve nenhuma dificuldade em criar o Neal? – eu estava entrando em um campo perigoso e eu sabia disso, mas não custava arriscar – Eu quero dizer, se estiver tranquilo para você falar é claro.
- Sem problemas, eu aprendi a seguir em frente, afinal eu sabia que antes de tudo, Milah queria que eu fosse feliz. Na verdade Neal quase não me deu problemas, sempre foi muito tranquilo.
- Entendi – disse um pouco pensativa – Posso te fazer uma pergunta um pouco pessoal? Se não quiser responder não precisa.
- Bom, eu posso tentar.
- Você conseguiu superar a morte da Milah? – já estava me arrependendo de ter tocado no assunto- Quero dizer, você conseguiu achar alguém?
- Superar eu superei, mas... – eu rapidamente o cortei.
- Quer saber, não precisa responder.
- Hey, não tem problema – ele virou para mim e segurou meus ombros – Está tudo bem, de verdade – ele me soltou- E não, eu ainda não achei alguém – ele a baixou a cabeça, mas logo a levantou e sorriu – Mas estou à procura de uma.
- Boa sorte então – disse sorrindo.
- Obrigado, eu acho. Mas e você, superou o pai do Henry? Ah qual é mesmo o nome dele, eu sempre me esqueço, desculpe – disse um pouco constrangido.
- O nome dele é Jefferson – disse meio desanimada – e não se preocupe, não vale a pena lembrar o nome de uma pessoa assim.
- Agora eu percebo de onde que o Henry puxou a força e a determinação – sorri com o elogio.
- Vou fingir que acredito nisso – disse rindo um pouco.
- É claro que você é forte – ele parou na minha frente e me encarou – você criou o Henry sozinha – aqueles olhos azuis... – e agora ele está crescendo feliz, tudo graças a você – ele sorriu.
- Obrigada – eu sorri – depois dessa acho que ganhei o meu dia – disse rindo.
- Agora voltando ao assunto, você ainda não respondeu a minha pergunta – ele me olhou de forma acusadora.
- Qual pergunta hein?!
- Se você superou o pai do Henry...
- Tecnicamente eu que perguntei primeiro então – disse rindo.
- Muito engraçado Swan – ele disse gargalhando.
- E sim, ou não...quer dizer, eu não sei – disse um pouco confusa – eu meio que não me envolvi com ninguém depois do Jefferson – levantei um pouco os ombros – então eu não sei se já superei ou não.
- Bom, eu acho que você devia, você é uma linda mulher e merece ser feliz – disse sorrindo – afinal depois de tudo que você passou, o mínimo que você merece é alguém que te faça feliz.
- Henry me faz feliz – disse tentando fugir daquele assunto.
- Você me entendeu Swan – disse com um sorriso intimidador.
- Eu sei, é só que eu nunca me sinto confortável para começar um relacionamento.
- Boa sorte então – aquele sorriso.
-Obrigada – disse rindo –bom, essa conversa está muito boa, mas eu preciso trabalhar – disse parando em frente a delegacia.
-Que pena – disse um pouco desapontado – a gente conversa outro dia então.
-Com certeza – disse sorrindo – Até logo então.
-Até – ele disse sorrindo.
Estava indo em direção à entrada da delegacia quando escutei Killian me chamando.

- Swan, você quer é... – disse nervoso – você gostaria de, não sei, ver um filme comigo algum dia desses? – percebi uma esperança na sua voz.
- Com certeza! – “nossa, acho que isso saiu um pouco empolgado demais” – a gente combina depois ok?
- Ok – percebi que o seu sorriso crescia cada vez mais – Bom trabalho então! – disse se afastando da delegacia.

Entrei na delegacia sorrindo como se fosse uma criança que tivesse ganhado doce, e pelo jeito Graham percebeu isso.

-Viu um passarinho verde hein Emma?
- Azul Graham, era azul – disse sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Então gente, estou doida para saber o que vocês acharam da fanfic!! Qualquer comentário é bom, então se você tiver alguma sugestão pode me falar ok ?!
Beijos !!